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Doenças Transmitidas por Alimentos � A nossa comida é segura? Segurança de Alimentos = Alimentos sem Perigos à Saúde do Consumidor � O que está no meio ambiente acaba virando comida Carl Warner - “Foodscapes” FONTES DE CONTAMINAÇÃO • solo e água • plantas • utensílios • trato intestinal • manipuladores de alimentos • ração animal • pele dos animais • ar e pó � Doenças transmitidas por alimentos (DTA) Definição: são patologias causadas por agentes veiculados por alimentos e decorrem da ingestão de alimentos contaminados por agentes físicos, biológicos e químicos. � PERIGOS NOS ALIMENTOS • Biológicos bactérias, fungos, vírus ... e seus produtos. • Físicos sujidades, fragmento de vidro, irradiação ... • Químicos resíduos de pesticidas e medicamentos de uso veterinário, produtos formados durante o processamento, aditivos, metais, poluentes ... � Substâncias potencialmente contaminantes Substâncias químicas presentes no campo, meio ambiente e sistema produtivo que podem contaminar alimentos Fonte Exemplos • Contaminantes presentes no meio ambiente podem entrar na cadeia de alimentos Dioxinas, metais tóxicos… • Migração de substâncias presentes nas embalagens Aminas aromáticas, polímeros… • Derivados formados durante o processamento Acrilamida, benzopirenos… • Componentes naturais com propriedades tóxicas Glicosídeos cianogênicos… • Micotoxinas Aflatoxinas, Ocratoxina A, Patulina… 7 � Biológicos 75% Químicos 25% Contaminantes físicos responsáveis por ações Metal 24% Vidro 10% Insetos e sujidades 47% � Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA) 1 - Aspectos epidemiológicos - Distribuição geográfica - Morbidade, mortalidade e letalidade - Modo de transmissão - Modo de contaminação - Período de incubação - Suscetibilidade e resistência - Agentes etiológicos mais comuns � Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA) 1 - Aspectos epidemiológicos Distribuição geográfica: universal. incidência - varia de acordo com diversos aspectos: educação, condicões socioecônomicas, saneamento, fatores a ambientais, culturais e outros. Morbidade, mortalidade e letalidade - poucas DTA estão incluídas no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; - não se conhece sua magnitude. - importância no grupo etário de menores de 5 anos (decorrência da elevada mortalidade por diarreia); imunodeprimidos e idosos. � Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA) 1 - Aspectos epidemiológicos Modo de transmissão - ingestão de alimentos e/ou água c contaminados. Modo de contaminação - pode ocorrer em toda a cadeia alimentar, desde a produção primária ate o consumo (plantio, manuseio, transporte, co cozimento, acondicionamento, etc.). -maiores responsáveis por surtos: alimentos de origem animal e os preparados para consumo coletivo. � Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA) 1 - Aspectos epidemiológicos Período de incubação - varia conforme o agente etiológico (frações de ho hora a meses). Suscetibilidade e resistência - geral. Certos grupos como: crianças, idosos, imunodeprimidos (indivíduos cocom AIDS, neoplasias, transplantados) ... Agentes etiológicos mais comuns - os de origem bacteriana Salmonella spp, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Shigella spp, Bacillus cereus e Clostridium perfringens. � Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA) 2 - Aspectos clínicos e etiológicos - de acordo com o agente envolvido -Sintomas digestivos : anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre; - afecções extra-intestinais em diferentes órgãos e sistemas: • Fígado (aflatoxinas) • Neurológico (botulismo) � Classificação das DTAs -intoxicações alimentares: ingestão de alimentos contendo toxinas bacterianas pré-formadas (liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal). - Clostridium botulinum (toxina botulínica) - intoxicação estafilocócica - enterotoxina termo-estável - intoxicação por Bacillus cereus- toxina - diarréica (termo-lábil) e emética (termo-estável). -Escherichia coli :enterotoxigênica (diarreia do viajante) e verotoxigênica (diarreia hemorrágica) • infecções alimentares: ingestão de alimentos contendo micro- organismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de penetrar e invadir tecidos. - salmonelose (Salmonella) - campilobacteriose (Campylobacter jejuni) - yersiniose (Yersinia enterocolitica) - shigelose (Shigella) - gastrenterite (E.coli) � Classificação das DTAs � • � -intoxicações não bacterianas - quando outros agentes não bacterianos � estão envolvidos. - metais tóxicos (PB, Hg, As, Cd) - agrotóxicos - (organofosforados, carbamatos ...) - fungos - plantas - animais marinhos � surtos de DTA Normalmente associados à presença de alguns fatores de risco: -alimento preparado várias horas antes de seu consumo; -acondicionamento inadequado; - falhas na cadeia de refrigeração de alimentos; - manipuladores com práticas de higiene pessoal inadequada ou portadores de lesões ou doenças passíveis de contaminação; - falhas no processo de higienização de utensílios e equipamentos utilizados no preparo de alimentos; - utilização de matéria prima contaminada; - utilização de água cuja potabilidade não é controlada. � Prevenção Individual das DTA Cuidado no preparo de alimentos Cuidado na higiene pessoal Manter limpas todas as áreas e superfícies da cozinha Cozimento adequado dos alimentos Refrigeração dos alimentos Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e o outros animais Utilizar água limpa � Prevenção Coletiva das DTA Vigilância Epidemiológica Monitorar as doenças de origem alimentar (perfil, causas, características, variações). Vigilância Sanitária Garantir o alimento seguro, atuando na redução e/ou eliminação de fatores de risco que comprometam a qualidade e inocuidade. � Sistema de Vigilância das DTA 1998: Implantação da Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos (VEDTA) VE-DTA incorporada e integrada aos sistemas de vigilância epidemiológica do município Situação atual da vigilância das DTA no Brasil • não atualizado • Não implantado em todas UF • Discrepâncias no número de registros de surtos entre regiões e UF � Surto de DTA Falha no DTA e/ou surto Preparo ou conservação Surto de DTA Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem (OPAS) Notificação compulsória • Individual Botulismo, cólera, febre tifóide • Surtos (Investigação de acordo com VE-DTA) � � � � � � � imprensa � Investigação de surto • SMS digita no SINAN-NET a ficha de notificação � � � � � � � Investigação de surto � Investigação epidemiológica • Estudo descritivo • Identificação dos expostos • Lista de alimentos • Entrevistas com doentes e não d doentes • Análise dos dados Investigação sanitária • Inspeção no local • Manipuladores • Coleta de amostras de alimentos � Laboratório • Orientação para coleta, transporte e armazenamento • Análise das amostras Encerramento do surto • Deve ser feito em conjunto com todas as áreas envolvidas • Atp 60 dias após a notificação • Utilizar formulário da VE-DTA • Digitar no SINAN-NET • Divulgar resultados � � � fatores que contribuem para a emergência dessas doenças: o crescente aumento dapopulação; o processo de urbanização desordenado; as facilidades atuais de deslocamento da população; a necessidade de produção de alimentos em grande escala; a maior exposição das populações a alimentos destinados ao pronto consumo coletivo "fast - foods“; o consumo de alimentos em vias públicas; a utilização de novas modalidades de produção; (CENEPI,MS,2001 ). � � � A figura não demonstra que ocorrem mais DTA no sudeste e sim, que ocorre maior número de notificações, seguido da região sul. � � � � � � Locais envolvidos � � Salmonella enteritidis � Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS � Doenças Transmissíveis: DSTs Doenças transmissíveis Infecciosas Contagiosas ? � Infecção: penetração e desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do hospedeiro. Infestação: desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente etiológico na superfície do corpo. Doença contagiosa: doença infecciosa cujo agente etiológico atinge um indivíduo sadio através do contato com os indivíduos infectados. Doença Infecciosa Doença causada por um agente infeccioso ou seus produtos tóxicos originada através da transmissão do agente ou seus produtos para um hospedeiro susceptível. Doença transmissível = Doença infecciosa Agente infeccioso = Bioagente patogênico Classificação das Doenças Segundo a Etiologia Doença infecciosa (transmissível) Doença não-infecciosa (não transmissível) Impacto da DT na sociedade � � � 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% � 59,80% 31,10% Doenças não Doenças transmissíveis, transmissíveis condições Maternas e perinatais e deficiências nutricionais � 9,10% Causas externas � Ainda representa um problema de saúde pública � Transmissão Transmissão Direta Imediata Transmissão por contato físico, sem que o bioagente patogênico faça passagem pelo meio ambiente. Transmissão Direta Mediata Transmissão por contato de fluidos biológicos eliminados no ambiente por um indivíduo infectado. Transmissão Indireta Transmissão que depende de vetores para que o bioagente patogênico “percorra a distância” entre o indivíduo infectado e o susceptível. � ? Um bioagente patogênico é capaz de infectar qualquer indivíduo? Quais são os principais fatores que determinam se o indivíduo infectado pode desenvolver a doença? O que determina a capacidade da doença se espalhar na sociedade? � Fatores Epidemiológicos Inerentes ao meio ambiente: físicos, biológicos, sócio econômicos. Inerentes ao hospedeiro: espécie, sexo, idade, estado fisiológico, resistência (natural e imunidade). Inerentes ao bioagente patogênico: infectividade, patogenicidade, virulência, imunogenicidade. Modos de Infecção 1. Doenças sexualmente transmissíveis 2. Doenças transmitidas por via aérea 3. Doenças transmitidas por vetores 4. Doenças adquiridas por ingestão � Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) Como definir DST? � Doenças Sexualmente transmissíveis Doença transmissível exclusivamente por contato sexual Transmissíveis freqüentemente por contágio sexual Doença transmitida eventualmente por contato sexual Expressão usada para denominar as infecções transmitidas: • por contato sexual • de mãe para filho, antes ou durante o parto • por transfusão de sangue contaminado � • Gonorréia • Sífilis • Cancro mole • Herpes genital • Donovanose • Hepatite B • Tricomoníase • Candidíase • HPV; • HTLV; • SIDA http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item03.htm � Gonorréia 1) Agente etiológico: bactéria Neisseria gonorrhoeae. Possui pili que facilitam a adesão a células da uretra. 2) Sintomas e progressão: incubação de 2 a 4 dias / em casos extremamente raros pode chegar a 30 dias. Início: uretrite (corrimento purulento amarelado) Complicação: DIP - Doença inflamatória pélvica, prostatite e epididimite - Infertilidade. Em alguns casos raros não tratados o gonococo pode se disseminar através da circulação, afetando principalmente a pele, articulações, cérebro, coração, faringe e olhos. 3) Diagnóstico :cultura de secreção uretral 4) Tratamento: Ampicilina em dose única de 3,5g + 1g de Probenecida, devendo fazer teste após 7 semanas p/ homens e 10 p/ mulheres. � Sífilis cancro duro, avariose, doença-do-mundo, mal-de-franga, mal-de-nápoles, mal-de- santa-eufêmia e pudendagra. 1) Agente etiológico: bactéria Treponema pallidum 2) Evolução Sífilis primária: incubação variável de 10 a 90 dias, pequena ferida ou ulceração firme e dura, geralmente no pênis, vagina, reto ou boca. Esta lesão permanece por 4 a 6 semanas, desaparecendo espontaneamente. Sífilis secundária: aparece de 1 a 6 meses após a lesão primária ter desaparecido. Sinais mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantemas (88%-100%), linfodenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%-43%), hepatomegalia (23%), placas mucosas (7%-12%). Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece em aproximadamente 2% de pacientes, hepatite, doença renal, gastrite, artrite, neurite do nervo óptico. Sífilis terciária:A sífilis terciária acontece já um ano depois da infecção inicial mas pode levar dez anos para se manifestar. Esta fase é caracterizada por formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas que podem evoluir para a neurossífilis e a sífilis cardiovascular 3) Diagnóstico: sorologia - cardiolipina 4) Tratamento: Penicilina G ou tetraciclina � Cancro mole 1) Agente etiológico: bactéria Haemophilus ducreyi 2) Inicia-se como uma lesão que evolui para pústula, e finalmente para úlcera, muitas vezes purulenta, e borda bem definida na vagina, pênis e anus. 3) Diagnóstico: recolhe-se o exudato purulento para microscopia, o qual é submetido ao exame microscópico (coloração de Gram). Posteriormente é feito cultura. 4) Tratamento: azitromicina em dose única As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares Herpes 1) Agente etiológico: Herpes simplex 1 e 2 2) Sintomas: feridas remissivas e complicações neurológicas. 3) Na maior parte dos casos o simples exame clínico permite ao médico diagnosticar o herpes 4) Não há vacina nem tratamento definitivo � Donovanose É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico. Sinais e sintomas Os sintomas incluem caroços e feridas vermelhas e sangramento fácil. As feridas não causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de complicações. Hepatite B 1) Agente etiológico = vírus da hepatite B - HBV 2) O período de incubação da doença vai de 4-12 semanas, enquanto que o período da infecção vai de 2-12 meses. Cirrose hepática ou hepatocarcinoma Agulhas contaminadas. 3) Diagnóstico = marcadores sorológicos anticorpos contra HBV 4) Não há tratamento específico - prevenção -vacina /Cura apenas na fase aguda Tricomoníase 1) Agente etiológico: protozoário Trichomonas vaginalis 2) Sintoma e progressão: secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor desagradável, vaginite, disúria e dor abdominal. 3) Diagnóstico: Através da coleta de urina de primeiro jato e análise por microsopia (o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas. Pode ser feitaa cultura. 4) Tratamento: quimioterápicos nitroimidazólicos (metronidazol ou tinidazol), administrados em dose oral única � Candidíase 1) Agente etiológico: fungo - Candida albicans. 2) Sintomas e progressão: comichão, vermelhidão e irritação da zona exterior da vagina, secreção branca e espessa no caso das mulheres e o inchaço e vermelhidão do pênis e prepúcio no caso dos homens. 3) Diagnóstico: A presença de hifas e leveduras observadas ao microscópio 4) Tratamento: infecções sistêmicas - derivados de azol (fluconazol) infecções superficiais antimicóticos tópicos (nistatina, clotrimazol e miconazol). Secreção branca e grumosa aderentes às paredes da vagina com candidíase Eritema e placas grumosas brancas � HPV 1) Agente etiológico: vírus do papiloma humano, infecta queratinócitos da pele ou mucosa, possui mais de 200 variações 2) Sintomas e progressão: Verrugas HPV-1 e HPV-2 (mãos, pés e face), HPV-6 a 11: verrugas na vulva e pênis Câncer HPV16, 18, 31 e 45 (do colo uterino, do ânus, da vulva, do pênis e da cabeça e pescoço) 3) Diagnóstico: Colposcopia, peniscopia, biopsia, hibridização 4) Tratamento: cirúrgico (vacina e imunomoduladores) HTLV-1 1) Agente etiológico vírus linfotrópico humano é um retrovírus 2) Sintomas: assintomática apenas 3% desenvolvem o linfoma de células T ou a paraparesia espástica tropical 3) Diagnóstico: sorológico paraparesia espástica tropical � HIV 1) Vírus da imunodeficiência humana. O alvo principal são os linfócitos T CD4+ 2) diagnóstico: Sorologia 3) Tratamento: análogos de nucleotídeos: AZT, ABC Inibidores da protease que cliva as proteínas do vírus após transcrição: saquinavir, indinavir e outros. Inibidores da enzima integrase, que faz com que o material genético do vírus entre no núcleo da célula: raltegravir Inibidores do CCR5, impedindo um dos passos de ligação do HIV à célula alvo: maravirc Inibidores de fusão, impedindo que o vírus funda seu envelope à membrana plasmática da célula alvo: enfuvirtina DSTs: problema de Saúde Pública Comportamento (sexual e preconceito) Baixa expressividade de campanhas educativas Manifesta X Inaparente Automedicação Seqüelas � DSTs problema de Saúde Pública Mesmo entre as DSTs que possuem tratamento e cura • Infertilidade feminina e masculina • Perdas gestacionais e doenças congênitas • Aumento do risco para infecção pelo HIV Entre mulheres com infecções não tratadas por gonorréia 40% desenvolve DIP, mais de 25% de tornam inférteis. Vários estudos em diferentes países mostram que pessoas com outras DSTs apresentam risco aumentado em 10-18 vezes de contrair Aids Em 1999 OMS estimou 340 milhões de novos casos anuais de DSTs curáveis, sendo10-12 milhões no Brasil. Apenas em 1987 com o Programa Nacional de Controle da Aids as DSTs voltaram a adquirir importância como problema de saúde pública � DSTs problema de Saúde Pública Em 1999 OMS estimou 340 milhões de novos casos anuais de DSTs curáveis, sendo10-12 milhões no Brasil. Apenas em 1987 com o Programa Nacional de Controle da Aids as DSTs voltaram a adquirir importância como problema de saúde pública No Brasil Apenas HIV, AIDS, Sífilis e hepatites virais são de notificação compulsória Falta de dados dificulta a visibilidade do problema � Medidas de prevenção •Campanhas educativas • Rastreamento e diagnóstico precoce • Planejamento para monitoração acoplado ao Programa Nacional de Controle da Aids Vigilância epidemiológica das DST Implantada desde 1996 As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), até meados de 2005, eram notificadas exclusivamente através do SINAN. Limitação sub-notificação (estimada) - Decisão do Ministério da Saúde de liberar os Estados para que organizassem sistemas próprios de avaliação epidemiológica das DST. Seção de Controle das DST/Aids - Secretaria de Saúde do Estado 100% das notificações dos casos atendidos nos serviços de referência de DST/Aids (SR DST/Aids) representa apenas uma parcela dos casos (reais) nos estados, grande parcela de indivíduos procuram tratamento direto nas farmácias Mesmo assim, a regularidade do recebimento das notificações nessas unidades, permite avaliar a tendência desses agravos além de outros indicadores epidemiológicos e operacionais das DST. Com as Seções de Controle das DST/Aids - Secretaria de Saúde do Estado outros dados se tornaram possíveis Campanhas Educativas s e agravos não transmissíveis DANT � Doenças e agravos não-transmissíveis Doenças não infecciosas Patologias caracterizadas pela ausência de processos infecciosos. Em geral são também caracterizadas pelo longo curso clínico e tendência à irreversibilidade. Crônico-degenerativas: são agravos decorrentes da evolução de processos orgânicos - envelhecimento, fatores genéticos e estilo de vida. � Classificação das DANT 1- Diabetes e doenças cardiovasculares (arteriosclerose, hipertensão arterial) 2- Tumores malignos 3- Doenças psicossociais (alcoolismo, toxicomanias, doenças mentais) 4- Doenças respiratórias 5- Doenças carenciais (escorbuto, pelagra, raquitismo) 6- Doenças ocupacionais (silicose, saturnismo) 7- Doenças genéticas 8- Doenças físicas decorrentes de traumas � Etiologia das DANT + hereditariedade e envelhecimento ambiente � Evolução das sociedades Alteração dos problemas de saúde pública Predomínio das doenças Infecciosas e parasitárias Predomínio das doenças Crônico-degenerativas � Mudanças no padrão de ocorrência das Doenças Transição epidemiológica � Alterações Biológica Processos Evolutivos Tempo de vida � Alteraçõe Ambientai (físicas e sociais) Saneamento Tratamento e prevenção Poluição � Alteraçõe Comportamentai Relacionamentos Alimentação � � Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional � Transição Nutricional Desaparecimento da forma de desnutrição aguda e grave com alto índice de mortalidade. Desaparecimento do marasmo nutricional habitualmente associado a doenças infecciosas de duração prolongada; Transição se configurando na correção do déficit estatural; Aparecimento do binômio sobrepeso/obesidade em escala populacional. População “engorda” � Transição Demográfica Diminuição da taxa de mortalidade infantil Diminuição da taxa de fecundidade Diminuição da taxa de mortalidade Aumenta o número de idosos Aumenta a expectativa de vida ao nascer A população “envelhece” � Entre 1980 e 2000 ► Mortalidade infantil proporcional: 10% para 3% ► Fecundidade: 4,4 para 2,3 filhos por mulher ► População de idosos cresceu 107%, e o grupo � até 14 anos apenas 14% ► A transição não ocorre na mesma proporção em todas as regiões �-10 -5 0 5 1980 �1-10 -5 0 5 10 2000 � -10 -5 0 5 10 -10 -5 0 5 10 Região Norte Região Sul 2000 2000 Transição epidemiológica Diminuição da mortalidade e morbidade por doenças infecto- parasitárias, mas reaparecimento de doenças seculares (dengue, tuberculose, hanseníase e outras) Aumento da mortalidade e morbidade por doenças cardiovasculares Aumento da incidência de câncer, Aumento expressivo por causas externas (violência) e o doenças do aparelho respiratório Doenças cardiovasculares - principal problema de saúde pública Transição demográfica é muito mais acelerada do que a transição epidemiológica Cenário Mortalidade Proporcional (%) nas capitais: • D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2001 • D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2001 Figura 1 - Mortalidade proporcional segundo causas Brasil, 1930 a 2004 DoençasNão Transmissíveis: magnitude e impacto ÓBITO � Doenças Não Transmissíveis: distribuição heterogênea no país diferenças no risco de adoecer, acesso ao diagnóstico e notificação ao SIM � Doenças Não Transmissíveis: distribuição heterogênea no país E diferenciada entre homens e mulheres risco atribuível de mortalidade por doenças cardiovasculares em relação aos valores nacionais (masculino= 125,5 e feminino= 109,1 por 100.000 habitantes), nos estados brasileiros, 1999 90,0 PR 92,1 72,3 SP 91,7 67,9 MS 83,8 65,6 RS 82,4 51,1 DF 76,9 56,3 SC 59,0 36,7 ES 48,9 65,7 MT 48,0 38,9 GO 34,7 3,2 RR 33,4 29,6 PE 31,7 5,0 RO 25,4 Mulheres 3,1 AL 0,0 Homens 100 80 60 40 20 0 20 40 60 80 100 Taxa por 100.000 hab. * TAXAS PADRONIZADAS POR IDADE � Envelhecimento Questão atual em saúde � � � � � Quantificação de fatores de risco % Fonte: vigitel � � Doenças transmitidas por via aérea Hanseníase Tuberculose Gripe � Hanseníase Sobre a doença 1) Agente etiológico: bactéria Mycobacterium leprae, conhecido como “ bacilo de Hansen”. Ataca nervos periféricos. 2) Transmissão: vias aéreas (respiração, espirro, tosse, fala) ou através do contato com feridas abertas do doente. Incubação: 2 a 7 anos 3) Sintomas: Neurite, manchas esbranquiçadas e avermelhadas em qualquer parte do corpo, com diminuição e/ou perda da sensação de calor; dormência e perda da força muscular das mãos e dos pés; caroços e inchaços no rosto e nas orelhas Classificação segundo a manifestação Paucibacilares (PB): Multibacilares (MB) com até 5 lesões de pele Com mais de 5 lesões de pele � HAN Indeterminada: HAN Tuberculóide: Manchas brancas, Manchas vermelhas, dormência, Ocorre dormência e desaparecimento de queda de pêlos sobre pêlos no local as manchas. �HAN Dimorfa: Manchas avermelhadas ou castanhas, espalhadas pelo corpo. Dormência �HAN Virchowiana: Caroços nas orelhas e no corpo. Perda de pelos (cílios e sobrancelhas). Mãos e os pés inchados e o nariz com congestão e secreção � � 4) Diagnóstico: exame clínico com teste de sensibilidade; baciloscopia; Histopatologia. Exclusão: Manchas na pele: ...aquelas que apresentam sensibilidade normal; ...as que existem no corpo desde o nascimento; ...as pruriginosas (com coceira); ...as escamosas; ...as que aparecem ou desaparecem de repente e se espalham rapidamente. 5) Tratamento: Poliquimioterapia - PQT: Rifampicina, Clofazimina e Dapsona Tratamento sintomático do paciente com deformidade e incapacidade � Tratamento da forma Paucibacilar: Supervisionado: (na unidade de saúde) Mensal, no dia da consulta: • 2 Cápsulas de Rifampicina (300 mg x 2) • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Auto-administrado: (em casa) Diário: • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Ciclo completo de tratamento: 6 blisters �Tratamento da forma Multibacilar Supervisionado: (na unidade de saúde) Mensal, no dia da consulta: • 2 Cápsulas de Rifampicina (300 mg x 2) • 3 Cápsulas de Clofazimina (100 mg x 3) • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Auto-administrado: (em casa) Diário: • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) • 1 Cápsula de Clofazimina (50 mg), Ciclo completo 12 blisters � � Situações especiais: Gestação e hanseníase: o tratamento pode ser realizado durante a gestação e a lactação; Tuberculose e hanseníase : é comum a associação e o tratamento deve usar as doses de rifampicina preconizadas para a tuberculose - 300 mg/dia; Aids e hanseníase: o tratamento PQT não interfere no tratamento da AIDS. Prevenção e tratamento das incapacidades: • Deve iniciar precocemente e em conjunto com as outras etapas do tratamento; • Utilização de técnicas diversas, simples e/ou complexas, envolvendo fisioterapia, educação em saúde, auto-cuidado, etc. • Deve envolver toda a equipe de saúde. � HAN: Situando o Problema • É uma doença com seqüelas importantes, causando incapacidades e deformidades, que são responsáveis pelo medo, pelo preconceito e pelos tabus que envolvem doença. • Conhecida popularmente como lepra, teve seu nome mudado através de uma Portaria do governo, com intenção de diminuir o preconceito. • Hoje, se considera que a hanseníase seja como a tuberculose e a poliomielite, isto é, muitas pessoas se infectam, mas poucas adoecem. Redução trabalho e vida social Comprometimento Problemas nervo periférico psicológicos Deformidades e Incapacidades físicas � Aspectos Epidemiológicos • No mundo: - Ocorre de forma endêmica principalmente em países subdesenvolvidos; Em 1985 - 11 a 12.000.000 de hansenianos no mundo; Em 1996 - 1.260.000 hansenianos no mundo; • No Brasil: - Tem apresentado redução significativa de sua prevalência (de 16,4 por 10.000 habitantes em 1985 para 1,71 em 2004), aproximando-se da meta proposta pela OMS de eliminação da doença como problema de saúde pública, com a redução de sua prevalência para 1 caso por 10.000. - As regiões Sul e Sudeste já alcançaram a meta de eliminação. Entretanto, algumas regiões demandam intensificação das ações para eliminação, justificadas por um padrão de alta endemicidade. O Brasil deverá manter os esforços para o alcance da meta de eliminação de hanseníase em nível municipal até o ano 2015. � � Tuberculose Sobre a doença 1) Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), afeta principalmente os pulmões 2) Fisiopatologia: bacilo atingem a periferia do pulmão e multiplica - inicia um processo inflamatório - foco pulmonar durante 15 dias - por via linfática - ducto torácico - circulação sangüínea e disseminam pelo organismo 3) Sintomas: tosse crônica ( a mais de 3 semanas), pode ter grande produções de escarro, que pode ter sangue, febre com suor noturno ( que chega a molhar o lençol), perda de peso lenta e progressiva, palidez. 4) Transmissão: direta de pessoa a pessoa (tossir, falar e espirrar), potencializada por: aglomeração, má alimentação, falta de higiene, tabagismo. 5) Fatores que facilitam a infecção e ou surgimento da doença: • Morar em região de grande prevalência da doença. • Ser profissional da área de saúde. • Confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis. • Predisposição genética. • Idade avançada. • Desnutrição. • Alcoolismo. • Uso de drogas. • Doenças como AIDS � Sobre a Doença 6) Diagnóstico: • Clínico: Tosse há mais de 3 semanas, febre e perda de peso • Laboratorial: cultura isolamento da M. tuberculosis 7) Tratamento: Associação de: rifampicina, isoniazida e pirazinamida, sem interrupção O tratamento dura em torno de seis meses. Tratamento correto: chances de cura chegam a 95% � � 8) Prevenção: �Sobre a Doença � Primária: Vacinação BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) Quimioprofilaxia Secundária: Detecção precoce Tratamento dos doentes com orientação sobre: utilização de medicamentos adesão ao tratamento atitudes preventivas (especialmente no início do tratamento) Rastreamento dos contatos Exercícios posturais Desobstrução brônquica Terciária: Tratamento de sequelas deixadas pela tuberculose: Retirada de secreções Tratamento de ulcerações de decúbito � Aspectos epidemiológicos: Proporção de mortes induzidas por TB entre as DIPs em países em desenvolvimento � Situação da TB no mundo e no Brasil Há quase duas década, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a tuberculose (TB) em estado de emergência no mundo, sendo ainda hoje a maior causa de morte por doença infecciosa em adultos. Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas correspondendo a um terço da população mundial, está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis.O Brasil ocupa o 15º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. As metas internacionais estabelecidas pela OMS e pactuadas pelo governo brasileiro são de descobrir 70% dos casos de tuberculose estimados e curá-los em 85%. A tuberculose ainda é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. Está intimamente ligada à pobreza e à má distribuição de renda, além do estigma que implica na não adesão dos portadores e/ou familiares. � Impacto das Ações � � � Problema Recente AIDS/TB no Brasil Brasil - 80.000 casos de TB e 32.000 casos de Aids por ano Cerca de 600 000 infectados pelo HIV Cobertura de testagem HIV em pacientes com TB - 53% (2006) Prevalência do HIV nos pacientes com TB - 20% Taxa de óbito na co-infecção: 20% (2004) Alerta Articulação entre os programas de Aids e TB Acesso ao diagnóstico do HIV em pacientes com TB Profilaxia da TB em pessoas infectadas pelo HIV Tratamento da co-infecção � Gripe Sobre a doença • Agente etiológico: doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza • Incubação: 3 dias (1-5) • Sintomas: início súbito - febre, calafrios, cefaléias, mialgias, tosse, dor de garganta,corrimento nasal, falta de ar. Normalmente recupera em 1 semana. Pode complicar para pneumonia. • Aspectos epidemiológicos: Anualmente 5 a 15% da população mundial contrai a doença Óbitos ocorrem nos idosos e em caso de patologia crônica concomitante. • Prevenção: Vacinação Medidas de “etiqueta respiratória” e distanciamento social Prestação de cuidados tratamento sintomático � Pandemia ? � Os vírus da influenza descendem todos de aves. Os vírus aviários teriam evoluído para 5 grandes linhagens. As linhagens suína e humana seriam geneticamente semelhantes, sugerindo uma origem comum. Os ancestrais dos vírus da gripe espanhola (1918), da gripe asiática (1957) e da gripe Hong Kong (1968) ainda circulam em aves, com poucas mutações. Aves podem ser acometidas por vírus influenza de todos os tipos (H1 a H15). A influenza aviária de alta patogenicidade é causada pelo vírus H5. É uma doença dos tratos respiratório e digestivo de aves de criação, podendo haver comprometimento sistêmico. Até o recente surto pelo H5N1, aves selvagens não adoeciam de influenza. � Gripe A (H1N1) Tempo de incubação até 7 dias, mesmos sintomas, ocorre evolução para morte em alguns indivíduos Tratamento - sintomáticos - antivirais bloqueadores de M2: amantadina, rimantadina inibem a replicação viral inativando o canal iônico da proteína M2 do vírus Influenza - antivirais inibidores da neuraminidase: oseltamivir, zanamivir � Plano de contingência • Vigilância de âmbito mundial para detectar o mais rapidamente possível o surgimento de variantes novas com diferenças antigênicas significativas. • Informação • Obtenção de vacinas adequadas e passíveis de serem produzidas em grandes quantidades. • Estabelecimento e manutenção de estoques estratégicos de medicamentos antivirais • Planos de vacinação emergencial. • Planos de assistência médico-hospitalar de urgência. • Planos de contingência para isolamento � � Endemias brasileiras e controle de vetores Endemias Uma doença pode se apresentar em uma população das seguintes formas: - não estar presente - presente em casos esporádicos - presente em níveis habituais - presente em níveis acima dos habituais Entende-se por endemia de um determinado agravo à saúde a situação na qual sua frequência e distribuição, em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de variações num determinado período, ou seja, as oscilações na ocorrência das doenças correspondem somente às flutuações cíclicas e sazonais. Nos momentos em que essas variações aumentam de forma irregular, temos uma epidemia, que pode ser definida como: a ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num particular período de tempo As epidemias podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à freqüência habitual de uma doença em uma localidade � � Endemias • Mas como saber qual a freqüência habitual? (ou Endêmica) • Sazonalidade: O perfil dos agravos à saúde numa população pode ser constante durante o ano, mas pode também apresentar marcadas oscilações de freqüências durante o ano, o que denomina-se variações sazonais. Várias doenças infecciosas possuem sazonalidade em relação a estações do ano (p. ex. épocas de chuva). Outros agravos podem apresentar sazonalidade em relação a outros fatores como períodos de festas, feriados, períodos de colheitas agrícolas. Então, para se ter a variação habitual de um agravo deve-se construir seu Diagrama de Controle. •Diagrama de Controle: Gráfico que informa a variação habitual de uma doença ou agravo, apresentando a sua distribuição de freqüências durante os meses (ou semanas) do ano, e de vários anos em seqüência. Para construção do diagrama é necessário os dados de freqüência da doença por vários anos, não podendo computar os anos em que houve epidemia • Séries históricas: Determinação da incidência e prevalência de agravos em regiões específicas e tempos específicos, rigorosamente atualizadas e, portanto, depende da existência de sistemas funcionais de vigilância. É também importante, para garantir a comparabilidade dos dados de uma série histórica, que a definição de caso, assim como as técnicas laboratoriais utilizadas para o diagnóstico da doença em questão, não tenham variado no tempo. � Curva Endêmica incidência máxima limiar epidêmico tempo progressão regressão egressão � Identificando Epidemias Tendo-se o diagrama de controle de um agravo em relação a uma população torna-se possível identificar uma epidemia no momento em que a incidência da doença ultrapassa o limite superior da faixa endêmica convencionada (tbém denominado de Limiar Epidêmico) Diagrama Controle de Sarampo no Distrito Federal série de 1975-1982 com Incidência de 1983 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Limite Superior Média Incidencia 1983 � Pandemia � � É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações, podendo passar de um continente a outro. � Trata-se de um processo de massa limitado no tempo mas ilimitado no espaço. Ex. Sétima pandemia de cólera: Celebres (Austrália-1961)India(1964) Oriente Médio (1965)Africa (1970) Europa (1970) EUA (1991) América Latina (1991) Surto Epidêmico Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, edifício, bairro, etc. Ex.: “Maria Tifosa” (cozinheira portadora de salmonella typhi, EUA) � Endemias Brasileiras Convencionou-se no Brasil designar determinadas doenças, a maioria delas transmitidas por vetor ou parasitárias, como "endemias" ou "endemias rurais". São elas: a malária, a febre amarela, a esquistossomose, a leishmaniose, a peste, a doença de Chagas, além de algumas helmintíases intestinais. � O panorama atual das grandes endemias brasileiras: • Evolução epidemiológica dos respectivos programas de controle, no que diz respeito à demanda de vigilância epidemiológica e de importantes câmbios estratégicos em sua formulação. • urbanização de clássicas endemias rurais(esquistossomose, leishmanioses e malária). • surgimento (ou reemergência) de antigas doenças, como dengue. Causa: mudanças demográficas ocorridas a partir dos anos 60 Cerca de 20% da população das grandes e médias cidades estão vivendo em favelas, cortiços ou em áreas de invasão. � Detalhamento • Redução significativa na incidência de peste (praticamente erradicada), raiva, febre amarela e doença de chagas. • A leptospirose (grande número de casos que ocorrem nos meses mais chuvosos e alta letalidade). • Leishmanioses (visceral e tegumentar) e a esquistossomose, além da manutenção de elevadas prevalências, tem sido observada expansão na área de ocorrência. • A malária (passou a apresentar, a partir de 1999, reduções superiores a 40% nessas taxas. Entretanto, no ano de 2003 houve um aumento na transmissão em grande parte da região amazônica, bem como intensificação da transmissão em centros urbanos. • A dengue (foi introduzida no país em 1982. O mosquito Aedes aegypti, que havia sido erradicado nas décadas de 50 e 60 em vários países do continente americano, retorna na década de 70. (Destaca-se a introdução de um novo sorotipo, o DEN 3). � Peste 1) Agente etiológico: bactéria Yersinia pestis (gânglios lifáticos) 2) Vetor: Pulgas Xenopsylla cheopis, Polygenis bohlsi jordani e Polygenis tripus (dos roedores silvestres e comensais), Pulex irritans (Pulga do homem), Ctenocephalides felis (parasito de cães e gatos), dentre outras. 3) Sintomas: inicialmente - calafrios, cefaléia intensa, febre alta, dores generalizadas, anorexia, náuseas, vômitos, congestão das conjuntivas, taquicardia, hipotensão arterial, prostração e mal-estar geral. Após 2 ou 3 dias tumefações nos linfonodos superficiais bubão pestoso. Evolui para septicemia. 4) Diagnóstico: isolamento e a identificação da Y. pestis, em amostras de aspirado de bubão, escarro e sangue, bacteriológica por meio de cultura e hemocultura. � 5) Tratamento: tetraciclina � 10 dias estreptomicina ou cloranfenicol ou Epidemias na idade média, peste negra na europa século XIV disseminou 1/3 da população � � 5) Aspectos epidemiológico: Focos naturais delimitados no Brasil (estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e em outros países do mundo. Medidas de controle: 1. Saneamento básico e educação sanitária básica 2. Descobrir precocemente casos humanos para evitar a letalidade da doença. 2. Monitoramento da peste em animais nas áreas endêmicas. Número de casos humanos positivos de peste: 1980 a 2005, no Brasil. � Febre Amarela 1) Agente etiológico: vírus da febre amarela (infecta macrófagos e hepatócitos) 2) Vetor: Aedes aegypti e Haemagogus 3) Sintomas: Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos). 4) Diagnóstico: isolamento do vírus imunofluorescência indireta 5) Tratamento: A febre amarela é tratada sintomaticamente, � transfusão e hemodiálise. /por ano �1996 Medidas de controle: Vacinação 1. Estratégias de combate ao vetor. 2. Investigação epidemiológica dos casos registrados. 3. Melhoria na assistência médica. 4. Informação/educação da população e vacinação em áreas endêmicas Meta cobertura vacinal 100% dos municípios� Doença de Chagas 1) Agente etiológico: Trypanosoma cruzi (protozoário flagelado) infecta neurônios, especialmente miocárdio, tubo digestório) 2) Vetor: Triatomídeo Rhodnius prolixus 3) Sintomas: Após 7 dias, dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas dor de estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. No local d picada, pode aparecer lesão semelhante a furúnculo. 4) Diagnóstico: parasitológico de sangue (esfregaço e gota espessa); e sorologia 5) Tratamento: Apenas fase aguda - benzonidazol - gratuito 6) Aspectos epidemiológicos Os índices de transmissão declinaram drasticamente em mais de 95% na área endêmica. Houve uma melhoria da atenção ao chagásico (diagnóstico precoce e de atenção adequada, proporcionando os cuidados mais especializados àqueles 5% ou 10% de chagásicos que evoluem para as formas graves, que são dependentes de previdência social). � Medidas de controle: 1. Métodos de controle da infestação de habitações humanas por "barbeiros" transmissores. 2. Estudos biológicos e ecológicos sobre triatomíneos transmissores incluindo a suscetibilidade aos inseticidas. 3. Biologia específica do Trypanosoma cruzi abrangendo nutrição reprodução, virulência, patogenicidade e antigenicidade, buscando pontos vulneráveis para a elaboração de agentes profilático, terapêuticos e de possível vacina. 4. Testes clínicos com drogas eficazes e seguras para o tratamento da infecção chagásica. 5. Estudos sobre a relação infecção e doença visando a medidas de prevenção e reabilitação. � Leptospirose 1) Agente etiológico: Leptospira (presente na urina do rato). 2) Sintomas: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, podendo também ocorrer icterícia, falência renal, meningite, falência hepática e deficiência respiratória. 3) Diagnóstico: sorológico 4) Tratamento: principalmente estreptomicina 5) Aspectos epidemiológicos: � Leishmaniose 1) Agente etiológico: protozoário Leishmania (macrófagos) 2) Vetor: flebotomínios américa Lutzomyia 3) Reservatório: roedores, preguiça, tamanduá, cão e eqüinos. 4) Sintomas: Na forma cutânea lesões no corpo. Na forma visceral ocorre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez (fígado, baço e medula - produtores de macrófagos). Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes. 5) Diagnóstico: parasitológico (material lesão), cultura, biopsia 6) Tratamento: Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial pentavalente, as drogas de segunda escolha são a anfotericina B e o isotionato de pentamidina. 7) Aspectos epidemiológicos: Atualmente, houve um aumento no registro de casos da co-infecção Leishmania - HIV passando a ser considerada como emergente e de alta gravidade. É doença de notificação compulsória nacional. � A leishmaniose tegumentar americana (LTA) difundida no País. A leishmaniose visceral americana (LVA) é muito mais grave e também tende à urbanização, ocorrendo principalmente no Nordeste. De enfermidade tipicamente rural, passou a urbanizar-se em várias partes do Brasil (principalmente no Nordeste Medidas de controle: 1. Tem-se usado com prioridade a estratégia de diagnóstico e eliminação de cães infectados. 2. Viabilizar ações de higiene peridomiciliar. 3. Controlar da população de reservatórios e do agente transmissor. 4. Diagnosticar e tratar precocemente os casos para reduzir as complicações e deformidades provocadas pela doença. 2007 � Esquistossomose 1) Agente etiológico: platelminto Schistosoma mansoni 2) Reservatório: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarréia. Como o verme adulto se direciona para veia mesentérica na forma crônica ocore comprometimento hepático com hepatomegalia. 3) Diagnóstico: parasitológico fezes 4) Tratamento: praziquantel e a oxaminiquina ambos dose única 5) Aspectos epidemiológicos: É uma endemia mundial, ocorrendo em 72 países, principalmente, na América do Sul, África, Caribe e leste do Mediterrâneo. NoBrasil já atinge 19 estados. Não pode ser considerada em regressão apesar de relatos de reduções pontuais em programas de controle. É doença de notificação compulsória em áreas não endêmicas. � Medidas de controle: 1. Métodos de controle de caramujos, por meio de moluscocidas seguros ou competição biológica. 2. Estudos ecológicos visando a detecção e avaliação de importância de ciclos em reservatórios animais na manutenção do S. mansoni. 3. Estudos epidemiológicos sobre a distribuição e determinantes de formas hepatoesplênicas e suas implicações com os métodos de controle 4. Programa de diagnóstico e tratamento dos infectados, em larga escala e em toda a área endêmica. 5. Educação e melhoria dos serviços de água potável e saneamento de esgotos, coleta e destino adequado de dejetos e drenagem e aterro de criadouros do hospedeiro intermediário. 6. Tratamento adequado e atenção aos doentes para prevenção de incapacidade e reabilitação. Malária 1) Agente etiológico: protozoário Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae 2) Vetor: Anopheles (hábito fim da tarde) 3) Sintomas: febre, calafrios, fadiga, náuseas, dor de cabeça e, em alguns casos, anorexia com como infecta hemácias, hemólise, icterícia. 4) Diagnóstico: parasitológico (sangue) 5) Tratamento: cloroquina e derivados (resistência) 6) Aspectos epidemiológicos: Incidência elevada, mata 1 criança africana a cada 30 segundos. Estudos detectaram 33,8% de sorologia positiva em habitantes de zona endêmica urbana na Amazônia brasileira (Ferranoni e Lacaz, 1982). � Medidas de controle: 1. Vigilância de suscetibilidade dos plasmódios às drogas específicas em uso; 2. Testes clínicos e operacionais com novos medicamentos antimaláricos; 3. Métodos de controle do Anopheles, incluindo saneamento, utilização de inseticidas e controle biológico; 4. Aplicação de inquéritos soro- epidemiológicos para malária e aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico sorológico. 5. Medidas de prevenção e controle e informação sobre a doença. � Dengue 1) Agente etiológico: Vírus da dengue sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 2) Vetor: Aedes aegypti 3) Sintomas: febre, dor de cabça e no corpo - Hemorrágica insuficiênca circulatória e choque 4) Diagnóstico: sorologia para DEN 5) Tratamento: sintomático 6) Aspectos epidemiológicos: reemergiu no País nos últimos anos Prevenção 1. Eficácia do sistema de saúde, vigilância e controle epidemiológico. 2. Saneamento básico. 3. Combate ao mosquito transmissor, informação e efetiva e continuada participação da população. � Doenças negligenciadas Aproximadamente 1 bilhão de pessoas - um sexto da população mundial - encontra-se acometida de uma ou mais doenças tropicais negligenciadas Menos de 10% dos recursos globais gastos em pesquisa em saúde são para as doenças negligenciadas. Impacto das doenças tropicais negligenciadas no mundo Países afetados apenas com uma doença tropical negligenciada países afetados com duas países afetados com três países afetados com quatro países afetados com cinco países afetados com seis doenças Saúde do trabalhador e Ambiental � Saúde do trabalhador � Ocupação - trabalho Trabalho é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um distância. Emprego de energia para gerar transformação � Trabalho - Saúde A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII desencadeou transformações radicais na forma de produzir e de viver das pessoas e portanto de seu adoecer e morrer Direitos X Riscos Entende-se por saúde do trabalhador o conjunto de conhecimentos oriundos de diversas disciplinas, como Medicina Social, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Clínica Médica, Medicina do Trabalho, Sociologia, Epidemiologia Social, Engenharia, Psicologia, entre tantas outras, que - aliado ao saber do trabalhador sobre seu ambiente de trabalho e suas vivências das situações de desgaste e reprodução - estabelece uma nova forma de compreensão das relações entre saúde e trabalho e propõe uma nova prática de atenção à saúde dos trabalhadores e intervenção nos ambientes de trabalho. � Trabalho/produção de bens X riscos para o trabalhador Riscos: Fatores físicos, químicos ou biológicos Fatores físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc. Fatores mecânicos: Equipamentos sem proteção, quedas Fatores químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc. Fatores biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc. Psicossociais: Relações e organização do trabalho � Doença Ocupacional • Dermatite de contato � Frequência Gravidade Custo �• Lesão ósseo-muscular • Alergias respiratórias • Doenças infecciosas • Alterações psico-sociais/fatores organizacionais Frequência � • 36% = Levantamento de carga • 8% = pérfuro-cortantes • 2% = radiação 2/ 100.000 Fatais � Trabalho:O que fazer com os riscos? Minimizar riscos 1. Identificação dos riscos 2. Avaliação dos riscos 3. Determinação, priorização e implementação de controles 4. Monitoramento e análise da efetividade dos controles 5. Melhoria � Trabalhadores da Saúde - Riscos Riscos Biológicos: Hepatite, HIV, Infecções gastro-intestinais, Herpes, Influenza, Helicobater, Tuberculose, Escabiose Riscos Físicos: Radiações ionizantes Riscos Psico-sociais: medo de errar, demanda dos pacientes, queixas da família Riscos Químicos: desinfetantes, drogas citotóxicas, gazes, fixadores Riscos Especiais: • Riscos especiais trabalho em turnos/noturno biosegurança � Trabalho - Ambiente Trabalho Homem ambiente saúde Saúde Ambiental “ Campo de atuação da saúde coletiva que se ocupa das formas de vida, das substâncias químicas e das condições em torno do ser humano que podem exercer alguma influência sobre sua saúde e o seu bem estar”. Organização Mundial de Saúde Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar humano. Preocupa-se com questões referentes a: -Saneamento básico -Poluição ambiental -Desenvolvimento sustentável� Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde SINVAS Conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas relativos a vigilância ambiental em saúde Conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde � Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde SINVAS Áreas de atuação do SINVAS Água para Consumo Humano Ar Solos contaminados Substâncias Químicas Acidentes com Produtos Perigosos Fatores Físicos � No ambiente Riscos Físicos Químicos Biológicos Toxicologia ambiental Ecotoxicologia � VIGIÁGUA •Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano •Define o padrão de potabilidade •Define o padrão das substâncias químicas que representam risco para a saúde humana, entre ele os metais pesados •Determina que os prestadores de serviço de abastecimento informe mensalmente ao setor saúde o cumprimento a qualidade da água fornecida a população � VIGIQUÍM •Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Respostas Rápidas a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos, atualmente com financiamento já aprovado por edital para os seguintes estados:AC, SP, BA, DF, CE e MT - MAPEAMENTO DE ÁREA DE RISCO AMBIENTAL •Instrumento para Registro/Notificação de Acidentes com produtos perigosos: Inicialmente utilizados por 6 estados pilotos: Treinamento das equipes técnicas estaduais dos seguintes estados:RS, RJ, BA, SP, DF e MG •Transferência da gestão da FIOCRUZ para a CGVAM Sistema de Monitoramento da População Exposta a Agentes Químicos atualmente monitora o Benzeno e o Amianto (asbestose). Pretende-se monitorar além desta as seguintes substâncias químicas: Chumbo, Mercúrio e Agrotóxicos (Harmonização dos Sistemas de Informação) •Definição do modelo de atuação em vigilância em Saúde Ambiental para o Amianto, o Benzeno, o Chumbo (saturnismo), o Mercúrio e os Agrotóxicos. Levando em consideração os princípios e diretrizes do SUS o modelo de atuação encontra-se em fase final de definição. � VIGISOLO • Identificação e Mapeamento de Áreas com Solo potencialmente Contaminado - Foram identificadas, mapeadas e georeferenciadas 689 áreas potenciais e efetivas de contaminação de solo que caracterizaram risco a saúde humana, em todo o país. � VIGIAR Informação sobre efeitos agudos e crônicos � Informação sobre poluentes � Programa de Vigilância em Saúde e Qualidade do Ar � Caracterização dos grupos populacionais susceptíveis � Mecanismos de coordenação com diferentes instituições � Comunicação à população sobre os riscos à saúde decorrentes da poluição do ar � � VIGIFIS Criar mecanismos de caracterização territorial das fontes de emissão com vistas a localizar os pontos de monitoração e controle; Caracterizar a presença humana nas diferentes faixas de referência para áreas de risco, segundo características como gênero, idade, tempo de permanência e outras condição clínico-sanitárias; Avaliar a eficácia e a eficiência das ações de vigilância propondo medidas de aperfeiçoamento do sistema e propondo mecanismos de intervenção; Organizar e manter a base de conhecimento científico e tecnológico; Propor o arcabouço normativo capaz de dar suporte às ações de vigilância ambiental em saúde para os fatores físicos. � VIAPP Produtos Perigosos • Realizar levantamento dos instrumentos de registros de acidentes das principais instituições que atuam no atendimento das emergências ambientais com produtos perigosos em 6 UF (RS, SP, RJ, MG, BA e DF) • Realizar um levantamento das principais substâncias químicas envolvidas nos acidentes com produtos perigosos. Levantamento sobre os acidentes nas UF selecionadas: • Óbitos de trabalhadores das empresas envolvidas é o item de interesse direto para a saúde que é o mais registrado • Óbitos ocorridos nos serviços de saúde não registrados • Os danos ambientais registrados em 5 UF � PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Apoio aos diversos centros colaboradores existentes no País que desenvolvem iniciativas promotoras do desenvolvimento sustentável Reorientação das práticas de saúde de modo a permitir a interação saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável Estímulo à promoção de conhecimento e desenvolvimento de capacidades em desenvolvimento sustentável Promoção do uso de metodologias de reconhecimento do território, em todas as suas dimensões, definição e padronização de indicadores % de internação hospitalar coef. incidência nível endêmico nível epidêmico
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