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Aula 1 Inaugural FARMACOGNOSIA

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1 
1 
 
FARMACOGNOSIA 
Profa.: Dra. Alessandra Duarte Rocha 
Curso de Farmácia 
INTRODUÇÃO 
 
FARMACOGNOSIA 
 Do grego “Pharmakon” : 
 fármaco 
+ 
 “gignosco” ou “gnosis” : 
 obter conhecimento 
 
 A Farmacognosia é o ramo mais 
antigo das ciências farmacêuticas e 
tem como alvo de estudo os 
princípios ativos naturais, sejam 
animais ou vegetais. 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
2 
 
OBJETIVOS 
 Estudar as classes de constituintes químicos das 
espécies vegetais quanto a: 
 aspectos da biossíntese 
 classificação, ocorrência e distribuição 
 caracterização química 
 atividades farmacológicas. 
 Aprender aspectos relacionados ao controle da 
qualidade de fitoterápicos 
 Compreender a importância do conhecimento 
farmacognóstico para a valorização da biodiversidade e 
obtenção de novos fármacos. 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 3 
Importância histórica dos 
produtos naturais (PN’s) 
 Primórdios: vegetais usados como 
alimento, vestuário, habitação, transporte, 
tratamento doenças 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 4 
2 
 
 Século I (D. C.): “materia medica”: 
 Pedanius Dioscórides, botânico grego 
 “De materia medica, libre six” 
 descreve ~ 600 plantas e seus ingredientes 
 detalhes do habitat, métodos de crescimento e 
colheita das plantas, 
 uso terapêutico e dosagem. 
Fonte: historical.hsl.virginia.edu/.../dioscorides.html 
 
 
Importância histórica dos 
produtos naturais (PN’s) 
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5 
 Galeno (131-200) e 
 Paracelso (1493-1541): 
 Difusão do uso de PN’s na terapêutica. 
 
 
Importância histórica dos PN’s 
 Até o fim do séc. XVIII: plantas e extratos vegetais 
 recurso terapêutico predominante 
 
 
 Início séc. XIX – Isolamento de princípios ativos vegetais 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
6 
Exemplos históricos de substâncias 
naturais empregadas na terapêutica 
Digitoxina (R=H); 
Digoxina (R=OH) 
(1820) 
D. purpurea e D. lanata 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 7 
 Morfina (1803) 
 Hipnoanalgésico de uso difundido até serem 
descobertos seus efeitos alucinogênicos e de 
dependência física. 
 Protótipo de compostos farmacologicamente 
ativos como a codeína, um poderoso 
antitussígeno (BARREIRO,1990). 
 
Modificação 
molecular 
Exemplos históricos de substâncias 
naturais empregadas na terapêutica 
Papaver somniferum 
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8 
Morfina Codeína 
3 
 Quinina (1820): utilizada pelos povos andinos 
para combater febre alta da malária. 
 Responsável pelo desenvolvimento de antimaláricos 
sintéticos, como a cloroquina. 
N
O
N
H
HO
H
 
H
QUININA
 
 
Exemplos históricos de substâncias 
naturais empregadas na terapêutica 
Cinchona 
officinalis 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
9 
 Atropina (1831) 
 
OH
O
O
N
CH3
atropina 
 Império Romano: veneno p/ 
execução de adversários políticos. 
 Hoje: eficaz bloqueador colinérgico 
(anticolinérgico); ações 
antiespasmódicas. 
Exemplos históricos de substâncias 
naturais empregadas na terapêutica 
Atropa belladona 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
10 
HISTÓRIA DA ASPIRINA 
1838 - Isolamento da salicina da casca 
de Salix alba 
COOH
OH
1860 - Primeira síntese em laboratório do ácido salicílico 
1899 - Lançamento da Aspirina pela indústria 
 alemã Bayer 
 3000 a.c. - Antigos gregos 
utilizavam preparados a partir 
da casca de árvores do 
gênero Salix (salgueiro) como 
analgésico 
1897 - Kolbe sintetiza o ácido acetilsalicílico a partir da salicina 
Salix alba 
Salicina 
AS 
AAS 
COOH
O
O
O
O
CH2OH
HOCH2
HO
HO
OH
Atual – Faturamento anual de ~750 milhões 
de euros; presença em mais de 80 países 
EXEMPLOS HISTÓRICOS DE SUBSTÂNCIAS NATURAIS 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
11 
Era pós-2a Grande Guerra Mundial 
 Predominância da síntese química para a 
obtenção de fármacos; 
 
 Banalização da medicina tradicional; 
 
 Ausência de estudos multidisciplinares com 
extratos vegetais brutos; 
 
 Aparecimento de grandes laboratórios 
farmacêuticos; 
 
 Consolidação do sistema biomédico ocidental: 
  mecanização do diagnóstico; 
  medicamentos caros; 
4 
 
 Leigos: importância das “ervas”! 
 
 Insatisfação com eficácia/custo da medicina 
moderna; 
 
 Popularidade medicina natural - “Revolução 
verde”: uso de medicamentos naturais 
clássicos 
 
 Indústrias farmacêuticas: reconhecimento de 
“certas plantas” de uso popular: fontes para 
novos medicamentos ou protótipos. 
 
RETORNO ÀS PLANTAS MEDICINAIS 
Últimas décadas do século XX 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
13 
0
50
100
150
200
250
300
350
Equinácea Gingko
biloba
Hipérico
1995
1997
Fonte: Nutrition Business JournalThe New York Times 
DÉCADA DE 90 (séc. XX) e início século XXI: 
Retorno ao interesse pelas plantas medicinais 
Artigos publicados envolvendo 
fitoterapia 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 14 
Edições da Farmacopeia Brasileira 
Monografias de drogas vegetais 
EDIÇÃO Nº MONOGRAFIAS 
1.ed. (1929) 277 
2.ed. (1959) 75 
3.ed. (1977) 13 
4.ed. (1996) – Fascículo 1 
 
10 
4.ed. (2000) – Fascículo 2 10 
4.ed. (2001) – Fascículo 3 7 
4.ed. (2002) – Fascículo 4 
 
8 
4.ed. (2003) – Fascículo 5 
 
7 
4.ed. (2005) – Fascículo 6 5 
5.ed. (2010) 54 
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15 
Final do século XX 
 
 1978: OMS reconhece oficialmente o uso de 
fitoterápicos. 
 
 Brasil 
 
 1981 (Portaria n.º 212, de 11 de setembro, 
Ministério da Saúde, MS): 
 define o estudo das plantas medicinais como 
uma das prioridades de investigação clínica 
 
 1982: Programa de Pesquisa de Plantas 
Medicinais da Central de Medicamentos 
(PPPM/Ceme) 
 desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e 
complementar, com embasamento científico 
 estabelecimento de medicamentos fitoterápicos, 
com base no real valor farmacológico de 
preparações de uso popular, à base de plantas 
medicinais. 
 
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5 
1ª década do século XXI 
 2006 - 2008 (Decreto 5.813, de 
22/6/2006; Portaria 971 de 03/5/2006 e 
2960 de 09/12/2008): 
Política Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos 
(PNPMF) 
 
Política Nacional de Práticas 
integrativas e complementares no 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 17 
 Origem: 
 seminário realizado com os programas de fitoterapia 
ativos, representando as diversas regiões do país, que 
foram convidados e apresentaram os produtos e as 
formas farmacêuticas utilizadas. 
 
 
2ª década do século XXI 
O Formulário de Fitoterápicos 1. ed. (RDC 
60 – 10/11/2011) 
Seleção de formulações 
apresentadas de espécies 
vegetais e formas 
farmacêuticas comuns nos 
serviços de fitoterapia 
Preferência para espéciesconstantes da relação de espécies 
vegetais de interesse do SUS 
(RENISUS). 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 18 
O Formulário de Fitoterápicos 1. ed. 
(2011) 
 Objetivos: 
 
 apoiar a implantação e implementação da Política 
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 
destinada a garantir, aos usuários do SUS, 
fitoterápicos segundo a legislação vigente. 
 
 dar suporte às práticas de manipulação e dispensação 
de fitoterápicos nos Programas de Fitoterapia no SUS. 
 
 complementar normas de manipulação, oficializando 
as formulações que serão manipuladas de forma 
padronizada. 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 19 
 Conteúdo: formulações farmacopeicas 
 
 Podem ser manipuladas de modo a estabelecer um 
estoque mínimo em farmácias de manipulação e 
farmácias vivas. 
 
 Informações sobre a forma correta de preparo e as 
indicações e restrições de uso de cada espécie; 
 
 47 monografias de drogas vegetais para infusos e decoctos 
 17 de tinturas 
 1 de xarope 
 5 de geis 
 5 de pomadas 
 1 de sabonete 
 2 de cremes 
 4 de bases farmacêuticas e 
 1 de solução conservante. 
O Formulário de Fitoterápicos 1. ed. 
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20 
6 
2ª década do século XXI 
 2014: RDC 26 (13 de maio de 2014) – Cria 
a classe produto tradicional fitoterápico 
 
 2016: Memento de Fitoterápicos da 
Farmacopeia Brasileira (MFFB) 
 Orienta a prescrição de plantas 
medicinais e fitoterápicos 
 Para consulta rápida por profissionais 
prescritores; 
 Conteúdo: monografias com informações 
baseadas em evidências científicas 
 Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 21 
 Potencial pouco explorado: 
 Total espécies plantas superiores: 
~ 250.000 
 Empregadas medicinalmente: ~35.000 a 70.000 
ESPÉCIES VEGETAIS 
Fonte de substâncias 
bioativas; protótipos 
para síntese 
Recurso terapêutico p/ 
grande parte da 
população 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 22 
 ~ 25% dos medicamentos em uso: 
 derivados naturais ou 
 produtos semi-sintéticos de origem natural. 
 
 São recurso terapêutico importante para 
~ 80%da população mundial que não tem acesso aos 
medicamentos convencionais. 
 
 Estudos revelam: de 119 drogas derivadas de 
plantas em uso em vários países, 74% foram 
descobertas através de estudos químicos dirigidos 
para o isolamento de constituintes químicos de 
plantas 
Importância do conhecimento sobre química das plantas 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 23 
 concentra parte significativa da 
biodiversidade mundial. 
 fonte potencial de compostos biologicamente 
ativos. 
 Somente 8% das espécies foram 
investigadas na busca por compostos 
bioativos. 
BRASIL 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 24 
7 
 BOTÂNICA; 
AGRONOMIA 
 TECNOLOGIA 
FARMACÊUTICA 
 QUÍMICA 
(FITOQUÍMICA); 
BIOTECNOLOGIA 
 
 Farmacognosia 
 FARMACOLOGIA & 
TOXICOLOGIA 
MODELO MULTIDISCIPLINAR PARA O ESTUDO DE 
PRODUTOS NATURAIS 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 25 
 Estudos 
fitoquímicos 
biomonitorados 
por ensaios in 
vitro 
 Etnofarmacologia 
 Quimiotaxonomia 
 Fitoterapia 
 Aspectos de 
biologia molecular 
e celular dos PN’s 
 Técnicas modernas 
de cromatografia 
(HPLC, HSCC, CPC, 
CG-EM) e RMN 
Farmacognosia no século XXI 
Estratégias de 
 abordagem 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 26 
Caracterização e 
padronização do 
extrato vegetal 
ESTUDO FITOQUÍMICO 
BIOMONITORADO 
Avaliação 
farmacológica do 
extrato vegetal 
(ensaios de atividade 
in vitro) 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 27 
 
Fracionamento biomonitorado de extratos vegetais 
PLANTA 
(DROGA 
VEGETAL) 
EXTRATO 
EFICÁCIATERA- 
PÊUTICA OU 
ATIVIDADE 
BIOLÓGICA 
FRAÇOES/SUB-
FRAÇÕES 
COMPONENTE (S) 
ATIVO (S) 
SCREENING 
APROPRIADO + 
extração 
separação 
isolamento 
Teste 
biológico 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 28 
8 
 
Possibilidades no estudo biomonitorado de extratos vegetais 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 29 
Abordagens para seleção de plantas 
para estudo de produtos naturais 
 Aleatória ou randômica 
 
 Etnofarmacológica 
 
 Quimiotaxonômica 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 30 
 Abordagem randômica: 
 Escolha da planta sem qualquer critério. 
 Fator determinante: disponibilidade da 
espécie. 
 Maior probabilidade de novas 
descobertas de substâncias inéditas 
bioativas ou não: 
 10.000 diferentes tipos de planta = 
50.000 a 100.000 possibilidades 
estruturais de produtos naturais. 
 
 
Abordagens para seleção de plantas 
para estudo de produtos naturais 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 31 
ETNOBIOLOGIA 
ETNOBOTÂNICA 
ETNOFARMACOLOGIA 
Relações de plantas 
e animais com 
sociedades humanas 
atuais e antigas. 
Relações entre 
povos e plantas. 
“Exploração 
científica das 
substâncias 
bioativas 
empregadas pelo 
homem”. Informação popular sobre plantas 
medicinais aliada a estudos científicos 
químicos/farmacológicos 
9 
Quimiotaxonomia 
As espécies podem ser classificadas através de 
sua composição química, que é um caráter 
taxonômico. 
Conhecimentos quimiotaxonômicos associados 
a etnofarmacologia: descoberta de novos 
fármacos de origem natural. 
Propriedades citotóxicas e antitumorais, tripanosomicida, 
esquistosomicida 
 
OH
O
O
O
O
O
O
O
O
OH
OH
OH
H3CO
HO
OCH3
OH
- lapachona 
Desidro -- 
lapachona 
Olivil 
Lapachol 
Tabebuia impetiginosa (Ipê roxo), Bignoniaceae 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 34 
Taxus brevifolia e Taxus bacatta (Taxaceae) 
 
 Atividade anticancerígena em tumores do ovário 
e seios 
 Um dos mais promissores, entre ~ 120.000 
compostos vegetais testados em busca de 
propriedades antitumorais (NCI- EUA) 
 
 
Paclitaxel – Taxol™: isolado em 
1971, por Wall e Wani, nos EUA. 
 
 
 
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química Medicinal – As bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre / Florianópolis: Ed. Universidade/UFRGS / Ed. da UFSC, 2003. 821 
p. 
 10-desacetilbacatina III 
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35 
Interferem na 
síntese de 
DNA e RNA 
Catharanthus roseus (vinca) 
Vimblastina Vincristina 
~ 60 tipos de 
alcaloides 
antileucêmicos 
Vendas anuais: ~ 
US$ 160 milhões 
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
Produtos naturais - VEGETAIS 
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36 
10 
CÁPSICO – Capsicum 
annuum (Pimenta-
vermelha; páprica; 
tili) 
Ação: Hiperemia local (rubefaciente), analgesia; 
-Estimula terminações nervosas: diminui subst. P 
Alívio de neuralgias 
Capsaicinoides 
(1,5%): capsaicina 
(32 a 38%) 
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre / Florianópolis: Ed. Universidade/UFRGS / Ed. da 
UFSC, 2003. 821p. 
HO
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37 
Atividades de algumas classes de produtos naturais 
isoladas de espécies vegetais 
CLASSES 
 
ATIVIDADES 
 
Alcaloides 
 
Estimulante do SNC 
 
Flavonoides 
 
Antiinflamatória, antialérgica, vasoprotetora, 
tripanosomicida 
 Iridoides 
 
Analgésica, antileucêmica 
 
Lignanas 
 
Antimalárica, antitumoral 
 
Naftoquinonas 
 
Antitumoral, antimalárica, tripanosomicida, 
bacteriostática, fungistática 
 
HAMMOUDA et al., 1963; GOEL et al., 1996; RIBEIRO et al., 1997; GOTTLIEB & MORS, 1980; INOUE et al., 1981; OLIVEIRA et al., 1990. 
Principais atividades farmacológicas relatadas para algumas 
classes de produtos naturais 
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38 
Definições 
Definições 
 Plantas medicinais: “espécie vegetal, 
cultivada ou não, utilizada com 
propósitos terapêuticos”. 
 
Paullinia cupana Kunth Mentha sp. 
(ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 40 
11 
 
 Matéria-prima vegetal: 
“planta medicinal, droga 
vegetal ou seus derivados: 
extrato, tintura, óleo, cera, 
suco, etc”. 
 
 Droga vegetal: “planta 
medicinal, ou suas partes, que 
contenham as substâncias, ou 
classes de substâncias, 
responsáveis pela ação 
terapêutica, após processos de 
coleta, estabilização, quando 
aplicável, e secagem, podendo 
estar na forma íntegra, rasurada, 
triturada ou pulverizada” 
 
(ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 41 
 Fitoterápico: “medicamento 
obtido por processos 
tecnologicamente adequados 
empregando-se exclusivamente 
matérias primas vegetais, com 
finalidade profilática, curativa, 
paliativa, ou p/ fins de 
diagnóstico. 
 
 Caracterizado pelo 
conhecimento da eficácia e 
dos riscos de seu uso, assim 
como pela reprodutibilidade 
e constância de sua 
qualidade”. 
 
 
Definições 
(ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 42 
Definições 
 
 Fitoterápicos: medicamentos 
obtidos a partir de plantas 
medicinais. 
derivados de droga vegetal (extrato, 
tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e 
outros) 
 Qualidade 
 Eficácia 
 Composição padronizada 
 Segurança 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 43 
 
Eficácia e a segurança 
•levantamentos etnofarmacológicos, 
•documentações tecno-científicas em 
bibliografia e/ou 
•publicações indexadas e/ou 
•estudos farmacológicos e toxicológicos pré-
clínicos e clínicos. 
 
 
Qualidade 
•controle das matérias-
primas, 
•do produto acabado, 
•materiais de embalagem, 
•formulação farmacêutica 
•estudos de estabilidade. 
•Técnicas de produção 
•Formulação e FF 
•Controle de 
qualidade. 
tecnologia 
Fitoterápicos 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 44 
12 
 
Fitoterápicos SUS 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 45 
Exercício 
 Com base na Convenção Internacional Sobre Diversidade Biológica, integrada por 
188 países, o Brasil lançou a Política Nacional de Plantas Medicinais e 
Fitoterápicas, em 2006, conceituando fitoterápico como: 
 
 a) medicamento que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de 
qualquer origem, ou associações destas em extratos vegetais alcoólicos ou aquosos. 
 
 b) medicamento obtido de matérias-primas ativas vegetais, independente de sua 
qualidade, mas com eficácia e segurança comprovadas pelo uso em longo prazo. 
 
 c) medicamento empregando exclusivamente, matérias-primas vegetais, cuja eficácia e 
segurança tenham sido publicadas como ensaios clínicos fases 1 ou 2. 
 
 d) medicamento que inclua exclusivamente substâncias ativas isoladas, de qualquer 
origem, ou associações em extratos vegetais, cuja eficácia e segurança tenham sido 
publicadas como ensaios clínicos fase 3. 
 
 e) medicamento que inclua exclusivamente matérias-primas vegetais com constância 
de qualidade, cuja eficácia e segurança tenham sido validadas como ensaios clínicos 
fase 3. 
 Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 46 
Resp.: letra e 
Definições 
O que não é considerado fitoterápico? 
 Chá. No Brasil, os chás são enquadrados como alimentos. 
 
 Homeopatia. Os medicamentos homeopáticos são 
produzidos de forma diferente dos fitoterápicos, através de 
dinamização. Neste tipo de terapia, são também utilizados, 
além de princípios ativos de origem vegetal, outros de origem 
animal, mineral e sintética. 
 
 Partes de plantas medicinais. As plantas 
medicinais são consideradas matérias primas a partir do qual 
é produzido o fitoterápico. As plantas medicinais podem ser 
comercializadas no Brasil em farmácias e ervanarias, desde 
que não apresentem indicações terapêuticas definidas, seja 
feito um acondicionamento adequado e declarada sua 
classificação botânica. 
 Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 47 
 Princípio ativo: “substância ou grupo 
delas quimicamente caracterizada, cuja 
ação farmacológica é conhecida e 
responsável , total ou parcialmente, pelos 
efeitos terapêuticos do fitoterápico”. 
Definições 
cafeína 
Papaver somniferum 
Coffea arabica 
(ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) 
P
ro
fa
. 
A
le
s
s
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d
ra
 D
u
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 R
o
c
h
a
 -
 
F
a
rm
a
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g
n
o
s
ia
 
48 
13 
Definições 
 Marcadores: “composto ou classe de compostos 
químicos (ex: alcaloides, flavonoides, ácidos 
graxos, etc.) presentes na matéria prima vegetal, 
preferencialmente tendo correlação com o efeito 
terapêutico, que é utilizado como referência no 
controle da qualidade da matéria-prima vegetal e 
do medicamento fitoterápico”. 
 
Flavonoides como 
a vitexina e 
alcaloides estão 
presentes em 
Passiflora sp. (ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) 
OHO
O
OH
OH
Gli
VITEXINA
8-C-glicosídeo da 
5,7,4’-triidroxi-
flavona 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 49 
 Fitofármaco: “medicamento 
produzido com princípios ativos 
isolados da matéria prima vegetal”. 
Definições 
(ANVISA, RDC 14 de 31 de março de 2010) 
cumarina 
troxerrutina 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
50 
 Fitoterapia: “Terapêutica caracterizada 
pelo uso de plantas medicinais em suas 
diferentes formas farmacêuticas, sem a 
utilização de substâncias ativas isoladas, 
ainda que de origem vegetal, cuja 
abordagem incentiva o desenvolvimento 
comunitário, a solidariedade e a 
participação social.” 
Definições 
(Portaria 971, 03/05/2006) 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 51 
Conhecimento popular 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 52 
14 
 Medicina tradicional: 
“Conhecimentos, 
habilidades e práticas 
baseadas em teorias, 
crenças e experiências 
de diferentes culturas, 
explicáveis ou não, 
utilizadas no cuidado 
com a saúde”. 
Definições 
(MS, 2006) 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 53 
 Plantas com ação colerética - aumentam 
a quantidade de bílis secretada pelo fígado. 
Descongestionam o fígado, favorecendo a 
digestão e estimulando a regeneração das células 
hepáticas. 
 
 Exemplos: cebola, 
alcachofra, boldo, rabanete, 
genciana, calêndula, 
dentre outras. 
54 
http://saudepelasplantas.blogspot.com.br/2010/09/plantas-
colereticas-e-colagogas.html 
Definições Plantas com ação colagoga - facilitam a 
transferência de bílis contida na vesícula 
biliar para o duodeno. Essas plantas 
suprimem o espasmo da vesícula, aliviando 
a dor e facilitando o correto funcionamento 
do sistema biliar. 
 
 Exemplos: oliveira, hortelã-pimenta, 
alcachofra, boldo, rabanete, dente-de-
leão, genciana, graviola, cáscara-
sagrada, calêndula, artemísia, alecrim, 
mil-folhas, aloes 
 
 
55 
http://saudepelasplantas.blogspot.com.br/2010/09/plantas-
colereticas-e-colagogas.html 
Definições 
 Espécies exóticas: são espécies animais ou 
vegetais que se instalam em locais onde não são 
naturalmente encontradas. 
 
 Espécie exótica invasora: que ameaça 
ecossistemas, habitats ou espécies; por suas 
vantagens competitivas e favorecidas pela ausência 
de predadores e pela degradação dos ambiente 
naturais, dominam os nichos ocupados pelas 
espécies nativas, notadamente em ambientes 
frágeis e degradados. 
56 
Definições 
www.mma.gov.br 
15 
57 
Falsas crenças 
 “As plantas medicinais e a fitoterapia 
são mais eficazes que os 
medicamentos industrializados...” 
 
 “As plantas medicinais têm menos 
efeitos colaterais, pode tomar que se 
não fizer bem, mal não faz...” 
 
 “Plantas medicinais são boas porque 
não têm química” 
Exercício 
A Droga 
vegetal 
 Planta ou suas partes, após processos de coleta, 
estabilização e secagem. Pode ser íntegra, rasurada, 
triturada ou pulverizada. 
B Fitoterápico Medicamento produzido com princípios ativos isolados da 
matéria-prima vegetal. 
C Marcador 
ativo 
 Todos vegetais que têm emprego com fins terapêuticos, 
alicerçados no conhecimento popular ou científico. 
D Planta 
medicinal 
 Medicamento obtido por processos tecnologicamente 
adequados empregando-se exclusivamente matérias-
primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, 
paliativa, ou p/ fins de diagnóstico. 
E Fitofármaco Princípios ativos presentes na matéria-prima vegetal 
usados como referência no controle de qualidade. 
Contribuem para a atividade terapêutica. 
Em relação aos termos importantes empregados em fitoterapia, 
numere a segunda coluna de acordo com a primeira: 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
58 
Classificação dos constituintes de 
drogas vegetais e de fitoterápicos 
 Princípio(s) ativo(s): 
 Substância quimicamente definida; 
 constituinte com atividade 
farmacológica/clínica conhecida; 
 contribui substancialmente para a 
atividade terapêutica 
 número limitado de espécies vegetais 
pertencem a este grupo. 
 Marcador(es) ativo(s): componentes 
presentes na MP vegetal (Pa’s) usados como 
referência no CQ. 
 contribui para a atividade terapêutica; 
 estes compostos não são os únicos (ou 
que ainda não se comprovou) 
responsáveis pela eficácia do 
fitoterápico; 
 grande número de espécies vegetais 
pertencem a este grupo. 
 Marcador(es) negativo(s): 
 presença não desejada na droga vegetal 
ou no fitoterápico. 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 59 
 
Classificação de algumas drogas vegetais 
Drogas vegetais com princípios ativos clinicamente 
conhecidos 
 Senna alexandrina senosídeos 
 Piper methysticum lactonas Kava 
Drogas vegetais com marcadores farmacologicamente 
ativos 
 Gingko biloba glicosídeos flavônicos, terpenos 
 Allium sativum aliinas, alicinas 
 Hypericum perforatum hiperforina, hipericina 
 Maytenus ilicifolia polifenóis, triterpenos 
Drogas vegetais com marcadores negativos 
 Gingko biloba ácido gincólico 
 Symphytum officinale alcaloides pirrolizidínicos 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 
60 
16 
 
Composição de constituintes marcadores de 
dois produtos denominados de “extrato de 
Ginkgo” 
Constituintes Extrato de Ginkgo biloba 
 Extrato simples Extrato especial 
 
Flavonoides 4% 24% 
Biflavonoides 2 % 0,1 % 
Lactonas terpênicas 0,2 % 6 % 
Ácidos gincólicos 1,5% <5 ppm 
Ácidos orgânicos 2,5 % 9 % 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 61 
 
Lactonas terpênicas (1-6) e constituintes biflavônicos (7-12) 
presentes nas folhas de Gingko biloba 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 62 
 
Utilização de marcadores ativos para a caracterização de 
drogas vegetais 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 63 
 Para reflexão: 
 podem os fitoterápicos ainda serem competitivos frente aos 
fármacos modernos? 
 existe viabilidade para se investir em fitoterápicos, 
considerando todos os avanços da química medicinal ? 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 64 
17 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Memento de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1. ed., 2016. 
 Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1. ed., 2011. 
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de fármacos, Química Nova, v.13, n.1, p. 29-39, 1990. 
 VIEGAS JR, Cláudio; BOLZANI, Vanderlan da Silva; BARREIRO, Eliezer J.. 
Os produtos naturais e a química medicinal moderna. Quím. Nova, São 
Paulo , v. 29, n. 2, p. 326-337, Apr. 2006 . 
 CORDELL, G. A. Changing strategies in natural products chemistry: Review article 
number 109. Phytochemistry, v. 40, n. 6, p. 1585-1612, 1995. 
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Pharmacology, v. 53, n. 2, p. 135-148, 2001 
 PHILLIPSON, J. D. New drugs from nature – it could be yew. Phytotherapy 
Research, v. 13, p. 2-8, 1999. 
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Trop. Med. and Hyg., v. 88, s.1, p. 17-19, 1994. 
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Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 65 
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Federal do Brasil 
 Bauer R. Quality criteria and standardization of phytopharmaceuticals: can 
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UFSC, 2000. 821 p. ISBN 85-7025-537-3. 
 
Profa. Alessandra Duarte Rocha - 
Farmacognosia 66

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