Artigo 1º da Constituição Federal comentário

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Artigo 1º da Constituição Federal
	Normatização constitucional não é competência exclusiva da União. Os estados podem constituir norma constitucional estadual dispondo sobre aplicação, interpretação e integração de textos normativos estaduais, em conformidade com a Lei de Introdução ao Código Civil, mantendo-se o pacto federativo e o princípio da interdependência e da harmonia entre os poderes em razão da aplicação de princípios jurídicos na interpretação de textos normativos estaduais.
	Princípios são normas jurídicas do direito. Portanto, não cabe a classificação de princípios em federais ou estaduais. A constituição de 1988 possui um elenco menos abrangente de princípios constitucionais sensíveis, mas os princípios extensíveis e os princípios estabelecidos estão disseminados pelo texto constitucional e limitam essa autonomia estadual e municipal.
	A questão da observância necessária das normas e princípios legislativos incita a discussão sobre o alcance do poder jurídico da União de impor o respeito incondicional a padrões de aplicação compulsória, instituídos, com outro nome, por ela própria. Disso emerge o modelo de federação a ser observado nas práticas institucionais.
Da soberania
Trata-se do poder político supremo.
Da Cidadania
Consiste da participação política dos indivíduos nos assuntos do Estado e decorre do princípio do Estado Democrático de direito. Ninguém é obrigado a cumprir ou se submeter à ordem ilegal, mesmo que vinda de autoridade judicial, devendo-se opor a esta, caso contrário nega-se o Estado de direito.
Da dignidade da pessoa humana
Trata-se da base que norteia todo o ordenamento da constituição, também considerada o valor constitucional supremo que conforma e inspira o ordenamento constitucional vigente e que traduz um dos fundamentos em que se assenta a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo, de modo que o indivíduo passou a ser o ponto central e não um mero objeto do sistema.
Dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 
O trabalho é imprescindível à promoção da dignidade da pessoa humana, sendo que este item busca impedir privilégios econômicos condenáveis. A livre iniciativa está relacionada ao liberalismo econômico de empresa e contrato, estando também relacionada ao princípio que fundamenta a ordem econômica.
Do pluralismo político
 Trata-se da promoção da diversidade e do respeito às liberdades, podendo ser política, mas também de cunho social, religioso, econômico, ideológico, cultural e de meios de informação.