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Aula3 Fisiologia endócrina da glândula hipófise Fisiologia Médica Geral

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Prévia do material em texto

Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 
José Augusto dos Reis; 
José William Justa; 
Mayra Dourado 
Monique Modesto 
Stephanie Cerqueira 
Valmir Rastely Júnior 
 Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. 
 
 Página 1 
Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral 
Aula 4- Metabolismo do Cálcio 
2016 
 Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. 
 
Este material foi produzido e disponibilizado de forma voluntária pela equipe de 
transcrições turma 2015.1. Pode conter erros e não deve substituir o livro texto. 
Sua distribuição é livre, porém a comercialização do mesmo está vedada e 
proibida pelos autores. Esta aula foi registrada com autorização da nossa 
(querida) professora Luciana Barros Oliveira. 
 
 
TRANSCRIÇÃO 
3 AULA DO MÓDULO III 
● Sistema Endócrino 
 
 
 
José Augusto 0min a 15min30s 
 
Apesar de chamarmos de hipófise anterior, ela nada mais é do que o lobo anterior da 
hipófise, e que também pode ser chamada de Adenohipófise. Embriologicamente as partes da 
hipófise,os lobos da hipófise tem origens diferentes: a Adenohipófise é formada da bolsa de 
Rathke e é o que também daria origem posteriormente ao teto da boca, da cavidade oral, do 
palato né? A Neurohipófise é resultado da evaginação do assoalho do terceiro ventrículo. 
Então , em termos histológicos a neurohipófise é tecido neural e a Adenohipófise é tecido 
epitelial, glandular.E existe um lobo intermediário que a gente não estuda ele, porque no ser 
humano ele não é um lobo importante, não produz hormônios importantes para nossa 
fisiologia. Aparentemente ele é um remanescente, que durante a evolução permaneceu. Ele é 
mais importante em aves e animais inferiores. 
Bom, a adenohipofise, lobo anterior ou hipófise anterior, origem epitelial, células 
glandulares que produzem hormônio. E a neurohipofise tem uma peculiaridade: ela é formada 
de tecido neural, mas não tem corpo neuronal na neurohipofise. A neurohipófise é formada 
pelas terminações axonais de neurônios hipotalâmicos. O corpo celular destes neurônios está 
no hipotálamo e daí a projeção do axônio vem, e a terminação axonal que forma a 
neurohipófise. Então os hormônios não são sintetizados na neurohipofise, eles são sintetizados 
no hipotálamo, mas secretados na neurohipofise. 
Então quando eu disse para vocês que os hormônios hipotalâmicos, a gente não 
consegue dosar no sangue periférico, eu estava me referindo apenas aos hormônios que são 
produzidos no hipotálamo e são secretados no hipotálamo mesmo. O papel dele é o de 
regulação da adenohipófise. Os hormônios que são secretados pela neurohipófise não: a gente 
pode dosar sim, porque eles são secretados na circulação sistêmica, periférica, daí é possível 
nós dosarmos. 
Quando nós falamos do hipotálamo, na verdade o hipotálamo e a hipofise funcionam 
como um eixo endócrino. O eixo hipotálamo-hipofise é responsável por várias funções: pela 
reprodução e controle do eixo reprodutivo, a lactação, através da prolactina, a taxa 
metabólica, através dos hormônios tireoidianos que são responsáveis pelo controle 
metabólico. (Inaudivel) E a tireóide está sob controle do eixo hipotálamo-hipofise também. 
 
 
 
 
 
 
 
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José Augusto dos Reis; 
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2016 
Resposta ao stress: tanto a resposta ao stress agudo, quanto ao stress crônico é 
regulado pelo eixo. A resposta ao stress agudo é o hipotálamo sozinho em relação ao sistema 
nervoso autônomo, como vocês viram é ativação do simpático e daí por diante. E a resposta ao 
stress crônico vai vir do eixo da adrenal, que você vai fazer a ativação da produção do 
corticóide, que são nossos hormônios de stress. 
E crescimento, porque o eixo do hormônio de crescimento... existe um hormônio 
produzido no hipotálamo que estimula a neurohipofise a sintetizar e secretar o hormônio de 
crescimento. Mas também é um eixo considerado com regulação periférica porque o 
hormônio decrescimento vai agir no fígado, estimulando a produção da IGF-1, que é o fator de 
crescimento semelhante à insulina, que é o nosso verdadeiro hormônio de crescimento para a 
maioria dos tecidos. Só em alguns tecidos específicos que o GH mesmo faz o crescimento. 
E a neurohipófise vai ser importante para o equilíbrio hídrico. Nós temos o hormônio 
antidiurético, que é chamado de vasopressina ou argininavasopressina, é a mesma substância, 
mesma molécula com nomes diferentes. E a oxcitocina, que na verdade ela também é 
secretada pela neurohipófise e ela tem várias funções: ela é mais conhecida por permitir a 
ejeção do leite na mama e a eliminação do bebê no trabalho de parto. A oxcitocina faz várias 
coisas, ao orgasmo, ao comportamento de risco: essas pessoas que gostam de esportes 
radicais, bungee-jump... é relacionado à oxcitocina. 
UM DETALHE INTERESSANTE DA NEUROHIPÓFISE: os hormônios da neurohipófise são 
sintetizados no corpo celular. Então quando digo que a neurohipofise não sintetiza hormônio é 
porque ele é formado no retículo endoplasmático, que é lá em cima no núcleo celular 
(hipotálamo). E aí vai ser empacotado em vesículas e transportado no axônio até a terminação 
axonal. 
 
O sistema funciona por feed-back. Na verdade vocês não me lembraram que eu não 
terminei a aula anterior. Eu disse só feed-back negativo, o positivo não falei ainda. –Vai 
voltar— 
Eu falei do feed-back, mas não falei do transporte... [pausa] dessa parte aqui, 
transporte dos hormônios. Não é verdade? 
A gente viu que os hormônios podem ter várias origens do ponto de vista químico: eles 
podem ser peptídeos, lipídios, podem ser derivados de tirosina. Justamente por essa 
característica bioquímica, eles precisam em algumas situações de proteínas de transporte. 
Porquê? Porque todos os hormônios precisam chegar nos tecidos para agir nas células-alvo: 
onde tenha um receptor para que aquele hormônio funcione. Então no caso dos hormônios 
peptídicos e das catecolaminas, derivadas da tirosina, eles são hormônios hidrossolúveis. Eles 
precisam de proteínas de transporte, mas eles também podem ser transportados dissolvidos 
no plasma. Então uma parte vai dissolvida (livre) e uma parte vai ligada a proteínas de 
transporte. 
8:40 
Para que existem proteínas de transporte? Porque a natureza não fez de um jeito que 
o hormônio é secretado já na quantidade que a gente precisa e ficar por isso mesmo? Então na 
realidade, a gente entende que a proteína de transporte é uma forma de garantir que todo o 
corpo receba a mesma quantidade de hormônio. Porque, se a gente pensar no hormônio 
sendo secretado por uma glândula, p.e. a tireóide: todas as células do corpo precisam de 
 
 
 
 
 
 
 
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hormônio tireoidiano. Então em termos de circulação, as células do pé iriam receber menos 
hormônio, certo? 
Então como é que a natureza contornou isso? Ela formou a proteína de transporte. 
Quem é biologicamente ativa é a fração livre. Aquela fração livre, dissolvida no plasma, vai 
entrar na célula, ligar no receptor de superfície e iniciar o efeito fisiológico naquelacélula. Só 
que à medida que os tecidos ficam mais distantes, se tudo fosse livre, a maior parte das células 
do início pegaria os hormônios e as mais distantes não receberiam a quantidade adequada de 
hormônio. 
Então quando tem a proteína de transporte, eu costumo comparar a um ônibus. O 
ônibus chega no início da linha, quando sai da tireóide, aí ele é lotado. Enche o ônibus, aí à 
medida que vão chegando nos tecidos, 2 hormônios vai descendo, dois passageiros desse 
ônibus vão saindo. E esses dois são os que vão ter ação biologicamente ativa. Eles são 
transportados biologicamente ligados e tem uma fração livre que é constante. Então essa 
fração é importantíssima quando vocês estiverem analisando dosagem de hormônio no 
sangue. 
Porquê? Se eu tivesse mais ônibus, vamos imaginar... eu tenho muito ônibus e a 
tireóide produziu aquela quantidade... não vai ter hormônio na fração livre. Então a tireóide 
vai ter que aumentar a produção, para que o ônibus tenha que levar e a fração livre aconteça. 
Ou o contrário- em vez de um ônibus, agora é um microônibus, ou não tem ônibus 
nenhum: a quantidade de proteína de transporte diminuiu. Então agora tudo é fração livre. A 
tireóide vai ter que diminuir a produção, porque senão vai ter uma exacerbação da atividade 
biológica. 
Isso a gente vê em mulheres que usam anticoncepcional. A produção da proteína de 
transporte do hormônio tireoidiano. O endocrinologista recebia interconsulta do ginecologista, 
porque quando dosava o hormônio tireoidiano na mulher, estava alto. Mas ela não tinha 
clínica de hipertireoidismo. O corpo simplesmente ajustou a produção do hormônio para um 
aumento da proteína de transporte. Certo? E isso não tem malefício. A pessoa segue anos e 
anos usando anticoncepcional, com a concentração do hormônio mais alta, porque só a fração 
livre é importante e ela se mantém constante. 
Os hormônios lipídicos, como os esteróides, precisam de proteínas de transporte 
justamente por serem lipídicos. Como na célula, a membrana plasmática é bilipídica, 
facilmente o hormônio conseguiria entrar. E daí, muitos hormônios se perderiam desse jeito. 
Então para evitar isso, os hormônios esteróides ficam principalmente ligados. Geralmente 
desses aqui, a fração livre é menos de 10%. Enquanto que o hormônio peptídico fica 40-
60%livre. Uma outra coisa que a proteína de transporte serve, ela serve como reservatório. 
Por exemplo, paciente vai operar, retirando a tireóide. Eu não preciso entrar com 
reposição imediata de hormônio tireoidiano:porque ele tem uma reserva no sangue, ligada à 
proteína de transporte. Ou também uma pessoa com hipotireoidismo, que já tem uma doença 
na tireóide, que toma o remédio todo dia, fica em jejum antes e depois da cirurgia. Esse 
hormônio não tem ingestão parenteral, só oral mesmo... e aí vou fazer como? Não tem 
problema. Essa pessoa tem ligada à proteína circulante uma determinada quantidade de 
hormônio que dura 7-10 dias, em níveis normais. Você dosar a fração livre, está 100% normal 
como era antes de retirar a tireóide ou suspender a medicação. 
Então a proteína de transporte serve tanto para garantir uma biodisponibilidade de 
hormônio por todo o corpo, como também sendo um reservatório.E a terceira coisa é para 
 
 
 
 
 
 
 
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proteger de degradação. No sangue e na superfície das células existem enzimas que destroem 
hormônios. Eu mostrei uma figura, quando ele toca na superfície da célula, o hormônio pode 
ser quebrado e no plasma circulante, tem algumas enzimas que podem quebrar hormônios. 
Quando ele está ligado à proteína de transporte, o sítio de lise geralmente está 
protegido. Isso garante que eu consiga permanecer com aquele hormônio circulando mais 
tempo. Certo? 
Quando eu faço a dosagem de um hormônio, então eu coletei essa amostra de sangue 
agora.Quando eu faço a dosagem desse hormônio, eu sei a concentração no sangue nesse 
momento. E é importantíssimo que a gente consiga lembrar sempre disso. Por que? Porque 
hormônio... 
SEGUE O BARCO[OU O BUZU] GALERA!Aqui o passageiro Gugu desce. :* 
JOSÉ WILLIAM 15 á 31 
É importante que se lembre disso. O hormônio possui ciclo de secreção com picos 
durante o dia, e depois cai, pode ter pego o pico ou o vale, a menos que seja feito uma 
dosagem seriada não é possível fazer a curva e só a concentração do momento. Quando 
observar um resultado de exame observar que o resultado é a quantidade de hormônio 
secretado menos o que é depurado, na velocidade de absorção metabólica, a velocidade de 
produção de remoção é a velocidade de desaparecimento do hormônio dividido pela 
concentração do hormônio, a relação entre eles dois é o que representa a dosagem. Algumas 
vezes a concentração está aumentada porque a depuração diminuiu, ou seja o indivíduo não 
está depurando e continua secretando na mesma velocidade ou ele aumentou a secreção e a 
depuração metabólica não está acompanhando e quando está baixo a mesma coisa, secretado 
de mais ou depurado de mais. A glicemia varia de momento a momento se realizado a 
dosagem, depende se a pessoa está comendo, se está fazendo exercício e etc. 
A depuração metabólica implica na destruição metabólica residual, e depois eliminado, 
mas o fígado e os rins são importantes na metabolização, algumas vezes eles vão quebrar ou 
conjugar esse hormônio para inativar ela e ser eliminada no corpo, quando isso acontece no 
rim a saída se dá pela urina, e quando se dá no fígado pode ser levado para o sangue e ser 
eliminado na urina ou ser levado para a bile e ser eliminado nas fezes. 
A hipófise anterior, o sistema da hipófise é hierárquico, existe o hipotálamo com vários 
núcleos de neurônios que vão controlar várias funções, existe centros da fome e da saciedade, 
e possui áreas que produzem hormônios que vão controlar a hipófise, o hipotálamo é como se 
fosse o presidente e a hipófise os ministérios. Os hormônios produzidos pelas hipófise 
sinalizam para o hipotálamo quando são produzidos (feedback negativo). Essa mesma 
substancia vai realizar o feedback negativo e manda ordem para a glândula periférica. As 
glândulas periféricas são várias. Aponta estruturas no slide. Cada glândula vai produzir seu 
hormônio especifico, o feedback pode ser inibitório ou seja desligando o eixo, ou estimulatório 
aumentando a produção do hormônio seja no hipotálamo ou na hipófise. (Depende do 
hormônio) 
O eixo da adrenal, o CRH age na hipófise age na hipófise estimulando a produção do 
ACTH pela hipófise que age nas adrenais para a produção do cortisol, ai o cortisol vem e inibe a 
produção do ACTH. O GNRH vai agir na hipófise para a produção de LH e FSH e vai agir sobre as 
gônadas para a produção dos hormônios sexuais, o estradiol e a testosterona, homens e 
mulheres possuem os mesmos hormônios só que em quantidade diferentes. Homem que não 
produz estradiol é infértil. 
 
 
 
 
 
 
 
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Existem hormônios de regulação, existem hormônios produzidos nas gônadas que 
fazem o actvina feedback positivo aumentando a produção do hormônio, existe também a 
inibina que é um hormônioinibitório que o papel é fazer feedback negativo diminuindo a 
produção. 
O hipotálamo é diverso, cheio de núcleos com funções diferentes. E recebe aferências 
de várias áreas do tálamo, da sustância reticular, do sistema límbico, das áreas visuais e etc.. 
A partir dessas aferências vai haver manifestação fisiológicas e emocionais. O medo ou 
a raiva, as alterações físicas e as sensações boas ou ruins é porque o hipotálamo esta 
regulando alguns órgãos e fazendo essa resposta positiva. As sensações olfatórios. Vai 
funcionar também para sensações ruins como um animal morto a partir do cheiro. A forma 
como o corpo reage a um estimulo, o hipotálamo termina sendo um integrador. O controle do 
apetite tanto da fome como da saciedade. Existem síndromes ligadas a esses núcleos, existem 
criança que nascem e não tem resposta à saciedade. (Exemplo de crianças com distúrbio 
nesses núcleos do hipotálamo). 
Falando um pouco dos hormônios hipotalâmicos XRH (estimula hipófise), a secreção é 
pulsátil, os hormônios hipotalâmicos que liberam esses hormônios eles possuem o oscilador 
neuronal intrínseco, existem detalhes pré-determinados para a liberação dessas substancias, 
existem mecanismos para regular isso aumentando ou diminuindo os disparos. A frequência 
cardíaca o centro respiratório, existem áreas no tronco encefálico que faz isso, mas quando 
existe aumento ou diminuição da frequência respiratório existe influencia dessa área. 
MAYRA 31 á 46:30 
A interferência nesta área foi ou porque você quis aumentar a sua frequencia 
respiratória ou porque houve alguma mudança fisiológica que o seu corpo precise que 
aumente a frequência respiratória, para hormônio vai funcionar da mesma forma. 
Os hormônios de liberação: RH, estimulam tanto a síntese quanto a secreção dos 
hormônios produzidos pela hipófise, são hormônios peptidicos e ligam receptores de 
membrana que são específicos para cada um desses hormônios. Como são 2° mensageiro 
podem usar tanto o sistema de cálcio/calmodulina, quanto AMPc, quanto inusitol trifosfato 
(produto da fosfolípide de membrana). Se tiver excesso desses hormônios eu posso ter tanto 
hiperplasia ( aumenta o número de células) quanto hipertrofia ( aumenta o tamanho das 
células, maior produz mais e secreta mais hormônio) da célula alvo. Algumas células fazem 
hipertrofia e qunado chega no limite de secreção de cada célula faz hiperplasia, o mesmo 
tecido pode ter tanto hiperplasia quanto hipertrofia. Músculo faz basicamente hipertrofia! 
Em termos de receptor a quantidade pode variar, aumento do número de receptores, 
regulação para cima ou redução do número de receptores, regulação para baixo, essa 
regulação para baixo vem para evitar hiperestimulação, aquele hormônio que era secretado de 
forma púlsatil agora é secretado de forma contínua, a célula deixa de expressar receptores 
para não sofre hierestimulação, pode chegar ao ponto de não expressar receptor nenhum , 
desligar o sistema. (usa-se para tratamento de câncer de prostata a puberdade precoce) {EU 
NÃO ENTENDI ESSA PARTE!!! 33:40, QUEM TIVER DÚVIDA TAMBÉM.} 
A regulação para cima geralmente acontece quando a quantidade de hormônio 
circulante está pouca, é uma tentativa da célula de captar qualquer molécula que está 
passando, se ligar ao receptor e ser estimulada, então acontece nas deficiências de hormônio 
periférico e representam aumento do número de receptor. 
Adenohipófise do ponto de vista endócrino tem 5 tipos célulares: 
 
 
 
 
 
 
 
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Corticotrófos que representam 20% e produzem ACTH; 
Tireotrófos que varia de 3 a 5% a depender da estação do ano ou do período de vida 
daquela pessoa e produz TSH; 
Gonadotrófos, 10 a 15% e produzem as gonadotrofinas e também varia de acordo o 
momento da vida (infânica, mínimo de gonadotrofo, e idade fértil e até menopausa a 
quantidade é maior, no caso da menopausa é porque o eixo de produção de gonadotrofina 
contínua ativo, o ovário que deixa de funcionar) 
Somatotrófos, 40 a 50% e produz GH 
Mamotrófos, 10 a 25% e produz a prolactina 
 
GH 
Hormônio de crescimento é importante só após o nascimento, não interfere com 
crescimento embrionário que está relacionado a qualidade da placenta pois na placenta tem 
um hormônio parecido com o GH que é a somatotrofina ou lactogênio placentário que faz 
tanto crescimento quanto produção de leite nas mamas. Pode haver deficiência de GH e a 
criança nascer normal. 
O GH é importante para várias outras funções que não só o crescimento, por exemplo: 
Manutenção de massa óssea, faz mineralização óssea, depósico de cálcio no osso 
Interfere na proporção entre massa magra e massa gorda - Faz crescimento muscular, 
o GH age direto aumentando as células musculares 
Lipolítico – quebra tecido adiposo. Faz hipertrofia muscular e diminui a massa gorda 
OBS: O GH aumenta a multiplicação celular e com isso aumenta a chance de erros de 
trancrição celular ocorrerem podendo causar erro de proliferação celular , GH não age no DNA 
da célula provocando erros que vão levar ao Câncer, ele aumenta o risco de erro por causa da 
produção aumentada e da velocidade de crescimento. Deficiência de GH provoca baixa 
estatura e obesidade . 
O GH é sintetizado a partir de um gene GH que faz parte de uma superfamília ( 
prolactina por exemplo) , é polipeptídico e o RNAm quando sintetiza dá origem a um pré-
hormônio que posteriormente será ativado. Para uma síntese adequada de GH é necessário 
que os níveis de hormônios da tireóide e cortisol estejam normais, se houver excesso ou 
deficiência não produz GH. ( crianças que possuem GH baixo por exemplo precisa saber como 
está a função tireoidiana, não adianta administrar GH) Cretinisto: Retardo Mental decorrente 
de disfunção tireoideana. (Em relação ao cortisol também, muitas vezes crianças com níveis 
altos de cortisol precisam ser tiradas daquele estímulo que gerou o aumento de cortisol, 
estresse, maus tratos por exemplo.) 
GH é um hormônio hipofisário regulado pelo eixo hipotalâmico: GHRH que é secretado 
de forma pulsátil e o Gh também é secretado assim. GHRH é um receptor de membrana e ativa 
o sitema de 2° mensageiro principalmente o sistema de Cálcio/Calmodulina e AMPc e em 
algumas situações o fosfatidil inusitol . 
Fatores Estimulatórios de Secreção de GH:Hormônio Hipotalâmico de Regulação; 
HipoGlicemia, por conta do papel metabólico do GH sendo hiperglicemiante assim como o 
cortisol, glucagon e as catecolaminas (adrenalina) e os hormônios tireoideanos que não tem 
ação direta, vai potencializar a ação dos outros hormônios. Vai aumentar essa glicemia 
estimulando quebra da gliconeogênese que é um tipo de armazenamento hepático para 
disponibilar glicose e a glicemia voltar a subir. E através do glucagon também. 
 
 
 
 
 
 
 
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Hormônio hiperglicemiantes e hipoglicemiantes são para manter o equilibrio. 
 
Monique Modesto – 46 min e 30s – 1:02:00s 
 
 E a mesma coisa é a glicemia, quando você acaba de comer tende a subir e a insulina 
tende a baixar trazendo pra normalidade, não é pra fazer hipoglicemia.Nós chamamos de 
hipoglicemiante ou hiperglicemiante por conta da direção que essa glicemia vai ter. 
 Estresse do ponto de vista fisiológico é um desafio para o corpo, então eu tenho 
vários tipos de estresse, tem o químico, o físico, o mecânico, o estresse que estamos falando é 
o de pequena densidade que é o fato da criança correr e pular, ela esta levando o corpo ao 
limite pra poder aquilo acontecer, se a criança fica muito parada a musculatura e a massa 
óssea a dela fica num determinado nível mas se é uma criança mais ativa isso acaba se 
desenvolvendo, então sabemos que estresse de forma leve e moderada aumenta essa 
condição, só o estresse intenso geralmente por abuso ou maus tratos, a fome por exemplo é 
um estresse intenso que terá dois mecanismos não só por fator estressante mas por ausência 
de nutrientes. 
 Uma das coisas que implica no crescimento da criança é a alimentação adequada, 
muitas vezes a criança não se desenvolve por conta de uma alimentação deficiente. Não é 
porque a pessoa é está acima do peso e apresenta obesidade que o corpo é bem nutrido, a 
pessoa pode esta acima do peso e esta desnutrida, porque ela acumula errado, ela acumula 
energia mas não possui os nutrientes adequados. 
 O fator de crescimento diminuição de ácido graxo livre porque ele é lipolítico, 
quando ocorre a lipólise que é a quebra do triglicérides em ácido graxo em glicerol. Esse ácido 
graxo adulterado ele faz uma regulação diminuindo e inibindo o GH, quando os níveis de 
ácidos graxos estão baixos estimulam a secreção de GH para garantir o equilíbrio desses níveis 
de lipídio (inaudível). 
 O aminoácido arginina aumenta o GH, existe alguns alimentos com a concentração 
maior de arginina que potencializam ganho de massa. Períodos de jejum semelhantes a 
hipoglicemia apresentam tendência de queda da glicose que por sua vez aumenta a produção 
de GH para que haja normalização da glicemia. Durante o sono principalmente o sono REM 
que é a fase profunda do sono, é produzido GH em maior quantidade que corrobora no 
crescimento mas o número de horas de sono é variável entre as pessoas. Exercício físico 
amenta GH, muitas vezes a criança que não está crescendo adequadamente e não possui 
deficiência hormonal é indicado uma alimentação adequada e a pratica de atividades físicas 
que proporciona este aumento no GH. 
 Quem pratica fisiculturismo e quer um crescimento muscular além do seu limite é 
necessário uma suplementação, por mais que o corpo cresça não fica daquela maneira, ali é 
necessário que haja um GH exógeno artificial que resulta em vários efeitos colaterais. Em 
relação aos hormônios que durante a puberdade proporcionam o estirão mais evidente nos 
homens cerca de 12 a 15 cm por ano, que é a fase que as pessoas crescem mais, mas não por 
toda vida porque a fase que nós crescemos mais em termos de proporção é nos primeiros dois 
anos de idade cerca de 25 cm por ano. Os hormônios sexuais apresentam papel 
importantíssimo nisso, pois eles agem estimulando a produção do GH, por isso que é o estirão 
da puberdade porque é quando a pessoa inicia a produção do hormônios sexuais, essa é uma 
 
 
 
 
 
 
 
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das razões para o não uso do hormônio sexual artificial, de origem externa antes da hora pois a 
puberdade tem tempo previsto para seu início. 
Coŵ relação a ŶeurotraŶsŵissores coŵo GH LH é secretado… 
 
 
 
Stephanie Daiane Cerqueira Gomes : 1:02 Á 1:17:30 
Em relação á neurotransmissores então como o GH é secretado por hormônio 
hipotalâmico da adenohipófise áreas cerebrais fazem essa regulação e algumas medicações 
podem interferir e a gente usa isso clinicamente. Então em crianças com baixa estatura ocorre 
deficiência de GH; eu falei que o GH é secretado de maneira pulsátil e que quando eu coleto 
sangue para avaliar a concentração do hormônio eu não tenho como saber se to pegando pico 
ou vale, certo? Então se faço a dosagem e ela vem baixa pode ser que pegou o vale. Então a 
gente faz estímulos pra pegar o pico. A gente usa normalmente o exercício (que aumenta GH) 
não é tão confiável porque criança ama se movimentar(subir escada). Então é usado para 
quando a criança não pode fazer o teste farmacológico. Só que a gente sabe que o exercício 
não é tão potente daí a gente faz o teste pegando agonista alfa adrenérgico a2 que é inibitório 
mas isso é uma medicação que é usada pra hipertensão mas que age aumentando a secreção 
de GH então uma dose pequena não faz hipotensão na criança. E se não for criança muito 
pequena a gente (só médico) induz hipoglicemia então eu dou insulina numa dose calculada 
para o peso daquela pessoa. A criança já está com ampola na seringa porque se ela tiver 
hipoglicemia importante, convulsão a gente interfere. Nesse teste a pessoa se queixa de 
taquicardia, mal estar. *História do menino que fez esse teste e ficou viajando na maionese.* 
Na maior parte das glicemias o próprio corpo reverte, inclusive o mal estar de sair sem comer 
de manhã não é hipoglicemia mas a gente não sabe o que é; pode ser: resposta vagal ou 
tendência à hipoglicemia. A hipoglicemia fisiológica é corrigida porque os contrarreguladores 
como o GH vão aumentar e ativar o fígado para fazer gliconeogênese e glicogenólise e 
correção do nível de glicemia. Inibitórios: a somatostatina que é sempre inibitória, 
hiperglicemia de novo a gente usa isso na clínica: pessoas que têm tumores produtores de GH, 
depois que eu opero pra eu saber se a pessoa tá curada eu faço um teste de hiperglicemia, se 
o nível de GH desce para verdadeira inibição então a gente conclui que o paciente tá curado. 
Isso porque o tumor não responde ele perde a regulação fisiológica. Mais fatores inibitórios: 
aumento de ácido graxo livre, IGF 1 e IGF2 que em conjunto são chamadas de somatomedina. 
Isso é feedback negativo: a somatomedina é produzida por estímulo do GH e seus níveis tem o 
papel de inibir o GH. O próprio GH inibe ele mesmo que é regulação autócrina, agonista beta 
adrenérgico, cortisol em excesso, durante o envelhecimento o GH tende a cair, obesidade 
reduz também apesar de que os indivíduos obesos são mais altos que seus pais isso porque no 
tecido adiposo eu consigo fazer hormônio sexual inclusive os gordinhos entram na puberdade 
mais cedo. E no final da gravidez o GH está reduzido. Mas o excesso de GH está relacionado 
inclusive com o gigantismo então durante um tempo se pensou se o excesso de GH faz 
gigantismo, se eu der GH a uma pessoa ela vai ter estatura aumentada? Não. Crianças normais 
só crescem mais rápido. O que aumenta a estatura é a disposição genética, alimentação, 
exposição ao sol. 
 
VALMIR 
 
 
 
 
 
 
 
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1:17:30 – 1:33:00 
Então hoje, já está indicado usar, no adulto, o GH - seja crianças que cresceram e são 
adultos hoje, seja aqueles que fizeram a cirurgia de SNC, tiveram um tumor que destruiu os 
somatotrofos e a pessoa não produz mais GH. Aí, a pessoa tem que repor. 
Além disso, o GH tem outras funções: no tecido adiposo, ele induz lipólise; tanto no 
tecido adiposo quanto no músculo, ele inibe a captação deglicose. Então ele não só tem a de 
ativar a gliconeogenese e glicogenólise, como também faz a inibição da captação de glicose, 
através de uma resistência de insulina. Mas como acontece o crescimento se o GH está 
inibindo a captação de glicose? Porque isso é temporário, na hora que a glicemia normaliza, 
ele não mas está fazendo a inibição da captação de glicose; a gente tem a insulina que está 
colocando a glicose para dentro, então isso não interfere no crescimento, acabando tendo 
efeito sinérgico. O fígado aumenta a liberação de glicose a partir da gliconeogênese; o tecido 
adiposo, que você não quer que cresça não está captando; parte dos músculos também não 
está captando – o que acaba resultando em mais glicose disponível para os outros tecidos 
captarem. Então, eu estou dando mais substrato energético pra os outros tecidos, porque o 
tecido adiposo, que só iria armazenar aquela glicose, não está captando, e o músculo consegue 
crescer, consegue ter atividade muscular, só com uso de ácido graxo, ele não precisa de glicose 
para isso. Mas como assim ele reduz a captação de glicose e ele faz crescimento? Essas coisas 
não são antagônicas. Nos outros tecidos a captação de glicose continua normalmente. 
Pergunta e resposta: o musculo também armazena gordura e ele vai usar essa gordura 
não só para ele localmente, mas também vai quebrar a gordura de outros tecidos durante o 
exercício para poder disponibilizar essa gordura. Ele vai usar isso como suprimento de energia 
para executar sua tarefa. Mas ele induz a lipólise no tecido adiposo, e isso acaba sendo 
importante, porque ele acaba disponibilizando esse ácido graxo que o musculo vai usar. 
No fígado, além da gliconeogenese, ele aumenta a síntese proteica. Então, proteínas e 
transporte, proteínas com atividade enzimática... tudo isso é ativado. E ele também aumenta a 
síntese tanto do IGF (fator de crescimento semelhante a insulina) quanto da proteína de 
ligação do IGF (IGFBP), que faz o transporte do IGF pelo sangue. Então, o IGF vai agir na 
cartilagem, porque o osso cresce a partir da cartilagem de crescimento; ele vai aumentar a 
captação de aminoácidos, aumentar a síntese proteica – dentre essas proteínas, o colágeno, 
que faz parte da matriz osteoide; e, com isso, ele vai permitir o crescimento desse tecido da 
cartilagem, aumentando tanto o número quanto o tamanho celular. O IGF também tem uma 
ação direta de aumentar o crescimento muscular - então o musculo acaba crescendo por esses 
dois estímulos; e ele vai agir em todos os outros tecidos, aumentando síntese proteica e 
aumentando o número de células. Então, o hormônio de crescimento só faz crescimento 
mesmo de musculo, todo resto é através do IGF-1. 
Bom, aqui só é para dar uma exemplo, olhando esse indivíduo é um paciente que tem 
acromegalia. A diferença do gigantismo para acromegalia é só a idade que acometeu aquele 
indivíduo. Se acometeu aquele indivíduo e a placa de crescimento ainda está aberta, então é 
gigantismo. Mas se acontece no adulto depois que a placa de crescimento fechou, o osso 
longo não vai crescer mais; aí, crescem as extremidades, por isso, se chama acromegalia. Aí, 
cresce o que? Cresce o nariz, a mandíbula ainda cresce – então, no adulto, a mandíbula 
continua crescendo. Inclusive para diagnosticar a acromegalia, a doença já está instalada a 20 
anos. As vezes, você pega as fotos do paciente e ele vem mudando de feição nos últimos anos. 
Mas como é muito lento, a própria pessoa não consegue perceber. Perceba que esse paciente 
 
 
 
 
 
 
 
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tem um queixo bem para frente, que é chamado de prognatismo, fazendo com que, as vezes, a 
arcada inferior ultrapasse a arcada superior, criando um afastamento entre os dentes. Se 
olharmos como um todo, a o aumento das mãos e dos pés – o que chama a atenção quando a 
uma mudança no número do sapato. Mesmo quando a pessoa engorda, o número do sapato 
não muda; então, se cresceu o pé, tem que chamar atenção para um tumor produtor de GH. 
Estão vendo também que ele uma cara meio de bobo? É porque ele tem uma macroglossia, a 
língua cresce não cabe dentro da boca fechada. E, quando você vai fazer a dosagem, eles tem 
um excesso de GH, com excesso de IGF-1. As vezes, a depender do tamanho do tumor, os 
níveis de GH não são muito alto mais do IGF-1 é. Por que? Porque o IGF-1 tem uma meia-vida 
longa, podendo durar até 20 horas. Então, ele acaba acumulando mais facilmente do que o 
GH. O tratamento é cirúrgico, é só tirar o tumor que o quadro se normaliza. 
Pergunta e resposta: o GH causa hipertrofia no musculo, exceto a língua e outros 
órgãos que causam hiperplasia. 
Na deficiência de GH, além da baixa estatura, o indivíduo também faz hipoglicemia em 
jejum; as vezes, quando a deficiência é importante, o bebezinho já faz hipoglicemia, sendo que 
uma das causas de convulsão em bebês é hipoglicemia e, quando se investiga, é por deficiência 
de GH. Então, ele nasceu de tamanho normal, porque ainda não fez diferença no crescimento, 
porque o crescimento intrauterino não dependia do GH, mas ele faz hipoglicemia; ai, a gente 
consegue diagnosticar bem precocemente. E a obesidade, porque, como ele é lipolítico, eles 
tem uma tendência a obesidade; como a diminuição do crescimento das estruturas faciais, eles 
tem uma voz bem infantil. Então, uma criança de 12 anos ele é bem pequeninha, fala como 
uma criança bem pequena, mas ela não tem retardo. E esse é um grande desafio dos 
profissionais que trabalham com pessoas de baixa estatura, é você tratar a pessoa 
independente da altura; porque elas possuem uma inteligência normal para idade, e inclusive 
parecem mais inteligentes para a altura. 
Exemplo da comunidade anã de Sergipe (em Itabaianinha) com defeito no receptor de 
GHRH (mutação inativadora); então a hipófise não produz GH porque não é estimulada... 
 
 
YASMIN 
15 minutos finais (1:32:33 - 45) 
(Pergunta) É, baixa estatura, ela tem uma diversidade de cálcio muito grande. Então, 
só em termos de GH, pode ser: defeito no GH-RH, GH, GF1, receptor de cada um deles. Além 
disso, pode ser no osso. No caso de homens que tem os braços e as pernas curtas, é porque 
ele tem defeito na cartilagem de crescimento: A condroplase, disturbio aplásico, 
hipocondroplásico, da cavidade, mas esses são defeitos específicos.. Tem pessoas que tem 
baixa estatura proporcional. Essas pigmeus que vemos em filmes e eles são deficientes em GH 
mesmo, é característica da população deles, o pigmeu ele é todo proporcional. O 
condroplásico não, eles tem uma deficiencia no comprimento de membros. Mas também 
existe nanismo condroplásico, nanismo com déficit de GH, aplásico.. Nanismo de nutrição, por 
várias causas. 
A prolactina é um hormônio que tá relacionado a produção de ? e do desenvolvimento 
da mama na puberdade. Mas não faz só isso. Como a gente sabe, a prolactina interfere com a 
função reprodutiva, inibe o eixo reprodutivo. A prolactina desliga o eixo reprodutivo, e ela ta 
relacionada a resposta imune, porque, se tem doenças autoimunes a prolactina está alta e 
 
 
 
 
 
 
 
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pareceque existe uma relação. Uma outra coisa que a gente já sabe é que a prolactina 
também é um hormônio de estresse, então, em situações de estresse, a prolactina aumenta. 
Porque exatamente a gente não sabe. O que exatamente no estresse a prolactina faz? A gente 
não sabe que ela mexe com a glicemia, mas ela aumenta. E umas das razões pra prolactina 
interferir com o sistema imunológico, uma das hipóteses, é para não haver rejeição do feto 
pela mãe. Porque se vocês lembrarem, 50% do bebê é proteína estranha. 50% é da mãe e 50% 
é do pai. Então é comum que a mulher desenvolva anticorpos contra o bebê, inclusive, 
algumas mulheres tem abortos de repetição, exatamente porque existe um desequilibrio 
nesse sistema. E ai toda vez que o bebê começa a se formar, o corpo identifica como um corpo 
estranho e acaba destruindo a criança. 
Ja se viu que a prolactina tem esse papel de conseguir controlar o sistema 
imunológico, e ai a mulher se torna tolerante aquele corpo estranho. E inclusive, durante a 
gravidez as doenças autoimunes melhorem, é uma coisa que já se viu. Mas por outro lado, 
logo após o parto elas tem uma piora aguda, então a gente geralmente não recomenda uma 
mulher autoimune melhorar. O malefício posterior a gravidez é muito grande. Mas a decisão é 
da pessoa e a gente só expõe os riscos. 
O hormônio para prolactina é da família do GH, como já mencionei, dá origem a um 
pré hormônio que é inativo e depois vai ser clivado. Existe uma variação nos niveis de secreção 
da prolactina, geralmente ela é mais alta a noite, e existe algumas células hipofisais que quem 
secreta é o gonotrófico. Existe algumas células mistas que produzem tanto GH quanto 
prolactina. Como é que a gente sabe isso? Existem tumores mistos. Tumores do mesmo tipo 
celular que produz tanto GH quanto prolactina, então existem celulas que fisiologicamente 
secretam os dois. Mais isso é raro. O gonotrofico secreta só prolactina e o somatotrófico só 
GH. E o que tem só de peculiar em relação a prolactina? Ele é o único hormônio hipofisário que 
a principal regulação hipotalâmica é inibitória. Todos os outros a principal ação sobre o eixo 
hipotalamo-hipofise é estimulação. Tem substancias inibitorias que são secretadas , mas é 
principalmente estimulação. A prolactina não, é o contrário. Pessoas que tem lesão na haste 
hipofisária, ou seja, interrompe a comunicação com o hipotálamo, todos os hormônios saem 
exceto a prolactina. Então ele já sabe que a ação é inibitória, através da dopamina. A 
dopamina é o principal fator inibitório da prolactina que é secretada pelo hipotálamo. 
Os agonistas dopaminérgicos, são drogas/medicações que também tem o papel de 
inibir. Inclusive tumor produtor de prolactina, geralmente não precisa ser operado, damos 
comprimidos que são agonistas dopaminérgicos e ele é inibido. São tumores benignos e um 
dos poucos que respondem a regulação fisiológica, e aí você dando a dopamina numa dose 
mais alta você consegue inibir e consequentemente não precisa operar. Ele diminui até 
desaparecer. 
A prolactina tem a ação autocrina (sob ela mesma) e esses dois são fatores inibitórios. 
Entre os estímulos, durante a gravidez aumenta a prolactina, o estrogenio aumenta a 
prolactina (são vários os fatores que levam ao aumento da prolactina, inclusive na puberdade, 
quando a mulher começa a produzir estrogenio, ele vai fazer o desenvolvimento mamário 
tanto pelo estrogenio quanto pela prolactina). Qualquer manipulação mamilar ela estimula e é 
um reflexo neural, então, o tato no mamilo ele é produzido por vias somaticas com a 
sensibilidade nas vias sensitivas , vai ate o hipotálamo e isso faz com que haja uma diminuição 
da produção de dopamina e estimula a secreção de prolactina. 
 
 
 
 
 
 
 
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(Pergunta) Porque as vias das emoções (sistema limbico) estão interligados. Quem faz 
com que o leite seja excretado da mama é a citocina, a prolactina so faz a produção. Agora, 
quando o estresse é muito grande, faz o contrário. Porque as catecolaminas elas inibem as 
citocinas, então vai haver uma variação nisso ai. Pra ser ejeção espontânea do leite, aí tem que 
ser situações bem específicas. Os homens e as mulheres possuem os mesmo hormônios e a 
prolactina estava relacionada apenas a produção do leite, então por muito tempo se pensava: 
͞ pra que prolactina no homem?͟. Entao, descobriu-se que a prolactina regula o sistema imune 
também, estando também relacionada a situações de estresse. Algo importante da prolactina 
no homem é o comportamento paternal de proteger a prole (não só no homem). Na ausência 
de prolactina o macho não tem o comportamento paternal. Existem algumas espécies que os 
pais comem os filhotes, mas eu não sei a fisiologia comparada disso. 
Então, se eu colocar na prova uma questão: qual a função da prolactina? E vocês 
responderem ͞a produção do leite͟, eu vou ficar muito triste :( 
Como é essa produção do leite? A prolactina quando se liga ao receptor, ela ativa a 
produção de proteínas que são ou enzimas que vão participar da síntese lipídica do leite ou da 
própria lactose, que é o carboidrato do leite, mas tambem a síntese de caseína que é a 
principal proteína do leite. O receptor de prolactina é semelhante ao que acontece com GH, 
então um receptor de prolactina liga em dois receptores para poder ativar os sistemas de 
segundos mensageiros que é uma tirosina cinase tambem e vai fazer a sua ação. 
Durante a gravidez, o excesso de estrogeno e progesterona, apesar do estrogenio 
estimular a prolactina, a mulher gravida ela não tem a produção de leite desde sempre porque 
a progesterona segura. Então depois que o bebê nasce, que a placenta sai,e ai a mama já está 
pronta e começa a produzir um pouco de leite que estava sendo inibido pela progesterona da 
placenta, e a amamentação acontece rapidamente. Inclusive já na sala de parto você já coloca 
o bebê na mama, ele começa a sugar e já começa a vir o leite. 
O efeito inibitório do eixo reprodutivo é atrvés do bloqueio dos pulsos do GnrH, ação 
no hipotálamo, diminuindo a ação do GnRH, com isso a prolactina pode inibir o eixo 
reprodutivo até chegar a infertilidade tanto em homens quanto em mulheres , sendo que em 
mulheres é mais fácil de diagnosticar por conta da fase do período menstrual (irregularidade) 
que chama a atenção, já no homem só se percebe quando o casal tem dificuldades em gerar 
filhos e se investiga, descobrindo que o problema de fertilização está no homem. 
E aqui é um exemplo de hiperprolactinemia, no caso das mulheres há uma produção 
de leite (galactorréia- saída de leite das mamas), sem ser durante a amamentação, a 
amenorréia é a ausência de menstruação, hipogonadismo que são sinais de pouco hormônio 
sexual e infertilidade, então esse conjunto é praticamente igual a excesso de prolactina, são 
sinais de que o eixo reprodutivo esta diminuindo. Já a produção de leite (aumento de 
prolactina) é causada por um prolactinoma, um tumor produtor de prolactina. Nesse caso vai 
se dar um agonista dopaminérgico e o tumor tende a desaparecer. 
Quando o tumor precisa ser abordado cirurgicamente, os tumores hipofisparios são 
abordados por baixo, o otorrino opera junto com o neurocirurgião, ele quebra o esfenóide, 
quebra a sela, faz a retirada do tumor, depois ele usa um cimento cirurgico para reconstruir o 
que ele destruiu de osso e algumas vezes é curativo. Mas, tem alguns tumores endócrinos que 
a resposta cirurgica é muito ruim, principalmente os corticotróficos produtores de acth. Não 
existeum setor específico e as vezes a hipófise inteira está produzindo o hormônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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*CRÉDITOS* 
 
UFBA- UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
 
DIGITAÇÃO: 
José Augusto dos Reis; 
Zé William Justa; 
Mayra Dourado 
Monique Modesto 
Stephanie Cerqueira 
Valmir Rastely Júnior 
Yasmin Bittar 
; 
FMB- FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA 
 
VEM COLABORAR COM A GENTE! 

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