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O BSC COMO AGREGADOR DE VALOR A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE PESSOAS Escola Superior de Marketing MBA em Gestão de Pessoas/ Propaganda e Marketing Fundamentos de Gestão de Pessoas Profª Luz Marina Alencar Equipe: Cleyton Cabral, Katianne Lima, Leonardo Correa, Priscila Milet e Samara Menezes ORIGEM Robert Kaplan e David Norton Ambos professores da Harvard Business School, em 1990 introduziram uma ferramenta que prometia avaliar a relação de causa e efeito entre os indicadores quantitativos e qualitativos. Esta ferramenta é o Balanced Scorecard, hoje conhecido simplesmente como BSC. CONCEITO A premissa básica do BSC está na proposição da criação de valor para o cliente. A arquitetura de construção do modelo baseia-se em quatro perspectivas que norteiam (sem trocadilho com um dos autores) as orientações prescritas. Segundo Kaplan e Norton, o objetivo desta metodologia é entendermos primeiramente o conceito de: 1 Estratégia 2 Ter um foco 3 A estratégia exige mudanças no status quo 4 A estratégia concretiza a visão DEFINIÇÃO BSC É uma sigla que podemos chamar de Indicador de desempenho – Balanced Scorecard. É um sistema de Gestão estratégica, não apenas de medida que habilita as organizações a clarear sua visão e estratégia e traduzi-las em ações. Reflete no equilíbrio nos objetivos de curto e longo Prazo entre medidas financeiras e não financeiras Entre indicadores de tendências e ocorrências. MOTIVOS PARA ADOTAR O BSC Para possibilitar resultados significativos em curto espaço de tempo, pois: Implementa uma estrutura para alinhar e focar de alto a baixo a organização na execução da sua estratégia; Identifica as principais mudanças correspondentes necessárias para realizar a estratégia e mobilizar a organização; Cria processos de feedback em todos os níveis para avaliar o progresso feito em relação à estratégia, monitorar e administrar questões e prioridades e medir o desempenho e a contribuição para a empresa. MOTIVOS PARA ADOTAR O BSC Mudança: Formular e divulgar nova estratégica para um ambiente competitivo; Crescimento: Aumentar o faturamento. Não apenas cortar custos e aumentar a produtividade; Implementação: Facilidade de implementar indiferente ao número de funcionários envolvidos. INTEGRAÇÃO DAS MEDIDAS DO BSC À ESTRATÉGIA Modelo de Ação Estratégica 1. Conhecer bem a filosofia da empresa; 2. Conhecer as metas e objetivos de curto, médio e longo prazo; 3. Conhecer o ambiente e as tendências no que interessa à empresa; 4. Avaliar ameaças e oportunidades ambientais; 5. Identificar vantagens e desvantagens da empresa frente ao ambiente; 6. Buscar meios e modos de adaptação da empresa às turbulências originadas pelo ambiente; 7. Dar clareza à estratégia dos negócios; 8. Dar clareza de forma fundamentada a cada área estratégica da empresa; 9. Compatibilizar cada área estratégica com os negócios da empresa; 10. Formular a estratégia; 11. Sensibilizar e ganhar aceitação; COMUNICAR À ESTRUTURA SOCIAL Programação direcionada ao ato de comunicar as estratégias: Reuniões trimestrais abertas a toda estrutura funcional; folheto; informativos mensais; programas educativos; intranet; e Conversas informais. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO BSC I- Arquitetura do programa de medição 1- Escolha da unidade organizacional 2- Identificação das relações entre a unidade e a corporação II- Definição dos objetivos estratégicos 3- Entrevistas da primeira etapa 4- Sessão de síntese 5- Workshop executivo: primeira etapa III- Escolha dos indicadores estratégicos 6- Reuniões dos subgrupos 7- Workshop executivo: segunda etapa IV- Elaboração do plano de implementação 8- Desenvolvimento do plano de implementação 9- Workshop executivo: terceira etapa 10- Finalização do plano de implementação O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO BSC Implementação Comunicação interna: quadro de avisos, e-mails, palestras, newsletter; “Bater na mesma tecla”; Conscientização dos gerentes; Levantamentos. AS PERSPECTIVAS DO BSC De acordo com a metodologia de Balanced Scorecard, a missão e a visão da empresa precisam ser traduzidas em objetivos e medidas que reflitam os interesses e as expectativas de seus principais stakeholders e que possam ser agrupadas em quatro perspectivas diferentes: Financeira Do Cliente Dos Processos Internos Da Aprendizagem e Crescimento AS PERSPECTIVAS DO BSC Objetivos: Elevar vendas para clientes mais lucrativos. Indicadores: Vendas totais/Vendas para clientes mais lucrativos. Metas: Aumentar em 20% as vendas para os clientes mais lucrativos em 1 ano. Iniciativas: Melhorar o conhecimento do negócio dos clientes mais lucrativos. Fonte: Adaptado de Herrero Filho. Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica. Uma abordagem prática. O diálogo entre a equipe de gestão, acionistas e demais interessados. PERSPECTIVA FINANCEIRA Objetivos: Atrair e reter mais clientes. Indicadores: Número de novos clientes nos segmentos estratégicos. Metas: Conquistar 50 novos clientes por segmento em 1 ano. Iniciativas: Introduzir programa de fidelização dos clientes. Fonte: Adaptado de Herrero Filho. Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica. Uma abordagem prática. O diálogo entre a equipe de gestão e os clientes. PERSPECTIVA DO CLIENTE Objetivos: Reduzir prazo de entrega de produtos. Indicadores: Data de entrega / Data do pedido. Metas: Redução de 5 dias nos itens-chave em 6 meses. Iniciativas: Introduzir metodologia de SCM (Supply Chain Management/Gestão da Cadeia de Abastecimento) Fonte: Adaptado de Herrero Filho. Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica. Uma abordagem prática. O diálogo entre a equipe de gestão, acionistas e clientes. PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS Objetivos: Desenvolver competências estratégicas. Indicadores: Competências certificadas/Competências-chave do negócio. Metas: 80% de certificação até o final de 2010. Iniciativas: Realizar parceria com Instituição de Pesquisa & Desenvolvimento Fonte: Adaptado de Herrero Filho. Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica. Uma abordagem prática. O diálogo entre a equipe de gestão, acionistas e os colaboradores. PERSPECTIVA DE APRENDIZADO E CRESCIMENTO AO CONSTRUIR O BSC, A EMPRESA TRABALHA AS QUATRO PERSPECTIVAS. FALSO. A EMPRESA PODE ESCOLHER O NÚMERO DE PERSPECTIVAS SUFICIENTES PARA CONTAR A HISTÓRIA DE SUA ESTRATÉGIA OU ADAPTÁ-LAS. EX.: PERSPECTIVA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL, PERSPECTIVA DOS INVESTIDORES, ENTRE OUTRAS. Perspectiva Financeira 1. Lugar cativante para Investir •Crescimento da receita •Crescimento superior do lucro operacional •Ganhos de produtividade Perspectiva dos Clientes 2. Lugar cativante para fazer Compras •Ótimas mercadorias, com muito valor para o cliente •Excelentes serviços aos clientes, pelas melhores pessoas •Lugar divertido •Fidelidade do cliente Perspectiva dos Empregados 3. Lugar cativante para Trabalhar •Ambiente propício ao crescimento e ao desenvolvimento pessoal •Apoio às ideias e inovações •Equipes e indivíduos capacitados e comprometidos Fonte: Kaplan & Norton. Organização Orientada para a Estratégia MAPA ESTRATÉGICO DA SEARS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS Quanto à resistência individual: existe um equilíbrio entre características de valorização dos hábitos, demanda de segurança e o processo seletivo de informações. O gerente precisa estar atento aos funcionários resistentes. Quanto à organizacional: apresenta que a partir do momento que os trabalhos têm inicio, com muita evidência mostra os aspectos relacionados à relação do poder. O ambiente apresenta uma maior intensidade de receptividade à mudança.No geral, as falhas acontecem quando não há uma conscientização por parte do gerente do seu papel como agente de mudança e, conseqüentemente, não há seu envolvimento com o processo e termina como espectadores e não atores da mudança. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Luis César G. Organização, Sistemas e Métodos e as tecnologias de gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia: volume 2 - 2ª edição - São Paulo: Atlas, 2005. 334 p. BUENO, Janaína Maria; DOMINGUES, Carlos Roberto. Impacto da Resistência à Mudança na Implantação do Balanced Scorecard. Disponível em:<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/art_cie/art_21.pdf>.Acesso em: 01 junho 2010. HERRERO FILHO, Emilio. Balanced Scorecard e a gestão estratégica: uma abordagem prática. 10 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 241 p. OLIVEIRA. Cezar A. Criando o Balanced Scorecard. Disponível em:< http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Criando%20o%20BSC.pdf> Acesso em 01 junho 2010. PIURCOSKY, Fabrício Pelloso. Balanced Scorecard. Disponível em:< fabricio.unis.edu.br/SI/Balanced%20Scorecard.pdf> Acesso em 01 junho 2010. RODRIGUES, Wellington; MELO, Maria Angela Campelo de. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Industrial. O balanced scorecard da Petrobras: indicadores de desempenho do downstream. 2006. Dissertação de Mestrado. Disponível em http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0412264_06_cap_03.pdf > Acesso em 01 junho 2010. O BSC COMO AGREGADOR DE VALOR A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE PESSOAS Escola Superior de Marketing MBA em Gestão de Pessoas/ Propaganda e Marketing Fundamentos de Gestão de Pessoas Profª Luz Marina Alencar Equipe: Cleyton Cabral, Katianne Lima, Leonardo Correa, Priscila Milet e Samara Menezes
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