
António Rodrigues Radiestesia Clássica e Cabalística
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alguma perda de potência. 171 5) Gráficos com aplicação em magia e proteção: a) IAVE de Jean de La Foye b) Símbolo Compensador de André Phillippe (modelo cabalístico). c) Selo Salomão (Antimagia). d) Nove Círculos. e) Bouclier. f) Símbolo Místico g) Quadrado mágico. Quadrado mágico Em 1988, me deparei com um gráfico da autoria de Jean de La Foye no livro Místicas e Magia de Jean Gaston Bardet. Nessa mesma época percebia amiúde, nas pessoas que atendia, algumas enviadas a conselho médico, portadoras de "quadro patológico indefinido", como que uma certa barreira, ou impedimento energético que impossibilitava a realização de um diagnóstico radiestésico aprofundado. Sabendo que a radiestesia é um fantástico instrumento, capaz não só de detectar os desequilíbrios físicos presentes mas até os fatores predisponentes a certas doenças, a dita dificuldade encontrada me incomodava. Foi quando comecei a colocar o testemunho desses clientes por um período de 15 a 20 minutos sobre o tal gráfico. Surpresa, funcionou, era como se abrisse 173 uma pequena porta através da qual podia dar uma espiada no lado oculto. Refiz o gráfico inserindo sete círculos dentro de um múltiplo da "divina proporção", pontuei o Waw comme il faut e adicionei uma pequena reta. Todo o mundo gostou tanto que todos copiaram. Alguns anos mais tarde modifiquei os círculos, usando o acorde maior da música. Prefiro! Os gráficos para fins mágicos ou para proteção em radiestesia têm um âmbito limitado, não espere milagres, para desgraças maiores, remédios mais fortes. Além dos gráficos avulsos encontrados comumente no comércio, é possível formular conjuntos específicos para fins determinados, exemplo: caderno de gráficos para diagnóstico em saúde e prescrição de tratamento, caderno de gráficos para análise geobiológica, etc. Criar um novo gráfico radiestésico é bem mais complexo do que o resultado gráfico final deixa transparecer. Muitos "gráficos" à venda no mercado nada mais são do que uma sopa de formas, inabilmente combinadas, resultando num esforço psíquico adicional do operador. Os decágonos, assim como todos os outros gráficos utilizados em radiestesia, devem ser desenhados com esmero, com tinta nanquim sobre papel branco, ou impressos sobre material lavável como o plástico. O único fator que conta é a perfeita representação da figura geométrica, aliado à massa, se possível. Só no Brasil se usam gráficos confeccionados em fenolite com cobre, aos quais são atribuídas erroneamente qualidades especiais. Os gráficos neste material foram feitos pela primeira vez em 1989 por um amigo nosso, técnico em eletrônica, como uma opção mais durável para nossos gráficos em papel, penosamente desenhados com tinta nanquim. Em 1991, passamos a usar o plástico branco com impressão em preto, retornando assim ao conceito original do contraste maior, das duas cores neutras opostas. Gostou do tema? Tem mais sobre o assunto no livro Os Gráficos em Radiestesia, de António Rodrigues, único livro no mundo sobre o assunto! Todos os gráficos, seus autores, sua história, para que servem e como usar estão lá. Todos os gráficos em tamanho natural. Radiestesia na saúde? Tem um caderno completo com o método para diagnóstico. 174 Radiestesia na área da saúde adiestesia médica; este era o nome atribuído à prática da radiestesia na área da saúde. Hoje, cientes da complexidade de aspectos legais envolvidos, preferimos utilizar o nome do título, já que ele expressa melhor esta especialidade da radiestesia. Como já disse anteriormente, a radiestesia é passível de aplicação em todas as áreas da atividade humana. Na área da saúde a radiestesia se constitui numa disciplina completa, permitindo investigar todos os aspectos físicos, sutis e fatores predisponentes a determinadas diáteses (diátese: estado constitucional predispondo a uma doença ou grupo de doenças). Possibilita também a escolha da terapia adequada e, por vezes, permite estender seu campo de atuação quando então passa a ser uma técnica terapêutica. Uma das aplicações mais nobres e também mais usuais da radiestesia é, sem dúvida, na área da saúde. Os abades Bouly e Mermet foram os primeiros radiestesistas de expressão com atuação nesta especialidade. Alexis Bouly realizou pesquisas em culturas de bactérias em diferentes hospitais com a aquiescência do corpo médico. Alexis Mermet, em conseqüência de sua extraordinária habilidade, começou a ser procurado por doentes R para que lhes diagnosticasse seu mal. Entre 1930 e 1950 são publicados na França uma série de trabalhos que abordam sempre a chamada radiestesia médica. Seus autores são: Alexis Bouly, Alexis Mermet, Emile Christophe, Lacroix à l'Henry, Antoine Bovis, Dr. Naret, Henry de France, Louis Turenne, Jean Louis Bourdoux, W. Herrincky-Servranx, etc, etc. Propondo os mais variados métodos de análise. O tempo passou, mas o trabalho desses pioneiros nos permitiu definir uma metodologia racional e segura. O diagnóstico radiestésico, quando efetuado por um radiestesista treinado e, munido do instrumental de trabalho adequado, alcança níveis de acerto e poder-se-ia dizer de "previsão", só possíveis na medicinal ortodoxa ao fim de numerosos exames de laboratório. Para o cidadão comum, o diagnóstico preventivo está fora do alcance de seu bolso, devido aos altos custos da medicina atual e também porque quase só a homeopatia tem uma visão holística e aborda os fatores predisponentes a determinadas patologias. Por se tratar de uma área de pesquisa onde o fator ético é preponderante, nos estenderemos um pouco a respeito do tema. Nos últimos anos temos visto demasiados diagnósticos radiestésicos falhos, o que só vem prejudicar a radiestesia como disciplina, sobretudo devido ao despreparo de seus praticantes. Um diagnóstico baseado na falta de determinada "cor" e, conseqüente emissão da mesma revela-se, no mínimo, primitivo. Tal como o diagnóstico de "desalinhamento de chakras e, causas cármicas" tem como objetivo empurrar para o subjetivo, metafísico, o que na maioria das vezes não o é. Este trabalho não tem como proposta incentivar a prática de qualquer tipo de medicina por pessoas não-habilitadas, outrossim destina-se àquele profissional da área da saúde que em sua prática diária defronta-se com as dificuldades próprias de um diagnóstico e que encontrará na radiestesia uma preciosa ferramenta auxiliar. O diagnóstico radiestésico não se propõe substituir o diagnóstico e orientação médica. O diagnóstico radiestésico não investiga o corpo físico, sua área de abrangência é o corpo etérico, conhecido na teosofia como duplo etérico, cópia fiel sutil do corpo físico. Atualmente pratica-se radiestesia na área da saúde segundo diferentes abordagens que podem ser resumidas em três grupos ou conjuntos de métodos: 176 1.° método: Pesquisa direta do remédio sem a elaboração de um diagnóstico Técnica de Jean Louis Bourdoux. Para este método o diagnóstico da doença é julgado secundário, bastando encontrar o remédio, pois o enfoque é o da brevidade e da cura rápida. Aspectos positivos: Simplicidade da pesquisa radiestésica aliada à rapidez; nenhuma idéia preconcebida acerca de doenças; todo remédio pode ser testado, qualquer que seja sua aplicação clássica. O radiestesista não precisa ter conhecimento terapêutico, basta ser um prático sensível. Aspectos negativos: A ausência de um fio condutor pode determinar a dificuldade de escolha para um melhor tratamento para o paciente. Grande número de remédios a testar, limitando a seleção àqueles disponíveis na botica homeopática