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Doenças Transmitidas 
	por
Alimentos
�
A nossa comida é segura?
Segurança de Alimentos
=
Alimentos sem Perigos à 
Saúde do Consumidor
�
O que está no meio ambiente acaba virando comida	
Carl Warner - “Foodscapes”
FONTES DE CONTAMINAÇÃO
• solo e água
• plantas
• utensílios
• trato intestinal
• manipuladores de alimentos
• ração animal
• pele dos animais
• ar e pó
�
Doenças transmitidas por alimentos (DTA)
Definição: são patologias causadas
por agentes veiculados por
alimentos e decorrem da ingestão
de alimentos contaminados por
agentes físicos, biológicos e
químicos.
�
PERIGOS NOS ALIMENTOS
• Biológicos
bactérias, fungos, vírus ...
e seus produtos.
• Físicos
sujidades, fragmento de vidro, irradiação ...
• Químicos
resíduos de pesticidas e medicamentos de uso 
veterinário, produtos formados durante o
processamento, aditivos, metais, poluentes ...
�
Substâncias potencialmente contaminantes
Substâncias químicas presentes no campo, meio ambiente e sistema produtivo que podem contaminar alimentos
	Fonte
	Exemplos
	• Contaminantes presentes no meio ambiente podem
 entrar na cadeia de alimentos
	
Dioxinas, metais tóxicos…
	 • Migração de substâncias presentes nas embalagens
	Aminas aromáticas,
polímeros…
	 • Derivados formados durante o processamento
	Acrilamida, benzopirenos…
	 • Componentes naturais com propriedades tóxicas
	Glicosídeos cianogênicos…
	 • Micotoxinas
	Aflatoxinas, Ocratoxina A,
Patulina…
7
�
Biológicos	75%
Químicos	25%
Contaminantes físicos responsáveis por ações
Metal	24%
Vidro	10%
Insetos e sujidades	47%
�
Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA)
1 - Aspectos epidemiológicos
- Distribuição geográfica
- Morbidade, mortalidade e letalidade
- Modo de transmissão
- Modo de contaminação
- Período de incubação
- Suscetibilidade e resistência
- Agentes etiológicos mais comuns
�
Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA)
1 - Aspectos epidemiológicos
Distribuição geográfica: universal.
incidência - varia de acordo com diversos aspectos:
 educação, condicões socioecônomicas, saneamento, fatores a ambientais, culturais e outros.
Morbidade, mortalidade e letalidade - poucas DTA estão incluídas no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica;
 - não se conhece sua magnitude.
 - importância no grupo etário de menores de 5 anos (decorrência da
 elevada mortalidade por diarreia); imunodeprimidos e idosos.
�
Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA)
1 - Aspectos epidemiológicos
Modo de transmissão - ingestão de alimentos e/ou água c contaminados.
Modo de contaminação - pode ocorrer em toda a cadeia alimentar,
 desde a produção primária ate o consumo (plantio, manuseio, transporte, co cozimento, acondicionamento, etc.).
 -maiores responsáveis por surtos:
alimentos de origem animal e
os preparados para consumo coletivo.
�
Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA)
1 - Aspectos epidemiológicos
Período de incubação - varia conforme o agente etiológico (frações de ho hora a meses).
Suscetibilidade e resistência - geral.
Certos grupos como: crianças, idosos, imunodeprimidos (indivíduos cocom AIDS, neoplasias, transplantados) ...
Agentes etiológicos mais comuns - os de origem bacteriana 
	Salmonella spp, Escherichia coli, Staphylococcus
aureus, Shigella spp, Bacillus cereus e 
	Clostridium perfringens.
�
Aspectos Gerais das DoençasTransmitidas por Alimentos (DTA)
2 - Aspectos clínicos e etiológicos
- de acordo com o agente envolvido
-Sintomas digestivos : anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre;
- afecções extra-intestinais em diferentes órgãos e sistemas:
• Fígado (aflatoxinas)
• Neurológico (botulismo)
�
Classificação das DTAs
-intoxicações alimentares: ingestão de alimentos contendo toxinas bacterianas 
	pré-formadas (liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem 
	lise na luz intestinal).
- Clostridium botulinum (toxina botulínica)
- intoxicação estafilocócica - enterotoxina termo-estável
- intoxicação por Bacillus cereus- toxina - diarréica 
	(termo-lábil) e emética (termo-estável).
-Escherichia coli :enterotoxigênica 	(diarreia do viajante) e
verotoxigênica (diarreia hemorrágica)
• infecções alimentares: ingestão de alimentos contendo micro-
organismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de
penetrar e invadir tecidos.
- salmonelose (Salmonella)
- campilobacteriose (Campylobacter jejuni)
- yersiniose (Yersinia enterocolitica)
- shigelose (Shigella)
- gastrenterite (E.coli)
�
Classificação das DTAs
�
•
�
-intoxicações não bacterianas - quando outros agentes não bacterianos
�
estão envolvidos.
- metais tóxicos (PB, Hg, As, Cd)
- agrotóxicos - (organofosforados, carbamatos ...)
- fungos
- plantas
- animais marinhos
�
surtos de DTA
 Normalmente associados à presença de alguns fatores de
 risco:
-alimento preparado várias horas antes de seu consumo;
-acondicionamento inadequado;
- falhas na cadeia de refrigeração de alimentos;
- manipuladores com práticas de higiene pessoal inadequada ou
portadores de lesões ou doenças passíveis de contaminação;
- falhas no processo de higienização de utensílios e 
equipamentos utilizados no preparo de alimentos;
- utilização de matéria prima contaminada;
- utilização de água cuja potabilidade não é controlada.
�
Prevenção Individual das DTA
 Cuidado no preparo de alimentos  Cuidado na higiene pessoal
 Manter limpas todas as áreas e superfícies da cozinha  Cozimento adequado dos alimentos
 Refrigeração dos alimentos
 Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e o outros animais
 Utilizar água limpa
�
Prevenção Coletiva das DTA
Vigilância Epidemiológica
Monitorar as doenças de origem alimentar (perfil, 
	causas, características, variações).
Vigilância Sanitária
Garantir o alimento seguro, atuando na redução
e/ou eliminação de fatores de risco que
comprometam a qualidade e inocuidade.
�
Sistema de Vigilância das DTA
1998: Implantação da Vigilância Epidemiológica 
das Doenças Transmitidas por Alimentos (VEDTA)
VE-DTA incorporada e integrada aos sistemas de vigilância epidemiológica do município
Situação atual da vigilância das DTA no Brasil
• não atualizado
• Não implantado em todas UF
• Discrepâncias no número de registros de surtos entre regiões e UF
�
Surto de DTA
Falha
no	DTA e/ou surto
Preparo ou 
 conservação
Surto de DTA
Episódio em que duas ou mais pessoas
apresentam doença semelhante após ingerirem
alimentos e/ou água da mesma origem (OPAS)
Notificação compulsória
• Individual
Botulismo, cólera, febre tifóide
• Surtos (Investigação de acordo com VE-DTA)
�
�
�
�
�
�
�
imprensa
�
Investigação de surto
• SMS digita no SINAN-NET a ficha de notificação
�
�
�
�
�
�
�
Investigação de surto
�
Investigação epidemiológica
• Estudo descritivo
• Identificação dos expostos
• Lista de alimentos
• Entrevistas com doentes e não d doentes
• Análise dos dados
Investigação sanitária
• Inspeção no local
• Manipuladores
• Coleta de amostras de 
 alimentos
�
Laboratório
• Orientação para coleta, transporte e armazenamento
• Análise das amostras
Encerramento do surto
• Deve ser feito em conjunto com todas as áreas envolvidas
• Atp 60 dias após a notificação
• Utilizar formulário da VE-DTA
• Digitar no SINAN-NET
• Divulgar resultados
�
�
�
fatores que contribuem para a emergência dessas
doenças:
o crescente aumento dapopulação;
o processo de urbanização desordenado;
as facilidades atuais de deslocamento da população;
a necessidade de produção de alimentos em grande escala;
a maior exposição das populações a alimentos destinados ao pronto consumo coletivo "fast - foods“;
o consumo de alimentos em vias públicas;
a utilização de novas modalidades de produção;
(CENEPI,MS,2001 ).
�
�
�
A figura não demonstra que ocorrem mais DTA no sudeste e sim, que ocorre maior 
	número de notificações, seguido da região sul.
�
�
�
�
�
�
Locais envolvidos
�
�
Salmonella enteritidis
�
Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS
�
Doenças Transmissíveis: DSTs
Doenças transmissíveis
Infecciosas
Contagiosas
?
�
Infecção: penetração e desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do hospedeiro.
Infestação: desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente etiológico na superfície do corpo.
Doença contagiosa: doença infecciosa cujo agente etiológico atinge um indivíduo sadio através do contato com os 
indivíduos infectados.
Doença Infecciosa
Doença causada por um agente infeccioso ou seus produtos tóxicos originada através da transmissão do agente ou seus produtos para um hospedeiro susceptível.
Doença transmissível = Doença infecciosa 
Agente infeccioso = Bioagente patogênico
Classificação das Doenças Segundo a Etiologia
Doença infecciosa (transmissível)
Doença não-infecciosa (não transmissível)
Impacto da DT na sociedade
�
�
�
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
�
59,80%
31,10%
Doenças não 	Doenças transmissíveis,
transmissíveis 	condições Maternas e
perinatais e deficiências 
	nutricionais
�
9,10%
Causas externas
�
Ainda representa um problema de saúde pública
�
Transmissão
Transmissão Direta Imediata	
Transmissão por contato físico, sem que o bioagente patogênico faça passagem pelo meio ambiente.
Transmissão Direta Mediata
Transmissão por contato de fluidos biológicos eliminados no ambiente por um indivíduo infectado.
Transmissão Indireta
Transmissão que depende de vetores para que o bioagente patogênico “percorra a distância” entre o indivíduo 
infectado e o susceptível.
�
?
Um bioagente patogênico é capaz de infectar qualquer
indivíduo?
Quais são os principais fatores que determinam
se o indivíduo infectado pode desenvolver a doença?
O que determina a capacidade da doença se espalhar na
sociedade?
�
Fatores Epidemiológicos
Inerentes ao meio ambiente: físicos, biológicos, sócio econômicos.
Inerentes ao hospedeiro: espécie, sexo, idade, estado fisiológico, resistência (natural e imunidade).
Inerentes ao bioagente patogênico: infectividade, patogenicidade, virulência, imunogenicidade.
Modos de Infecção
1. Doenças sexualmente transmissíveis
2. Doenças transmitidas por via aérea
3. Doenças transmitidas por vetores
4. Doenças adquiridas por ingestão
�
Doenças Sexualmente 
	Transmissíveis
(DST)
Como definir DST?
�
Doenças Sexualmente transmissíveis
Doença transmissível exclusivamente por contato sexual
Transmissíveis freqüentemente por contágio sexual
Doença transmitida eventualmente por contato sexual
Expressão usada para denominar as infecções transmitidas:
• por contato sexual
• de mãe para filho, antes ou durante o parto
• por transfusão de sangue contaminado
�
• Gonorréia
• Sífilis
• Cancro mole
• Herpes genital
• Donovanose
• Hepatite B
• Tricomoníase
• Candidíase
• HPV;
• HTLV;
• SIDA
http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item03.htm
�
Gonorréia
1) Agente etiológico: bactéria Neisseria gonorrhoeae. Possui pili que facilitam a 
	adesão a células da uretra.
2) Sintomas e progressão: incubação de 2 a 4 dias / em casos extremamente raros
pode chegar a 30 dias.
Início: uretrite (corrimento purulento amarelado)
Complicação: DIP - Doença inflamatória pélvica, prostatite e epididimite -
Infertilidade. Em alguns casos raros não tratados o gonococo pode se
disseminar através da circulação, afetando principalmente a pele, articulações, cérebro, coração, faringe e olhos.
3) Diagnóstico :cultura de secreção uretral
4) Tratamento: Ampicilina em dose única de 3,5g + 1g de Probenecida, devendo 
	fazer teste após 7 semanas p/ homens e 10 p/ mulheres.
�
Sífilis
cancro duro, avariose, doença-do-mundo, mal-de-franga, mal-de-nápoles, mal-de-
santa-eufêmia e pudendagra.
1) Agente etiológico: bactéria Treponema pallidum
2) Evolução
Sífilis primária: incubação variável de 10 a 90 dias, pequena ferida ou ulceração firme e dura, geralmente no pênis, vagina, reto ou boca. Esta lesão permanece por 4 a 6 
semanas, desaparecendo espontaneamente.
Sífilis secundária: aparece de 1 a 6 meses após a lesão primária ter desaparecido. Sinais 
mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantemas (88%-100%), 
linfodenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%-43%), hepatomegalia (23%), 
placas mucosas (7%-12%). Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece 
em aproximadamente 2% de pacientes, hepatite, doença renal, gastrite, artrite, neurite 
do nervo óptico.
Sífilis terciária:A sífilis terciária acontece já um ano depois da infecção inicial mas pode levar dez anos para se manifestar. Esta fase é caracterizada por formação de gomas 
sifilíticas, tumorações amolecidas que podem evoluir para a neurossífilis e a sífilis 
cardiovascular
3) Diagnóstico: sorologia - cardiolipina
4) Tratamento: Penicilina G ou tetraciclina
�
Cancro mole
1) Agente etiológico: bactéria Haemophilus ducreyi
2) Inicia-se como uma lesão que evolui para pústula, e finalmente para
úlcera, muitas vezes purulenta, e borda bem definida na vagina, pênis e
anus.
3) Diagnóstico: recolhe-se o exudato purulento para microscopia, o qual é 
	submetido ao exame microscópico (coloração de Gram). Posteriormente 
	é feito cultura.
4) Tratamento: azitromicina em dose única
As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares
Herpes
1) Agente etiológico: Herpes simplex 1 e 2
2) Sintomas: feridas remissivas e complicações neurológicas.
3) Na maior parte dos casos o simples exame clínico permite 
	ao médico diagnosticar o herpes
4) Não há vacina nem tratamento definitivo
�
Donovanose
É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus.
Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico.
Sinais e sintomas
Os sintomas incluem caroços e feridas vermelhas e sangramento fácil. As feridas não 
causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de
complicações.
Hepatite B
1) 	Agente etiológico = vírus da hepatite B - HBV
2) O período de incubação da doença vai de 4-12 semanas, enquanto que o 
	período da infecção vai de 2-12 meses. Cirrose hepática ou 
	hepatocarcinoma
Agulhas contaminadas.
3) Diagnóstico = marcadores sorológicos anticorpos contra HBV
4) Não há tratamento específico - prevenção -vacina /Cura apenas na fase 
	aguda
Tricomoníase
1) Agente etiológico: protozoário Trichomonas vaginalis
2) Sintoma e progressão: secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor desagradável, vaginite, disúria e dor abdominal.
3) Diagnóstico: Através da coleta de urina de primeiro jato e análise por microsopia
(o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas.
Pode ser feitaa cultura.
4) Tratamento: quimioterápicos nitroimidazólicos (metronidazol ou tinidazol), administrados em dose oral única
�
Candidíase
1) Agente etiológico: fungo - Candida albicans.
2) Sintomas e progressão: comichão, vermelhidão e irritação da zona exterior da vagina, secreção branca e espessa no caso das mulheres e o inchaço e
vermelhidão do pênis e prepúcio no caso dos homens.
3) Diagnóstico: A presença de hifas e leveduras observadas ao microscópio
4) Tratamento: infecções sistêmicas - derivados de azol (fluconazol) infecções superficiais antimicóticos tópicos (nistatina, clotrimazol e miconazol).
Secreção branca e grumosa aderentes às paredes da vagina com candidíase Eritema 
	e placas grumosas brancas
�
HPV
1) Agente etiológico: vírus do papiloma humano, infecta queratinócitos da pele ou mucosa, possui mais de 200 variações
2) Sintomas e progressão:
Verrugas HPV-1 e HPV-2 (mãos, pés e face), HPV-6 a 11: verrugas na vulva e 
pênis
Câncer HPV16, 18, 31 e 45 (do colo uterino, do ânus, da vulva, do pênis e da cabeça e pescoço)
3) Diagnóstico: Colposcopia, peniscopia, biopsia, hibridização
4) Tratamento: cirúrgico (vacina e imunomoduladores)
HTLV-1
1) Agente etiológico vírus linfotrópico humano é um retrovírus
2) Sintomas: assintomática apenas 3% desenvolvem o linfoma de células T ou a 
	paraparesia espástica tropical
3) Diagnóstico: sorológico
paraparesia espástica tropical
�
HIV
1) Vírus da imunodeficiência humana. O alvo principal são os linfócitos T CD4+
2) diagnóstico: Sorologia
3) Tratamento:
análogos de nucleotídeos: AZT, ABC
Inibidores da protease que cliva as proteínas do vírus após transcrição: saquinavir, indinavir e 
outros.
Inibidores da enzima integrase, que faz com que o material genético do vírus entre no núcleo da célula: raltegravir
Inibidores do CCR5, impedindo um dos passos de ligação do HIV à célula alvo: maravirc
Inibidores de fusão, impedindo que o vírus funda seu envelope à membrana plasmática da célula alvo: enfuvirtina
DSTs: problema de Saúde Pública
Comportamento (sexual e preconceito)
Baixa expressividade de campanhas educativas Manifesta X Inaparente
Automedicação
Seqüelas
�
DSTs problema de Saúde Pública
Mesmo entre as DSTs que possuem tratamento e cura
• Infertilidade feminina e masculina
• Perdas gestacionais e doenças congênitas
• Aumento do risco para infecção pelo HIV
Entre mulheres com infecções não tratadas por gonorréia 40% desenvolve DIP, mais de 25% de tornam inférteis.
Vários estudos em diferentes países mostram que pessoas com outras DSTs apresentam risco aumentado em 10-18 vezes de contrair Aids
Em 1999 OMS estimou 340 milhões de novos casos anuais de DSTs curáveis, sendo10-12 milhões no Brasil.
Apenas em 1987 com o Programa Nacional de Controle da Aids as DSTs voltaram a adquirir importância como 
problema de saúde pública
�
DSTs problema de Saúde Pública
Em 1999 OMS estimou 340 milhões de novos casos anuais de DSTs curáveis, sendo10-12 milhões no Brasil.
Apenas em 1987 com o Programa Nacional de Controle da Aids
as DSTs voltaram a adquirir importância como problema de saúde pública
No Brasil
Apenas HIV, AIDS, Sífilis e hepatites virais são de notificação
compulsória
Falta de dados dificulta a visibilidade do problema
�
Medidas de prevenção
•Campanhas educativas
• Rastreamento e diagnóstico precoce
• Planejamento para monitoração acoplado ao Programa Nacional de Controle da Aids
Vigilância epidemiológica das DST
Implantada desde 1996
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), até meados de 2005, eram notificadas exclusivamente através do SINAN.
Limitação sub-notificação (estimada) - Decisão do Ministério da
Saúde de liberar os Estados para que organizassem sistemas próprios de
avaliação epidemiológica das DST.
Seção de Controle das DST/Aids - Secretaria de Saúde do Estado
100% das notificações dos casos atendidos nos serviços de referência de 
DST/Aids (SR DST/Aids) representa apenas uma parcela dos casos (reais) 
nos estados, grande parcela de indivíduos procuram tratamento direto nas 
farmácias
Mesmo assim, a regularidade do recebimento das notificações nessas
unidades, permite avaliar a tendência desses agravos além de outros
indicadores epidemiológicos e operacionais das DST.
Com as Seções de Controle das DST/Aids - Secretaria de Saúde do Estado outros dados se tornaram possíveis
Campanhas Educativas
s e agravos não 
	transmissíveis
DANT
�
Doenças e agravos não-transmissíveis
Doenças não infecciosas
Patologias caracterizadas pela ausência de processos infecciosos. Em geral são também caracterizadas pelo longo curso clínico e tendência à irreversibilidade.
Crônico-degenerativas: 	são 	agravos
decorrentes da evolução de processos orgânicos
- envelhecimento, fatores genéticos e estilo de 
vida.
�
Classificação das DANT
1- Diabetes e doenças cardiovasculares 
(arteriosclerose, hipertensão arterial)
2- Tumores malignos
3- Doenças psicossociais
(alcoolismo, toxicomanias, doenças mentais)
4- Doenças respiratórias
5- Doenças carenciais (escorbuto, pelagra, raquitismo) 6- Doenças ocupacionais (silicose, saturnismo) 
7- Doenças genéticas
8- Doenças físicas decorrentes de traumas
�
Etiologia das DANT
	
+
hereditariedade e envelhecimento
 ambiente 
	
	
	
	
	
	
	
�
Evolução das sociedades
Alteração dos problemas de saúde pública
Predomínio das doenças
Infecciosas e parasitárias
Predomínio das doenças 
Crônico-degenerativas
�
Mudanças no padrão de ocorrência das Doenças
Transição epidemiológica
�
Alterações Biológica
Processos Evolutivos
Tempo de vida
�
Alteraçõe
Ambientai
(físicas e sociais)
Saneamento
Tratamento e prevenção 
	Poluição
�
Alteraçõe
Comportamentai
Relacionamentos
Alimentação
�
�
Transição demográfica
Transição epidemiológica
Transição nutricional
�
Transição Nutricional
Desaparecimento da forma de desnutrição aguda e 
grave com alto índice de mortalidade.
Desaparecimento do marasmo nutricional
habitualmente associado a doenças infecciosas de 
duração prolongada;
Transição se configurando na correção do déficit 
estatural;
Aparecimento do binômio sobrepeso/obesidade em
escala populacional.
População “engorda”
�
Transição Demográfica
Diminuição da taxa de mortalidade infantil
Diminuição da taxa de fecundidade
Diminuição da taxa de mortalidade 
	Aumenta o número de idosos
Aumenta a expectativa de vida ao nascer
A população “envelhece”
�
Entre 1980 e 2000 
► Mortalidade 
	infantil
proporcional: 10% para 3%
► Fecundidade: 4,4 
	para 2,3 filhos por
mulher
► População de 
	idosos cresceu 
	107%, e o grupo
�
até 14 anos 
apenas 14%
► A transição não 
	ocorre na mesma
proporção em 
todas as regiões
�-10 	-5 	0 	5
1980
�1-10 	-5 	0 	5 	10
2000
�
-10	-5	0	5	10	-10	-5	0	5	10
Região Norte
Região Sul
2000
2000
Transição epidemiológica
Diminuição da mortalidade e morbidade por doenças infecto-
parasitárias, mas reaparecimento de doenças seculares 
(dengue, tuberculose, hanseníase e outras)
Aumento da mortalidade e morbidade por doenças cardiovasculares
Aumento da incidência de câncer,
Aumento expressivo por causas externas (violência) e o
doenças do aparelho respiratório
Doenças cardiovasculares - principal problema de saúde pública
Transição demográfica é muito mais acelerada do que a transição
epidemiológica
Cenário
Mortalidade
Proporcional (%)
nas capitais:
• D. Infecciosas e Parasitárias:
46% em 1930,
5% em 2001
• D. cardiovasculares: 12% em 1930,
31% em 2001 																																		Figura 1 - Mortalidade proporcional segundo causas Brasil, 1930 a 2004
DoençasNão Transmissíveis: 
	magnitude e impacto
ÓBITO
�
Doenças Não Transmissíveis: 
distribuição heterogênea no país
diferenças no risco de adoecer, acesso ao diagnóstico e notificação ao SIM
�
Doenças Não Transmissíveis:
distribuição heterogênea no país
E diferenciada entre homens e 
	mulheres
risco atribuível de mortalidade por doenças cardiovasculares em relação aos valores nacionais
(masculino= 125,5 e feminino= 109,1 por 100.000 habitantes), nos estados brasileiros, 1999
	90,0	PR	92,1
72,3	SP	91,7
67,9	MS	83,8
65,6	RS	82,4
51,1	DF	76,9
56,3	SC	59,0
36,7	ES	48,9
65,7	MT	48,0
38,9	GO	34,7
3,2 RR	33,4
29,6	PE	31,7
5,0 RO	25,4
Mulheres	3,1 AL 0,0	Homens
100	80	60	40	20	0	20	40	60	80	100
	
	Taxa por 100.000 hab.
	
* TAXAS PADRONIZADAS POR IDADE
�
Envelhecimento
Questão atual em saúde
�
�
�
�
�
Quantificação de fatores de risco
%
Fonte: vigitel
�
�
Doenças transmitidas
por via aérea
Hanseníase
Tuberculose
Gripe
�
Hanseníase
Sobre a doença
1) Agente etiológico: bactéria Mycobacterium leprae, conhecido como “ bacilo de 
	Hansen”. Ataca nervos periféricos.
2) Transmissão: vias aéreas (respiração, espirro, tosse, fala) ou através do contato 
	com feridas abertas do doente. Incubação: 2 a 7 anos
3) Sintomas: Neurite, manchas esbranquiçadas e avermelhadas em qualquer parte do 
	corpo, com diminuição e/ou perda da sensação de calor; dormência e perda da 
	força muscular das mãos e dos pés; caroços e inchaços no rosto e nas orelhas
Classificação segundo a manifestação
Paucibacilares (PB):	Multibacilares (MB)
com até 5 lesões de pele	Com mais de 5 lesões de pele
�
HAN Indeterminada: HAN Tuberculóide: Manchas brancas, 	Manchas vermelhas,
dormência, 	Ocorre dormência e
desaparecimento de 	queda de pêlos sobre
pêlos no local 	as manchas.
�HAN Dimorfa:
Manchas avermelhadas
ou castanhas,
espalhadas pelo corpo. Dormência
�HAN Virchowiana:
Caroços nas orelhas e no corpo. Perda de pelos
(cílios e sobrancelhas). 
Mãos e os pés inchados e o nariz com congestão e secreção
�
�
4) Diagnóstico: exame clínico com teste de sensibilidade; baciloscopia; Histopatologia.
Exclusão: 	Manchas na pele:
...aquelas que apresentam sensibilidade normal; 
...as que existem no corpo desde o nascimento;
...as pruriginosas (com coceira);
...as escamosas;
...as que aparecem ou desaparecem de repente e se espalham rapidamente.
5) Tratamento: Poliquimioterapia - PQT: Rifampicina, Clofazimina e Dapsona Tratamento sintomático do paciente com deformidade e incapacidade
�
Tratamento da forma Paucibacilar: Supervisionado: (na unidade de saúde) Mensal, no dia da consulta:
• 2 Cápsulas de Rifampicina (300 mg x 2)
• 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Auto-administrado: (em casa)
Diário:
• 1 Comprimido de Dapsona (100 mg)
Ciclo completo de tratamento:
6 blisters
�Tratamento da forma Multibacilar Supervisionado: (na unidade de saúde) Mensal, no dia da consulta:
• 2 Cápsulas de Rifampicina (300 mg x 2)
• 3 Cápsulas de Clofazimina (100 mg x 3)
• 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Auto-administrado: (em casa)
Diário:
• 1 Comprimido de Dapsona (100 mg)
• 1 Cápsula de Clofazimina (50 mg),
Ciclo completo
12 blisters
�
�
Situações especiais:
Gestação e hanseníase: o tratamento pode ser realizado 
	durante a gestação e a lactação;
Tuberculose e hanseníase : é comum a associação e o
tratamento deve usar as doses de rifampicina preconizadas para a tuberculose - 300 mg/dia;
Aids e hanseníase: o tratamento PQT não interfere no 
	tratamento da AIDS.
Prevenção e tratamento das incapacidades:
• Deve iniciar precocemente e em conjunto com as outras 
	etapas do tratamento;
• Utilização de técnicas diversas, simples e/ou complexas,
envolvendo fisioterapia, educação em saúde, auto-cuidado,
etc.
• Deve envolver toda a equipe de saúde.
�
HAN: Situando o Problema
• É uma doença com seqüelas importantes, causando incapacidades e
deformidades, que são responsáveis pelo medo, pelo preconceito e pelos tabus que envolvem doença.
• Conhecida popularmente como lepra, teve seu nome mudado através de 
	uma Portaria do governo, com intenção de diminuir o preconceito.
• Hoje, se considera que a hanseníase seja como a tuberculose e a 
	poliomielite, isto é, muitas pessoas se infectam, mas poucas adoecem.
Redução trabalho
e vida social	Comprometimento
Problemas	nervo periférico
psicológicos
Deformidades e 
Incapacidades 
	físicas
�
Aspectos Epidemiológicos
• No mundo:
- Ocorre de forma endêmica principalmente em países subdesenvolvidos; Em 1985 - 11 a 12.000.000 de hansenianos no mundo; 
Em 1996 - 1.260.000 hansenianos no mundo;
• No Brasil:
- Tem apresentado redução significativa de sua prevalência (de 16,4 por
10.000 habitantes em 1985 para 1,71 em 2004), aproximando-se da meta proposta pela OMS de eliminação da doença como problema de saúde 
pública, com a redução de sua prevalência para 1 caso por 10.000.
- As regiões Sul e Sudeste já alcançaram a meta de eliminação. Entretanto,
algumas regiões demandam intensificação das ações para eliminação, justificadas por um padrão de alta endemicidade.
O Brasil deverá manter os esforços para o alcance da meta de eliminação de hanseníase em nível municipal até o ano 2015.
�
�
Tuberculose
Sobre a doença
1) Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), afeta 
	principalmente os pulmões
2) Fisiopatologia: bacilo atingem a periferia do pulmão e multiplica - inicia um 
	processo inflamatório - foco pulmonar durante 15 dias - por via linfática -
	ducto torácico - circulação sangüínea e disseminam pelo organismo
3) Sintomas: tosse crônica ( a mais de 3 semanas), pode ter grande produções
de escarro, que pode ter sangue, febre com suor noturno ( que chega a molhar o lençol), perda de peso lenta e progressiva, palidez.
4) Transmissão: direta de pessoa a pessoa (tossir, falar e espirrar),
potencializada por: aglomeração, má alimentação, falta de higiene, tabagismo.
5) Fatores que facilitam a infecção e ou surgimento da doença:
• Morar em região de grande prevalência da doença.
• Ser profissional da área de saúde.
• Confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis.
• Predisposição genética.
• Idade avançada.
• Desnutrição.
• Alcoolismo.
• Uso de drogas.
• Doenças como AIDS
�
Sobre a Doença
6) Diagnóstico:
• Clínico: Tosse há mais de 3 semanas, febre e perda de peso
• Laboratorial: cultura isolamento da M. tuberculosis
7) Tratamento:
Associação de: rifampicina, isoniazida e pirazinamida, sem interrupção O tratamento dura em torno de seis meses.
Tratamento correto: chances de cura chegam a 95%
�
�
8) Prevenção:
�Sobre a Doença
�
Primária:
Vacinação BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) Quimioprofilaxia
Secundária:
Detecção precoce
Tratamento dos doentes com orientação sobre:
utilização de medicamentos
adesão ao tratamento
atitudes preventivas (especialmente no início do tratamento) Rastreamento dos contatos
Exercícios posturais
Desobstrução brônquica
Terciária:
Tratamento de sequelas deixadas pela tuberculose: Retirada de secreções
Tratamento de ulcerações de decúbito
�
Aspectos epidemiológicos:
Proporção de mortes induzidas por TB entre as DIPs em
países em desenvolvimento
�
Situação da TB no mundo e no Brasil
Há quase duas década, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a tuberculose
(TB) em estado de emergência no mundo, sendo ainda hoje a maior causa de morte por 
doença infecciosa em adultos. Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas
correspondendo a um terço da população mundial, está infectada pelo Mycobacterium
tuberculosis.O Brasil ocupa o 15º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
As metas internacionais estabelecidas pela OMS e pactuadas pelo governo brasileiro são de descobrir 70% dos casos de tuberculose estimados e curá-los em 85%.
A tuberculose ainda é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. Está intimamente ligada à pobreza e à má distribuição de renda, além do estigma que implica na não adesão dos portadores e/ou familiares.
�
Impacto das Ações
�
�
�
Problema Recente AIDS/TB no Brasil
Brasil - 80.000 casos de TB e 32.000 casos de Aids por ano Cerca de 600 000 infectados pelo HIV
Cobertura de testagem HIV em pacientes com TB - 53% (2006)
Prevalência do HIV nos pacientes com TB - 20% Taxa de óbito na co-infecção: 20% (2004)
Alerta
Articulação entre os programas de Aids e TB
Acesso ao diagnóstico do HIV em pacientes com TB Profilaxia da TB em pessoas infectadas pelo HIV
Tratamento da co-infecção
�
Gripe
Sobre a doença
• Agente etiológico: doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza
• Incubação: 3 dias (1-5)
• Sintomas: início súbito - febre, calafrios, cefaléias, mialgias, tosse, dor de
garganta,corrimento nasal, falta de ar. Normalmente recupera em 1 semana. Pode complicar para pneumonia.
• Aspectos epidemiológicos:
Anualmente 5 a 15% da população mundial contrai a doença
Óbitos ocorrem nos idosos e em caso de patologia crônica concomitante.
• Prevenção:
Vacinação
Medidas de “etiqueta respiratória” e distanciamento social Prestação de cuidados tratamento sintomático
�
Pandemia ?
�
Os vírus da influenza
descendem todos de aves. 
	Os vírus aviários teriam 
	evoluído para 5 grandes linhagens. As linhagens suína e
humana seriam geneticamente
semelhantes, sugerindo uma 
	origem comum.
Os ancestrais dos vírus da gripe espanhola (1918), da gripe asiática (1957) e da 
	gripe Hong Kong (1968) ainda circulam em aves, com poucas mutações.
Aves podem ser
acometidas por vírus 
influenza de todos 
os tipos (H1 a H15).
A influenza aviária de alta patogenicidade é 
causada pelo vírus H5. É uma doença dos tratos 
	respiratório e digestivo de aves de criação, podendo haver comprometimento sistêmico. Até o 
	recente surto pelo H5N1, aves selvagens não
adoeciam de influenza.
�
Gripe A (H1N1)
Tempo de incubação até 7 dias, mesmos sintomas, ocorre evolução
para morte em alguns indivíduos
Tratamento
- sintomáticos
- antivirais bloqueadores de M2: amantadina, rimantadina inibem a replicação 
	viral inativando o canal iônico da proteína M2 do vírus Influenza
- antivirais inibidores da neuraminidase: oseltamivir, zanamivir
�
Plano de contingência
• Vigilância de âmbito mundial para detectar o mais
rapidamente possível o surgimento de variantes novas
com diferenças antigênicas significativas.
• Informação
• Obtenção de vacinas adequadas e passíveis de serem 
	produzidas em grandes quantidades.
• Estabelecimento e manutenção de estoques
estratégicos de medicamentos antivirais
• Planos de vacinação emergencial.
• Planos de assistência médico-hospitalar de urgência.
• Planos de contingência para isolamento
�
�
Endemias brasileiras e 
controle de vetores
Endemias
 Uma doença pode se apresentar em uma população das seguintes formas:
- não estar presente
- presente em casos esporádicos
- presente em níveis habituais
- presente em níveis acima dos habituais
 Entende-se por endemia de um determinado agravo à saúde a situação na qual sua
frequência e distribuição, em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de variações num determinado período, ou seja, as oscilações na ocorrência das doenças correspondem somente às flutuações cíclicas e sazonais.
 Nos momentos em que essas variações aumentam de forma irregular, temos uma epidemia, 
	que pode ser definida como: a ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou 
	síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de 
	pessoas, num particular período de tempo
 As epidemias podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não
implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à freqüência habitual de uma doença em uma localidade
�
�
Endemias
• Mas como saber qual a freqüência habitual? (ou Endêmica)
• Sazonalidade: O perfil dos agravos à saúde numa população pode ser constante durante o 
ano, mas pode também apresentar marcadas oscilações de freqüências durante o ano, o que 
denomina-se variações sazonais. Várias doenças infecciosas possuem sazonalidade em relação 
a estações do ano (p. ex. épocas de chuva). Outros agravos podem apresentar sazonalidade em 
relação a outros fatores como períodos de festas, feriados, períodos de colheitas agrícolas. 
Então, para se ter a variação habitual de um agravo deve-se construir seu Diagrama de 
Controle.
•Diagrama de Controle: Gráfico que informa a variação habitual de uma doença ou agravo,
apresentando a sua distribuição de freqüências durante os meses (ou semanas) do ano, e de
vários anos em seqüência. Para construção do diagrama é necessário os dados de freqüência da doença por vários anos, não podendo computar os anos em que houve epidemia
• Séries históricas: Determinação da incidência e prevalência de agravos em regiões específicas e tempos específicos, rigorosamente atualizadas e, portanto, depende da existência de sistemas funcionais de vigilância. É também importante, para garantir a comparabilidade dos dados de uma série histórica, que a definição de caso, assim como as técnicas laboratoriais utilizadas para o diagnóstico da doença em questão, não tenham variado no tempo.
�
Curva Endêmica
incidência máxima
limiar epidêmico
tempo
progressão	regressão
egressão
�
Identificando Epidemias
 Tendo-se o diagrama de controle de um agravo em relação a uma população torna-se 
	possível identificar uma epidemia no momento em que a incidência da doença 
	ultrapassa o limite superior da faixa endêmica convencionada (tbém denominado de
Limiar Epidêmico)
Diagrama Controle de Sarampo no Distrito Federal 
	série de 1975-1982 com Incidência de 1983
70
60 
50 
40 
30 
20 
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Limite Superior	Média	Incidencia 1983
�
Pandemia
�

�
É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações, podendo passar de um continente a 																outro.
�
 															 Trata-se de um processo de massa limitado no tempo mas ilimitado no espaço. 
	Ex. Sétima pandemia de cólera:
Celebres (Austrália-1961)India(1964)  Oriente Médio (1965)Africa (1970) Europa 
	(1970) EUA (1991) América Latina (1991)
	
Surto Epidêmico
 Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente 
	delimitado: colégio, quartel, edifício, bairro, etc.
 Ex.: “Maria Tifosa” (cozinheira portadora de salmonella typhi, EUA)
�
Endemias Brasileiras
Convencionou-se no Brasil designar determinadas doenças,
a maioria delas transmitidas por vetor ou parasitárias, como "endemias" ou "endemias rurais".
São elas: a malária, a febre amarela, a esquistossomose, a
leishmaniose, a peste, a doença de Chagas, além de algumas
helmintíases intestinais.
�
O panorama atual das grandes endemias brasileiras:
• Evolução epidemiológica dos respectivos programas de controle, no que diz respeito à demanda de vigilância epidemiológica e de importantes câmbios estratégicos em sua formulação.
• urbanização de clássicas endemias rurais(esquistossomose, leishmanioses e malária).
• surgimento (ou reemergência) de antigas doenças, como dengue.
Causa: mudanças demográficas ocorridas a partir dos anos 60
Cerca de 20% da população das grandes e médias cidades estão vivendo em favelas, cortiços ou em áreas de invasão.
�
Detalhamento
• Redução significativa na incidência de peste (praticamente erradicada), raiva, febre amarela e doença de chagas.
• A leptospirose (grande número de casos que ocorrem nos meses mais chuvosos e
alta letalidade).
• Leishmanioses (visceral e tegumentar) e a esquistossomose, além da manutenção de elevadas prevalências, tem sido observada expansão na área de ocorrência.
• A malária (passou a apresentar, a partir de 1999, reduções superiores a 40%
nessas taxas. Entretanto, no ano de 2003 houve um aumento na transmissão em grande parte da região amazônica, bem como intensificação da transmissão em centros urbanos.
• A dengue (foi introduzida no país em 1982. O mosquito Aedes aegypti, que havia 
sido erradicado nas décadas de 50 e 60 em vários países do continente americano, 
retorna na década de 70. (Destaca-se a introdução de um novo sorotipo, o DEN 3).
�
Peste
1) Agente etiológico: bactéria Yersinia pestis (gânglios lifáticos)
2) Vetor: Pulgas Xenopsylla cheopis, Polygenis bohlsi jordani e 
Polygenis tripus (dos roedores silvestres e comensais), Pulex irritans 
(Pulga do homem), Ctenocephalides felis (parasito de cães e gatos), 
dentre outras.
3) Sintomas: inicialmente 	- calafrios, cefaléia intensa, febre alta, 
dores generalizadas, anorexia, náuseas, vômitos, congestão das 
conjuntivas, taquicardia, hipotensão arterial, prostração e mal-estar 
geral. Após 2 ou 3 dias tumefações nos linfonodos superficiais bubão
pestoso. Evolui para septicemia.
4) Diagnóstico: isolamento e a identificação da Y. pestis, em amostras de aspirado de bubão, escarro e sangue, bacteriológica por meio de cultura e hemocultura.
�
5) Tratamento: tetraciclina
�
10 dias estreptomicina ou cloranfenicol ou
Epidemias na idade média, peste negra
na europa século XIV disseminou 1/3 da
população
�
�
5) Aspectos epidemiológico:
Focos naturais delimitados no Brasil (estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e em outros países do mundo.
Medidas de controle:
1. Saneamento	básico	e
educação sanitária básica
2. Descobrir	precocemente
casos humanos para evitar a letalidade da doença.
2. Monitoramento da peste em
animais	nas	áreas
endêmicas.
Número de casos humanos
positivos de peste: 1980 a 2005, no Brasil.
�
Febre Amarela
1) Agente etiológico: vírus da febre amarela 	(infecta macrófagos e
hepatócitos)
2) Vetor: Aedes aegypti e Haemagogus
3) Sintomas: Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no 
	corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos).
4) Diagnóstico: isolamento do vírus imunofluorescência indireta
5) Tratamento: A febre amarela é tratada sintomaticamente,
�
transfusão e hemodiálise.
/por ano
�1996
Medidas de controle: Vacinação
1. Estratégias de combate 
	ao vetor.
2. Investigação
epidemiológica dos casos registrados.
3. Melhoria na assistência
médica.
4. Informação/educação da 
	população e vacinação em
áreas endêmicas
Meta cobertura vacinal 100%
dos municípios�
Doença de Chagas
1) Agente etiológico: Trypanosoma cruzi 
(protozoário flagelado) infecta neurônios, 
especialmente miocárdio, tubo digestório)
2) Vetor: Triatomídeo Rhodnius prolixus
3) Sintomas: Após 7 dias, dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas dor de 
	estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar 
	intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. No local d picada, pode aparecer 
	lesão semelhante a furúnculo.
4) Diagnóstico: parasitológico de sangue (esfregaço e gota espessa); e sorologia
5) Tratamento: Apenas fase aguda - benzonidazol - gratuito
6) Aspectos epidemiológicos
Os índices de transmissão declinaram drasticamente em mais de
95% na área endêmica.
Houve uma melhoria da atenção ao chagásico (diagnóstico precoce e 
de atenção adequada, proporcionando os cuidados mais 
especializados àqueles 5% ou 10% de chagásicos que evoluem para 
as formas graves, que são dependentes de previdência social).
�
Medidas de controle:
1. Métodos de controle da infestação de
habitações humanas por "barbeiros"
transmissores.
2. Estudos biológicos e ecológicos sobre 
	triatomíneos transmissores incluindo a 
	suscetibilidade aos inseticidas.
3. Biologia específica do Trypanosoma cruzi
abrangendo nutrição	reprodução,
virulência,	patogenicidade	e
antigenicidade,	buscando	pontos
vulneráveis para a elaboração de agentes profilático, terapêuticos e de possível vacina.
4. Testes clínicos com drogas eficazes e
seguras para o tratamento da infecção chagásica.
5. Estudos sobre a relação infecção e 
	doença visando a medidas de prevenção 
	e reabilitação.
�
Leptospirose
1) Agente etiológico: Leptospira (presente na urina do rato).
2) Sintomas: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, podendo também ocorrer icterícia, falência renal, meningite, falência hepática e deficiência respiratória.
3) Diagnóstico: sorológico
4) Tratamento: principalmente estreptomicina
5) Aspectos epidemiológicos:
�
Leishmaniose
1) Agente etiológico: protozoário Leishmania (macrófagos)
2) Vetor: flebotomínios américa Lutzomyia
3) Reservatório: roedores, preguiça, tamanduá, cão e eqüinos.
4) Sintomas: Na forma cutânea lesões no corpo. Na forma visceral ocorre e aumento do 
volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, 
prostração, apatia e palidez (fígado, baço e medula - produtores de macrófagos). Pode 
haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. 
Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes.
5) Diagnóstico: parasitológico (material lesão), cultura, biopsia
6) Tratamento: Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial pentavalente, as drogas de segunda escolha são a anfotericina B e o isotionato de pentamidina.
7) Aspectos epidemiológicos:
Atualmente, houve um aumento no registro de casos da co-infecção Leishmania - HIV passando a ser considerada como emergente e de alta gravidade. É doença de notificação compulsória nacional.
�
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) difundida no País. A leishmaniose visceral 
americana (LVA) é muito mais grave e também tende à urbanização, ocorrendo 
principalmente no Nordeste. De enfermidade tipicamente rural, passou a urbanizar-se
em várias partes do Brasil (principalmente no Nordeste
Medidas de controle:
1. Tem-se usado com prioridade a estratégia de 
	diagnóstico e eliminação de cães infectados.
2. Viabilizar ações de higiene peridomiciliar.
3. Controlar da população de reservatórios e do
agente transmissor.
4. Diagnosticar e tratar precocemente os casos
para	reduzir	as	complicações	e
deformidades provocadas pela doença.
2007
�
Esquistossomose
1) Agente etiológico: platelminto Schistosoma mansoni
2) Reservatório: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea
Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de
apetite, dor muscular, tosse e diarréia. Como o verme adulto se direciona para veia mesentérica na forma crônica ocore comprometimento 
hepático com hepatomegalia.
3) Diagnóstico: parasitológico fezes
4) Tratamento: praziquantel e a oxaminiquina ambos dose única
5) Aspectos epidemiológicos:
É uma endemia mundial, ocorrendo em 72 países, principalmente, na América do Sul,
África, Caribe e leste do Mediterrâneo. NoBrasil já atinge 19 estados. Não pode ser considerada em regressão apesar de relatos de reduções pontuais em programas de controle. É doença de notificação compulsória em áreas não endêmicas.
�
Medidas de controle:
1. Métodos de controle de caramujos, por meio de moluscocidas seguros ou competição
biológica.
2. Estudos ecológicos visando a detecção e avaliação de importância de ciclos em 
	reservatórios animais na manutenção do S. mansoni.
3. Estudos epidemiológicos sobre a distribuição e determinantes de formas 
	hepatoesplênicas e suas implicações com os métodos de controle
4. Programa de diagnóstico e tratamento dos infectados, em larga escala e em toda a área 
	endêmica.
5. Educação e melhoria dos serviços de água potável e saneamento de esgotos, coleta e 
	destino adequado de dejetos e drenagem e aterro de criadouros do hospedeiro 
	intermediário.
6. Tratamento adequado e atenção aos doentes para prevenção de incapacidade e 
	reabilitação.
Malária
1) Agente etiológico: protozoário Plasmodium vivax,
P. falciparum, P. malariae
2) Vetor: Anopheles (hábito fim da tarde)
3) Sintomas: febre, calafrios, fadiga, náuseas, dor de cabeça e, em alguns casos, 
	anorexia com como infecta hemácias, hemólise, icterícia.
4) Diagnóstico: parasitológico (sangue)
5) Tratamento: cloroquina e derivados (resistência)
6) Aspectos epidemiológicos: Incidência elevada, mata 1 criança africana a cada 30 
	segundos. Estudos detectaram 33,8% de sorologia positiva em habitantes de zona 
	endêmica urbana na Amazônia brasileira (Ferranoni e Lacaz, 1982).
�
Medidas de controle:
1. Vigilância de suscetibilidade dos 
	plasmódios às drogas específicas em
uso;
2. Testes clínicos e operacionais com novos 
	medicamentos antimaláricos;
3. Métodos de controle do Anopheles, 
	incluindo saneamento, utilização de 
	inseticidas e controle biológico;
4. 	Aplicação de inquéritos soro-
epidemiológicos para malária e aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico sorológico.
5. Medidas de prevenção e controle e 
	informação sobre a doença.
�
Dengue
1) Agente etiológico: Vírus da dengue sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4
2) Vetor: Aedes aegypti
3) Sintomas: febre, dor de cabça e no corpo -
Hemorrágica insuficiênca circulatória e choque
4) Diagnóstico: sorologia para DEN
5) Tratamento: sintomático
6) Aspectos epidemiológicos: reemergiu no País nos últimos anos
Prevenção
1. Eficácia do sistema de saúde, vigilância e controle epidemiológico.
2. Saneamento básico.
3. Combate ao mosquito transmissor, informação e efetiva e continuada participação da
população.
�
Doenças negligenciadas
Aproximadamente 	1 bilhão de pessoas 	- um sexto da população mundial - encontra-se acometida de uma ou mais doenças tropicais negligenciadas
Menos de 10% dos recursos globais gastos em pesquisa em saúde são para as doenças negligenciadas.
Impacto das doenças tropicais 
	negligenciadas no mundo
Países afetados apenas com uma doença tropical negligenciada
países afetados com duas
países afetados com três
países afetados com quatro
países afetados com cinco
países afetados com seis doenças
Saúde do trabalhador 
	e
Ambiental
�
Saúde do trabalhador
�
Ocupação - trabalho
Trabalho é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um distância.
Emprego de energia 
	para gerar
transformação
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Trabalho - Saúde
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII desencadeou transformações radicais na forma de 
	produzir e de viver das pessoas e portanto de seu
adoecer e morrer
 
Direitos X Riscos
Entende-se por saúde do trabalhador o conjunto de conhecimentos oriundos de diversas disciplinas, como Medicina Social, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Clínica Médica, Medicina do Trabalho, Sociologia, Epidemiologia Social, Engenharia, Psicologia, entre tantas outras, que - aliado ao saber do trabalhador sobre seu ambiente de trabalho e suas vivências das situações de desgaste e reprodução - estabelece uma nova forma de compreensão das relações entre saúde e trabalho e propõe uma nova prática de atenção à saúde dos trabalhadores e intervenção nos ambientes de trabalho.
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Trabalho/produção de bens X riscos para o trabalhador
Riscos: Fatores físicos, químicos ou biológicos
Fatores físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc. Fatores mecânicos: Equipamentos sem proteção, quedas
Fatores químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores 
que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele 
etc.
Fatores biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc.
Psicossociais: Relações e organização do trabalho
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Doença Ocupacional
• Dermatite de contato
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Frequência Gravidade Custo
�• Lesão ósseo-muscular
• Alergias respiratórias
• Doenças infecciosas
• Alterações psico-sociais/fatores 
	organizacionais
Frequência
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• 36% = Levantamento de carga
• 8% = pérfuro-cortantes
• 2% = radiação
2/ 100.000 Fatais
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Trabalho:O que fazer com os riscos?
Minimizar riscos
1. Identificação dos riscos
2. Avaliação dos riscos
3. Determinação, priorização 
	e implementação de
controles
4. Monitoramento e análise 
	da efetividade dos
controles
5. Melhoria
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Trabalhadores da Saúde - Riscos
Riscos Biológicos: Hepatite, HIV, Infecções gastro-intestinais, Herpes, Influenza, Helicobater, Tuberculose, Escabiose
Riscos Físicos: Radiações ionizantes
Riscos Psico-sociais: medo de errar, demanda dos pacientes, queixas da família
Riscos Químicos: desinfetantes, drogas citotóxicas, gazes, fixadores
Riscos Especiais:
• Riscos especiais trabalho em turnos/noturno
biosegurança
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Trabalho - Ambiente
Trabalho
Homem	ambiente
saúde
Saúde Ambiental
“ Campo de atuação da saúde coletiva que se 
ocupa das formas de vida, das substâncias químicas e 
das condições em torno do ser humano que podem 
exercer alguma influência sobre sua saúde e o seu bem 
estar”.																																		Organização Mundial de Saúde
Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar humano. Preocupa-se com questões referentes a:
-Saneamento básico
-Poluição ambiental
-Desenvolvimento sustentável�
Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em 
	Saúde SINVAS
Conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas relativos a vigilância 
	ambiental em saúde
Conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes 
do meio ambiente que interferem na saúde humana
Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às 
	doenças e outros agravos à saúde
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Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde 
	SINVAS
Áreas de atuação do SINVAS
Água para Consumo Humano 
Ar
Solos contaminados
Substâncias Químicas
Acidentes com Produtos Perigosos 
Fatores Físicos
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No ambiente
Riscos Físicos Químicos
Biológicos
Toxicologia ambiental Ecotoxicologia
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VIGIÁGUA
•Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao
controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano
•Define o padrão de potabilidade
•Define o padrão das substâncias químicas que representam risco para a saúde humana, entre ele os metais pesados
•Determina que os prestadores de serviço de abastecimento
informe mensalmente ao setor saúde o cumprimento a qualidade da água fornecida a população
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VIGIQUÍM
•Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Respostas Rápidas a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos, atualmente com financiamento já 
aprovado por edital para os seguintes estados:AC, SP, BA, DF, CE e MT -
MAPEAMENTO DE ÁREA DE RISCO AMBIENTAL
•Instrumento para Registro/Notificação de Acidentes com produtos perigosos: Inicialmente utilizados por 6 estados pilotos: Treinamento das equipes técnicas estaduais dos seguintes estados:RS, RJ, BA, SP, DF e MG
•Transferência da gestão da FIOCRUZ para a CGVAM Sistema de
Monitoramento da População Exposta a Agentes Químicos atualmente monitora o Benzeno e o Amianto (asbestose). Pretende-se monitorar além desta as 
seguintes substâncias químicas: Chumbo, Mercúrio e Agrotóxicos 
(Harmonização dos Sistemas de Informação)
•Definição do modelo de atuação em vigilância em Saúde Ambiental para o
Amianto, o Benzeno, o Chumbo (saturnismo), o Mercúrio e os Agrotóxicos.
Levando em consideração os princípios e diretrizes do SUS o modelo de atuação encontra-se em fase final de definição.
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VIGISOLO
• Identificação e Mapeamento de Áreas com Solo
potencialmente Contaminado - Foram identificadas,
mapeadas e georeferenciadas 689 áreas potenciais e
efetivas de contaminação de solo que caracterizaram risco a saúde humana, em todo o país.
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VIGIAR
Informação sobre efeitos 
	agudos e crônicos
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Informação 
sobre poluentes
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Programa de Vigilância em Saúde 
	e Qualidade do Ar
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Caracterização 
	dos grupos 
populacionais
susceptíveis
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Mecanismos de coordenação 
	com diferentes instituições
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Comunicação à população 
	sobre os riscos à saúde 
decorrentes da poluição do ar
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VIGIFIS
Criar mecanismos de caracterização territorial das fontes de emissão com 
	vistas a localizar os pontos de monitoração e controle;
Caracterizar a presença humana nas diferentes faixas de referência para 
	áreas de risco, segundo características como gênero, idade, tempo de 
	permanência e outras condição clínico-sanitárias;
Avaliar a eficácia e a eficiência das ações de vigilância propondo medidas 
	de aperfeiçoamento do sistema e propondo mecanismos de intervenção;
Organizar e manter a base de conhecimento científico e tecnológico;
Propor o arcabouço normativo capaz de dar suporte às ações de vigilância 
	ambiental em saúde para os fatores físicos.
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VIAPP
Produtos Perigosos
• Realizar levantamento dos instrumentos de registros de
acidentes das principais instituições que atuam no atendimento das emergências ambientais com produtos perigosos em 6 UF 
	(RS, SP, RJ, MG, BA e DF)
• Realizar um levantamento das principais substâncias químicas 
	envolvidas nos acidentes com produtos perigosos.
Levantamento sobre os acidentes nas UF selecionadas:
• Óbitos de trabalhadores das empresas envolvidas é o item de 
	interesse direto para a saúde que é o mais registrado
• Óbitos ocorridos nos serviços de saúde não registrados
• Os danos ambientais registrados em 5 UF
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PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Apoio aos diversos centros colaboradores existentes no País que
desenvolvem iniciativas promotoras do desenvolvimento sustentável Reorientação das práticas de saúde de modo a permitir a interação saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável
Estímulo à promoção de conhecimento e desenvolvimento de capacidades em desenvolvimento sustentável
Promoção do uso de metodologias de reconhecimento do território, em todas as suas dimensões, definição e padronização de indicadores
% de internação hospitalar 
coef. incidência 
nível 
endêmico 
nível 
epidêmico

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