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AULA 04 Recursos

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13/01/2015 
1 
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO 
TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DO AP 
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS – CURSO DE FISIOTERAPIA – CAMPUS JATIÚCA 
PROFESSORA: BÁRBARA ROSE BEZERRA ALVES FERREIRA 
PRINCIPAIS RECURSOS 
• Cinesioterapia 
• Biofeedback 
• Eletroterapia. 
CINESIOTERAPIA 
• A cinesioterapia se fundamenta na ideia de que a força 
muscular aumenta a partir de contrações voluntárias. 
– Conscientização dos músculos dos MAPS; 
– Exercícios de Kegel; 
– Terapia manual; 
– Recursos auxiliares; 
– Exercícios abdominais. 
 
(AVEIRO, 2009; LAZZARINI, 2009; ANTONIOLI, 2010; BARACHO, 2010) 
• Conscientização do AP 
– O primeiro passo para o início da terapia; 
– Visa informar as funções e a importância dessa 
musculatura, facilitando o controle da mulher sobre 
ela. 
– Exercícios de reeducação perineal de contração e 
relaxamento. 
• Objetivo: estimular o desenvolvimento da tonicidade e da 
força de contração das fibras musculares, e aumentar a 
vascularização do assoalho pélvico. 
CINESIOTERAPIA 
CONSCIENTIZAÇÃO DO AP CINESIOTERAPIA 
• Exercício de Kegel 
– Utilizados em todas as disfunções passíveis de 
reeducação; 
– Contrações e relaxamentos conscientes, associados ou 
não a exercícios respiratórios; 
– Contrações rápidas / lentas; 
– Melhora a tonicidade da musculatura perineal; 
– Aumenta a irrigação sanguínea local; 
– Aumenta a capacidade sensória vaginal; 
– O paciente não deve exceder nos exercícios dos MAPS – 
fadiga. 
13/01/2015 
2 
EXERCÍCIOS DE KEGEL 
• Iniciá-los em decúbito dorsal ou ventral, pois facilita a 
execução da técnica já que a gravidade não atua nestas 
posições; 
• A paciente é posicionada em decúbito dorsal, com quadril e 
joelhos em flexão sobre a maca ou tablado, e depois é 
requisitado que ela posicione os dedos na região perineal, 
executando uma contração e logo após um relaxamento. 
 
TABELA DE KEGEL (8 SEMANAS, 3X/DIA) 
1ª semana 5 CR 10 CS 3” 5 CR 
2ª semana 10 CR 15 CS 5” 10 CR 
3ª semana 15 CR 15 CS 10” 15 CR 
4ª semana 20 CR 20 CS 10” 20 CR 
5ª semana 30 CR 30 CS 10” 30 CR 
6ª semana 40 CR 40 CS 10” 40 CR 
7ª semana 50 CR 50 CS 10” 50 CR 
8ª semana 50 CR 50 CS 10” 50 CR 
13/01/2015 
3 
CINESIOTERAPIA 
• Terapia manual; 
– Técnica onde o fisioterapeuta realiza toque bidigital no canal 
vaginal, o terapeuta abduz os dedos e pede para a paciente 
promover uma contração. 
– Propriocepção e educação da função da mm perineal. 
TERAPIA MANUAL 
• Massoterapia - início nos 
pontos álgicos superficiais 
e vai aprofundando 
– Hipertonia: manobras de 
amassamento e estiramento 
tanto no sentido das fibras 
musculares, como no sentido 
contrário a elas; 
– Duração de 5 minutos no 
início de cada sessão; 
– Pode utilizar Infra-Vermelho 
para relaxar – pano úmido; 
– Como resultado: relaxamento 
muscular e diminuição da dor 
na penetração. 
TERAPIA MANUAL 
• Massagem cicatricial 
– Manobras de massagem na parte dolorosa e em toda a 
margem cicatricial. 
RECURSOS AUXILIARES 
• CONES VAGINAIS 
– Capsulas de formato anatômico com fio de silicone na extremidade; 
– Pesos variam de 20 a 70g; 
– Promovem fortalecimento e resistência do MAPS; 
– Fornecem feedback sensorial e auxiliam na conscientização da contração 
desta musculatura; 
– Trabalho passivo: cone de menor peso sustentado sem contração 
voluntária do assoalho pélvico; 
– Trabalho ativo: cone com contração voluntária do assoalho pélvico; 
– Peso aumentado progressivamente de acordo com a evolução da 
paciente. 
 
13/01/2015 
4 
RECURSOS AUXILIARES 
• Bolinhas de Ben-Wa / Tailandesas / Pompoar 
– Trabalho passivo 
– Caminhada 1x/semana – máx. 1 hora. 
Treino 
Propriceptivo 
RECURSOS AUXILIARES 
Força 
Muscular 
RECURSOS AUXILIARES 
Dilatadores Vaginais 
RECURSOS AUXILIARES 
BOLA SUÍÇA 
13/01/2015 
5 
RECURSOS AUXILIARES FORTALECIMENTO ABDOMINAL 
• Associado com os Ex. pélvicos 
• Ponte 
– Fortalecimento da mm. abdominal. 
– Fortalecimento da mm. perineal – reflexamente. 
AÇÃO DO ABDOME, DIAFRAGMA PULMONAR E PÉLVICO. 
DURANTE A RESPIRAÇÃO 
EFEITO DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS 
SOBRE O ASSOALHO PELVICO 
TOSSE / ESPIRRO 
ATIVIDADE DOS MAPS DURANTE ESFORÇO EM PACIENTES COM MÚSCULOS 
ABDOMINAIS FRACOS E DURANTE ELEVAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA 
Fraqueza abdominal 
EFEITO DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS 
SOBRE O ASSOALHO PELVICO 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
• Buscam além do estímulo do assoalho pélvico, a harmonia e 
beleza corporal; 
• Criada em 1980 pelo Dr. Marcel Caufriez; 
– Reestabelecimento das funções do abdome, órgãos pélvicos e 
genitais. 
• Exercícios posturais; 
 Manutenção de Postura 
 
 
 Diminuição da pressão intrabdominal e Torácica 
 
 
 Modificação do esquema corporal 
 
• Tonificar o pavimento pélvico e a parede abdominal; 
 
• Normalizar as tensões dos músculos anti-gravíticos e 
parietais implicados no equilíbrio postural; 
 
• Realizada a um ritmo lento de respiração livre, com a 
manutenção de cada postura durante pelo menos 25 
segundos, em apnéia expiratória (permitindo assim um 
melhor relaxamento do diafragma); 
 
• Composta por posturas, que podem ser utilizadas em vários 
exercícios diferentes. 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
13/01/2015 
6 
BIOFEEDBACK 
• Terapia comportamental, com finalidade de melhorar 
a função fisiológica usando sinais provenientes da 
atividade neuromuscular apresentados de forma 
visual e/ou auditiva. 
• Estratégia de reeducação com finalidade articulatória 
sobre o Sistema Nervoso Central por meio de 
retroinformação externa. 
• Capacita o paciente a readquirir controle voluntário 
sobre seus músculos estriados (aumentar ou diminui a 
atividade muscular). 
• Baseia-se nos princípios de aprendizagem e 
condicionamento. 
BIOFEEDBACK 
• Musculaturas hiperativas (relaxamento); 
• Musculaturas fracas (ganho de força); 
• Aprimorar a coordenação do recrutamento de grupos 
musculares distintos e tipos de fibras; 
– Aprendizado da contração e do relaxamento. 
• Efeito endorfínico / Condicionamento; 
• Tipos: 
– Eletromiografia (EMG) - Meios de aplicação: intracavitário e 
superfície. 
– Perineômetro (manométrico) - só existe uma via: intracavitária. 
– Literaturas mais recentes: terceiro tipo de biofeedback - US 
pélvico de imagem 
EFEITOS DO BIOFEEDBACK 
• Consciência dos MAPS; 
• Evitar contrações de outros músculos; 
• Maximizar esforços de contração; 
• Motivação nos exercícios; 
• Informar o progresso. 
• Superfície 
– Método não invasivo que se utiliza eletrodos de superfície e sensor 
abdominal, juntamente com o fio terra. 
– Não sofre alterações devido a mudanças de pressão ou de 
temperatura, pode-se averiguar o potencial de ação muscular, mesmo 
que não ocorra movimentação da musculatura, e fornece respostas, 
ao terapeuta e/ou paciente, da melhora da reeducação neuromuscular 
proposta. 
 
BIOFEEDBACK DE EMG 
13/01/2015 
7 
• Perineômetro (Variação: 0 a 256 cmH2O) 
– Mecanismo pneumático formado por uma sonda vaginal de borracha 
cheio de ar que infla ligado a um manômetro, introduzido na vagina pela 
mulher para obter a contração do assoalho pélvico registrando o maior 
valor. 
– Não apresentar seus resultados em tela, e apresenta como dificuldade a 
não avaliação de contração dos músculos abdominais; 
– É feito através da introdução de uma sonda desinflada, envolta de um 
preservativo sem lubrificação e com um pouco de gel no ápice da sonda 
para que não cause dor e penetre com mais facilidade; 
– Inspecionar sensibilidade. 
PERINEÔMETRO 
QUARK 
PERINEÔMETRO 
SENSUPOWER 
KROMAN 
DYNAMED 
IBRAMED 
13/01/20158 
• Ultrassom pélvico (US) 
– Exame de imagem não invasivo e indolor, utilizado como mecanismo para 
diagnóstico que proporciona um biofeedback no decorrer do treinamento 
dos MAPS, propiciando imagens estáticas e dinâmicas de toda bexiga, 
além da contração e do relaxamento do assoalho pélvico. Este pode ser 
usado por via vaginal ou suprapúbica (abdominal) 
BIOFEEDBACK ELETROTERMOFOTERAPIA 
• TENS/FES 
– Promove correntes elétricas a fim de reeducar, fortalecer, e 
promover analgesia da musculatura (FES/TENS). 
– Estimula a contração dos MAPS para posteriormente chegar ao 
relaxamento. 
ELETROESTIMULAÇÃO 
NEUROMUSCULAR - EENM 
• “Aplicação de corrente elétrica que estimula a 
víscera pélvica ou o suprimento de sua 
inervação.” (ICS, 2002) 
 
• Fortalecimento dos músculos do assoalho 
pélvico 
• Aumento da resistência uretral 
• Melhora da IUE 
ELETROTERAPIA 
• Estimulação proprioceptiva; 
• Reforço muscular; 
• Efeito analgésico. 
TIU KG350 
Kroman 
DUALPEX URO 
Quark 
IBRAMED 
TIPOS DE ELETRODO PRINCIPAIS FINALIDADES 
• Inibição do SNP 
– N. Pudendo (fibra aferente)  SNP (detrusor) 
– Estímulo sensitivo 
• Propriocepção 
– Ativação da contração muscular 
– Estímulo motor 
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CONTRA-INDICAÇÕES 
• Gravidez confirmada ou suspeita 
• Lesões ou infecções vaginais ou urinárias 
• Prolapsos maiores que grau II 
• Alteração neurológica 
• Diminuição da função cognitiva 
• Queixa de retenção urinária 
• C.A. de colo uterino, reto ou genitourinário 
• Período menstrual 
• Marca-passo cardíaco ou implantes metálicos na 
região do quadril ou dos membros inferiores 
FREQÜÊNCIA (f) 
• Número de pulsos por unidade de tempo. Capacidade de 
gerar torque. 
• Quanto maior a f, maior a penetração, maior o torque gerado, 
maior a fadiga. 
• f para contração muscular: 30 a 70 Hz – 50 Hz 
– Fibras tônicas 
• Vermelhas, oxidativas ou lentas. 
• Respondem melhor a estimulação com baixas f. 
– Fibras fásicas 
• Brancas, glicogenolíticas, rápidas. 
• Respondem melhor a estimulação com grandes f. 
• f baixas (< 10Hz) ação no SNP – limiar sensitivo, não motor. 
– Inibição do detrusor (4Hz). 
LARGURA DE PULSO (T) 
• Sensação do estímulo e conforto. 
• Quanto maior a T, maior o torque gerado, menor o 
conforto. 
• A escolha da T depende da f: 
– f baixas (< 10 Hz): 500 a 700 µs 
– f “altas” (30 a 70 Hz): 200 µs < T < 500 µs 
• Escolher T de acordo com o resultado que você quer 
atingir 
– Sensitivo 
– Motor 
INTENSIDADE (i) 
• De acordo com o paciente. 
• Para correntes acimas de 20Hz a amplitude 
deve ser suficiente para ativar o ponto motor. 
• Suportar maiores amplitudes não significa 
contrações mais efetivas. 
 
TÉCNICAS 
1 ELETRODO ACIMA DO 
ÂNUS E OUTRO NO PERÍNEO 
1 ELETRODO EM 
CADA LADO DO ÂNUS 
2 ELETRODOS A NÍVEL DA 
TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA E 
2 A NÍVEL DO PERÍNEO 
Não usar na região dos 
grandes lábios 
13/01/2015 
10 
ELETROTERAPIA 
 Eletroestimulação de baixa freqüência, confortáveis ao 
paciente; 
 Fortalecimento perineal e anal; 
 15 – 30 minutos de aplicação dependo da fibra q se quer 
trabalhar; 
 Tempo de trabalho / repouso 1:2; 
 Eletroestimulação de raízes sacrais; 
◦ S2 – movimento do períneo e EAE 
◦ S3 – contração do AP e EAE 
◦ S4 – contração do elevador do ânus e 
 períneo. 
ELETROESTIMULAÇÃO DO N. TIBIAL 
POSTERIOR 
• Mesma raiz nervosa 
• F = 10Hz; T= 250us; intensidade alta sem causar dor ao 
paciente; t = 30 min 
• Os eletrodos são posicionados lateral e posteriomente ao 
maléolo medial e na face medial da perna, cerca de 10cm 
acima do maléolo ipsilateral. Pólo negativo no eletrodo 
próximo ao maléolo, e o positivo no eletrodo acima. 
• O correto posicionamento dos eletrodos é confirmado por 
meio da observação de contrações rítmicas de flexão do 
hálux. 
 
 
CUIDADOS 
• Checar a paciente a cada 5 minutos 
• Posicionamento da paciente 
• Orientar contração associada (induzida + voluntária) 
 
• US Terapêutico 
– Muito utilizado quando ocorre hipertonia e algia, principalmente 
no vaginismo, tem sido muito utilizado associado à digitopressão, 
pela área externa e, gradativamente, aplicando a digitopressão 
intravaginal e/ou intra-anal. 
ELETROTERMOFOTERAPIA 
• Termofototerapia 
– A termofototerapia (compressas mornas ou infravermelho) é 
um tratamento não invasivo, de baixo custo e que não oferece 
efeitos colaterais a quem estiver sendo submetida à terapêutica. 
– Promove a termorregulação corporal, 
– Efeito calmante nas terminações nervosas, reduzindo o 
espasmo, relaxando a musculatura, 
– Aumenta a passagem do sangue originado pela vasodilatação, 
conduzindo a diminuição da quantidade de metabólitos e 
contribuindo para analgesia dos tecidos. 
– É utilizado em pacientes que não suportam o toque devido à 
presença de dor. 
ELETROTERMOFOTERAPIA 
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• Termofototerapia 
ELETROTERMOFOTERAPIA

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