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RELATÓRIO BIOQUÍMICA - Glicose e Diabetes

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1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A glicose é fonte de energia celular, é uma molécula polar insolúvel na 
membrana plasmática, transportada pelo Glut por difusão facilitada e distribuída em 
tecidos distintos (MACHADO, 1998). 
 Quando as células  - pancreáticas não produzem insulina adequadamente, 
ocorre à diabetes mellitus tipo 1, que não tem cura, mas é controlada com aplicação 
de insulina. 
 Quando falta a presença da insulina na circulação sanguínea, ocorre a diabete 
mellitus tipo 2. O pâncreas produz insulina insuficiente para controlar a glicemia. 
 O diabetes mellitus gestacional ocorre por um aumento de hormônios 
reguladores e estresse fisiológico, pois as gestantes tem menor liberação de insulina 
por defeito na função das células - pancreáticas. 
 O diabetes mellitus insipidus é uma doença renal rara, comum da infância e de 
característica hereditária. Caracterizada pela urina não concentrada semelhante à 
agua por causa da diminuição do ADH. Pode ser hipofisários por destruição da parte 
posterior da glândula hipófise, nefrogênico porque a incapacidade renal está 
relacionada à quantidade de ADH ou dipsógeno que ocorre pelo fato da pessoa 
consumir liquido em excesso, que desregula a vasopressina e o controlador da sede 
no hipotálamo. 
 O diagnostico da diabetes é feito de diferentes maneiras como glicemia de 
jejum, curva glicêmica, casual e pós prandial. 
 A glicemia em jejum é a mais conhecida dos testes laboratoriais para a 
suspeita de diabetes, é avaliado o nível de glicemia após jejum de 8h à 12h. 
 A glicemia casual é pedida quando o paciente apresenta algum sintoma 
clássico de diabete mellitus e a amostra de sangue é colhida em qualquer hora do dia. 
 A glicemia pós-prandial é avaliada após refeição quando o nível do sangue fica 
elevado entre 30 a 60 min e depois volta ao normal. Usado para avaliar risco de 
trombo, derrame, complicações cardiovasculares dependendo do valor observado. 
 Na curva glicêmica é administrado dextrosol 50g via oral e é coletado o sangue 
após 1h, depois mais 100g e coleta-se a amostra em jejum. Nas amostras é 
observado o tempo de 60’, 120’ e 180’, se dois valores forem superiores ao valor de 
referência o diagnóstico é confirmado. 
 
 
 
 
2 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Pipetas 
 Ponteiras 
 Espectrofotômetro 
 Água destilada 
 Cronometro 
 Reagente Labtest, amostra e padrão. 
 
 Começar a realizar o exame identificando os tubos 
 Pipetar nos 3 tubos 2 ML do reagente 
 Pipetar 20 uL de padrão no tubo padrão 
 Pipetar 20 uL de amostra no tubo teste 
 Levar ao banho Maria 37ºc e esperar 10 minutos. 
 No espectrofotômetro a absorbância deve começar em 0 , comprimento de 
onda 505 . 
 
 O resultado obtido foi: Branco = 0,219, teste = 1,595, padrão 0,904. 
 
ABS TESTE / ABS PADRÃO X 100 
1,595 / 0,904 X 100 = 176,4 mg/dl , o que indica a pré disposição ao diabetes . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3. DIABETES MELLITUS TIPO 1 
 
 É um dos tipos mais grave, com total ausência na produção de insulina. 
Aparece na infância e na adolescência, mais também pode ser diagnosticado em 
adultos. 
 É um tipo de diabete onde as células betas do pâncreas não produzem o 
hormônio insulina e tornando necessária a aplicação de injeção de insulina. 
(Sociedade Brasileira de Diabetes – 2015). 
 Sem ela pode ocorrer a cetoacidose causando aumento de gordura no sangue 
e mau funcionamento dos rins. (SANTOS, 2001) 
 Os sintomas da diabete são urina em excesso, sede excessiva, fome excessiva 
e perda de peso. (CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA SAÚDE Nº 16 
– 2006). 
 A diabete não tem cura, mais pode ser controlada com insulina ou 
medicamentos conforme a orientação médica e também mudando hábitos alimentares 
e praticando exercícios físicos para o controle do nível de glicose no sangue. 
(Sociedade Brasileira de Diabetes – 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
4. DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
 O diabetes mellitus tipo 2 é um tipo de diabetes que ocorre por uma deficiência 
de ação da insulina presente na circulação sanguínea. Quando o pâncreas produz 
menos insulina do que seria necessário para o controle adequado dos níveis de 
glicose e quando a insulina produzida além de ser insuficiente, funciona mal. Os 
tecidos perdem a capacidade de reconhecer a presença da insulina, fazendo com que 
o açúcar presente no sangue não chegue às células. (PINHEIRO, 2015). 
 Esta forma de diabetes atinge 90% da população, e grande parte são obesos ou 
apresentam sobrepeso, porém existem múltiplos fatores que desencadeiam a doença 
e que ainda não são reconhecidos. (PINHEIRO, 2015). Nos últimos anos ocorreu um 
aumento no número de indivíduo jovens com menos de 20 anos com diabetes mellitus 
tipo 2. Pesquisadores acreditam que pode estar relacionada com o aumento da 
obesidade, má alimentação e o sedentarismo de jovens e crianças. (GUYTON, 2011). 
 O desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 envolve interações complexas 
entre fatores ambientais e genéticos. A doença se desenvolve quando um indivíduo 
geneticamente com probabilidade maior de adquirir a doença adota um estilo de vida 
no qual tem uma alimentação muito calórica, sedentarismo, obesidade, tabagismo, etc. 
(PINHEIRO, 2015). 
 Na medida em que uma série de fatores de risco são reconhecidos, os 
pacientes portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e 
orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco. 
(CZEPIELEWSKI, 2014). 
 Os sintomas são: sede constante, fadiga, visão turva, feridas que demoram a 
cicatrizar, vontade de urinar por diversas vezes e em alguns casos pode não haver 
sintomas. Estão associadas ao aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares 
e complicações microvasculares (GROSS ET AL, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
5. DIABETES GESTACIONAL 
 
 O diabetes mellitus gestacional é definido como qualquer nível de intolerância a 
carboidratos no início ou diagnosticada durante a gestação. Isso é explicado pelo 
aumento de hormônios contra reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico 
colocado pela gravidez e a fatores predeterminantes. O hormônio que esta relacionado 
com a resistência à insulina durante a gestação é o hormônio lactogênico placentário, 
os hormônios cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina são hormônios 
hiperglicemiantes que também estão envolvidos. (BURROW, 1996). 
 O diabetes gestacional é resultado da incapacidade de as mulheres 
aumentarem a liberação de insulina, na maioria das vezes determinada por um defeito 
na função, não imunológico nas células β-pancreáticas, que atrapalha a capacidade 
de compensar a resistência insulínica da gestação. (CADERNO DE ATENÇÃO 
BÁSICA MINISTÉRIO DA SAÚDE N 16 2006). 
 Os principais fatores de risco são: histórico familiar de diabetes, idade superior 
a 25 anos, antecedente obstétrico (macrossomia, polidrâmnio, morte fetal ou neonatal 
de causa desconhecida, malformações congênitas e restrição do crescimento fetal), 
exame obstétrico atual mostrando: ganho de peso em excesso, altura do útero maior 
do que a esperada para o período gestacional, crescimento fetal excessivo e aumento 
do liquido amniótico. Hipertensão arterial, baixa estatura, e aumento de gordura 
corporal na gestação também são considerados fatores de riscos. (FEBRASCO, 
2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
6. DIABETESINSIPIDUS 
 
 O diabetes insipidus é uma doença renal rara, que geralmente aparece na 
infância, por históricos familiares, ou seja, de característica hereditária. Caracterizado 
por sede constante, poliúria intensa, hipostenúria, nicturia e enurese. (ROCHA, 
WOLFANGA, BOSON, 2000). O Diabetes insipidus acontece em qualquer idade, 
sendo que quando é de origem genética os sintomas aparecem após 1 ano de idade , 
fazendo com que a criança tenha perda de peso constante sem motivo aparente 
(FIGUEIREDO ,RABELO , ABREU ,2009). 
 A urina não é concentrada, ela é dispersa e semelhante à água. Isto ocorre, 
pois há uma diminuição do hormônio diurético (ADH), que é produzido na 
neurohipofise e que tem a função de manter a urina na sua concentração normal que 
quando em baixa quantidade diminui excreção e concentração urinária (FIGUEIREDO, 
RABELO, ABREU, 2009). 
 
6.1 DIABETES INSIPIDUS HIPOFISÁRIO 
 Conhecido também como neurogênico ocorre porque houve destruição da 
parte posterior da glândula hipófise que é o local de armazenamento do ADH. 
(FIGUEIREDO, RABELO, ABREU, 2009). Não tem cura, mas tem tratamento com 
drogas de vasopressinas modificadas e hormônios hipofisários, medicamento 
chamado de DVAVP (FIGUEIREDO, RABELO, ABREU, 2009). 
 
6.2 DIABETES INSIPIDUS NEFROGÊNICO 
 Ocorre pela incapacidade da resposta renal em relação à quantidade normal do 
hormônio ADH. Pode ocorrer por uso indiscriminado de medicamentos, drogas ou 
complicações renais por mutações genéticas, tem maior taxa de prevalência entre 
homens (FIGUEIREDO, RABELO, ABREU, 2009). 
 A forma adquirida ocorre por: neoplasias, doença policística renal, pielonefrite, 
pós-transplante, etc. (AMARAL, BANDEIRA, 2012) . 
 É cuidado com tratamentos parciais que reduzem seus sintomas, diuréticos 
tiazídicos e amilorida. Não pode ser usado o dVAVP ,pois depende da causa e local 
originado e não responde bem à este medicamento.(FIGUEIREDO ,RABELO ,ABREU 
,2009). Neste caso é administrado o medicamento Indometacina ® ,que aumenta a 
7 
 
concentração de urina absorvendo a concentração de sódio no ramo ascendente da 
alça de Henle. (AMARAL, BANDEIRA, 2012) 
 
6.3 DIABETES INSIPIDUS DIPSÓGENO 
 Ocorre quando a pessoa por consumir líquidos em excesso inibe a 
vasopressina e desregula o centro controlador da sede localizado no hipotálamo. 
(FIGUEIREDO, RABELO, ABREU, 2009). 
 Não possui nenhum tratamento, pois o dVAVP agirá diminuindo a excreção 
urinária , mas não tirará a sede excessiva , ou seja , a pessoa beberá muito liquido e 
excretará muito menos ,causando intoxicação hídrica e diminuição do 
sódio (FIGUEIREDO ,RABELO ,ABREU ,2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
7. DIAGNÓSTICO DAS DIABETES 
 
7.1 JEJUM 
 Esse é um dos testes laboratoriais realizados para suspeita de diabetes ou 
regulação glicêmica, para verificar o nível de glicose na corrente sanguínea após um 
jejum de 8 a 12 horas. Se durante esse período em jejum o resultado for de 126mg / dl 
é considerado um pré-diabético. (CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA 
SAÚDE Nº 16 – 2006). 
 
7.1.2 CASUAL 
 A dosagem de glicemia é feita quando o paciente apresenta algum sintoma do 
diabetes Mellitus, nesse exame a amostra de sangue pode ser colhida em qualquer 
horário do dia, independente da pessoa estar em jejum ou não, o médico levará em 
consideração o resultado de acordo com estado do paciente. (BENCHIMOL, 2013) 
 
7.1.3 PÓS-PRANDIAL 
 Após a refeição os níveis de glicemia no sangue ficam elevados e atingem um 
pico entre 30 e 60 minutos pós-prandial. Esse aumento da glicemia é devido a uma 
liberação rápida de insulina no sangue, seguida de uma fase mais lenta de liberação 
de insulina que faz a atividade insulinêmica ter uma duração mais prolongada. Em 
pacientes com diabetes mellitus tipo 1 os níveis de glicose sanguínea após uma 
refeição ou um teste de tolerância a glicose permanecem elevados por mais de 4 
horas. . (MILECH. ET al.2001) 
 Após duas horas da ingestão alimentos principalmente carboidratos o valor 
normal é de até 140 mg/dl. De 140 a 200mg/dl já se torna preocupante. Se ultrapassar 
200 mg/dl já é considerado alto risco, porque grandes quantidades de glicose no 
sangue aumentam os danos ao organismo, lesionando vasos sanguíneos, riscos de 
tromboses, derrames e risco de complicações cardiovasculares. Por isso a importância 
deste exame para um controle mais rigoroso de diabetes. (MILECH. et al. 2001) 
 
7.1.4 TTG – CURVA GLICEMICA 
9 
 
 No caso de gestantes é realizado um teste de triagem entre a 24ª e a 28ª 
semanas de gestação, administra-se 50g de dextrosol via oral e após uma hora é 
realizada uma nova coleta de amostra de sangue. Valores que são superiores a 
140,0mg/dl obrigam a realização do exame curva glicêmica. Onde se administra 100g 
de dextrosol via oral e são coletadas amostras em jejum. Se nas amostras coletadas 
nos tempos de 60, 120,180 minutos após ingerir o dextrosol duas forem superior ao 
valor de referencia, o diagnostico de diabetes gestacional é confirmado. (GALANTE, 
ARAUJO, 2010) 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Glicemia de jejum 70 a 99 mg/dl 
Glicemia pós prandial ou ao acaso 70 e 140mg/dl 
Glicemia pós-carga e curva 
glicêmica aos 120 minutos 
70 e 140 mg/dl 
 
TESTE DE TRIAGEM APÓS 60 MINUTOS 
Jejum 95,0 mg/dl 
Tempo de 60 minutos 180,0 mg/dl 
Tempo de 120 minutos 155,0 mg/dl 
Tempo de 180 minutos 140,0 mg/dl 
 
 
7.1.5 HEMOGLOBINA GLICADA 
 É chamada também de hemoglobina glicosilada e usada na avaliação da 
glicemia e complicações crônicas do diabetes mellitus. (VARELLA, 2012) 
 As proteínas se interagem em um processo de ligação não enzimática e de 
açúcares como glicose. A glicose ligada à hemoglobina guarda a relação de níveis de 
glicemia em um período de 2-3 meses (VARELLA, 2012). 
 Em conjunto com a glicemia em jejum a hemoglobina glicada atinge 6,5% do 
valor desejado. Se a glicemia em jejum estiver abaixo de 100mg/l e a Hb glicada tiver 
valor menor que 5,7% o paciente é avaliado como normal e o exame precisará ser 
repetido em 2 anos .(VARELLA ,2012) 
 
10 
 
7.1.6 TESTE DE RESTRIÇÃO HÍDRICA 
 O diagnóstico diferencial para diabetes insipidus é realizado pelo teste de 
restrição hídrica. O paciente dirige-se a um hospital, pois há risco de desidratação e 
distúrbios hidroeletrolíticos graves. (DORA, MELLO, FERREIRA, 2013). 
 O teste da restrição hídrica é usado para avaliar osmolaridade e concentração 
de sódio plasmático e resposta à administração de desmopressina. (DORA, MELLO, 
FERREIRA, 2013). 
 O teste se inicia no período da manhã preferencialmente, é feita a pesagem do 
paciente, suspensão de ingestão de líquidos, esvaziamento completo da bexiga, 
avaliação da osmolaridade da urina e do sódio em tempo ZERO. Após isto a pesagem 
e avaliação são feitas a cada 2hrs. (DORA, MELLO, FERREIRA, 2013). É avaliado se 
houve perda de 3% de peso, osmolaridade e sódio. 
 O teste é finalizado se houverem os seguintes resultados: 
Osmolaridade urinária acima de 600 mOsm/kg, osmolaridade plasmática acima de 295 
mOsm/kg, ou sódio plasmático acima de 147 mEq/L. (DORA ,MELLO ,FERREIRA 
,2013). 
 Como complemento é pedido um exame de imagem (RM) para avaliar ou 
eliminar a possibilidade de haver tumor na região hipófise- hipotálamo. (DORA, 
MELLO, FERREIRA, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
8. CONCLUSÃO 
 
 A dosagem clinica da glicemia tem grande importância no diagnostico médico. 
Através da análise é possível detectar doenças como, por exemplo, o diabetes.O 
diabetes é por sua vez uma doença crônica que não tem cura, mas que pode ser 
controlado, evitando complicações e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. 
 A maior parte dos casos corresponde à diabetes do tipo 2 e é considerada um 
problema de saúde pública mundial atualmente. O diabetes Melittus tanto tipo 1 
quanto 2, é uma síndrome caracterizada por alterações no metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lipídeos. 
 Essas alterações trazem como resultado a resistência ou deficiência à insulina 
que quando estão fora de controle podem levar a complicações crônicas e aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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insipidus e SIADH ,2012 . 
Disponível em:< http://www.ued-
ham.org.br/pdf/protocolos/2012/DI%20e%20SIHAD.pdf >Acesso em 13/03/16 
 
BENCHIMOL.I. Sintomas. 2013. 
Disponível em: <http://www.isaacbenchimol.com.br/endocrinologia/sintomas> Acesso: 
15/03/2016 
 
BURROW, F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4ª.ed. São Paulo: Roca; 
1996. p.189-95. 
CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA nº16 (Ministério da Saúde) - 2006 
Disponível em : 
< http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad16.pdf> Acesso em : 
14/03/16 
CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Diabetes Mellitus. 2014. 
Disponível em: <https://www.abcdasaude.com.br/endocrinologia/diabetes> Acesso: 
13/03/2016 
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Portaria SAS/MS nº 1.299, de 21 de novembro de 2013. 
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FIGUEIREDO , Danielly Mesquita ; RABELO , Flávia Lúcia Abreu - Diabetes 
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2009. 
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