Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RESENHA: DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Goiânia-GO 2014 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS KARINA FERREIRA GOMES RESENHA: DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Trabalho apresentado à Pontifícia Universidade Católica de Goiás, como requisito parcial para obtenção de média na Atividade externa da disciplina de Análise de Balanço. Prof. Alexandre de Carvalho Paranaíba. Goiânia-GO 2014 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................. 4 2 RESUMO ................................................................................................................................ 5 3 APRECIAÇÃO CRITICA ....................................................................................................... 7 4 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 8 5 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 9 1 IDENTIFICAÇÃO 10º CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTIFICA EM CONTABILIDADE: DESAFIOS E TENDÊNCIAS DA NORMATIZAÇÃO CONTÁBIL. Demonstração do fluxo de caixa: apresentação e divulgação. São Paulo: 2013. Resenha elaborada pela discente Karina Ferreira Gomes, do urso de ciências contábeis da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 2 RESUMO A finalidade do artigo supracitado tem por finalidade verificar a consonância da apresentação e divulgação das demonstrações do fluxo de caixa de dados coletados, no exercício de 2011, de empresas, de diversos setores, listadas na BM&F Bovespa. Foram realizadas comparações entre os dados coletados e o pronunciamento CPC 03 e observou-se certa imprecisão a respeito da elaboração de tal demonstração verificando como as empresas utilizam o proposto no pronunciamento. A pesquisa realizada tem como base a alteração dada pela lei nº 11.638/07 à lei nº 6.404/76 que tornou a demonstração do fluxo de caixa obrigatória para as sociedades anônimas, salvo algumas exceções, e algumas empresas de grande porte mesmo não sendo S/A. A legislação que regulamenta a matéria da DFC vem sendo debatida desde 1999 com a publicação da NPC 20, pelo IBRACON, que trata da elaboração da demonstração do fluxo de caixa, até chegar a aprovação da lei nº 11.638/07 que altera a lei das S/A, tornando obrigatória a partir desta. Devido à importância da demonstração do fluxo de caixa para avaliar o comportamento financeiro das organizações, e cuja finalidade é passar informações a respeito das movimentações do caixa da empresa, visando extrair informações para a análise da capacidade de a empresa realizar investimentos e pagar suas dividas, a DFC tomou o espaço da demonstração de origens e aplicações. Estudos de obras anteriores foram analisados e constatou-se que parte das empresas não elaborava a demonstração do fluxo de caixa de acordo com as normas, e que as informações da DFC são mais relevantes do que as fornecidas pela demonstração de origens e aplicações, porém não menosprezando as informações contidas nesta. Em consideração aos resultados obtidos das analises das demonstrações de empresas listadas na BM&F Bovespa, a utilização pelo método indireto de realização da demonstração do fluxo de caixa correspondeu a 90% das demonstrações analisadas. Os resultados obtidos no estudo da apresentação e divulgação está baseado em questionários presentes no pronunciamento CPC 03 com base nos dados coletados das empresas no exercício de 2011. As análises feitas foram sobre os aspectos gerais da apresentação da DFC, como por exemplo, qual o método utilizado, se a expressão dos valores em moeda estrangeira está de acordo com o CPC 02, como o IR e a CSLL foram apresentadas; apresentação da demonstração do fluxo de caixa em relação à apresentação e classificação de juros e dividendos. Sobre divulgação da DFC foram analisados seus aspectos gerais de e obtidas as seguintes conclusões: as análises revelaram que as companhias divulgaram a conciliação dos montantes de caixa e equivalentes de caixa, e também os componentes doe caixa e equivalentes de caixa entre a DFC e balanço; e juros e dividendos sendo que de acordo com o pronunciamento CPC 03 (item 34A, p. 10): Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Com este estudo pode-se observar que as empresas dos diversos setores pesquisados, ainda, apresentam suas demonstrações dos fluxos de caixa de maneira disforme ao pronunciamento CPC 03, que o método mais utilizado para sua elaboração é o indireto e a que ainda resta dúvidas em relação a classificação de determinadas contas, principalmente quanto aos juros pagos e recebidos e dividendos recebidos. 3 APRECIAÇÃO CRITICA A obra analisada é de grande relevância para os estudantes e profissionais da área de contabilidade, já que aborda pontos importantes a respeito de um relatório cuja apresentação, pela empresa, contribui para análises a respeito de sua situação financeira. Os resultados obtidos na pesquisa, com dados coletados de empresas, listadas na BM&F Bovespa, enrijeceu o que diversos autores frisaram em suas obras, como por exemplo, para (Matarazzo, 2008, p.363) a demonstração de fluxo de caixa é importante para empresa mostrar a liquidez, a solvência da empresa, apresentando aos interessados resultados de sua capacidade financeira, ou seja, sua capacidade de honrar com seus compromissos. Outro ponto importante ressaltado no artigo foi de que embora a demonstração seja um instrumento de divulgação obrigatório pelas empresas, estas ainda se encontram em um momento de transição, uma vez que divulgavam apenas a DOAR, anteriormente à obrigatoriedade da DFC. Neste artigo ressaltasse a importância da obrigatoriedade da divulgação do fluxo de caixa das empresas de forma a complementar as informações sobre seus situação financeira e que, de acordo com (Silva, 2001, p. 421) essa obrigatoriedade “ deu grande salto em direção à melhoria do nível de informações sobre as empresas, possibilitando que os analistas elaborem fluxos de caixas, que são de grande valia no processo de análise financeira.” 4 CONCLUSÃO O estudo foi dirigido para apontar eventuais erros cometidos pelas empresas na elaboração e divulgação de suas demonstrações do fluxo de caixa. Foram obtidos, mediante a pesquisa realizada com os dados coletados, resultados que mostram, em relação à comparação feita entre as DFCs pesquisadas e o CPC 03, a falta de uniformidade com este pronunciamento contábil.Foi apontado também qual método mais utilizado pelas empresas, listadas na BM&F Bovespa, ainda que de setores diferentes da economia que a apresentação e divulgação das demonstrações dos fluxos de caixa são feitas em sua maioria pelo método indireto muito parecido com o modelo de apresentação de uma demonstração de origens e aplicações. Outro tema abordado trata-se da classificação das contas de juros, recebidos e pagos, e dividendos recebidos, consoante a permissão do CPC 03 em autorizar a classificação dessas contas de forma alternativa ela exige que as empresas divulguem notas explicativas que justifiquem a classificação dessas contas, porém a quantidade de empresas que seguiram essa orientação foi mínima. Destarte a matéria abordada no artigo abrangeu todas as exigências das normas contábeis quanto à apresentação e divulgação da demonstração do fluxo de caixa e apresentou a forma ela qual as empresas apresentam sua DFC. 5 REFERÊNCIAS COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. Brasília, 3 de setembro de 2010. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC03R2_final.pdf>. Acessado em: 22/09/2014. MATARAZZO, Dante Carmine. Elaboração e análise do fluxo de caixa. In:_____. Análise financeira de balanços: Abordagem básica e gerencial. 6. ed.-7. Reimpr.- São Paulo: Atlas, 2008. p. 365-385. SILVA, José Pereira. Análise do fluxo de caixa e do fluxo de recursos. In:_____. Análise financeira das empresas. - 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 420-448. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico- financeiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Compartilhar