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NBR 06937 1981 Tecnicas de ensaios eletricos de alta tensao Dispositivos de medicao Procedime

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C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
TSCNICAS DE ENSAIOS ELfTRICOS DE ALTA TENti 
DISPOSITIVOS DE MEDICA 
Procedimento 
03.014 
NBR 6937 
NOVll961 
SUMARIO 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
1 
Objetivo 
Normas B documentor complementares 
Definiq6es 
Sistemas de maliOh 
Camcteristicas do sistema de mad+0 
Circuitos de medigb pera ten&s continuaa 
Sistemas de medi& de tender altemadas 
Sitiemsr de medi@a de tens&s de impulse 
Sistemar ds media para impulses de wrrenta 
OBJETIVO 
l.! Esta Norma fixa as condi@es exigiveis aos dispositivos e aos sistkmas utili 
zndos para medigao de tensoes e correntes durante OS ensaios dielitricos corn ten 
sao continua, ten&o alternada, tens& de impulso atmosf6rico e ten&o de impulse 
de manobra e para ensaios corn altas correntes de impulso. 
1.2 Esta Norma 60 se aplica aos centelhadores de esfere abrangidos na NMH 5412. 
2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
Na aplicagao desta Norma g necessjrio consultar: 
NBR 5412 Construgao e use do centelhador de esferas (uma esfera ligada 2 terra) 
Procedimento. 
Origem: ABNT - NB 575/7B 
Erta Norma cancela e substitui a NBR6366/77 em parte 
CB-3 Comiti Brssileim de Eletrickhde 
CE-42:1 - Cornis& de Estudo de Ensaior EMtriax de Alta Tens50 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS 
E OUALIDADE INDUSTRIAL (D 
p*l,n~ha.m: ah tensFi0 I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CD”: 621.317.333.82/63:621.317.7.082 Todw w dlmlton muvadw 15 pLpinas 
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
9 NBR 693711S81 
NBR 5150 Instrumentos elitrfcos indicadores - Procedimento 
NBR 6936 Ticnicas de ensaios elitricos de alta tensgo - Procedimanto 
NBR 6938 Tknicas de ensalos elatricos de alta ten&o - Guia de aplica$o pare 
dispositivos de meditao - Procedimento 
NBR 5389 Tknicas de ensaios el<tricos de alta ten&o - Mitodo de ensaio. 
3 OEFINI@ES 
Para os efeitos desta Norma sgo adotadas as definigoes de 3.1 a 3.5. 
3.1 Fator de escala 
Fator pelo qua1 a indicaG:o de saida do circuit0 de medisco dew ser multipllcada 
para obter-se a grandeza ou a funsso de entrada, 
Nota: E em principio uma constante, mas sua validade pode ser restrlta a urn cer 
to interval0 de tempo ou faixa de frequhcias. 
ve ser especificada. 
Neste case sua validade d- 
3.2 ReZapio de tmr divisor de ten&o 
Fator pelo qua1 a ten&o de sarda do circuit0 de medisio deve ser multiplicada ps 
ra obter-se o valor medido da ten&o de entrada. 
Nota: Depende da carga ligada a saida do divisor. carga cuja impe<%cia deve ser 
especificada. Em principio, a rela@o i uma constante ma5 a sua val idade 
pode ser restrita a urn certo interval0 de tempo ou faixa de frequhcias, 
devendo neste case sua validade ser especificada. 
3.3 Respos ta G 
Grandeza de saida do circuit0 de medi$ao, em fungao do tempo ou da frequincla, 
quando i aplicada uma tensao ou uma corrente 2 entrada do circuito. 
3.4 Resposta de cm&zitude en feequ&cia G (f) 
Relaqao, em funsgo da frequincia “f”, entre a saida e a sntrada do slstema,quando 
se aplica a entrada uma varihel senoidal. 
Notu: Uma forma conveniente i a “resposta am frequincia normallzada g (f)” na 
qua1 o valor constante da amplitude de saida 6 tornado corn0 unidade quando 
esta grandeza multiplicada pelo fator de escala correspondente for 
5 amplitude de entrada. 
igual 
3.5 Resposta ao degrau G (tl 
Resposta em funqao do tempo “t” quando se aplica na entrada urn degrau de tensa^oou 
de corrente. 
Copia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
NBR 993711991 3 
Nota: Uma forma conveniente i a “resposta normal izada ao degrau unitjrio g(t)” 
na qua1 o valor constante da amplitude de saida i tomado coma unidade 
quando esta grandeza multiplicada pelo fator de escala correspondente,for 
igual ao degrau de entrada. 
4 SISTEMAS DE MEDICAO 
4.1 u”istemas de medi&io aprovados 
Urn circuit0 de medicao, que tenha sido submetido aos ensaios de funcionamanto e 
‘as verificagoes de rotina, especlficadas nesta Norma, e deste mode reconhec ido 
conforme as prescrigoes especificadas para uma madiggo particular de tensgo con 
tinua, tensgo alternada, tensao de impulse atmosf<rico. ten&o de impulse de ma 
nobra OIJ corrente de impulse, pode ser designado coma “circuito de medigao apro 
VCIdO”. 
Nota: Para orient+0 especifica referente 
ra as medigoes supra-mencionadas e a 
sempenho e precisao, ver NBR 6938. 
4.2 Componentes do sistema de medipio 
a clrcuitos de madigio adequados pa 
mitodos para verlficaggo do seu d; 
Nao 6 normalmente possivel medir diretamnte altas correntes de impulse ou altas 
tens&s, consistindo o processo usual em converter a grandeza a ser medida em 
valor-es de corrente ou ten&o suficientemente baixos para que possam ser madidos 
por meio de aparelhos de medigso ou oscil6grafos convencionals. 
Urn circuit0 destlnado a medir uma alta tensso ou alta corrente de impulso, com- 
preende qeralmente: 
a) urn dispositivo de conversgo, por exemplo urn divisor de tensio. uma imp% 
d&cia de medicao para alta tensgo ou urn derivador; 
b) OS condutores necessaries para ligar este dlspositivo ao objet0 sob en 
saio ou ao circuit0 de corrente de impulse; 
c) eventualmente, um resistor de atenuagao inserido no condutor de alta ten 
Go ; 
d) urn cabo de medig&, corn impedancias ou circuitos de atenuagao de termi _ 
nacho ou de adaptagao de impedsncias; 
d instrumentagao indicadora ou registradora; 
f) sistema de retorno a terra. 
Circuitous de medicso que compreendem somente alguns dos componentes descritos ou 
que sk baseados em principios diferentes,sao tambim aceit&eis desde que sati 
facam aos requisites indicados a seguir. 
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
4 NBR 6937/1991 
4.3 Dispositivosde convers& de aZta ter,s& ou alta corrente 
!lm dos dispositivos cowersores seguintes G geralnente utilizado Segundo o tip0 
da tenGo ou da corrente a medir. 
4.3.1 Divisor da ten& 
Um divisor de tensso ; urn dispositivo destinado a fornecer uma fra$ao adequadada 
tens& de ensaio para a medigso. 
A tensso i aplicada aos terminais do divisor qua 6 constituido normalmente ?or 
duas impedsncias em sirie. Uma delas, o braso de alta tensso, suporta a major 
parta da tensao. A ten&o nos terminais da outra que constitui o braso de baixa 
tens.%, 6 utilizada para medisao. 0s componentes dos dois brasos sao normalmen - 
te resisu)res ou capacitores ou ainda combina$o dos dois sendo o divisor des iq 
“ado s~g0:13c o tipo e o arranjo dos componentes. 
4.3.2 %ms;?mmdor de @encint 
Urn transformador de potential i urn dispositivo destinado a fornecer uma tensa 
baixa proportional a tensso de ensaio para permitir medic;;0 das amplitudes e vc 
rificaqao das formas das tensoes alternadas elevadas. 
4.3.3 hpedor de med+Zo de alta ten&o 
Urn impedor de mediGs de alta tensao i urn dispositivo destinado a ser percorri 
do par uma corrente proportional j tensso de ensaio sendo ligado em sarie corn urn 
instrumen:@ de medi@o de corrente. Ele i constituido de resistores ou de cap2 
citores ou was combina@es, mas 60 deve ser considerado coma urn divisor de ten 
GO, embora OS componentes sejam semelhantes. 
4.3.4 Thmsformador de corrente 
Um transformador de corrente 6 urn dispositivo destinado a fornecer uma corrente 
baixa proportional 5 corrente de ensaio. Ele compreende normalmente dois 0” 
mais enrolamentos acoplados magneticamente. E utilizado para medir amplitudes e 
verificar as formas de correntes alternadas elevadas. Urn transformador de COT _ 
rente de banda larga passante pode ser utilizado para a medisao de correntes de 
impulse. 
Urn comparador de corrente i urn transformador de corrente especial no qua1 o ~2 
ro do fluxo magnitico i detectado pormeio de urn terceiro er;rolamento ligado a 
urn detector de zero. 0 comparador de corrente pode ser projetado para a madigao 
de corrente alternada ou continua e possui a vantagem de alta precisgo e boa 
estabilidade. 
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NW 9937l1981 5 
4.3.5 Derivador 
um derivador i urn resistor destinado a fornecer uma ten&o proportional, em cc 
da instante, i corrente a medir. Ele compreende normalmente dots pares de termi 
nais: urn para ccnduzir a corrente a medir e outro para medir a tensgo desenvol 
vida nos terminais do derivador. 
5 CARACTERiSTlCAS DO SISTEMA DE MEDiCA 
5.1 ~recis;io de medipio 
A maioria das medicoes consideradas na presente Norma nzo pode ser feita corn urn 
alto grau de precisk. e erros da ordem de 3% ou maiores sZo tolerados, coma in 
dicado nas se&s apropriadas. 
A precisao da medicao e as outras caracteristicas de urn sistersa de medigao devem 
estar de acordo corn as prescrigoes dadas em uma das se@es seguintes, aquele 
que for aplic&el ao tipo de ten&o ou de corrente a medir. 
5.2 Caracteristicae que determinam a precis& de medig& 
A precisao da medicao de tensao e corrente 6 determinada pelas seguintes caract: 
risticas do sistema: 
a) a preciszo do valor dado do fator de escala do sistema. (Ver 3.1); 
h! pe!a resposta do sistema em frequ&cia ou ao degrau. (Ver 3.4 e 3.5). 
5.3 Caracteristicas retacionadas ci resposta em frequhia 
Em geral a resposta em frequ;ncia 6 aproximadamente constante dentro Deb uma cey 
ta faixa de frequsncia fora da qua1 ela se reduz gradualmente a zero, 5s vezes 
depois de uma crista de ressonsncia no iimite superior de frequincia. A respor 
ta em frequcncia ; caracterizada pela sua frequ6ncia de torte inferior e sup: 
rior, definida pela frequgncia na qua1 a resposta cai 3 dB (60%) abaixo do v& 
lor do trecho plano. Em virios cases, o nivel constante da resposta em f req& 
cia estende-se a frequkcia zero (corrente contfnua). 
A resposta em frequkrcie i particularmente titil para caracter,izar sistemas de m, 
diggo de ondulagGes de tensgo continua e da frequkcia fundamental e das harm: 
nicas de sistersas de ten&o alternada. Para as relagces entre as frequancias IL 
mite e OS erros de medigao, deve ser consultada a literature. Recomenda-se, no 
entanto, que o nivel constante da resposta em frequkcia abranja a frequikcia 15 
ro, no case de medicoes de ten&es continuas, e que se estenda bem acima e abal- 
xo da freqkcia fundamental, no case de medicso de tensoes alternadas. 
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
6 NBR 6437llB81 
Tais erros podem ser causados por cristas pronunciadas de ressonsncia na medig& 
de ondula$k ou de harm&icas. 
5.4 &.racteristicas retacionadas a' resposta ao degrau 
A resposta normalizada ao degrau g (t) (war Figura) de urn sistema de medigaocres 
ce a partir de zero e atinge o valor unitario. as vezes ap& uma sobreeleva$aoou 
oscila@es, “ant&m-se aproximadamente constante durante algum tempo e ap& em al 
guns cases se reduz a zero. Hs frequentemente urn retard0 initial causado pelos 
cabos de rwzdicao etc. 
g(t) b 
t 
T = T, - Tg t Ty 
FIGURA - Resposta normalizada a~ degrau g(t) de urn 
littema de medig& 
A resposta ao degrau g particularmente Gtil para caracterizar sistemas de medi _ 
@io de impulse de tensao e de corrente. Ela i caracterizada pelo tempo de res _ 
posta T, definido por: 
T = Tee -Tp+T -...... onde: 
Y 
T,.T .T etc sao as sreas entre a unidade e a resposta normalizada ao 
6 Y 
de 
grau. 
Efetua-se uma correG;o para OS retardos, que na^o afetam a precisio de medicgo, 
extrapolando-se linearmente a parte inferior da resposta ati o zero virtual 0’ o 
qua1 i utilizado para diferir o inicio da resposta (ver Figura). 
No case de sistemas de medigao de dimensoes fisicas grandes, deve ser efetuada 
corre$ao no valor medido do tempo de resposta e de outros parimetros da resposta; 
dew ser consultada a NBR 6938. 
5.5 kzractsristicas dos instmmentos 
Quando forem utilizados instrumentos convencionais,elesdevemestardeacordo coma 
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NBR 8937/1991 7 
NBR 5180 e ser da classe 0.5 ou melhor. OS outros instrumentos tais corn0 oscilg 
grafos ou voltimetros de crista, devem estar de acordo corn OS requisites gerais 
para 0s circuitos de re+ i Far descr i tos nesta Norma. 
iv0 ta : Orienta$o geral para os oscil6grafos e voltimetros de crista, destinados 
a medisao de alta tens;0 6 dada na NBR 6938. 
5.6.1 A concordsncia corn os requisites da presente Norma deve ser verificada 
por meio da determina$o das caracteristicas tais coma as descritas nos capitu 
10s apropriados da NBR-6938. 0 resultado dessas determina@es e a precisao corn 
a qua1 foram estabelecidas serao registradas na”ficha de caracteristicas” (ver 
5.7). Esta ficha deve ser conservada pelo usuario. 
5.6.2 Normalmente 6 suficiente fazer estas determina+s uma z.6 vez, mas se o 
circuit0 for modificado de forma aprecisvel (ou se suas caracteristicas forem 
duvidosas), elas deverso ser repetidas em parte ou na totalidade. 
Para certos ensaios ; suficiente que a determinagao seja feita sobre urn Snico 
protkipo. 
5.6.3 Em particular devem ser determinados: 
a) o fator de escala e sua faixa de validade; 
b) as caracteristicas de resposta (correspondente ao tipo da tensso ou 
corrente a medir); 
C) a influkia dos objetos vizinhos (ligados 5 terra, sob ten&o 0” 
percorridos por corrente elevada) sobre o fator de escala e sobre a 
resposta. As jistsncias minimas aceitaveis a tais objetos devem ser 
tambgm determinadas; 
d) a influincia da amplitude e da durafa^o da ten&o ou da corrente apI.!. 
cada, das condi@es atmosfdricas e da poluisao superficial, se houver, 
sobre as caracteristicas medidas; 
4 a aptidso do circuit0 de mediszo de funcionar durante o tempo espec I 
ficado na sua tensso ou na sua corrente nominais miximas. 
Na ausencia de efeitos 60 lineares significantes, devidos, por exemplo, a core 
na ou a efeitos termoelitricos a determina$o das caracteristicas citedas “as 
alineas a), b) e c) de 5.6.3 pode ser efetuada por meio de ensaios corn balxa ten 
Go ou corrente. 
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8 NBR 8837/1981 
5.6.4 Em principio, as caracteristicas especificadas em 5.6 devem ser determina 
das para o circuito de medi& complete. Todavia, elas podem ser determinadas 
por ensaios separados feitos sobre os componentes individuais. Quando for assim, 
os procedimentos por meio dos quais eles sao determinados e os resultados de ca- 
da medigao individual devem ser registrados na’ficha de caracterlsticas. 
Deve-se notar que o fato de realizar medi$es em baixa tensgo ou sobre componen 
tes individuais pode excluir determinadas interagoes que poderiam existir no 
circuit0 de medi$ao. Tais efeitos podem ter coma origem a fonte de alta tensao 
ou outros componentes introduzidos no circuit0 que atuam sobre o mesnw nao somen 
te pelos seus terminais (acoplamento neutro, capacit5ncias parasitas, etc). 
Coma alternativa, as caracteristicas de urn sistema de medigao para urn dado cir _ 
cuito de ensaio podem ser verificadas por comparagao direta corn urn sistema de 
medi$o aprovado. Neste case, a compara$o corn urn disposltivo de mediqao aprova 
do pode somente demonstrar que o sistema i aceit&el para o circuit0 particulare 
para a forma de impulse correspondente. 
5.7 Ficha de caracteristicas 
Al&s do resultado das determina.$es especificadas em 5.6, a ficha de caracte 
risticas deve canter uma descri$o geral do sistema, identificagao e descr iggo 
de seus componentes, as dimensoes essenciais e outros parsmetros de interesse. 
Mais precisamente, devem ser dadas as informa@es sobre os seguintes pontos, se 
essenciais: 
a) detalhes sobre otipo de sistema de retorno i terra e as ligag&s ao 
mesmo usadas durante as determinagoes das caracteristicas; 
b) comprimento, digmetro e posigao do condutor de alta tensso; 
C) tipo, comprimento e posi$o dos cabos de medigao, assim tom-o as i mp~ 
dkcias de adaptagao as quais e ligado; 
d) as caracteristicas dos instrumentos usados; 
e) e mais alta frequ&cia de ondula@es, harm&icos ou oscila@es em 1; 
pulses, para o qua1 o sistema ainda pode efetuar registros dentro dos 
err05 previstos. 
Al&s disso, a ficha de caracteristicas deve estabelecer as varia$es admissr 
veis dos elementos enumerados acima para aplicagao a uma mediggo especifica. 
5.8 v~~ifi~&i~ de rot&a 
Recornenda-se efetuar verifica@es periodicamente ou quando solicitada corn rela 
.$o a urn ensaio determinalo, para assegurar: 
Copia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
NBR 8437/1SBl 0 
a) que o fator de escala do circuit0 de medig& nao mudou significantemen 
te em relacao ao valor determinado de acordo corn 5.6; 
b) que o nivel de pertubacoes i suficientemente baixo. 
6 CIRCUITOS DE MEDICfiO PARA TENtiES CONTfNUAS 
6.1.1 As prescricks gerais para as medigoes das tensoes contlnuas sgo: 
a) tiedir a midia aritimitica da tensgo corn urn erro nao superior a 3%; 
b) medir a amplitude das ondulagoes corn urn erro nao superior ao maior 
dos dois valores seguintes: 
- 10% da amplitude real das ondulagoes; 
- 1% da media aritmetica da tensso continua. 
Nota: Em certos cases, pode ser necesssrio detectar e medir as componentes tran- 
sit&ids. Nesta Norma n-o sao dados requisites para este case, mas 
obter orientagao na segao referente a medigoes da tensao de impulse 
pode-se 
NBR 6938. 
da 
6.1.2 Essas prescricoes serao satisfeitas se o circuit0 de medigao estiver de 
acordo corn as prescrigoes gerais citadas nos capitulos 4 e 5, e se a determina 
cao das caracteristicas mostrar que foram cumpridas as condigses indicadas a se 
gui r. 
6.1.2.1 A relacao do divisor de tensgo ou o valor da impedincia de medigso de 
alta tensao i es&e1 e conhecido corn urn erro nso superior a 1%. 
NC ta : No case de urn circuit0 de alta impeda^ncia que compreende seja urn divisor 
de tensao, seja uma impedkcia de medigso de alta tensgo, pode ser i mpos 
sivel satisfazer esta seggo. Neste case, urn erro at6 3% 6 permitido se 
um instrument0 conventional, conforme 5.5, i utilizado para mediggo da 
!:l;dia aritmetica, podendo no entanto resultar num erro total ligeiramen 
te superior a 3% o que 6 ainda aceitivel. OS afastamentos devem ser re 
gistrados no relatorio de ensaio. 
6.1.2.2 A resposta em frequkia do sistema utillzado para medir a tensao de 
ondulacao i adequada e conhecida dentro da variaggo de 10% em torno do valor 
real para a faixa de frequ&cios ccmpreendidas entre a frequincia fundamental de 
ondulagao e cinco vezes esta frequcncia. 
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10 NBR 893711991 
6.1.2.3 A corrente fornecida pela fonte de alta ten&o sob tensso nominal “SO 
6 inferior a 0,s mA. 
7 SISTEMAS DE MEDICA DE TENsdES ALTERNADAS 
7.1 Grundezas a medir, precis;io exigida e prescrip&es r=eLativas ao oircuito de 
medip& 
7.1.1 As prescri@es gerais para a mediqao des tens&s alternadas sao: 
a) medir o valor de crista ou eficaz da ten&o corn urn erro nao superiora 
3%; 
b) medir a amplitude dos harm&icos corn erro ngo superior ao maior dos ’ 
dois valores seguintes: 
- 10% da amplitude dos harmcnicos; 
- 1% da amplitude da fundamental. 
N&U: Em certos cases, pode ser necessario medir as ten&es transitorias superpos 
tas a uma ten&o alternada. Nesta Norma nao sao dados requisites para este 
case, mas pode-se obter orienta$ao no capitulo referente a medi$o da tensso 
de impulso na NBR 6938. 
7.1.2 Estas prescri@es serao satisfeitas se o circuit0 de medlggo estiver de 
acordo corn as prescri@es gerais citadas no capitulo 5 e se a determinagao das 
caracteristicas nostrar que foram cumpridas as condisk indicadas a seguir. 
7.1.2.1 A relasao do divisor de tensao ou do transformador de potential ou o vd 
lor da impedancia de medi$o de alta ten&o i es&e1 e conhecida corn erro “i0 
superior a 1%. 
Nota: No case de sistemas de alta impedzncia que incluem urn divisor de tensso, 
pode ser impossivel satisfazer esta segzo. Neste case, urn erro atd 3% i 
permitido se urn instrument0 conventional, conforme 5.5, i utilizado para 
medi$ao do valor eficaz ou de crista, podendo no entanto resultar num er 
ro total ligeiramente superior a 3% o que ; ainda aceit&el. OS afast: 
mentos devem ser registrados no rela&rio de ensaio. 
7.1.2.2 A resposta em frequkcia do circuit0 utilizado para medir OS harm&lcos 
6 adequada e conhecida dentro de uma variagso de 5% para a faixa de frequ&cias 
compreendida entre a fundamental e o n-isimo harm&ico. Para a naioria dos 
circuitos, n pode ser tornado igual a 7. 
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NBR 6937IlBBl 11 
Todavia para circuitos baseadcs na medisk da corrente de carga de urn capacitor, 
podem ser escolhidos valores mais elevados (par exemplo n = 20). 
Nota: Quando for utilizado urn analisador de har&nicos para medir urn determlna 
do harm&ico, seus erros de medigzo “50 devem ser superiores a 5% para 
OS harm&icos at6 o sitimo e 10% para OS harm6nicos at6 o vigisimo sitimo. 
a SISTEMAS DE MEDICA DE TEN-&ES DE IMPULSO 
0.1 Crandezas a medir e precisa”o migida 
8.1.1 Dificuldades de ordem prstica impedem obter o mesmO grau de precisao de 
medigao para todos OS tipos de impulse de tensao. Por consequincia, as prescri- 
@es relativas a precisao de urn sistema de medigao sao especificadas em f ungao 
do tipo de impulse a medir. 
8.1.2 As prescrigoes gerais para medigao das tensoes de impulse s60: 
a) medir o valor de crista dos impulses plenos e dos impulsos cortados 
“a proximidade da crista ou sobre a cauda corn erro nao superior a 3%; 
b) medir o valor de crista dos impulses cortados na frente corn urn erro A 
que depende do tempo ati o torte Tc da seguinte forma: 
- se Tc > 2 ~5, !I d 3% 
- se 0,5 us ,< T c <2ush<5% 
C) para os tempos at6 o torte inferiores a 0.5 ~s,s& admitidos et-r05 su 
periores a 5%, mas nao se pode dar orientagao geral; 
d) medir OS parzmetros de tempo que definem a forma de impulso corn urn 
err0 Go superior a IO%, exceto aqueles que definem a duragao da que 
da de ten&o durante o torte. Nenhuma especificagao de precisao i da 
da para estes Gltimos par&etros de tempo, devido 5 extrema dificulda 
de para medi$ao precisa deste fenheno; 
4 medir as oscila$es em impulses corn precisgo suficiente para aseeg; 
rar que elas nao superem OS niveis estabelecidos dados na NBR 5389. 
0.2 ~lassificapio dos sistemas de medig& de imputsos 
0s sistemas de medigao para tensges de impulse, sao classificados Segundo o niime_ 
ro de componentes da parte de alta tensgo do sistema de medigao. Sistemas COlll 
urn dois e tres componentes sao utilizados, mas o sistema a dois componentes 13 o 
mais comum. OS componentes Go: 
Copia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
12 NBR 993711991 -.._ 
a) o divisor de tens&; 
b) o condutor de alta tensao; 
c) .+ resistsncia de amortecimento na extremidade r!e entrada de urn condutor 
,le alta ten&o (se a resistkia de amortecimento for utilizada na ex 
tremidade do divisor de ten&o ligada ao condutor de alta tensso, ela 
‘,era considerada coma fazendo parte do divisor e o clrcuito seri entzo 
F* dois componentes). 
8.3 hwscr4p&s relativas aos cirouitos de msdipio 
As prescrigoes especificadas neste capitulo serio satisfeitas se o circulto de 
medicao 6 conforme as prescricoes gerais do capitulo 4 e se a determlna$o das 
caracteristicas mostrar que ele satisfaz as prescri@es de 8.3.1 e 8.3.2. 
8.3. I ~recis& do fator de .r:caZa 
8.3.1.1 A relagao do divisor detensgo deve ser es&e1 e conheclda corn et-t-0 
40 superior a 1%. 
.*io ta : Em geral, quando divisores capacitivos sso ligados a urn oscil6grafo ou a 
urn voltrmetro de crista, a relagao de tensao Go seri constante durante 
toda a dura@o do impulse se esta duragao i muito longa. E suficiente 
que a relapo seja constante corn erro nao superior a 1% durante o tempo 
necess~rio para que o impulse medido atinja seu valor de crista e que tam 
b&l seJa constante corn erro na^o superior a 5% atb o tempo de meio valoT 
do impulse de mais longa duragao a ser medido. 
8.3.1.2 0 fstor de escala do oscil6grafo ou do voltTmetro de crlsta (lnclulndo 
os dispositivos de atenuag<o ou de acoplamento) deve ser est&el e conhecido corn 
err0 IGO superior a 2%. 
8.3.1.3 A escala de tempo do oscilografo deve ser estivel e conheclde corn urn 
err0 Go superior a 2%. 
8.3.2 Prescrip~es relativas z resposta 
8.3.2.1 As condigoes de tempo de resposta do sistema de medigio depende da foe 
ma dos impulses a serem registrados toso 6 mostrado na Tabela I. 
0 tempo de resposta T conduz geralmente a urn err0 sistemjtico, seJa na med i gio 
das amp1 itudes, seja dos par&netros de tempo. Erros adicionais dos fatores deei 
cala do divisor e dos instrumentos podem levar o erro total a exceder os valores 
especificados em 8.1. Todavia, considerando que virios tipos de erros se adicio 
nam aleatoriamente. 0 err0 total, geralmente, se situa dentro dos limites acelti 
veis. 
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
NBR 9937/19Bl 13 
TABELA 1 - Tempos de msporta pars medi$o da impulse de tam& 
lmpulso a medir 
lmpulso atmosferlco 1,2/50 pleno ou tort; 
do na crista ou na cauda 
Prescri@es 
I T I 6 0,2 us 
lmpulso atmosfirico corn elevagao linear, 
cortado na frente, tempo de elevaqao Tr 
lmpulso atmosfgrico corn elevacao Go Ii 
near cortado no instante Tc 
I T I 6 0,05 T e (A) 
r 
6 0,2 us 
I T I \< 0.05 U 
m5x./SL 
(B) 
Todos OS impulses de manobra I T I C 0,03 T e 
\< 0.03 T:,. 
(C) 
(A: 
(B) 
(Cl 
Sistemas de medicao corn grandes sobreleva@es ou oSCila$6eS na reSpOSta po 
ampl i- dem causar erros-maiores que os especificados em 8.1.2.na medicGo da 
tude e do tempo de frente de impulses atmosf6ricos normalizadosl 
Urn impulse corn eleva$o nao linear deve ser representado por varies 
tos de reta corretamente ajustados. Desde que o torte seja ripido e 
o Gltimo segment0 cubra pelo menos 10% da frente, a inclinaGao deste 
segmen 
que 
segmen 
to s e utilizada juntamente corn o valor da crista medindo U - 
minak os valores prescritos de T. 
para deteT 
Nao hs informasao sobre omg?io na medf 
qao de T . Para OS impulses nao incluidos na categoria acima, G dada orien 
ta@o da’segao relativa as medi@es de impulse da NBR 6938. 
Para a medisao das descargas parciais durante os impulsos de manobra, o tern 
po de resposta do circuit0 de mediG& dews ser sensivelmente melhcir do qu; 
o indicado acima’ 
No ta : As defini@es de Tr.Tc e Tcr sao dadas na NBR 5389. 
8.3.2.2 A resposta de urn sistema de madlG:o is oscilagoes transit&ias superpos 
tas a urn impulse depende da frequsncia de oscilaCao e da forma da resposta do 
circuit0 ao degrau. E reconhecido que em geral as oscila@es transit&ias I-GO 
podem ser registradas corn grande precisgo. Portanto, se necessario, podem ser 
feitas corre$es nas amplitudes registradas. OS valores corrigidos das amplitg 
des das oscilasoes devem ser conhecidos dentro de mais ou menos 20% dos valores 
maximos permitidos. 
Para ter certeza que as prescri@es de 8.1 relativas a medi-$o das oscila@es se 
jam satisfeitas,i necessirio que o fator de corregio requerido para asoscilasses 
registradas nao seJa superior a 5 para todas as frequlncias ati fm&ver 8.4); 
1 At; o presente nfio szo definidos valores limites para estes erros. 
2 Nio existem especificagses a respeito. 
Copia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
,#I NBR 893711881 
Um metodo reconhecido para determinar o fator de corregao e dado na NSR 6938. 
8.4 Frequ&cia m&&m a eer registrada 
Para urn dado circuit0 de ensalo a frequkia m&ima a ser registrada i a mais al 
ta frequkia de oscilagso corn amplitude significante que pode aparecer no obje 
to sob ensaio ou no terminal de entrada de alta ten&o do clrcuito de medigao, 
em urn circuit0 de ensaio dada, corn uma amplitude suficiente para afetar a forma 
do impulso. Urn valor prudente a ser adotado i dado pot-: 
f- - 
C 
max 
(MHz) onde: 
‘dig + Hc) 
c = 300 m/us, velocidade das ondas eletromagniticas no ar 
Hg = altura da parte utllizada no gerador de impulse, em metros 
Hc = altura do capacitor de frente. em metros. No case de clrcuito sem cd 
pacitor de frente H 
c 
6 a altura do obJeto sob ensaio. 
Nota: No case dos clrcuitos de lmpulso que empregam uma reslstincia sirie mri 
to elevada coma aguela utllizada na geragso de lmpulso de manobra. a 0~07 
r&cia de oscilagoes ccm a frequzncia acima i pouco prov&el. Em tais 
cases, a frequincia mkima pode ser tomada igual a 0.1 vezes este valor. 
lsto se aplica tamb6m quando OS impulses de manobra sgo obtidos por meio 
de urn transformador. 
9 SISTEMAS DE MEDICAO PARA IMPULSOS DE CORRENTE 
9.1 Grmdeaaa a me&r, prscie&se roqueridas 8 prescri&s referents8 am circus 
tos de medip& 
5.1.1 As prescrigoes gerais para a mediggo de impulses de corrente Go: 
a) medigao do valor de crista dos impulses de corrente normalizados corn 
err0 i-860 superior a 3%; 
b) medigao dos parimetros de tempo dos impulses de corrente corn erro ngo 
superior a 10%; 
c) permitlr a detecgao das oscilag6es sobrepostas a urn Impulse de COL 
rente. 
9.1.2 Estas prescrigces sera’o satlsfeltas se o clrculto de medi$ao for confor _ 
me as prescrigoes gerals do capltulo 5 e se a determinagZo das caracteristicas 
especificadas mostrar que: 
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN 
NBR 993711981 16 
a) a resistincia do derivador ou alternativamente. a relagao do transfor 
mador de corrente i es&e1 e conhecida CM urn erro nao superior a 
1%; 
b) o tempo de resposta do circuit0 i conforme as condicoes estabelecidas 
na Tabela 2; 
TABELA 2 - Tempo da mpolta pm mdi+ de 
impuh de carrent@ 
lmpulso a medir PrescrigGes 
8/20 PS ITI,< I,6 1.1s 
4/lO us I T I* 0,8 us 
c) o tempo at8 o meio valor da resposta 6 muito mais longo que o tempo 
de frente e que 0 tempo ati o meio valor de corrente a medir, ou para 
impulsos retangulares, maior que o tempo virtual de crista. 
:?ota: 0 derivador deve SW de prefer8ncia do tipo tubular descrito na NBR 6938. 
Has derivadores de outros tipos podem ser utilizados. 
Na NBR 6938 i tambim dada orientagao referente aos procedimentos para de 
terminagao da resposta de derivadores. 
Deve-se notar que a resposta de derivadores a urn degrau nao tome, geral 
write, a forma de uma oscilagao amortecida.

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