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Relatório de bioquimica 7 - Enzimas cardíacas

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1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A CK é um marcador de morte celular dos músculos cardíacos e esqueléticos. 
É uma enzima encontrada principalmente no coração como CKMB, nos músculos 
como CKMM e em quantidades menos no cérebro como CKBB. Sua elevação pode 
estar associada ao infarto do miocárdio. Em pacientes que se tem a suspeita do infarto 
do miocárdio é solicitado pelo médico o CKMB para avaliação na qual costuma ter 
elevação de 4 a 6 horas após o inicio do quadro de infarto. 
 A mioglobina é uma proteína que tem como principal função transportar o 
oxigênio nos músculos, sua estrutura é semelhante ao da hemoglobina que transporta 
o oxigênio no sangue. A mioglobina é responsável pela cor vermelha nos músculos. 
Após uma lesão muscular considerada mais grave com acontece no infarto do 
miocárdio, a mioglobina dos músculos pode ser liberada no sangue ou na urina, 
dependendo do caso, fazendo com que ajude no diagnostico de diversas doenças. 
 As troponinas são proteínas que participam da contração muscular no músculo 
esquelético e cardíaco. São marcadores específicos para lesão do miocárdio por ser 
um marcador altamente sensível. 
 O LDH é um indicador da existência e grau de dano tecidual agudo ou crônico. 
Suas isoenzimas pode ser usada como diagnostico diferencial para determinar quais 
órgãos estão sendo envolvidos. 
 O infarto agudo do miocárdio é caracterizado pela ausência ou diminuição da 
circulação sanguínea no coração. Privando este músculo de receber oxigênio e 
nutrientes, causando lesões que podem levar a morte celular. Com a interrupção do 
fluxo sanguíneo para o coração, os tecidos perdem oxigênio e morrem. Os sintomas 
incluem dor forte e intensa no peito que irradia para o braço, arritmia cardíaca, 
náuseas e vômitos. O tratamento deve ser feito com medicamentos, reabilitação 
cardíaca e principalmente mudanças no estilo de vida. 
 
 
 
 
 
2 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 Pipetas, ponteiras 
 Espectrofotômetro 
 Agua destilada 
 Soro 
 Reagente de trabalho Ck e Ldh 
 
2.1 Procedimento CK 
 Pipetar 2mL do reagente de trabalho 
 Pipetar 40 uL de amostra ,homogeneizar e levar para a cubeta , esperar 2 
minutos 
 No espectofotometro registrar A1 e acionar o cronometro , aguardar 2 minutos 
e registrar A2 
 
2.2 Procedimento LDH 
 Pipetar 2mL do reagente de trabalho 
 Pipetar 40 uL de amostra ,homogeneizar e levar para a cubeta , esperar 1 
minuto 
 No espectofotometro registrar A1 e acionar o cronometro , aguardar 2 minutos 
e repetir a leitura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3. CK 
 
 Creatinoquinase é uma enzima associada a regeneração do ATP, é 
amplamente distribuída no organismo, mas apresenta maior atividade musculares 
esquelética e cardíaca e no cérebro. Existem três formas moleculares: CK- MM 
encontrada na musculatura esquelética, CK- MB encontrada na musculatura cardíaca, 
CK- BB encontrada no cérebro.(GALANTE, ARAUJO, 2014) 
 
 No músculo esquelético, temos aproximadamente 99% de CK-MM E 1% de 
CK-MB, no miocárdio temos por volta de 60% de CK-MM e 40% de CK-MB. Quando 
temos em mente essa variação de concentração nos tecidos podemos saber se o 
aumento do CK é de origem cardíaca ou muscular, para isso é preciso a realizar da 
dosagem de CK-MB em conjunto.(GALANTE, ARAUJO, 2014) 
 
 Valores de Referência 
Homens De 40 a 170 U/ l 
Mulheres De 35 a 150 U/ l 
 
 
3.1 Creatinoquinase Fração MB (CK- MB) 
 
 A isoenzima de CK é encontrada em maior quantidade no miocárdio, por isso 
sua utilização como marcador de lesão miocárdica. Seu aumento ocorre na circulação 
após 4-6 horas depois do inicio dos sintomas atingindo seu pico entre 18-24 horas e 
voltando ao normal em 72 horas após o evento acontecer .(GALANTE, ARAUJO, 
2014) 
 Valores de referência 
 Até 10 U/l 
 
 
 
3.2 MIOGLOBINA 
 É uma hemoproteína presente nos músculos esqueléticos e cardíaco, que te 
função de transportar o oxigênio no músculo. É liberada na circulação rapidamente 
quando há lesão muscular. É usada no diagnóstico do infarto, pois apresenta um 
4 
 
aumento em até duas horas após os sintomas, atingindo seu pico em 12 horas e 
normalizando-se em 24 horas. Embora seja muito sensível, sua alteração não é 
especifica de lesão cardíaca; é encontrada aumentada em outras condições como 
lesões no músculo esquelético, injeções intramusculares e exercícios físicos intensos. 
(GALANTE, ARAUJO, 2014). 
 Valores de referência 
No soro Até 0,15 mcg/ml 
 
3.3 TROPONINA 
 São proteínas encontradas nas células musculares envolvidas na contração 
muscular e normalmente não estão na circulação. São marcadores mais específicos 
de lesão miocárdica; são liberados quando a isquemia do músculo ainda é reversível, 
mais rapidamente que o CK-MB, que sé é detectado quando a lesão é irreversível. 
Sua elevação é de 3 a 6 horas após os sintomas, atingindo seu pico em até 24 horas e 
retorna ao normal entre 10 e14 dias. Devido seu aumento ser persistente por um 
período mais longo, é uma ferramenta importante para o diagnóstico tardio do infarto 
agudo do miocárdio. (GALANTE, ARAUJO, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
4. LDH 
 O LDH (desidrogenase láctica) está presente em todas as células do 
organismo, e suas maiores concentrações estão no fígado, coração, rins, músculo 
esquelético e eritrócitos. (LABORATORIO DE APUCARANA, 2013). 
 
 Os níveis séricos elevados de LDH são observados em diversas condições. 
Quando estão mais elevados pode ser indício que esses indivíduos tenham anemia 
megaloblástica, em carcinomas e no choque grave. As elevações moderadas são 
causadas, normalmente quando o indivíduo sofre infarto do miocárdio, infarto 
pulmonar, de leucemia, de mononucleose infecciosa e nos pacientes com distrofia 
muscular progressiva. Quando a ligeiras elevações que são causadas por hepatite 
aguda, nas icterícias obstrutivas e na cirrose. O LDH é usado como um marcador de 
hemólise, sendo observada elevação moderada nas anemias hemolíticas. 
(LABORATORIO DE APUCARANA, 2013) 
 
 A maioria dos pacientes que apresentam os níveis elevados sofreram infarto do 
miocárdio, nesses casos a elevação pode durar de 10 a 14. A separação das 
isoenzimas é de grande valor para o diagnóstico do infarto do miocárdio. Relaciona-se 
LDH1/LDH2 quando maior que 1 é um dado seguro para o diagnóstico de infarto do 
miocárdio. Em casos de anemia megaloblástica e na hemólise intravascular a relação 
LDH1/LDH2 é também maior que 1. (LABORATORIO DE APUCARANA, 2013) 
 
 Os pacientes com infarto pulmonar tem níveis elevados de LDH geralmente 
dentro de 24 horas do início da dor. Se CK total e CK-MB se encontrarem em níveis 
elevados juntamente com LDH dentro de um a dois dias após um episódio de dor 
torácica é uma evidência de infarto pulmonar. (LABORATORIO DE APUCARANA, 
2013) 
 
 Também o LDH elevado é observado em pacientes com doenças renais, 
especialmente aqueles com necrose tubular e pielonefrite. Porém as elevações não 
estão relacionadas com proteinúria ou outros parâmetros de avaliação da função 
renal.(LABORATORIO DE APUCARANA, 2013) 
A determinação da atividade do LDH no líquor pode ajudar na descoberta de 
traumatismo e hemorragia intra-craniana, se estiver elevado . (LABORATORIO DE 
APUCARANA, 2013) 
6 
 
5. INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO 
 O Infarto Agudo do Miocárdio se define pela diminuição ou ausênciada 
circulação sanguínea no coração, que impedi o músculo cardíaco de oxigênio e de 
nutrientes podendo causar lesões que podem levar a morte das células, podendo 
afetar o funcionamento do coração. (FLEURY, 2014). 
 Esse bloqueio do fluxo sanguíneo ocorre pelo fechamento da artéria coronária, 
pela formação de ateroma, ou seja, placa de gordura, que impede o sangue de 
circular que ocorre por fragmentos que se desprende dessas placas ou pela formação 
de coagulo nas artérias .Ataque cardíaco é uma das principais causas de morte no 
mundo. (FLEURY, 2014). 
 
5.1 SINTOMAS 
 As manifestações clínicas são como dores no peito contínua de forte 
intensidade, queimação no peito confundido com azia, dor no peito que se irradia para 
os braços geralmente no braço esquerdo, náuseas, vômitos, tontura e palpitações 
prolongadas. (FLEURY, 2014). 
5.2 CAUSAS 
 Os fatores de risco de infarto são: Colesterol elevado, hipertensão arterial, 
diabetes, obesidade, tabagismo, estresse e sedentarismo, entre outros. (FLEURY, 
2014). 
5.2 PROFILAXIA E TRATAMENTO 
 Deve ser feito tratamento com medicamentos e mudança de estilo de vida, ter 
alimentação equilibrada ingerir carnes magras, aves e peixes, frutas, verduras e 
legumes, utilizando óleo de origem vegetal. Praticar exercícios físicos sob orientação 
médica para o controle do peso e das taxas de colesterol e glicose. (FLEURY, 2014). 
 
 
 
 
 
7 
 
6. RESULTADO LDH 
A1-A2 /2 
0,331 – 0,300 = 0,031 
0,031 /2 = 0,155 mg/dl 
 
6.1 RESULTADO CK 
A1-A2/2 
0,111 – 0,153 = 0,042 
0,042 /2 = 0,021 mg/dl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
7. CONCLUSÃO 
 O resultado obtido no LDH foi de 0,155 U/L. Os valores baixos são raros, mas 
podem acontecer, não é um valor muito preocupante, mas é necessária uma avaliação 
médica. Valores altos indicam danos celulares podendo ser agudo ou crônico, mas 
para um diagnóstico concreto é necessário a realização de outros exames para 
descobrir a causa. 
 O resultado obtido no CK foi de 0,021 U/L. Os valores baixos não necessita de 
preocupação. Valores altos indicam infarto, AVC, embolia, edema pulmonar,uso de 
cocaína entre outros. Se determinar qual a isoenzima está elevada ajudará a 
determinar qual é o tecido que foi danificado. As isoenzimas são CKMB no coração, 
CKMM nos músculos e CKBB no cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FLEURY ,2014-Infarto Agudo do Miocárdio. 
Disponivel em :<http://www.fleury.com.br/saude-em-
dia/dicionarios/doencas/pages/infarto-agudo-do-miocardio.aspx>Acesso em: 
15/05/2016 
GALANTE, Fernanda; ARAUJO, Marcus Vinicius Ferreira - FUNDAMENTOS DE 
BIOQUIMICA - 2014 cap-25. Pag 481, 482. 
LABORATORIO DE APUCARANA. LDH. 2013. 
Disponível em: 
<http://www.laboratorioapucarana.com.br/manual_exames.php?exame_sel=120&pesq
uisa=> Acesso em: 16/05/2016

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