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aula-revisc3a3o-av21 Teoria critica

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ARQUITETURA (Segundo Silvio Colin) 
PROFISSÃO 
 1. TÉCNICA 
 2. HUMANAS 
 3. REPRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE PROJETOS 
 
PRODUTO CULTURAL 
 
ARTE 
 
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SIMETRIA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
A distribuição e disposição equilibradas de formas e 
espaços equivalentes em lados opostos de uma 
linha ou plano divisores, ou em relação a um centro 
ou eixo. (Francis Ching) 
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SIMETRIA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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EIXO 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
Uma reta estabelecida por dois pontos no espaço, em relação à qual é 
possível dispor formas e espaços de uma maneira regular ou irregular. 
Constitui no meio mais elementar de organizar formas e espaços na 
arquitetura. Pode ser invisível, constitui um recurso poderoso, dominante e 
regulador. 
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EIXO 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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RITMO 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
Transmite o movimento, como na musica e na dança. Um movimento 
caracterizado por uma repetição de elementos ou motivos formais da 
mesma forma ou em uma forma modificada. 
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HIERARQUIA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
A articulação da importância ou do significado de uma forma no espaço 
através de seu tamanho, formato ou localização, relativamente a outras 
formas e espaços da organização. 
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HIERARQUIA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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PROPORÇÃO AUREA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
a+(b-a) 
a 
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PROPORÇÃO AUREA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
A proporção áurea ou número de ouro ou 
número áureo é uma constante real algébrica 
irracional denotada por e com o valor 
arredondado a três casas decimais de 1,618. 
É um número que há muito tempo é 
empregado na arte. Também é chamada de: 
razão áurea, razão de ouro, divina proporção, 
proporção em extrema razão, divisão de 
extrema razão. 
 
 
Desde a antiguidade, a proporção áurea é 
usada na arte e na arquitetura 
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PROPORÇÃO AUREA 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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PROPORÇÃO AUREA 
RAZÃO AÚREA 
DIVINA PROPORÇÃO 
DIVISÃO DE EXTREMA RAZÃO 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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A SEQUENCIA DE FIBONACCI 
 
- Origem na teoria de Pitágoras que explica 
a harmonia do mundo através do estudo 
dos números e suas relações. Cálculos, 
proporção. 
- Garante a proporção áurea nas medidas 
arquitetônicas. É a forma numérica de 
aplicação da proporção aúrea na 
arquitetura. 
 
 
 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO 
1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO 
 (70 – 25 a.c.) 
Considerado o fundador da estética da 
arquitetura. Os seus “dez livros de 
arquitetura” representam o pensamento da 
antiguidade sobre a arte de construir. 
 
Em seu tratado define três elementos 
fundamentais da arquitetura: 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO 
1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO 
 
Três elementos da arquitetura: 
 
• FIRMITAS (solidez) 
 Estrutura, materiais (envoltório físico), 
 técnicas construtivas 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO 
1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO 
 
Três elementos da arquitetura: 
 
• FIRMITAS (solidez) 
 
• UTILITAS (utilidade): uso, 
dimensionamento, organização espacial 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO 
1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO 
 
Três elementos da arquitetura: 
 
• FIRMITAS (solidez) 
 
• UTILITAS (utilidade) 
 
• VENUSTAS (beleza): preocupações 
estéticas 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
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1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO 
1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO 
 
“... uma construção passa a ser 
chamada de arquitetura quando, além 
de ser firme e bem estruturada 
(firmitas), possuir uma função 
(utilitas), e for, principalmente, bela 
(venustas).” 
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BRUNO ZEVI 
 
“... não provém de um conjunto de larguras, 
comprimentos e alturas dos elementos 
construtivos que encerram o espaço, mas 
precisamente do vazio, do espaço encerrado, do 
espaço interior em que os homens andam e 
vivem.” (ZEVI,Saber ver arquitetura, p.18) 
 
ESPAÇO INTERNO: protagonista do fato 
arquitetônico 
- A arquitetura consiste principalmente em criar 
espaços que atendam as atividades humanas 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
 
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BRUNO ZEVI - PERCEPÇÃO ESPACIAL: 
“... o espaço interior não pode ser conhecido e 
vivido a não ser por experiência direta”. 
 
(ZEVI,Saber ver arquitetura, p.18) 
TEMPO: as obras de arquitetura para serem 
compreendidas e vividas, requerem o tempo 
da nossa caminhada. (ZEVI,Saber ver arquitetura, p.23) 
 
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO: 
 
“Em arquitetura é o homem que movendo-se no edifício, 
estudando-o de pontos de vista sucessivos, cria, por 
assim dizer a quarta dimensão (TEMPO), dá ao 
espaço sua realidade integral.” 
 
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA: 
 
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A ARQUITETURA TUMULAR 
• Na arte tumular, a simbologia é uma forma de 
representação de determinados contextos históricos, 
ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde 
a morte se torna um grande espetáculo da vida, 
representando a simbologia de saudades, amor, tristeza, 
nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor, 
reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas 
passadas preservadas no silêncio dos cemitérios. 
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A ARQUITETURA TUMULAR 
• A simbologia tumular 
designa um elemento 
representativo visível em 
lugar de algo invisível, 
que tanto pode ser um 
objeto, como um conceito 
ou ideia. 
 
• A simbologia tumular está 
carregada de afetividade e 
dinamismo que harmoniza 
o ser vivente perante a 
morte, perpetuando a vida. 
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AGRÉCIA séc. VII - I a.C 
A SOCIEDADE 
• Organização política fundada na liberdade individual, 
mentalidade racionalista e no sentido cívico, na 
DEMOCRACIA 
• Na religião, sua crença é baseada em deuses imortais, 
belos e poderosos, mas com defeitos e fraquezas humanas. 
• Ao procurar explicar as forças elementares da natureza e os 
mistérios do universo, pauta-se no SENTIMENTO e 
principalmente na RAZÃO (filosofia e matemática). 
 
Esse equilíbrio entre razão e sentimento traduziu-se, nas 
formas artísticas, durante o classicismo, por um 
REALISMO IDEALIZADO e um vivo sentido de 
UNIVERSALIDADE. 
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GRÉCIA 
ARQUITETURA X FORMA 
Planta baixa Partenon 
Edifício característico da arquitetura grega diz respeito ao templo 
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GRÉCIA 
ARQUITETURA X FORMA 
Partenon 
FORMAS PURAS 
REPETIÇÃO DE 
ELEMENTOS 
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GRÉCIA 
ARQUITETURA X FORMA 
PROPORÇÃO 
LÓGICA HUMANA 
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GRÉCIA 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
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GRÉCIA 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X SOCIEDADE 
Guimarães, Portugal 
O USO SOCIAL 
- Tem na CATEDRAL, o espaço por excelência da arte 
gótica, símbolo da glória de DEUS e da igreja, símbolo 
do poder econômico da burguesia, do estado e de 
todos os que financiaram a elevação do emblema 
citadino. 
- Os arquitetos, frequentemente caracterizados como 
os criadores da obra através de desenhos, 
presença constante nos canteiros de obra. 
- artesãos, produtores rurais, marceneiros, etc. 
contribuíam/patrocinavam para a sua execução. 
Tudo em busca de uma melhor resultado nessas 
construções que caracterizavam o poder de sua 
cidade. 
 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X SOCIEDADE 
Guimarães, Portugal 
O USO PSICOLÓGICO 
- Espaço longitudinal: caminho da salvação 
- Verticalidade do edifício: espiritualidade e transcendência 
- Luz: comunicação com o divino 
- Resumia a vida e o espírito da humanidade européia que 
partia nas Cruzadas, iluminada de fé ardente. Era a alma 
da cidade. 
 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X FORMA 
Guimarães, Portugal 
SOBREPOSIÇÃO 
DE FORMAS 
FORMAS PURAS 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X FORMA 
Guimarães, Portugal 
Notre Dame de Paris 
Formas puras 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
Guimarães, Portugal 
- Principais elementos: 
- Verticalismo: torna-se possível pela diminuição e 
distribuição do peso da abóboda. Assim as massas e linhas 
dominantes são as verticais. Expressa o misticismo 
medieval. 
- Arco ogival: mais elevado em relação ao românico, 
possui elegante beleza decorativa. 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
-Principais elementos: 
 
 
- Abóboda de arcos cruzados (abóboda de nervura): é o 
elemento construtivo de maior importância e verdadeiramente 
revolucionário, possibilitando o verticalismo que caracteriza 
as suas estruturas. Construída pelo sistema de arestas, divide a 
abóboda em planos e permite material mais leve. Assim diminui 
o peso e o distribui em esbeltas colunas e nos arcos botantes. 
Um sistema racional e dinâmico de distribuição e equilíbrio 
de forças. 
 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
-Principais elementos: 
- Abóboda de arcos cruzados 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
-Principais elementos: 
- Arco botante: nasceu do 
contraforte românico. Recebe 
parcialmente as forças de repulsão 
das abóbadas, distribuindo-as nos 
contrafortes.Servem também, por 
meio das caneluras no seu dorso, ao 
escoamento das águas do teto. 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
-Principais elementos: 
 
 - Pináculos: pequenas torres que ficam em cima dos 
contrafortes, que lhes embelezam e lhes asseguram maior 
estabilidade e resistência. 
 
 - Gárgulas: cano para o despejo das águas que 
assumem quase sempre formas decorativas. 
 
 - Vitrais: grandes aberturas de vidro, luminosos e 
coloridos que desempenham, inicialmente, papel 
monumental e educativo e posteriormente, papel 
decorativo. Cumprem também a finalidade de criar a 
atmosférica mística do interior das catedrais 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
- Principais elementos: 
 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
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PERÍODO GÓTICO 
ARQUITETURA X TÉCNICA 
• Valorização visual do 
esqueleto do edifício: 
• Arcobotantes 
• Contrafortes 
• Arcos ogivais 
• Abóbodas de nervuras 
• Paredes mais finas 
• Predomínio das janelas 
 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
• Diversidade de linguagem que busca uma valoração 
artística para a produção industrial. 
• Resistência ao que é novo, o movimento quer inovar, 
apesar se parecer negar os movimentos anteriores, 
sempre se reutiliza. 
 - Ecletismo: estilo inaugural da nova tecnologia da 
industria, cuja principal novidade é a utilização do ferro 
fundido em pré-fabricações. Utiliza-se de adereços 
diversos para compor um todo, que têm função 
exclusiva de enfeitar e fazem referência ao passado, 
deixando para o desenho geral a função estrutural 
 
 
 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
 - Art and Crafts - Inglaterra (1835) 
Movimento com objetivo de unir a arte artesanal ao 
ritmo de produção industrial de objetos 
manufaturados. Os objetivos industrializados eram 
padronizados e sem valor estético , daí a 
necessidade de adicionar a tradição artística 
artesanal como elemento diferenciador nos 
produtos manufaturados. O movimento Arts and 
Crafts desencadeou a produção de objetos para 
interiores como papéis de parede, tapetes, tecidos 
e móveis. Adaptado ao processoindustrial. 
Influenciou o surgimento do Art Nouveau. 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
 - Arte Nouveau 
• Caracteriza-se como a preocupação de qualificar “artisticamente” a 
moderna produção industrial. 
- Renuncia das cópias dos modelos clássicos: 
- Busca de uma funcionalidade sem abandonar o 
aspecto decorativo 
- O ornamento perde o caráter de acréscimo, 
sendo trabalhado como a própria estrutura 
 
A FUNCIONALIDADE (o útil) 
SE IDENTIFICA COM O ORNAMENTO ( o belo) 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
 - Arte Nouveau 
Casa Tassel (1893) 
• Arquiteto americano 
• Destacou-se na Escola de Chicago 
• Edifícios exemplos funcionais de tecnologia de 
estrutura metálica e da união dos 
componentes repetitivos de um arranha-céu. 
• Criou o verticalismo, típico dos seus arranhas-
céus. 
• Primeiro arquiteto modernista que seguia a 
máxima: “A forma segue a função” 
Louis Sullivan (1856 – 1924) 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
 - Escola de Chicago 
Louis Sullivan - Prudential Building (1894) 
Louis Sullivan – Teatro de chicago (1890) 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
- Arte decô (1925 até 1939) 
Art Decó é uma expressão francesa, abreviação 
de arts décoratifs (arte decorativa). 
Características principais: 
- Linhas circulares ou retas estilizadas; 
- Uso de formas geométricas simples; 
- Design abstrato; 
- Formas femininas e animais são as mais 
trabalhadas; 
- Influências do construtivismo, futurismo e cubismo; 
- Presença marcante na Arquitetura. 
- Estilo para as massas populares. 
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ARQUITETURA X FORMA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX 
- Arte decô (1925 até 1939) 
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Etimologia da palavra MODERNO 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
•Ela vem do Latim MODERNUS, “atual, pertencente 
aos nossos dias” 
• Não representa a arquitetura contemporânea. 
• Utilizada de forma seletiva em contraposição a 
outros termos 
• Não representa as obras que se constroem na 
atualidade e nem designa o presente 
•Não serve para dar uma conotação negativa a arte. 
 
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Etimologia da palavra MODERNO 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
Quando aplicado à arte, o termo 'moderno' pode designar 
um período da história , e pode ser usado para discriminar 
entre diversos tipos de arte produzidos nesse período. Na 
linguagem da crítica de arte, portanto, o termo também é 
usado seletivamente. 'Arte moderna' não significa 
necessariamente o mesmo que 'arte do período moderno', 
pois nem toda a arte produzida nesse período é julgada 
'moderna' - considera-se que só certos tipos de arte fazem 
jus ao título." (FRASCINA, Francis et alii. Modernidade e 
modernismo. ) 
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PRINCÍPIOS GERAIS 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
• Prioridade para o planejamento urbano 
• Economia (moradia mínima) 
• Racionalidade da Forma – dedução lógica a partir de 
exigências objetivas – “A FORMA SEGUE A FUNÇÃO”- 
Louis Sullivan 
• Padronização / Pré-fabricação / Produção em série / 
Desenho industrial 
• Arquitetura como premissa de mudança – Modulação de 
uma nova sociedade 
• Aprimoramento técnico e funcional e projetual da 
edificação 
 
 
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PRINCÍPIOS GERAIS 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
A evolução da cultura é sinônimo de uma 
remoção do ornamento dos objetos utilitários. 
 
A arquitetura moderna, como a natureza 
humana, deve abranger a vida em sua 
totalidade. 
 
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PRINCÍPIOS GERAIS 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
• Reflexo das grandes inovações tecnológicas que 
começaram a surgir no fim do séc. XIX 
• Contra ornamentação - considerada uma 
involução cultural 
• A arquitetura considerava a vida em sua 
totalidade. 
• MODERNISMO: 
• Um dos princípios básicos foi a inovação, rejeitando 
toda a arquitetura anterior ao movimento, 
principalmente a do séc XIX, expressada no 
Ecletismo. O rompimento com a história faz parte do 
discurso de alguns arquitetos modernos como Le 
Corbusier e Adolf Loos. 
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CARACTERÍSTICAS 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
• Momento multifacetado da produção arquitetônica 
internacional que manifestou alguns princípios seguidos 
por inúmeros arquitetos, das mais variadas escolas e 
tendências 
• Origens diversas: 
• BAUHAUS, Alemanha 
• LE CORBUSIER, França 
• FRANK LLOYD WRIGHT, EUA 
• CONSTRUTIVISMO RUSSO 
 
ARQUITETURA MODERNA 
 
 
 
- A historiografia tradicional da arquitetura moderna costuma dividir 
tal movimento em duas grandes vertentes: 
 
 - Organicismo - Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto 
 
 - Funcionalismo: 
 
 - Le Corbusier 
 
- Mies Van der Rohe 
 
 - Walter Gropius 
 
 - Marcel Breuer 
 
 
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CARACTERÍSTICAS 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
• Arquitetura sem estilo e sem ornamento; 
• Utilização de formas simples, geométricas e 
desprovidads de ornamentação; 
• valorização do uso dos materiais em sua essência, como 
o concreto aparente. 
• O edifícios deviam ser econômicos, limpos e úteis. 
• O Aço e o concreto armado dão possibilidades inéditas 
de criação aos arquitetos. 
• Residências e Construções comerciais em destaque, 
suplantando as igrejas, catedrais e palácios. 
• O principal marco do modernismo são gigantescos 
prédios de escritórios e apartamentos: “os arranha-
céus” 
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MÁXIMAS DA ARQUITETURA MODERNA 
O ESPAÇO DO SÉCULO XX 
• "less is more " ("menos é mais") e "God is in the 
details" ("Deus está nos detalhes") - Ludwig Mies 
van der Rohe 
• "Ornamento e Crime“ - Adolf Loos 
• “A forma segue a função” - Louis Sullivan 
 
 
Adolf Loos (1870 – 1933) 
 
 
 
 
- ESCRITOS TEÓRICOS: “ORNAMENTO E CRIME” 
 
- Antes do século XIX – ornamento era elemento necessário para 
realçar a função social do edifício, atribuindo um sentido de 
reconhecimento ou reafirmação; 
 
- Quando uma sociedade evolui, gradativamente abandona o uso 
do ornamento em objetos utilitários; 
 
- Na sociedade moderna – o reconhecimento está na técnica 
construtiva, materiais ou superfície simples. Os materiais nobres 
podem substituir a falta de decoração. 
 
 
 
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LE CORBUSIER 
CHARLES-EDOUARD JEANNERET (1887-1965) 
 
 
. 
ARQUITETURA 
- Estabelece 5 pontos de ligação entre a arquitetura e a 
estrutura: 
 
1. Pilotis: através de vigas mestras assumem toda a carga 
da estrutura, deixando as paredes livres de peso. 
2. Independência funcional entre estrutura e vedação – 
janelas em fita. 
3. Planta livre: integração dos espaços, variedade 
expressiva das formas 
4. Fachada livre: consequência direta do esqueleto 
estrutural independente. Proporciona as janelas em fita. 
5. Teto jardim: geometrização da natureza. 
 
LE CORBUSIER 
. 
 
ARQUITETURA 
 
- Uma de suas principais contribuições, afora o repúdio a 
estilos de época, foi o entendimento da casa como uma 
máquina de habitar, em concordância com os avanços 
industriais. 
- exaltava a igualdade das classes, 'Arquitetura ou Revolução'. 
- Sua principal preocupação era a funcionalidade. As 
edificações eram projetadas para serem usadas. 
- Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos 
volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos 
materiais: concreto armado, vidro plano em grandes 
dimensões e outros produtos artificiais. 
 
LE CORBUSIER 
. 
 
OBRAS: Villa Stein, Garches 1926-29 
 
 
LE CORBUSIER 
. 
 
Utilizou esquadrias horizontais ocupando toda a 
volumetria e adotou forma quadrada na 
volumetria, integrando os espaços internos. 
OBRAS: Villa Savoye, 1928-1930 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contempla a natureza, não se mistura a ela. Destaca-se sobre a paisagem 
 
 
LE CORBUSIER 
. 
 
Apresenta de forma completa os 
cincos pontos da nova arquitetura: 
planta livre, fachada livre, térreo 
sobre pilotis, terraço jardim e 
janela em fita. 
URBANISMO - MODELO PROGRESSISTA: CARACTERÍSTICAS 
 
 TÉCNICA 
MODERNIDADE Anexa aos espaços os métodos de 
 ESTÉTICA estandartização da indústria 
 
 
 FORMAS UNIVERSAIS 
 
 
 HOMEM TIPO 
 Necessidades universais 
 separadas em 4 funções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LE CORBUSIER 
. 
 
HABITAR 
TRABALHAR 
LOCOMOVER 
LAZER 
URBANISMO 
 
 CIDADE PROGRESSISTA 
 
 - Separa as 4 funções em setores especializados 
 
 - A circulação é concebida como uma função separada: 
INDEPENDÊNCIA RECÍPROCA DOS VOLUMES EDIFICADOS E DAS VIAS DE 
CIRCULAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LE CORBUSIER 
. 
URBANISMO 
 CIDADE PROGRESSISTA 
 - CIDADE ESPETÁCULO: trata as edificações antigas como símbolos e 
os novos edifícios com grande carga estética 
 
 EDIFÍCIO COMO OBRA DE ARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LE CORBUSIER 
. 
A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico 
resultante do IV Congresso Internacional de 
Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas 
em 1933. 
 
A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional, 
prega a separação das áreas residenciais, de 
lazer e de trabalho, propondo, no lugar do 
caráter e da densidade das cidades 
tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os 
edifícios se localizam em áreas verdes pouco 
densas. Tais preceitos influenciaram o 
desenvolvimento das cidades europeias após a 
Segunda Guerra Mundial e a criação do Plano 
Piloto de Brasília por Lúcio Costa. 
LE CORBUSIER 
. 
“O urbanismo tem quatro funções principais, que são: 
primeiramente, assegurar aos homens moradias saudáveis, 
isto é, locais onde o espaço, o ar puro e o sol, essas três, 
condições essenciais da natureza, lhe sejam largamente 
asseguradas; 
em segundo lugar, organizar os locais de trabalho, de tal 
modo que, ao invés de serem uma sujeição penosa, eles 
retomem seu caráter de atividade humana natural; 
em terceiro lugar, prever as instalações necessárias à boa 
utilização das horas livres, tornando-as benéficas e 
fecundas; 
em quarto lugar, estabelecer o contato entre as diversas 
organizações mediante uma rede circulatória que assegure 
as trocas, respeitando as prerrogativas de cada uma. 
LE CORBUSIER 
. 
Essas quatro funções, que são as quatro chaves 
do urbanismo, cobrem um domínio imenso, sendo 
o urbanismo a consequência de uma maneira de 
pensar levada à vida pública por uma técnica de 
ação” 
Defende a cidade da época maquinista, em que 
estariam presentes as fábricas, as indústrias, 
os veículos 
Não admite que fenômenos da industrialização 
e do capitalismo e a circulação de carros 
promoveram a degradação dos centros 
históricos das cidades. 
LE CORBUSIER 
. 
WALTER GROPIUS, BAUHAUS, 
MIES VAN DER ROHE 
 
. 
WALTER GROPIUS 
ARQUITETURA 
- Preocupação em entender a arquitetura como produto industrial 
e artístico 
- Trabalha a estrutura independente, fechamento em vidro, 
volumetria pura 
- Pré-fabricação: trabalha sistemas “abertos” a serem 
combinados em cada caso pelos arquitetos 
 
 
 “O problema consiste na reconciliação das necessidades 
individuais com a produção mecânica para produzir uma solução 
que possa satisfazer as diversas exigências humanas” GIEDION, 
pág: 529 
 
 
 
 
 
. 
 BAUHAUS 
 
- É fundada em 1919 por Walter Gropius a Staatliche 
Bauhaus (Casa Estatal de Construção) em Weimar; 
 
- Uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma 
academia de artes, incentivando as relações entre os 
artistas modernos, os artesãos qualificados e a indústria. 
 
- O homem da modernidade é tratado como ser individual. 
 
 
 
 
 BAUHAUS 
 
Escola de design, artes plásticas e arquitetura de 
vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na 
Alemanha. A proposta de Walter Gropius para a 
Bauhaus deixa entrever a dimensão estética, social e 
política de seu projeto. Tratava-se de formar novas 
gerações de artistas de acordo com um ideal de 
sociedade civilizada e democrática, em que não há 
hierarquias, mas somente funções complementares. O 
trabalho conjunto, na escola e na vida, possibilitaria 
não apenas o desenvolvimento das consciências 
criadoras e das habilidades manuais como também um 
contato efetivo com a sociedade urbano-industrial 
moderna e seus novos meios de produção. 
OBJETIVOS DO CURSO NA BAUHAUS: 
 
- Libertar as forças expressivas e criadoras do indivíduo através da 
prática manual e artística; 
 
- Desenvolver nele uma personalidade ativa, espontânea e sem 
inibições; 
 
- Exercitar integralmente os seus sentidos; 
 
- Propiciar a aquisição e cultivo de conhecimentos não 
exclusivamente intelectuais, mas também emocionais, não só 
através dos livros, mas também através do trabalho. 
 
- Teve como príncipio, tanto na arquitetura quanto na criação de 
bens de consumo, primar pela funcionalidade, custo reduzido e 
orientação para a produção em massa, procurando sintonizar a 
criação artística com a técnica industrial. 
 
NOVA SEDE 
 
- Por causa de pressões da autoridade de Weimar, Gropius abandona a cidade e 
transfere a escola para Dessau no início de 1925; 
 
- Em 1926, a nova sede projetada por Gropius é composta por edifícios que se 
encontram entre as mais belas expressões do Movimento Modernista emergente: 
 
 
- planta baixa com forma de um cata-vento, 
espalhando-se pelo espaço comouma tela de 
Mondrian; 
- quatro grandes elementos com estrutura de 
concreto armado são distribuídos livremente no 
terreno plano; dessa forma, não há a tradicional 
fachada principal; essa composição dispersa 
representa um rompimento com a disposição 
monumental geralmente utilizada em instituições 
de ensino; 
- as oficinas da Bauhaus projetaram e executaram 
todos os interiores; 
- os materiais de construção industriais (concreto 
e vidro) foram utilizados sem ornamentos. 
NOVA SEDE 
 
- Obra funcionalista. Segue os ideais de adolf loos. 
Utilização de aço, vidro. (Materias industriais) 
 
- Nega o seu entorno. 
 
 
WALTER GROPIUS 
OBRAS 
PRÉDIO DA BAUHAUS DE DESSAU (1926) 
 
Esqueleto em concreto armado 
e aço 
Cortina de vidro contrasta com 
as paredes horizontais brancas 
Relação entre planos verticais e 
horizontais 
Transparência cria relação entre 
espaço interno e externo 
 
 
WALTER GROPIUS 
OBRAS 
PRÉDIO DA BAUHAUS DE DESSAU (1926): 
Superfícies transparentes e contínuas desmaterializam os cantos permitindo relações 
de planos suspensos 
 
Conceito de unidade 
 
 
- Renúncia de Gropius ao cargo de diretor em 1928; 
 
- Hannes Meyer escolhido como seu substituto, mas em 1930 é 
também substituído por Mies van der Rohe. 
 
- Em 1932, os Nazistas assumiram o controle de Dessau e fecharam 
a escola. Logo depois Mies conseguiu reabrir a Bauhaus em Berlim, 
mas em 1933 a Gestapo invadiu o edifício e a Bauhaus encerrou suas 
atividades definitivamente. 
 FIM DA BAUHAUS 
MIES VAN DER ROHE 
1886-1969 
 
 
 
 
- Foi professor da Bauhaus; 
 
- “Menos é mais”; 
 
- A aplicação da procura da essência na arquitetura: 
desmaterialização. Arquitetura de “pele e osso”. A 
perfeição técnica dos detalhes viria apenas a apoiar esse 
sentimento de vazio do espaço, que segundo Mies, 
deveria ser preenchido pela vida. 
MIES VAN DER ROHE 
ARQUITETURA 
 
- Arquitetura reconduzida a técnica e afastada do 
destino das artes figurativas. 
 
- Pesquisa da simplificação e purificação do ato 
construtivo: forma subjugada a sua máxima pureza – 
“LESS IS MORE” 
 
 
 
MIES VAN DER ROHE 
 
ARQUITETURA 
 
- Obras em aço e vidro: potencialidade construtiva e expressiva 
destes materiais (pilar de aço e armação de aço e vidro): Pavilhão 
de Barcelona 
 
 
- Qualidade expressiva de uma técnica objetiva de construção, 
concebida com lógica e executada com rigor 
 
 
 
 
 
MIES VAN DER ROHE 
OBRAS 
 
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma ordenação espacial horizontal era subdividida e articulada por planos e 
colunas independentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIES VAN DER ROHE 
OBRAS 
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Um dos projetos de arquitetura mais famosos do século XX; 
 
- Uma estrutura pequena, que se destacava pela qualidade do seu projeto, dos materiais e do 
trabalho artesanal. O projeto é, ao mesmo tempo, simples e sofisticado; 
 
- Mies também desenhou os bancos, as mesas e as cadeiras. 
MIES VAN DER ROHE 
OBRAS 
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIES VAN DER ROHE 
OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASA TUGENDHAT, REPÚBLICA 
TCHECA 
MUSEU NACIONAL, 
BERLIM (1962-68) 
MIES VAN DER ROHE 
OBRAS 
CROWN HALL, CHICAGO (1952-56) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O edifício de dois pavimentos 
que abriga a escola de 
arquitetura é configurado como 
um puro formato retangular 
envolvendo um espaço interior 
livre de colunas no nível 
superior apoiado em cima de 
um nível inferior. O telhado é 
apoiado por colunas de aço 
expostas apoiando vigas de 
aço exteriores visíveis acima do 
telhado. Crown Hall é 
caracterizado por uma estética 
de simplicidade industrial, com 
armação de aço expostas 
claramente. A moldura de aço é 
vedada com grandes folhas de 
vidro de diferentes níveis de 
transparência, resultando em 
um leve e delicado 
envolvimento da fachada por 
aço e vidro. 
Frank Lloyd Wright 
 
Frank Lloyd Wright (1864 – 
1955) 
Frank Lloyd Wright 
 
• É considerado um dos maiores mestres da arquitetura 
contemporânea e o mais importante arquiteto norte-
americano; 
 
• Frank Lloyd Wright foi a figura mestra da arquitetura orgânica. 
Wright acreditava que a arquitetura não era só uma questão de 
habilidade e criatividade, mas deveria transmitir felicidade. 
 
• Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo 
com a localização e finalidade. Dizia que "a forma e a função 
são uma só". Seus principais trabalhos foram a casa Kaufmann 
ou Casa da Cascata, considerada a residência moderna mais 
famosa do mundo. Também fez a sede do Museu Guggenheim 
em Nova York. 
 
Frank Lloyd Wright 
 
 
FALLINGWATER HOUSE 
(1935-39) PENSILVÂNIA 
 
 
Frank Lloyd Wright 
 
 FALLINGWATER HOUSE (1935-39) PENSILVÂNIA 
 
- Considerada uma das melhores obras da arquitetura moderna – 
Exemplo de arquitetura orgânica: uma casa deve nascer para 
atender às necessidades das pessoas e do caráter do país como 
um organismo vivo; 
 
- Sinônimo de equilíbrio entre arquitetura e natureza. 
 
- Três pavimentos de concreto armado estendidos no vazio se 
integram às estruturas verticais revestidas por placas de pedras, 
sustentando todo o edifício. 
 
- Os longos vitrais anulam o conceito tradicional de janela, liberando 
o visual para a natureza. 
 
- A continuidade entre o interior e o exterior é reforçado pelo emprego 
dos mesmos materiais.

Outros materiais