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Partidos Politicos

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Partidos Políticos – Tem sua regulação na CF, Lei 9.096, Resoluções do TSE e Estatutos Partidários
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional; (não há partidos limitados a estados)
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; ( vedado o financiamento estrangeiro)
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; (prestar contas do gasto dos fundo partidário)
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. (A CF estabelece que os partidos ocupem cargos no congresso)
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006)
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. ( Possuem dupla personalidade, uma civil e outra eleitoral que nasce com o registro junto ao TSE. A civil nasce com a criação da pessoa jurídica, cnpj.)
§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
- Os eleitos tem o dever de fidelidade, não podem mudar sem justa causa.
As hipóteses legais para a troca de partido, chamadas de justa causa estão definidas na Lei dos Partidos Políticos e foram alteradas pela Lei 13.165/15 que introduziu o art. 22-A, são elas:
Parágrafo Único:
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
II - grave discriminação política pessoal; e
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.”
Quais as exigências legais para a criação de um partido político?
O primeiro passo para a criação é obter assinatura de pelo menos 101 fundadores com domicílio eleitoral em pelo menos 9 estados e registrar-se então o partido em um cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas com os seguintes documentos: cópia autentica da ata da reunião de fundação do partido; exemplares do Diário Oficial que publicou o programa e o estatuto do partido; relação de todos os fundadores com nome completo, naturalidade, dados do título eleitoral e endereço de residência. Deverão indicar também o endereço e a sede do partido. 
Feito isso e expedida a certidão de registro provisória que se concretiza com o apoio formal da quantidade de eleitores não filiados a partidos, correspondente a 0,5% dos votos dados na última eleição a toda a Câmara dos Deputados.
Concretizado o apoio os dirigentes irão promover o registro do estatuto do partido junto ao TSE, através de um requerimento acompanhado de: exemplar autenticado do inteiro teor do programa e estatuto partidários, inscritos no Registro Civil; certidão de registro civil da pessoa jurídica; certidões de cartórios que comprovem que o partido obteve o apoiamento mínimo de eleitores.
O processo passa então para um relator, que ouvida a Procuradoria Geral, determinada diligencias para sanar eventuais falas do processo, não havendo diligencias, o TSE registra o estatuo, no prazo de 30 dias.
SISTEMAS ELEITORAIS 
Majoritário: 1 vaga (chefe do executivo ou senadores 
Majoritário até 200mil eleitores: único turno não há segundo turno e vence quem tiver maioria simples. (vale para o Senado na eleição de 1/3)
Majoritário acima de 200 mil eleitores: Se nenhum dos candidatos obtver 50%+1 dos votos válidos ocorre o segundo turno entre o primeiro e o segundo mais votados, e ai vence por maioria simples.
Proporcional: A cada porção de votos se seleciona um eleito. (Novidade ADI 5420)
O quociente eleitoral determina o número de candidatos que o partido vai eleger. Se obtém o quociente eleitoral dividindo o número de votos válidos (legenda + nominais) pelo número de cadeiras a serem ocupadas. 
A cada vez que o partido ou coligação atingir o quociente eleitoral ele tem direito a ocupar uma cadeira, com a nova regra, o candidato de maior votação no partido tem que ter ao menos 10% do quociente eleitoral para ser eleito e assim suscetivelmente enquanto houver quociente e candidatos com 10%.
CADEIRAS REMANESCENTES ADI 5420
Antes da mudança os lugares remanescentes eram distribuídos de acordo com a quantidade de cadeiras já distribuídas ao partido ou coligação. Sendo assim a medida que os partidos fossem obtendo as cadeiras remanescentes sua média ia diminuindo, juntamente com as chances de ocupar outra cadeira. 
Com a alteração o cálculo passou a ser feito de acordo com a quantidade de cadeiras que o quociente partidário, que é um dado fixo possibilitou o partido de ter.
Para o ministro a alteração violou a distribuição eleitoral de cadeiras baseada na proporcionalidade que é intrínseca ao sistema proporcional conforme estabelecido no artigo 45 da Constituição. Apontou o ministro que pelo sistema proporcional “as vagas são distribuídas aos partidos políticos de forma a refletir o pluralismo político-ideológico presente na sociedade, materializado no voto”.
Toffoli ainda disse que “com a mudança na legislação, o partido ou coligação que primeiro obtiver a maior média e, consequentemente, obtiver a primeira vaga remanescente, acabará por obter todas as vagas seguintes, enquanto possuir candidato que atenda à exigência de votação nominal mínima (pelo menos 10% do quociente eleitoral). ”
Argumentou também que a nova regra, viola a distribuição de cadeiras legislativas às legendas representativas de ideais minoritários por atribuir a um mesmo partido várias cadeiras.
Convenções Partidárias
Ocorrem sob controle da JE e de acordo com regras de cada estatuto dentro das leis.
PRAZO: 20 de julho a 05 de agosto – Lei 9.504, Art 8
São reuniões públicas dos partidos políticos na qual busca-se a seleção dos candidatos. Que depois serão levados a registro.
% de sexo – deve haver no mínimo 30% de candidatos do sexo minoritário, o que ainda assim não satisfaz pq ainda mantem a menor participação das mulheres na política, deveria igualar 50% a 50%.
Coligações: Pessoas jurídicas temporárias, relacionam-se na justiça eleitoral como se fossem 1.
Novidades
- Devem ser transcritas nas atas, sob controle da justiça eleitoral, após 24 da convenção devem ser registradas as atas em cartório.
- Prazo mudou para 20 de julho até 05 de agosto do ano em que se realizam as eleições.
- Teto de gastos da campanha agora é definido por Resolução do TSE e não pelos partidos.
- Pode usar prédios públicos para fazer a convenção devido a tamanha importante da realização de tal evento. 1 só vez tbm.
REGISTRO DE CANDIDATOS
- Prazo para levar os candidatos a registro: 05 de agosto até 15 de agosto. O partido que tenha feito a convenção, registrado a ata e quiser adianta o registro pode, mas não pode passar do dia 15 de agosto.
- Requerimentos de registro coletivo do partido até dia 15
- Caso o partido político ou a coligação não solicite o registro dos candidatos escolhidos durante a convenção, esses poderão fazê-lo no prazo máximo de 48 horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pelo Tribunal Eleitoral competente, apresentando o formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI) juntamente com os documentos requeridos.
§ 1º O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos em formato físico e eletrônico.
 I - cópia da ata a que se refere o art.8º;
 II - autorização do candidato, por escrito;
 III - prova de filiação partidária;
 IV - declaração de bens, assinada pelo candidato;
 V - cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral, de que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição ou transferência de domicílio no prazo previsto no art. 9º;
 VI - certidão de quitação eleitoral;
 VII - certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual;
 VIII - fotografia do candidato, nas dimensões estabelecidas em instrução da Justiça Eleitoral, para efeito do disposto no § 1º do art. 59.
 IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de Estado e a Presidente da República.
PROPAGANDA ELEITORAL
Revela um direito do cidadão de se informar sobre os candidatos, direito coletivo da cidadania.
Objetivo e Finalidade: Possibilitar acesso as propostas e programas de candidatos ao pleito, pelo povo.
Regulação: CRFB, Código Eleitoral, Lei 9.504 aterada pela 13.165, TSE 23257
TIPOS DE PROPAGANDA ELEITORAL:
Licita: produzida nos termos da lei e não pode ser impedida e não depende de autorização de órgãos para ser praticada. Deve avisar para que haja controle do transito no local da propaganda, e em caso de divergência entre duas ou mais, quem avisou primeiro a JE tem preferencia.
Ilícita: Contraria a legislação e não pode ser regularizada
Irregular: Pode ser corrigida por não contrariar a lei, mesmo que esteja errada. Ex: Adesivo maior que o permitido.
Antecipada: fora do prazo legal e gera multa.
Intrapartidária: Interna, pode ser feita na primeira quinzena antes das convenções.
Elementos da Propaganda Eleitoral: difusão de propostas, mencionar atributos, imagens, pedido de voto ainda que subliminar.
NOVIDADES: 
6. INSTRUMENTOS VEICULADORES DE PROPAGANDA ELEITORAL E NOVIDADES:
•	Início da propaganda eleitoral geral, inclusive na Internet, 16.08.2016 e na TV/RÁDIO em 26.08.2016 (mantendo-se a propaganda intrapartidária na quinzena que antecede as convenções);
•	Propaganda impressa do Prefeito deve garantir 30% do espaço para o vice;
•	Somente no comitê central de campanha ou de partido está autorizada a inscrição a tinta, em tamanhos que não se assemelhe ou gere efeito de out-door;
•	Nos demais comitês e na propriedade privada em geral, a propaganda se limitará a adesivos ou papéis com máximo de 50 cm²; 
•	É proibida a inscrição de propaganda a tinta nas fachadas, muros ou paredes, em bens particulares;
•	O comício de encerramento da campanha deve se encerrar à meia noite, admitidas duas horas de tolerância; 
•	Carros de som poderão circular com propaganda eleitoral sonora, até o limite de oitenta decibéis; 
•	É permitida a colocação de mesas para distribuição de materiais de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e não dificultem o bom andamento do trânsito (entre 06 e 22 horas);
•	Proibição do uso de bonecos, cavaletes, estandartes, placas, faixas e assemelhados, outdoor, showmício etc;
•	Proibida propaganda eleitoral em veículos, exceto adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos até a dimensão de 50X40 cm²;
•	Restrição dos debates a candidatos de partidos com 09 Deputados na Câmara Federal, no mínimo, como obrigação. Os demais, com números inferiores, serão convidados facultativamente;
•	Alteração dos horários de propaganda no rádio e na TV, mantida a propaganda para Prefeito, dividida em dois blocos diários de 10 minutos. Não existe mais propaganda bloco para Vereadores, lhes sendo garantidas apenas inserções ao longo da programação normal, entre 5h e 24h - correspondentes a 40% do total de 70 minutos diários, sendo que o restante é destinado ao Prefeito – ainda assim nos Municípios onde houver estação geradora.
•	Redistribuição do tempo de propaganda: 10% igualitariamente e 90% proporcionalmente. Coligações majoritárias somam o tempo dos seis maiores partidos que as integram e as coligações proporcionais de todos os partidos que a compõem;
•	Propaganda na internet;
•	Propaganda na imprensa escrita.
ATENÇÃO: NÃO É CONSIDERADA PROPAGANDA ANTECIPADA: 
participação em entrevistas, programas e debates, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos; 
realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e às expensas de partidos, para tratar da organização de processos eleitorais, da discussão de políticas públicas, planos de governos ou alianças partidárias, podendo ser divulgados por instrumentos de comunicação intrapartidária; 
prévias com distribuição de material informativo e divulgação dos nomes dos pré-candidatos e a realização de debates entre eles; 
divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais; 
realização de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo de comunicação social ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias.
Vedada propaganda eleitoral nas 48 hrs antes e depois, exceto na internet que pode haver, mas não pode haver movimentação no blog, site, etc no dia da eleição.
Não pode ser usada para criar estados emocionais, estados que gerem desconforto coletivo.
- É obrigado o uso da legenda nas propagandas: Prefeito ( Coligação + Siglas de tds partidos) Vereadores (Só a coligação e sigla de seu partido)
- Toda propaganda sempre tem a legenda e sempre é em português.
- Vedada confecção, distribuição de qualquer brinde, ou coisa de valor matéria que possa proporcionar vantagem.
- Proibida a propaganda eleitoral em área pública (pontes, pontos de ônibus postes), bens de uso comum (bares, supermercados, restaurantes, etc.)
DA PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET
Art. 21. É permitida a propaganda eleitoral na Internet a partir do dia 16 de agosto de 2016 (Lei nº 9.504/1997, art. 57-A).
§ 1º A livre manifestação do pensamento do eleitor identificado na Internet somente é passível de limitação quando ocorrer ofensa à honra de terceiros ou divulgação de fatos sabidamente inverídicos.
§ 2º O disposto no § 1º se aplica, inclusive, às manifestações ocorridas antes da data prevista no caput, ainda que delas conste mensagem de apoio ou crítica a partido político ou a candidato, próprias do debate político e democrático.
7. CONDUTAS VEDADAS: ABUSO DE PODER POLÍTICO
DAS CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS EM CAMPANHA ELEITORAL
Art. 62. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais (Lei nº 9.504/1997, art. 73, incisos I a VIII):
I - ceder ou usar, em benefício de candidato, de partido político ou de coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;
III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, de partido político ou de coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou o empregado estiver licenciado;
IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, de partido político ou de coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo poder público;
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, a partirde 2 de julho de 2016 até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvadas:
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República;
c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;
d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo;
e) a transferência ou a remoção ex officio de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários.
VI - a partir de 2 de julho de 2016 até a realização do pleito:
a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública;
b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;
c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.
VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito;
VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir de 5 de abril de 2016 até a posse dos eleitos.
- VEDADA A PARTICIPAÇÃO DE INAUGURAÇÃO DE OBRA PUBLICA
PROIBIÇÃO DO FINANCIAMENTO EMPRESARIAL
A ministra Rosa Weber em seu voto disse que “A face real do problema é sombria, e não há um sistema perfeito ou ideal que possa afastar possiblidade de fraude” e fundamentou em seu voto que o artigo 14 em seu parágrafo 9º da Lei Maior oferece força normativa suficiente para o controle da constitucionalidade dos dispositivos apresentados. O parágrafo garante a proteção contra a influência do poder econômico. Que foi também um ponto no voto da ministra Cármen Lúcia que ao falar da igualdade de oportunidades no pleito salientou que a influência do poder econômico mencionada no artigo 14 (parágrafo 9º) da CF desiguala candidatos e partidos. Segundo ela “Aquele que detém maior soma de recursos é aquele que tem melhores contatos com empresas, e depois vai representar esses interesses e não o interesse de todo o povo, o interesse legítimo que embasa a democracia. Citou também que no artigo 1º (parágrafo único) da Constituição diz que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”, deixando claro que o povo é quem vota e quem deve ser votado, então a participação no processo eleitoral depende dessa condição de cidadania que é própria de pessoas físicas.
Qual é o dispositivo legal que dá o conceito de votos válidos? 
O dispositivo legal que conceitua os votos válidos é o Art. 5º da Lei 9.504/97. Nele o legislador estabeleceu que os votos válidos se compõem da soma dos votos de legenda com os votos nominais, aqueles dados diretamente ao candidato. Não entram nessa soma os votos nulos e em branco.
Quantos são os partidos políticos registrados no Brasil?
Atualmente no Brasil existem 35 partidos políticos registrados junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

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