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Apostila de Acompanhamento em sala de aula - Adm S.I. Prof. Gilberto Lucas

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Administração de Sistemas de Informação
	Universidade Estácio de Sá
APOSTILA DE ACOMPANHAMENTO EM SALA DE AULA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Professor GILBERTO C. LUCAS Jr.
VERSÃO FEVEREIRO - 2013
2013/1
�
SUMÁRIO
	PÁG.
51.	Evolução Tecnológica	�
51.1	Escravidão Mecânica	�
51.2	Máquinas no lugar de homens	�
61.3	O mundo encolheu	�
82.	A Importância dos Sistemas de Informação	�
82.1	A Função e Valor da Informação	�
93.	Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação	�
94.	Diferenças entre Dado e Informação	�
105.	O que é um Sistema?	�
105.1	O que é um Sistema de Informação (SI)	�
116.	Porque estudar SI?	�
117.	Os papéis fundamentais dos SI	�
117.1	O que é um SI baseado em Computador?	�
127.2	Evolução dos Sistemas de Informação Baseado em Computador sob perspectiva tecnológica:	�
128.	Alguns tipos de SI baseado em Computador	�
128.1	Sistema de Processamento de Transações (SPT)	�
128.2	Sistemas de Informações Gerenciais (SIG)	�
128.3	Sistemas de Apoio à Decisão (SAD);	�
139.	Tendências em Sistemas de Informação	�
1310.	Empresas e Sistemas de Informação	�
1411.	Reengenharia, Redesenho de Processo e Aperfeiçoamento.	�
1512.	Estrutura, Cultura e mudanças organizacionais.	�
1613.	Tomada de Decisões e Soluções de Problemas	�
1613.1	Decisões Programadas X Decisões não Programadas;	�
1714.	Uso Estratégico de SI	�
1714.1	Fatores Críticos de Sucesso:	�
1814.2	Fases de desenvolvimento de um Sistema de Informação:	�
1814.3	Ciclo de vida de um Sistema de Informação	�
1814.4	Valor estimado de um Sistema de Informação	�
1915.	O Administrador de Sistemas de Informação - CIO	�
1915.1	A Era da Informação – CIO	�
2015.2	Atribuições do CIO	�
2015.3	CIO – Gerente de Tecnologia da Informação	�
2015.4	A Importância do CIO	�
2115.5	O Papel do CIO	�
2115.6	O Perfil do CIO	�
2216.	Tipos de Sistemas de Informação	�
2317.	Sistemas de Processamento de Transações	�
2317.1	Introdução	�
2317.2	Visão Geral de um SPT	�
2317.3	Características de um SPT	�
2417.4	Características Gerais de um SPT	�
2517.5	Métodos de Processamento de Transações	�
2517.6	Objetivos de um SPT	�
2617.7	Processamento de Transações para obtenção de uma Vantagem Competitiva	�
2617.8	Aplicações do SPT	�
2718.	Sistemas de Informações Gerenciais – SIG	�
2718.1	Introdução	�
2718.2	Características	�
2818.3	Entradas para um SIG	�
2818.4	Saídas de um SIG	�
2918.5	Desenvolvimento de relatórios em SIG	�
2918.6	Características de um SIG	�
3018.7	SIG - Vantagem Competitiva	�
3018.8	Aspectos Funcionais	�
3018.9	SIG Financeiro	�
3018.10	SIG Industrial	�
3018.11	SIG Marketing	�
3018.12	SIG Recursos Humanos	�
3119.	Sistemas de Apoio a Decisão – SAD	�
3119.1	Introdução	�
3119.2	Características	�
3219.3	Comparações SIG X SAD	�
3319.4	Modelos e Software para SAD	�
3319.5	Finalidades de um SAD	�
3419.6	Utilizando um SAD	�
3520.	Tecnologias Aplicadas aos Sistemas de Informação	�
3520.1	Inteligência Artificial - IA	�
3921.	Enterprise Resource Planning – ERP	�
5321.2	Datawarehouse – DW	�
5421.3	O que é um OLAP?	�
5722.	Sistemas de Telecomunicações	�
5722.4	Business Intelligence (BI)	�
5923.	CRM – Customer Relationship Management	�
59Introdução	�
6224.	Plano Diretor de Sistemas de Informação	�
6224.1	Intranet	�
6424.2	Firewall	�
6424.3	Extranet	�
6625.	E-Business – E-Commerce – E-Procurement	�
6625.1	E-Business – E-Commerce	�
6725.2	E-Procurement	�
6826.	Segurança da Informação	�
6826.1	O que é Política de Segurança da Informação	�
6826.2	Fraudes	�
6826.3	Segurança Física e Lógica	�
6826.4	Política de Acesso, Concessões e Contingências.	�
6926.5	Auditoria de Sistemas	�
�
Evolução Tecnológica
Escravidão Mecânica
Vivemos em uma economia em que a informação e a tecnologia está presente para decisões bilionárias e impactante para o futuro de uma sociedade. 
É correto afirmar que hoje somos escravos da tecnologia com uma superdependência tecnológica?
E as empresas? São dependentes da tecnologia?
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro a leitura dos anexos A1 até A10.
A Importância dos Sistemas de Informação
Os computadores e os SI estão freqüentemente transformando a maneira como as empresas conduzem seus negócios. Atualmente, vivemos em uma economia de negócios e em uma economia de informação. A própria informação tem valor, e o comércio freqüentemente envolve mais troca de informação do que exatamente bens tangíveis. Os sistemas baseados em computadores estão sendo cada vez mais usados como meio de criar, armazenar e transferir a informação. Os investidores estão usando os si para tomarem decisões multimilionárias. Instituições financeiras os empregam para transferir eletronicamente bilhões de dólares por todo o mundo, e as indústrias os utilizam para comprar suprimentos e distribuir mercadorias com muito mais rapidez.
Os computadores e SI mudarão para sempre nossa sociedade, nossas relações comerciais e nossa vida.
Para ser um administrador eficiente em qualquer área de negócios, é preciso entender que a informação é um dos recursos mais importantes e valiosos de uma empresa. Estudos mostram que o envolvimento de administradores e tomadores de decisões em todos os aspectos dos SI é um fator fundamental para o sucesso da empresa, inclusive para aumentar os lucros e baixar os custos. Os SI têm um papel fundamental e cada vez maior em todas as organizações de negócios.
A Função e Valor da Informação
A função básica da informação é aumentar o conhecimento ou diminuir a incerteza do usuário.
É através da informação que o homem compreende o seu meio ambiente e manipulam as suas variáveis controláveis. A informação prepara e possibilita a ação do homem. Amplia e clareia a sua visão e lhe aponta caminhos. Reduz os seus riscos e erros. 
O valor da informação para uma decisão empresarial é determinado por três fatores:
Grau de incertezas quanto ao resultado de vários possíveis cursos de ação.
As conseqüências econômicas de se tornar uma decisão incorreta.
A quantidade de incerteza inicial que se espera que a informação reduza, caso ela seja obtida.
A informação por si não leva decisão. A decisão é a escolha de um curso de ação. A informação provê orientação.
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro a leitura do Anexo B1 e B2, Anexo C1 até C8.
Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação
Um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia corporativa e no sucesso da organização. Este impacto pode beneficiar a organização, os usuários do sistema de informação (SI) e qualquer indivíduo ou grupo que interagir com o sistema de informação. Entre os benefícios que as empresas procuram obter através dos (SI) estão:
Maior segurança
Valor agregado aos produtos (bens e serviços)
Melhor serviço
Vantagens competitivas
Menos erros e melhor precisão
Aperfeiçoamento das comunicações
Maior eficiência e maior produtividade
Administração mais eficiente
Custos reduzidos
Maior e melhor controle sobre as operações
Diferenças entre Dado e Informação
“Dados são os fatos em sua forma primária, como por exemplo, um nome de um empregado e o número de horas trabalhadas em uma semana, números de peças em estoque ou pedidos de vendas”.(Stair, 1996)
“Quando estes fatos estão organizados ou arranjados de uma maneira significativa, eles se tornam uma informação. Informação, portanto, é um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem um valor adicional além do valor do fato em si. Por exemplo, um certo gerente pode achar que o conhecimento do total de vendas mensais é mais adequado ao seu propósito, ou seja, tem mais valor, do que as vendas de cada representante de vendas individualmente.” (Stair, 1996)
“A transformação de dados em informação é um processo, ou uma série de tarefas logicamente relacionadas, executadas para atingir um resultado definido”. (Stair,1996). 
Por exemplo: com os dados de peças em estoque, pedidos e vendedores pode-se obter informações tão diferentes quanto: lista de peças que estão em falta no estoque, a média de venda por peça, os melhores e piores vendedores da companhia, e ainda relacionar os piores e melhores vendedores com as horas trabalhadas por cada um deles.
O que é um Sistema?
Sistema é um conjunto de elementos que interagem para atingir objetivos em comum.
Um Sistema computadorizado é formado por:
 
ENTRADAS ( PROCESSAMENTO ( SAÍDA
O que é um Sistema de Informação (SI)
É um tipo especializado de sistema composto por uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (ENTRADA), manipulam e armazenam (PROCESSO), disseminam (SAÍDA) dados e informações, fornecendo um mecanismo de feedback.
Um SI é formado por: 	
( Entrada (Input)·
( Processamento ·
( Saída (Output)
( Feedback
Os SI podem ser:
( Manuais
( Computadorizados
Porque estudar SI?
Sistemas de informação são a cada dia, mais relevantes para o sucesso das organizações. Por que:
Permite o redesenho de processos visando à diminuição de custo.
Viabiliza o oferecimento de novos produtos e serviços (uso estratégico de sistemas de informação, ex. Amazon, supermercado Delivery, etc.).
Os SI interconectados de hoje desempenham um papel vital no sucesso empresarial de um empreendimento.
Sistemas de Informação por áreas funcionais
Finanças, Contabilidade, RH, Marketing, Distribuição etc.
Os papéis fundamentais dos SI
Os Sistemas de Informações fornecem a uma organização apoio as :
O que é um SI baseado em Computador?
É composto de:
Hardware ( 	Equipamento físico composto pelo computador e periféricos
Software ( 	Conjunto de programas que ativa ou faz funcionar o hardware
Banco de dados ( 	Coleção organizada de dados e informações
Telecomunicações ( 	Meio utilizadas para interligar os sistemas
Pessoas ( 	Profissionais que constroem os sistema e usuários que os utilizam
Procedimentos (	Estratégias, políticas, métodos e regras utilizados.
Organizados no sentido de:
Coletar;
Manipular;
Armazenar e;
Processar dados e informações.
Evolução dos Sistemas de Informação Baseado em Computador sob perspectiva tecnológica:
1a geração ( tecnologia de tubos a vácuo (anos 50)
2a geração ( tecnologia de transistor
3a geração ( tecnologia de circuitos integrados (anos 60 em diante)
4a geração (Tecnologia Visual – Interfaces amigáveis
5a geração (Tecnologia WEB – interação e integração global
6a geração (tecnologia mobile – mobilidade total
7a geração (O que está nos laboratórios e pesquisas? Quais as próximas tecnologias?
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura dos livros:
Capítulo 1 do livro O’ Brien, James A. Sistemas de Informação São Paulo: Saraiva, 2001.
Capítulo 1 (págs 1 a 10) ROSINI, Alessandro Marco, PALMASIANO Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. Ed. São Paulo: Thomson 2003
Alguns tipos de SI baseado em Computador
Sistema de Processamento de Transações (SPT)
Processam e tratam as transações (dados) do dia a dia de operação da empresa, ex.: contração de funcionário, venda, compra de material;
São utilizadas em transações rotineiras, repetitivas e comuns as maiorias dos negócios;
São vendidos em forma de pacotes aplicativos por empresa de software (software-house) ex. R/3 SAP, Magnus (Datasuk);
Foco na eficiência, ou seja, fazer mais gastando menos.
Sistemas de Informações Gerenciais (SIG)
Utilizar os dados dos sistemas de processamento de transações (SPT) para melhorar a tomada de decisão nas diversas áreas de negócio;
Foco na eficácia, ou seja, fazer melhor.
Sistemas de Apoio à Decisão (SAD);
Evolução do SIG para atividades mais complexas;
Inteligência Artificial e Sistemas Especialistas;
Armazenar regras que ajudam a gerar informações a partir dos dados;
Tendências em Sistemas de Informação
Empresas e Sistemas de Informação
Organização: Agrupamento formal de pessoas e outros insumos organizados para atingir metas específicas. 
Meta principal: Maximizar os Lucros. Como:
 Aumentando a Receita;
 Diminuindo os Custos;
A empresa deve funcionar no sentido de agregar valor a seus produtos de serviços, de modo que os consumidores reconheçam este valor agregado e se disponham a pagar por ele.
A empresa se organiza através da interação da sua cadeia de valor conforme será exemplificado a seguir:
Gestão de Matéria Prima ( Produção ( Distribuição ( Marketing e Vendas ( Pós Venda
Reengenharia, Redesenho de Processo e Aperfeiçoamento.
Conceito: Mudança de atividades, tarefas ou processos que levam ao cumprimento das metas da organização visando manter ou ganhar competitividade. 
O processo de Reengenharia ou Redesenho deve se basear num aperfeiçoamento contínuo, baseado na busca constante de caminhos para aprimorar os processos empresariais para adicionar valor a produtos e serviço.
Agentes dos processos de reengenharia:
Por basear-se fortemente na introdução de SI, o Depto de Sistema muitas vezes lidera o processo;
As próprias áreas de negócio;
Impactos organizacionais :
Reformulação de processos existentes;
Criação de novas áreas e processos;
Extinção de áreas e processos;
As empresas já vêm utilizando a tecnologia da informação durante anos para automatizar os processos empresariais e apoiar a análise e apresentação de informação para a tomada de decisão gerencial. Entretanto, a reengenharia de processos empresariais é um exemplo de como a tecnologia da informação está sendo utilizada para reestruturar o trabalho mediante a transformação dos processos empresariais. Um processo empresarial é todo conjunto de atividades destinado a produzir um resultado específico para um cliente ou para o mercado. O processo de desenvolvimento de novos produtos e o processo de atendimento de pedidos de clientes são exemplos típicos. 
O guru da reengenharia, Michael Hammer, a define como “a revisão fundamental e o redesenho radical dos processos empresariais para alcançar melhorias drásticas, como custo, qualidade, atendimento e agilidade”. Dessa forma, a reengenharia questiona todas as premissas sobre “o modo como fazemos negócios”. Ela se concentra no como e por que de um processo empresarial para que mudanças maiores possam ser feitas no modo como o trabalho é realizado. Portanto, vai muito além do mero corte de custos ou da automatização de um processo para fazer melhorias marginais.
Estrutura, Cultura e mudanças organizacionais.
A estrutura organizacional é definida pelas subunidades organizacionais (áreas e departamentos) e o formato de interação entre elas.
Tipos mais comuns de estrutura organizacional:
 Tradicional ou Hierárquica: divisão funcional do trabalho
Tendência à diminuição de níveis hierárquicos.
Empowerment das funções.
 Por projeto ou divisional: é centrada em divisões por produto, região ou serviço:
Unidades independentes por tipo de produto. Ex. GE, divisão de automóveis, eletrodomésticos, etc.
Por equipe;
Cultura: conhecimentos, suposições, crenças comuns, valores, abordagens de tomadas de decisões. Normalmente a cultura não está escrita nos manuais, políticas ou procedimentos comuns;
Mudanças organizacionais podem ter caráter Interno ou Externo:
Interno: resulta de atividades e iniciativas dos empregados de todos os níveis;
Externo: resulta de ações tomadas por competidores, acionista, governo, etc..
A introdução de Sistemas de Informação acarreta normalmente processos de mudanças organizacionais, integrando o sistema de aprendizado da organização:
Mudança na forma de trabalho das pessoas;
Transpor resistências a mudanças é uma das tarefas mais difíceis na introdução de um sistema de informação;Empregados muitas vezes boicotam o sistema por não ter sido envolvido no processo.
Dinâmica da Mudança de Modelo Organizacional:
Descongelamento >>> Movimento >>> Re-congelamento por equipe;
Tomada de Decisões e Soluções de Problemas
Em qualquer tipo de organização, a tomada de decisão eficaz é necessária e imprescindível para que a empresa atinja seus objetivos agregando valor a suas atividades.
Abordagens para a solução de problemas:
Reativa : o solucionador espera o aparecimento do problema;
Pró-ativa: o solucionador monitora as atividades procurando e corrigindo problemas no início;
Decisões Programadas X Decisões não Programadas;
Programadas: decisões tomadas mediante uma regra, procedimento ou método quantitativo. São facilmente administráveis, pois são baseados em atividades estruturadas.
Não-Programadas: decisões a serem tomadas em situação incomuns ou excepcionais, ou aleatórias. São suportados por SAD. Deve-se levar em consideração o grau de risco de cada alternativa decisória.
Tomada de decisão sob certeza;
Tomada de decisão sob incerteza;
RISCO
Risco é medida da probabilidade de uma alternativa selecionada resultar em um produto não esperado ou não desejado.
Riscos estão envolvidos:
Na decisão.
Na estimativa.
Quanto mais fatos relevantes o tomador de decisão conseguir obter menor o risco da estimativa e melhor a estimativa das probabilidades de resultado.
Um sistema de informação (SI) lida com sistemas de decisão que envolve riscos, não podendo eliminá-lo completamente.
Os SI’s podem e devem ajudar a identificar erros em potencial e fornecer uma estrutura de informação que torna mais difícil uma pessoa cometer um erro
Fatores de Solução de Problemas:
Objetivos da decisão
Alternativas para a solução do problema
Competição
Criatividade
Ações sociais e políticas
Aspectos internacionais
Tecnologia
Pressão do tempo
Uso Estratégico de SI
O uso bem sucedido de SI envolve a identificação de áreas decisivas para o sucesso da organização, o empenho para melhorar sua produtividade, a ênfase no aperfeiçoamento contínuo e no desenvolvimento de sistemas de informação que podem oferecer vantagem competitiva.
 Fatores Críticos de Sucesso:
possui uma estreita ligação com as metas estratégicas da empresa
são geralmente identificadas pelos gerentes e diretores
após identificar os FCS, identifica-se os processos chaves que tem impacto sobre eles
redefine-se os processos e desenvolve-se novos SI para suportá-los
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura dos livros:
Capítulo 2, 3 e 4 do livro ANGELONI, Maria. Organizações do Conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2002.
Capítulo 2 e 4 do livro ROSINI, Alessandro Marco, PALMASIANO Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. Ed. São Paulo: Thomson 2003.
Fases de desenvolvimento de um Sistema de Informação:
Levantamento dos requisitos
Análise de Impacto (estudo da viabilidade)
Projeto de Desenvolvimento
Prototipação
Aprovação do Gestor
Programação
Teste unitário
Testes integrados
Validação com gestor
Homologação
Entrega do Sistema
Ciclo de vida de um Sistema de Informação
Uso
Tempo
Valor estimado de um Sistema de Informação
Valor
Tempo
O Administrador de Sistemas de Informação - CIO
A formação do administrador de sistemas de informação (Chief Information Officer - CIO), vai além do conhecimento de como os dados e a informação são usados pelas pessoas e empresas. Ela inclui não só o conhecimento da tecnologia de computadores, mas também aspectos mais amplos da tecnologia da informação. O conhecimento de como usar o hardware e o software para aumentar os lucros, cortar os custos, melhorar a produtividade e aumentar a satisfação dos clientes é um exemplo de formação em sistemas de informação (SI).
	
	As três principais responsabilidades do departamento de SI:
Governaça de TI, Desenvolvimento de Sistemas e Suporte processamento. 
Cada um desses elementos contém sub-elementos essenciais para o funcionamento eficiente e eficaz da organização.
OBS. Os SI devem ser vistos como parte integrante dos processos empresariais da organização – não com parte auxiliar desta.
 A Era da Informação – CIO
A era da Informação está mudando o horizonte do mundo dos negócios. Um estudo recente do instituto de pesquisas Gartnert Group estima que, em 2010, 78% dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas brasileiras estarão de alguma maneira integrada pela Internet. “Com essa perspectiva, as empresas estão repensando seus modelos organizacionais para desenvolver negócios baseados na nova tecnologia”, afirma Cássio Dreyfuss , diretor do Gartner Group do Brasil. Mas a quem caberá essa tarefa? Com certeza aos profissionais cujo perfil reúna conhecimentos de tecnologia e visão de negócios. As empresas já estão cientes disso, e cada vez os executivos de tecnologia da informação (CIO – Chief Information Officer) são voz presente nas reuniões de negócios das companhias que desejam garantir seu futuro na nova economia.
 Atribuições do CIO
Designar profissionais para analisar e preparar soluções específicas ao negócio dos vários departamentos da empresa. Até um tempo atrás essa tarefa seria impensável para o executivo de tecnologia da informação. Hoje, porém, essa é uma atribuição cada vez mais corriqueira dentro das corporações. “Aqui na empresa, uma equipe de profissionais técnicos da divisão de processos trabalha em conjunto com os analistas de negócios apenas pensando em como melhorar as soluções tecnológicas de cada área”, conta Adhemar Hirosawa, gerente da área de recursos de tecnologia da Perdigão. “Nosso objetivo é que as aplicações da infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) estejam totalmente voltadas para suportar o negócio”.
 CIO – Gerente de Tecnologia da Informação
Entre as qualidades que são fundamentais em um profissional de TI, está a visão de negócios, capacidade de gerenciamento das novas tecnologias e sua aplicação no negócio e algum talento em vendas que o permita convencer a alta administração da empresa de que determinado investimento em uma solução trará bons negócios à empresa.
O CIO é o responsável pelas novas estratégias de negócio da empresa, pelo relacionamento da sua companhia com clientes e fornecedores e pela segurança das informações.
 Uma pesquisa realizada pela revista Information Week com 250 gerentes de TI indicou que as prioridades para os próximos anos são tornar o atendimento a clientes mais eficiente, aumentar os serviços a clientes por meio da tecnologia e tornar a empresa mais competitiva em termos de negócios.
 A satisfação dos acionistas da empresa e a satisfação do consumidor final serão, cada vez mais, um problema do CIO, que deverá trazer soluções em tecnologia que façam com que a empresa conheça melhor o perfil de seu cliente, e que atendam às necessidades de cada um deles, trazendo mais lucros à empresa.
 Uma grande qualidade esperada de um CIO é buscar atender às necessidades do cliente, olhando para fora da empresa, e sugerir investimentos em soluções que tragam benefícios financeiros e tornem a corporação mais competitiva.
Os executivos de TI devem estar sincronizados com as reais necessidades da empresa. As corporações atuais estão em constante mutação. Hoje ela pode ter uma cara e amanhã, outra. O cliente também nunca deve ser ignorado. Mas o erro fatal mesmo é desconhecer o negócio da empresa.
 “O primeiro grande fracasso de um CIO acontece quando ele se desalinha com o negócio da empresa e perde o apoio da alta direção”. (José Roberto Santos – CIO para a América Latina da Philips)
“O desafio da gestão empresarial moderna: transformar informação – seja ela colhida na rua, através de call center da empresa, ou nos relatórios gerenciais – em informação”. Ricardo Fonseca Silva – (CIO dos Laboratórios Biosintética)A Importância do CIO
O que diferencia uma empresa da outra, o que faz destacar-se dos concorrentes não é usar o estado da arte em tecnologia, mas sim selecionar a tecnologia adequada e, mais do que tudo aplicá-la. Talvez seja esse o mais importante papel de um CIO. A velocidade das mudanças tecnológicas é tão grande que pode cegar os dirigentes das empresas. Cabe ao CIO ajudar a traduzir toda essa parafernália em suporte aos negócios e resultados financeiros.
 O Papel do CIO
Quando começamos a identificar o perfil de atuação destes CIO’s verificamos que a sua missão está deturpada e que na realidade continuam a ser Gerentes de Sistemas ou Diretores de Informática tradicionais.
Há diferenças enormes entre o tradicionalista do líder de sistemas antigo e um CIO.
O CIO deve possuir características que o identifiquem como um líder de tecnologia da informação utilizando-a como elemento de competitividade.
Participam de decisões estratégicas, pois sua posição é de staff a Presidência, delineando o Plano Diretor de Informática (PDI) mais apropriado para o atendimento dos “sonhos empresariais” de cada organização. É o principal responsável pela manutenção da infra-estrutura técnica e inteiramente “plugado” nos avanços diários de tecnologia, onde a obsolescência tem uma velocidade incrível.
Além disso, o CIO não necessariamente precisa ter sua origem na área de informática, mas sim dominar marketing, finanças, negócios, mercado enfim, com uma base de conhecimento da tecnologia suficiente para assumir tal posição.
Com estas características é que o CIO poderá atender aos objetivos determinados pelo seu cargo e assim coordenar os Analistas de Negócios e da Informação, profissionais de alto nível e futuros CIO’s.
O profissional de tecnologia é uma pessoa de negócios tanto quanto o de Marketing ou de Vendas. Precisa pensar o tempo inteiro como a tecnologia pode estar sendo utilizada para melhorar os processos, diminuir os custos e de que forma pode estar agregando soluções para que o core business esteja acontecendo de forma cada vez mais competitiva no mercado.
Responsável pelo lado direito do cérebro da corporação, o novo CIO volta-se para o gerenciamento do conhecimento, de mudanças, riscos, outsorcing e estratégias de negócios em TI. O CTO é o lado esquerdo, comanda a arquitetura, infraestrutura do legado, segurança, padrões, recursos e operações.
 O Perfil do CIO
Para que possam enfrentar os desafios que vêm pela frente, os CIO’s vão precisar de um conjunto sólido de habilidades de liderança. Com base em anos de pesquisas, sete habilidades emergem como sendo inequivocamente essenciais à sobrevivência e ao sucesso dos líderes da Tecnologia da Informação no Século 21:
Segundo Sheila M. Bethel – The Bethel Institute o perfil do esperado do diretor de TI é:
Liderança a Serviço;
Criar e Comunicar uma Visão;
Promover e Iniciar Mudanças;
Construir Parcerias;
Valorizar a Diversidade;
Administrar as Informações e a Tecnologia;
Segundo Tom Partner (2006), para gerir a TI, é necessário:
Conhecer a fundo o negócio da empresa;
Entender profundamente as tecnologias existentes e as que estão por vir;
Ser excelente em gerência de projetos;
Saber fomentar a cultura de processos de negócios;
Administrar o orçamento como um verdadeiro profissional de finanças;
Ter uma enorme capacidade de entregar projetos e obter resultados.
Sugiro para um aprofundamento acadêmico, a leitura dos anexos D1 e D6.
Tipos de Sistemas de Informação
Apoio às 	Apoio à Tomada
Operações	de Decisão
	Gerencial
Processamento	Controle de	Colaboração	Relatórios 	Apoio 	Informação
De Transações	Processos	entre equipes e	padronizados	Interativo à	elaborada
	Industriais	grupos de 	para os 	Decisão	especificamente
		Trabalho	Gerentes		para Executivos
Sistemas de Processamento de Transações
Introdução
Qualquer organização, com ou sem fins lucrativos, consiste em pessoas unidas para atingirem uma série de metas e/ou serviços. Este processo requer a interação com:
Clientes,
Fornecedores;
Empregados;
Governo, etc.
Estas atividades geram transações. Uma Transação é qualquer troca de valor ou movimento de mercadorias que afete a lucratividade de uma organização ou seu ganho global, inclusive a realização de metas organizacionais.
 Visão Geral de um SPT
O coração da maioria das empresas é o SPT, que dá apoio à monitoração e à realização das negociações, gerando e armazenando dados sobre estas negociações, que está intimamente ligado ao dia a dia das empresas.
Este processamento inclui a coleta de dados de entrada, realização de cálculos, armazenamento da informação no BD, e/ou produção de documentos e relatórios.
As atividades diárias são processos que ajudam a adicionar valor aos produtos e serviços a uma empresa, que pode significar um preço mais baixo, melhores serviços, padrão de qualidade mais alto ou singularidade do produto, gerando um maior sucesso empresarial.
Acompanhando e programando o estoque e as entregas;
Assegurando entregas corretas e no tempo certo.
Características básicas de um SPT
Como mostra a figura, cada transação requer:
entrada e alimentação de dados;
processamento armazenamento;
geração de documentos e relatórios.
 Características Gerais de um SPT
Características gerais:
Grande quantidade de dados de entrada;
Grande quantidade saída, inclusive arquivos de dados e documentos;
Necessidade de processamento eficiente para lidar com grandes quantidades de entradas e saídas;
Capacidade de entradas e saídas rápidas;
Alto grau de repetição no processamento;
Computação simples (a maioria das aplicações exige apenas adição, subtração, multiplicação e divisão);
Grande necessidade de armazenamento;
Necessidade de auditoria para assegurar que toda a alimentação de dados, processamento, procedimentos e saídas estejam corretos, precisos e válidos;
Alto potencial de problemas relacionados com segurança;
Impacto do sistema sobre um grande número de usuários;
Impacto grave e negativo sobre a organização em caso de pane do SPT ou falha de operação.
Coleta de Dados ( É o processo de agrupamento de todos os dados necessários para completar uma ou mais transações, que pode ser manual ou automatizada.
Exemplos:
Scanners,
Dispositivo de ponto de venda,
Terminais, etc.
Manipulação de Dados ( É o processo de execução de calculos e outras transformações de dados relacionadas a uma ou mais transações empresariais.
Exemplos
SPT de Folha de Pagamento:
calculo de hora-extra,
retenção de IR,
desconto de INSS,
descontos de impostos diversos e gerais;
Produção de Documentos ( Quase toda transação envolve um ou mais documentos principais, envolvendo a saida de registros e relatórios, podendo sair como relatório impresso em papel ou exibido em telas de computadores.
Exemplos:
Nota Fiscal,
Cheque,
Balanço Anual,
Relatório de Posição de Estoque, etc.
 Métodos de Processamento de Transações
Processamento Batch (Lote)
As transações são coletadas juntas e processadas juntas. O tempo entre o processamento dos lotes pode variar de menos de uma hora a até semanas.
Exemplos:
Folha de Pagamento,
Compras para estoque com ponto de reposição automático.
Processamento On-Line
Este método envolve a realização completa de transações quando elas ocorrem. É essencial para os negócios que requerem dados imediatos e atualizados com freqüência.
Exemplos:
Controle de Tráfego Aéreo,
Bolsa de Valores,
Conta Corrente e etc.
 Objetivos de um SPT
Como qualquer estrutura, os sistemas de informação são apenas tão bons quanto os fundamentos sobre os quais estão construídos. Devido à sua importância, os seguintes objetivos devem ser atingidos:
Processar dados gerados por e sobre transações. O principal objetivo de qualquer SPT é capturar, processar earmazenar transações e produzir uma variedade de documentos relacionados às atividades comerciais rotineiras.
Manter um alto grau de precisão. É a entrada e o processamento sem erro. Por exemplo, um processo de verificação pode envolver a entrada de dados duas vezes feita por funcionários diferentes.
Assegurar a integridade dos dados e da informação.
Assegurar que os dados e informações armazenados estejam exatos, atuais e apropriados.
Produzir documentos e relatórios em tempo.
Aumento da eficiência do trabalho.
Ajuda no fornecimento de mais serviços e serviços melhores.
�
 Processamento de Transações para obtenção de uma Vantagem Competitiva
Uma vantagem competitiva oferece um benefício de significativo de longo prazo para a organização. Quando um SPT é desenvolvido ou modificado, isto deve ser levado em consideração.
Maior qualidade ou produtos melhores
Serviços superiores aos clientes
Melhor agrupamento de informações
Aperfeiçoamento de previsões e planejamento.
 Aplicações do SPT
Processamento de Pedidos
Fatura
Controle de Estoque
Contas a Receber
Contas a Pagar
Compras
Recebimento
Expedição
Folha de Pagamento
Contabilidade Geral
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura do livro – Central de Cópias:
Capítulo 1 (págs. 28 a 31) do livro O’ Brien, James A. Sistemas de Informação São Paulo: Saraiva, 2001. 
Sistemas de Informações Gerenciais – SIG
 Introdução
 Uma organização consegue aperfeiçoar sua eficiência e aumentar sua eficácia através do uso de um sistema de processamento de transações. Muitos dos dados coletados e armazenados pelo SPT podem ser usados para fornecer valiosas informações gerenciais, informações estas que podem servir de entrada para um Sistema de Informações Gerenciais (SIG) a fim de desenvolver novos relatórios e documentos, que indicam ajustes ao longo do processo produtivo desta organização. O SIG também monitora a qualidade, de modo que a eficiência não seja obtida em seu detrimento.
 Um SIG é um sistema que fornece Informações para os administradores em um formato que eles possam efetivamente analisá-los. Um bom SIG é a chave para a lucratividade.
 Características
A finalidade principal de um SIG é ajudar uma organização a atingir suas metas, fornecendo aos administradores uma visão das operações regulares da empresa, de modo que possam controlar, organizar e planejar mais eficaz e eficientemente, dando suporte ao processo de valor adicionado.
A principal diferença entre um SPT e um SIG, é que um SIG dá suporte à tomada de decisões gerenciais dos níveis mais altos, que tendem a ser menos estruturadas e menos rotineiras. Enquanto um SPT dá suporte mais freqüentemente à eficiência da organização, um SIG dá suporte à eficácia gerencial.
Como outros recursos corporativos, o investimento em um SIG deve ser maximizado pela redução do desperdício e da sub utilização. Um importante papel do SIG é aperfeiçoar a eficácia através do fornecimento da informação certa à pessoa certa da maneira certa e no momento certo.
A figura abaixo mostra o papel de um SIG em comparação com outras fontes de informação gerencial. Os relatórios resumidos do SIG são apenas uma das muitas fontes de informação disponíveis aos administradores.
	
 Entradas para um SIG
Internas: 	SPT
	Missão Estratégica ou Plano de Negócios da Organização
	Áreas Funcionais 
Externas: 	Clientes
	Fornecedores
	Concorrentes
	Acionistas
	Governo
 Saídas de um SIG
Relatórios Programados - São produzidos periodicamente ou de forma programada, diária, semanal ou mensal.
Relatório Indicador de Pontos Críticos - Estão geralmente ligados a fatores críticos de sucesso, de modo a serem utilizados para tomada de decisões rápidas e de ações corretivas sobre aspectos significativos do negócio.
Relatórios sob Solicitação - São desenvolvidos para dar certas informações a pedido de um administrador.
Relatórios de Exceção - São produzidos automaticamente quando uma situação é incomum ou requer alguma atitude da administração.
 Desenvolvimento de relatórios em SIG
ORIENTAÇÕES 	EXPLICAÇÕES
	Ajustar cada relatório às neces- 	Requer envolvimento do usuário e a 
	sidades do usuário. 	alimentação de dados.
	Gastar tempo e esforço na produ- 	Uma vez instituídos, muitos relatórios
	ção apenas daqueles que serão	continuam a ser gerados mesmo que ninguém
	usados.	os use mais; eles ficam apenas esquecidos.
	 
	Prestar atenção ao conteúdo e a	Mostrar a informação que é mais procurada
	apresentação do resumo. 	de forma mais destacada. Não sobrecarregue o relatório com dados desnecessários. Use palavras e frases de aceitação geral. Os Administradores que trabalham com relatórios bem apresentados podem ser mais eficientes se puderem encontrar a informação desejada com mais facilidade.
	Ao relatar, usar gerenciamento por	Alguns relatórios só devem ser produzidos
	Exceção.	quando há um problema a ser solucionado ou uma ação que deve ser tomada.
	Estabelecer parâmetros cuidado-	Baixos parâmetros podem resultar em excesso;
	samente.		altos parâmetros de informações valiosas que podem ser negligenciadas. Dependendo do fator a ser monitorado, o inverso também poderia acontecer.
	Produzir todos os relatórios pon-	Relatórios desatualizados são de pouco ou
	tualmente.	nenhum valor.
	
 Características de um SIG
Características gerais:
Produzem relatórios programados, sob solicitação e de exceção.
Geram relatórios com formatos fixos e padronizados.
Produzem relatórios impressos e em tela de computador.
Usam dados internos armazenados no sistema do computador.
Têm relatórios desenvolvidos e implementados por sistemas de informações pessoais, incluindo analistas de sistemas e programadores de computador.
Necessitam de solicitações formais do usuário.
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 SIG - Vantagem Competitiva
Um SIG deve permitir às empresas definirem possíveis fortalecimentos de processos que darão vantagens competitivas e margens estratégicas em longo prazo para o sucesso do negócio.
Deve-se atentar para que, igualmente a qualquer investimento, os custos do desenvolvimento de um SIG têm que ser pesados com os benefícios potenciais, cuja maximização exige diversos passos. Um deles é o desenvolvimento de relatórios que forneçam informações imediatas, precisas e relevantes para os diretores e gerentes financeiros. Além disso, o departamento de sistemas de informação deve cuidar para que todos os aspectos do novo sistema de relatórios estejam rigidamente controlados, de modo que sejam usados de forma correta e não caiam nas mãos dos concorrentes e de pessoas não autorizadas.
 Aspectos Funcionais
Muitas organizações estão estruturadas por linhas ou áreas funcionais (organograma), além disso, cada uma dessas áreas contém os vários níveis de administração (estratégico, tático e operacional). Cada uma dessas áreas exige diferentes informações e suportes para tomada de decisões, desta forma, a informação é desenvolvida para os administradores das áreas funcionais, atravessando todos os níveis da administração dentro de cada área funcional.	
O uso de um banco de dados comum serve não apenas para integrar os vários SIGs funcionais como também pode ligar os SPTs da organização com os vários SIGs funcionais. A integração de diferentes sistemas de informação torna mais fácil o compartilhamento de dados e informações, o que à redução de custos, relatórios mais precisos e aumento da eficiência da organização
 SIG Financeiro
Principais Funções
Analisar as atividades financeiras históricas e atuais
Projetar as necessidades financeiras futuras
Monitorar e controla o uso de recursos através do tempo
SIG Industrial
Com a ênfase no aumento da qualidade e da produtividade, o processo industrial eficiente e eficaz está se tornando cada vez mais crítico. Como resultado, há uma ênfase crescenteno uso dos sistemas computadorizados em todos os níveis industriais.
SIG Marketing
É um sistema que dá apoio à atividade administrativa nas áreas de desenvolvimento do produto, distribuição, decisões de preço, eficácia promocional e previsão de vendas.
SIG Recursos Humanos
Possui atividades que incluem a análise e o planejamento da força de trabalho, a contratação, o treinamento, a designação de cargas e tarefas, muitos outros assuntos relativos ao pessoal.
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura dos livros:
Capítulo 8 (págs. 250 a 255) do livro O’ Brien, James A. Sistemas de Informação São Paulo: Saraiva, 2001.
Capítulo 1 (pág 17) ROSINI, Alessandro Marco, PALMASIANO Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. Ed. São Paulo: Thomson 2003
Sistemas de Apoio a Decisão – SAD
 Introdução
 Sistemas de apoio a decisão em todos os níveis:
(Operacional, Tático e Estratégico).
Os Sistemas de Apoio à Decisão (Decision Support System, ou DSS) são sistemas de informação computadorizados que fornecem aos gerentes apoio interativo de informações durante o processo da tomada de decisão. 
Os sistemas de apoio à decisão utilizam:
Modelos analíticos;
Bancos de dados especializados;
Os próprios insights e apreciações do tomador da decisão;
Características
Os Sistemas de Apoio à Decisão são projetados para serem sistemas de resposta rápida que são iniciados e controlados por usuários finais da administração. São capazes, portanto, de apoiar diretamente os tipos específicos de decisões e os estilos e necessidades pessoais de tomada de decisão de cada gerente.
 Comparações SIG X SAD
Observe as diferenças maiores nas informações e apoio à decisão que eles oferecem.
	
	Sistemas de Informação Gerencial
	Sistemas de Apoio à Decisão
	Apoio à decisão fornecido
	Fornecem informações sobre o desempenho da organização
	Fornecem informações e técnicas de apoio à decisão para analisar problemas ou oportunidades específicos
	Forma e freqüência das informações 
	Periódicas, de exceção por demanda e relatórios
	Consultas e respostas interativas
	Formato das informações
	Formato pré-especificado
	Formato flexível e adaptável
	Metodologia de processamento das informações
	Informações produzidas por extração e manipulação de dados de negócio
	Informações produzidas por modelagem analítica de dados de negócio
Os gerentes de vendas normalmente recorrem aos SIG´s para produzirem relatórios de análise de vendas. Esses relatórios contêm cifras de desempenho de vendas por linha de produto, vendedor, região de vendas e assim por diante. Um sistema de apoio à decisão, por outro lado, também mostraria interativamente a um gerente de vendas os efeitos no desempenho das vendas de mudanças em uma multiplicidade de fatores (tais como despesas com promoção e remuneração de vendedores). Os SAD´s poderiam utilizar diversos critérios (tais como margem bruta de lucro e participação de mercado esperado) para avaliar e classificar diversas combinações alternativas entre fatores de desempenho de vendas.
 Modelos e Software para SAD
Ao contrário dos SIG´s, os SAD´s se fundamentam em modelos e também em bancos de dados como recursos vitais de sistemas. Uma base de modelo de sistemas de apoio a decisão é um componente de software que consiste em modelos utilizados em rotinas computacionais e analíticas que expressam matematicamente relações entre variáveis. Um programa de planilhas eletrônicas, por exemplo, pode conter modelos que expressam relações contábeis simples entre variáveis, tais como receita – despesas = lucro. Um modelo de referência também poderia incluir modelos e técnicas analíticas utilizados para expressar relações muito mais complexas. Poderia conter, por exemplo, modelos de programação linear, modelos de previsão por regressão múltipla e modelos de valor presente de orçamento de capital, que podem ser armazenados na forma de planilhas ou gabaritos, ou programas estatísticos e matemáticos.
Os pacotes de softwares de SAD podem combinar componentes de modelos para criar modelos integrados de apoio a tipos específicos de decisões. O software de SAD normalmente contém rotinas de modelagem analítica e também permite que se construa seus próprios modelos. Muitos pacotes encontram-se atualmente disponíveis em versões para microcomputadores e habilitados para rede (como, por exemplo, PC/FOCUS, IFPS Personal e Decision WEB). É claro que os pacotes de planilhas eletrônicas também fornecem parte das funções de construção de modelos (modelos de planilhas) e modelagem analítica (analise de situações hipotéticas e analise de buscas e metas) oferecidas por um software de SAD mais potente. 
 Finalidades de um SAD
Varejo: A Information Advantage e a Unisys oferecem a Category Management Solution Suite, um sistema de processamento analítico online de apoio à decisão e modelo de dados específicos para o setor.
Seguros: A Platinum Technology oferece o RiskAdvisor, um sistema de depósito de dados e apoio à decisão cujo modelo de dados armazena informações em tabelas específicas ao setor projetadas para o desempenho ótimo das consultas.
Telecomunicações: A NCR e a SABRE Decision Technologies juntaram forças para criar o programa NCR Customer Retention para o setor de comunicações, para serem utilizados pelas companhias telefônicas para apoio à decisão na administração da fidelidade do cliente, qualidade do serviço, administração de redes, fraude e MARKETING.
 Utilizando um SAD
O uso de um SAD envolve um processo interativo de modelagem analítica. Utilizar um pacote de Software SAD, por exemplo, pode resultar em uma série de telas em resposta a mudanças hipotéticas alternativas introduzidas por um gerente. Isto é diferente das respostas por demanda de sistema de relatório de informações, já que os gerentes não estão solicitando informações pré-especificadas; o que estão fazendo é explorando alternativas possíveis. Por isso, eles não precisam especificar antecipadamente suas necessidades de informações. Em vez disto, utilizam SAD para encontrar as informações que precisam para ajudá-los a tomar uma decisão. Esta é a essência do conceito dos sistemas de apoio a decisão.
Usar um SAD envolve quatro tipos básicos de atividades de modelagem analítica:
Análise do tipo What if.
Análise de Sensibilidade.
Análise de Buscas de Metas.
Análise de Otimização.
	Tipo de Modelagem Analítica
	Atividades e Exemplos
	Análise do tipo What if
	Observar como as mudanças de variáveis selecionadas afetam outras variáveis.
Exemplo: E se reduzíssemos a propaganda em 10%? O que aconteceria com as vendas?
	Análise de Sensibilidade
	Observar como as mudanças repetidas em uma única variável afetam outras variáveis.
Exemplo: Vamos reduzir a propaganda em 1.000 reais repetidamente de forma que possamos entender sua relação com as vendas
	Análise de Buscas de Metas
	Fazer repetidas mudanças em variáveis selecionadas até que uma variável escolhida alcance um valor-alvo.
Exemplo: Experimentaremos aumentos na propaganda até que as vendas atinjam 1 milhão de reais.
	Análise de Otimização
	Encontrar um valor ótimo para variáveis selecionadas, dadas certas restrições.
Exemplo: Qual o melhor montante de propaganda, considerando nosso orçamento e escolha de mídia?
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura dos livros:
Capítulo 8 (págs. 256 a 258) do livro O’ Brien, James A. Sistemas de Informação São Paulo: Saraiva, 2001.
Capítulo 1 (págs 18 a 28) ROSINI, Alessandro Marco, PALMASIANO Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. Ed. São Paulo: Thomson 2003
Tecnologias Aplicadas aos Sistemas de Informação
 Inteligência Artificial - IA
Tecnologia de Inteligência Artificial nos Negócios
A inteligência artificial está retornando à corrente principal da tecnologia nas empresas. Concebida mais para fomentaras capacidades humanas do que para substituí-las a tecnologia atual de IA possibilita um leque extraordinário de aplicações que forjam novas conexões entre pessoas computadores, conhecimento e o mundo físico. Aplicações habilitadas por IA estão em ação nas áreas de distribuição e recuperação de informações, database mining, desenho de produtos, manufatura, inspeção, treinamento, suporte ao usuário, planejamento cirúrgico, programação de recursos e administração de recursos complexos.
Leia o caso da Dow Jones e da Charles Schwab a seguir A partir deste caso, podemos aprender muito sobre o valor comercial e desafios da utilização das tecnologias de inteligência artificial.
A Dow Jones utiliza tecnologias de agente inteligente e outras tecnologias de IA e da informação para fornecer valiosos serviços de informação para as centenas de milhares de clientes de seu site Dow Jones Interactive. Encabeçando a lista, encontra-se o seu serviço Custom Clips que utiliza software de inteligência artificial para classificar automaticamente milhares de reportagens e artigos jornalísticos por dia e enviá-los seletivamente a quase 600.000 clientes via páginas da rede ou e-mail.
A Charles Schwab & Co., por outro lado, recorre ao software Aptex Select Response, que utiliza tecnologia de redes neurais para separar e responder e-mail. A aplicação da Schwab utiliza Select Response para responder e encaminhar automaticamente milhares de e-mails por semana para os devidos especialistas da organização.
Uma Visão Geral da Inteligência Artificial
Mas o que é inteligência artificial? Inteligência artificial (IA) é um campo da ciência e da tecnologia baseado em disciplinas como informática, biologia, psicologia, lingüística, matemática e engenharia. O objetivo da IA é desenvolver computadores que consigam pensar, bem como ver, ouvir, andar, falar e sentir Um dos ímpetos principais da inteligência artificial é o desenvolvimento de funções computacionais normalmente associadas à inteligência humana, tais como raciocinar, aprender e solucionar problemas, conforme resumidas abaixo. Foi neste sentido que o termo inteligência artificial foi cunhado em 1956 por John McCarthy no MIT
Pensar e raciocinar;
Utilizar a razão para solucionar problemas;
Aprender e compreender a partir da experiência;
Adquirir e aplicar conhecimento;
Demonstrar criatividade e imaginação;
Lidar com situações complexas;
Responder pronta e eficazmente a situações novas;
Manipular informações ambíguas, incompletas ou errôneas;
O debate se acirrou em torno da inteligência artificial a partir dos primeiros trabalhos sérios na área na década de 1950. São muitas as questões, não apenas tecnológicas, mas morais e filosóficas, sobre a possibilidade de máquinas inteligentes e pensantes. Alan Turing, por exemplo, o pioneiro inglês da IA, propôs em 1950 um teste para determinar se as máquinas podiam pensar. De acordo com o teste Turing, um computador poderia demonstrar inteligência se um entrevistador humano, conversando com um ser humano e com um computador sem ver nenhum dos dois, não conseguisse dizer qual era um e qual o outro'.
Embora muito trabalho tenha sido feito em muitos subgrupos abrigados pelo guarda-chuva da IA, os críticos acreditam que nenhum computador pode realmente passar pelo teste Turing. Eles afirmam que desenvolver a inteligência para conferir faculdades verdadeiramente humanas aos computadores simplesmente não é possível. Mas o progresso continua e só o tempo dirá se as metas ambiciosas da inteligência artificial serão alcançadas e corresponderão às imagens populares encontradas na ficção científica.
Os Domínios da Inteligência Artificial
A Figura abaixo ilustra os principais domínios da pesquisa e desenvolvimento da IA. Observe que as aplicações da IA podem ser agrupadas em três grandes áreas: ciência cognitiva, robótica e interfaces naturais, embora essas classificações se sobreponham entre si e outras possam ser adotadas. Observe também que os sistemas especialistas são apenas uma das muitas aplicações importantes da IA. Examinemos sucintamente cada uma dessas grandes áreas da IA e algumas de suas tecnologias atuais.
	Sistemas	Percepção Visual	Linguagens Naturais	
	Especialistas	Tatilidade	Reconhecimento de 
	Sistemas de	Destreza	discurso
	Aprendizagem	Locomoção	Realidade Virtual
	Redes Neurais	Condução
Ciência Cognitiva: Esta área da inteligência artificial é baseada em pesquisas em biologia, neurologia, psicologia, matemática e muitas disciplinas afins. Ela se concentra em pesquisar como o cérebro humano funciona e como os seres humanos pensam e aprendem. Os resultados dessas pesquisas em processamento humano de informações são a base para o desenvolvimento de uma diversidade de aplicações de inteligência artificial computadorizadas.
As aplicações da IA na área da ciência cognitiva incluem o desenvolvimento de sistemas especialistas e outros sistemas baseados no conhecimento que adicionam uma base de conhecimento e certa faculdade de raciocínio aos sistemas de informação. Também se incluem aí os sistemas de aprendizagem adaptativa que podem modificar seus comportamentos com base em informações que eles adquirem enquanto operam. Os sistemas de jogo de xadrez são exemplos primitivos dessas aplicações, embora muitas outras aplicações estejam sendo implementadas. 
Os sistemas de lógica difusa conseguem processar dados incompletos ou ambíguos, ou seja, dados difusos. Dessa forma, eles conseguem resolver problemas não estruturados com conhecimento incompleto mediante o desenvolvimento de inferências e respostas aproximadas, como fazem os seres humanos. O software de rede neural pode aprender processando exemplos de problemas e suas soluções. À medida que as redes neurais começam a reconhecer padrões, elas podem começar a se programar para resolver esses problemas por si mesmos. O software de algoritmo genético utiliza randomização darwiniana (sobrevivência do mais apto) e outras funções matemáticas para simular processos evolutivos que podem gerar soluções cada vez melhores para os problemas. E os agentes inteligentes utilizam sistema especialista e outras tecnologias de IA para atuarem como substitutos de software para uma multiplicidade de aplicações dos usuários finais.
Robótica: IA, engenharia e fisiologia são as disciplinas básicas da robótica. Esta tecnologia produz máquinas-robô com faculdades físicas semelhantes às humanas, inteligência de computador e controle por computador. Esta área, portanto, inclui aplicações destinadas a dar aos robôs as faculdades da visão ou percepção visual; tato ou faculdades táteis; destreza ou habilidade no manuseio e manipulação; locomoção ou capacidade física para se mover sobre qualquer terreno; e condução ou a inteligência para encontrar seu caminho até um ponto de destinos.
Interfaces Naturais: O desenvolvimento de Interfaces Naturais é considerado uma das principais áreas de aplicação da IA e é essencial ao uso natural de computadores por seres humanos. O desenvolvimento de linguagens naturais e reconhecimento do discurso são importantes objetivos desta área da IA. Ser capaz de conversar com computadores e robôs em linguagens humanas de conversação e conseguir que eles nos "compreendam" tão facilmente quanto nos entendemos é uma meta da pesquisa da IA. Isto envolve pesquisa e desenvolvimento em lingüística, psicologia, informática e outras disciplinas. Esta área da IA direciona avanços na tecnologia de reconhecimento e resposta de voz.
Para um aprimoramento do conhecimento, sugiro fortemente a leitura dos livros:
Capítulo 8 (págs. 259 a 268) do livro O’ Brien, James A. Sistemas de Informação São Paulo: Saraiva, 2001.
Capítulo 1 (págs 29 a 34) ROSINI, Alessandro Marco, PALMASIANO Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. Ed. São Paulo: Thomson 2003
Artigos E1, E2, F1 até F4.
Enterprise Resource Planning – ERP
Planejamento de Recursos Empresariais
Definições:ERP é: Modelar e automatizar processos de negócios desde a entrada de pedidos até a compra de matéria prima. A meta é integrar a informação no total da empresa. Considerando a empresa como um todo sem sub-organizações. Melhores Práticas de Negócios com Melhoria de Processos
Principais fornecedores:
SAP, Oracle, PeoplesSoft, BAAN, DATASUL, Microsiga, Alterdata entre outros.
Quem utiliza:
Pirelli, Itaú, Bradesco, Belgo Mineira, Klabin, Multibrás, AmBev, Petrobrás, Fiat, Unilever, Unesa entre tantas outras.
ERP é um conjunto de softwares, programas para computadores, que amarram todas as diversas funções de uma empresa (finanças, manufatura, vendas, RH, etc...) formando um banco de dados coeso. Este software também provê meios para análise destes dados de forma a se poder planejar a produção, prever vendas, analisar qualidade, etc.
Um sistema de gerência de negócios que integram todas as facetas do negócio, incluindo planejamento, manufatura, vendas e marketing. Conforme a metodologia ERP se tornou mais popular, softwares surgiram para ajudar os gerentes de negócios a implementar ERP. 
Um Sistema de Planejamento de Recursos Empresariais é um sistema de software de negócios empacotado de forma a permitir a empresa:
Automatizar e integrar a maioria de seus processos de negócios Compartilhar dados comuns e praticas através do total da empresa Produzir e acessar informações em um ambiente de Tempo Real
Características:
Ênfase em Planejamento de recursos empresariais.
Informações gerenciais e operacionais
Um pedido de venda inicia a cadeia (exemplo)
Conceitos de gestão por processos
Informações com acervo de toda corporação
Implantação difícil e complexa ( adequação ao software ( customização
Reduz drasticamente o tamanho e o custo do setor de informática;
Descentraliza o processamento da informação, tornando o dado disponível em tempo real onde for preciso.
Fornece ferramentas tecnológicas que simplifiquem os processos da corporação.
Cria uma base que possibilita um crescimento das operações da empresa com menores custos.
Possibilita um melhor controle, evitando duplicações, garantindo sinergia e gerenciando indicadores que permitam avaliar o desempenho.
Integra e otimiza a cadeia de suprimentos.
Utilização:
Área Comercial – Vendas – Gestão de Projetos
Gerenciamento de Estoques
Contas a pagar e receber
Finanças
Ferramenta moderna dos agentes econômicos e demais organizações e entidades brasileiras, os Sistemas de Gestão Integrada - ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento de Recursos Empresariais têm, nos últimos anos, se destacado como essencial para a continuidade das operações e gerenciamento das empresas.
O quadro ainda encontrado em diversas companhias são sistemas que refletem a falta de integração entre os processos empresariais. O que existe é um atendimento precário, atendendo aos processos de forma insuficiente e não integração plena,. Paralelamente, e agravando a situação, na maior parte dos casos estes sistemas encontram-se também tecnologicamente desatualizados e em plataformas diferentes.
Desta forma, percebe-se que o investimento em tecnologia tem aumentado significativamente, e o ponto alvo destes investimentos é um sistema que coloque em sincronia todos os processos de uma empresa. Esta sincronia é obtida com a implantação de um ERP.
Atualmente no Brasil, inúmeras companhias estão implantando ou já trabalham com um ERP. Primeiramente grandes empresas adotaram a ferramenta. Hoje o mercado destes sistemas já está alcançando empresas de menor porte.
A implantação do ERP é um projeto caro e demorado, sendo função da complexidade dos processos e operações da empresa, do seu porte, e do escopo de implantação. 
Este trabalho abordará os principais conceitos referentes ao Enterprise Resource Planning, e abordará fatores importantes a serem considerados e avaliados em um projeto de implantação.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Segundo Hicks (1997), o Enterprise Resource Planning é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informação entre todas as funções dentro de uma companhia, tais como logística, finanças e recursos humanos.
O ERP automatiza os processos de uma empresa, com a meta de integrar as informações através da organização, eliminando interfaces complexas e caras entre sistemas não projetados para conversarem. Desta forma, todos os processos de uma organização são colocados dentro de um mesmo sistema e num mesmo ambiente. 
Com o ERP, a redundância de informações é eliminada, pois ele faz com que todos os usuários olhem para uma única fonte de dados, independentemente das tarefas que realizam. Este banco de dados é único e, contém e integra todos os dados que a empresa manipula e mantém, interagindo com todas as aplicações no sistema. Desta forma não há redundâncias, inconsistências, repetições de tarefas como a entrada de dados em duas ou mais aplicações, assegurando-se a integridade das informações.
Devido também a este banco de dados comum, decisões podem ser tomadas olhando-se através da companhia. Antes era preciso olhar para unidades operacionais separadas e então coordenar as informações manualmente ou reconciliar dados através de inúmeras interfaces entre pacotes diversos.
ORIGEM DO SISTEMA
O sistema de gestão integrada, conhecido como ERP - Enterprise Resource Planning - nada mais é do que a evolução do MRP e MRPII.
O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) foi desenvolvido na década de 60 por J. Orlick e era utilizado para o gerenciamento de materiais, através do planejamento de ordens de compra e ordens de fabricação. Na década de 70 Oliver Wight introduziu o MRP II (Planejamento de Recursos de Manufatura), que incorporou ao MRP outras funções prioritárias para a meta de produção.
O ERP surgiu na década de 90, quando a palavra chave passou a ser integração. Ele é considerado, por alguns autores, o estágio mais avançado dos sistemas tradicionalmente chamados de MRP II (Corrêa, 1997). Incorpora além das funções antes contempladas, funcionalidades de finanças, custos, vendas, recursos humanos, e outras, antes trabalhadas nas empresas através de inúmeros sistemas não integrados.
MÓDULOS E PROCESSOS
Os sistemas ERP são comercial e didaticamente divididos em módulos. Módulos financeiro, de controladoria, de materiais, vendas, de produção, qualidade, de recursos humanos, e assim por diante. É importante, no entanto, salientar a diferença entre dois conceitos: módulos e processos.
Cada módulo dos sistemas de gestão integrada contempla funcionalidades relacionadas à área de atuação específica. Os módulos financeiros e de controladoria abrangem, por exemplo, funcionalidades de contabilidade geral, faturamento, contas a receber, contas a pagar, contabilidade de centros de custos, gestão de ativos, etc. Já o módulo de materiais contempla, entre outras, as funcionalidades de compra e controle de estoques.
No entanto, ao se considerar processos, verifica-se que estes atravessam vários módulos do ERP. Por exemplo, o processo de custos abrange os módulos de produção, de materiais, além dos módulos financeiro e controladoria.
A implantação destes sistemas é geralmente realizada por uma equipe dividida em módulos, sendo que a integração destes módulos possibilita o fluxo dos processos dentro do sistema. 
Com relação ainda aos módulos, de uma forma geral todos os sistemas ERP de fornecedores estrangeiros passam por uma adaptação à legislação brasileira, chamada de localização. Nesta localização é feita, por exemplo, a adequação às exigências fiscais e a absorção total dos custos do mês, respectivamente nos módulos financeiro e de controladoria.
OBJETIVOS E BENEFÍCIOS
Para Corrêa (1998), o objetivo de um ERP é a perfeita integração entre os setores da organização, com uma base de dados única e não redundante, e a informação boa e certa na hora certa; já conforme Lieber (1995), o objetivo é ser capaz de imputar a informaçãono sistema uma e única vez. Pode-se ainda acrescentar como metas a serem atingidas em uma implantação de ERP, a integração de informações através da companhia e a eliminação de interfaces complexas e caras. 
Todos estes objetivos tornam-se, na verdade, benefícios obtidos pela empresa após a implantação do sistema, podendo ser tangíveis e intangíveis.
Benefícios tangíveis são aqueles que são financeiramente mensurados, por exemplo, redução de estoques, redução de atividades que não agregam valor, redução de horas extras ou até mesmo de funcionários. 
Já os benefícios intangíveis são aqueles considerados de suma importância, mas que não apresentam, diretamente, uma redução de custos ou um ganho de capital. Como exemplos tem-se a melhor satisfação dos clientes internos e externos, decorrentes da rapidez na geração e disponibilização de informações, e a maior confiabilidade na tomada de decisões através do conhecimento das informações corretas e em tempo, reduzindo assim riscos em decisões gerenciais. 
A eliminação de operações manuais é também um benefício intangível pois possibilita o direcionamento dos empregados para atividades mais nobres. As operações manuais são na maioria dos casos necessárias devido ao fato de diversos sistemas não integrados coexistirem, o que leva à necessidade de se realizar uma constante conferência e ajustes de informações presentes em sistemas diferentes. Pode por isso também ser considerada um benefício tangível já que com a eliminação destas atividades, é possível reduzir o quadro de funcionários.
Cada empresa deve levantar e avaliar quais serão os benefícios trazidos pelo uso do ERP, o que é fortemente relacionado à situação atual de seus processos e sistemas, assim como ao seu negócio.
 	CÁLCULO DE BENEFÍCIOS TANGÍVEIS: Uma das formas de se obter os benefícios tangíveis é através do levantamento dos custos de cada processo em dois momentos: antes e depois da implantação do ERP. 
Estes benefícios podem ser calculados baseando-se nos custos e número de pessoas de cada centro de custo. 
Direcionando-se os recursos (horas) disponíveis em cada centro de custo para os processos em que atuam, considerando-se para isso o tempo dedicado para cada processo, obtém-se os custos dos processos atuais. Em seguida, deve-se avaliar e determinar a redução de recursos a serem dedicados para cada processo após a implantação do ERP, considerando-se para isto o redesenho dos processos decorrentes da implantação. Esta etapa depende fortemente da experiência e conhecimento das atividades envolvidas em cada processo, e é uma estimativa, sendo difícil determinar exatamente a redução.
Outro benefício tangível a ser calculado são os ganhos de capital, obtidos por exemplo, da redução de estoques, devido à maior agilidade no processo de compras e também a um melhor planejamento de demanda.
Nos custos de implantação de um ERP estão: custo do software, upgrade de hardware para suportar o sistema, consultoria para implementação, treinamento de usuários finais, cursos para a equipe de implantação.
Os benefícios gerados em conjunto com os investimentos necessários dão origem a um fluxo de caixa do projeto, através do qual se obtém o retorno do investimento.
IMPLANTAÇÃO DE UM ERP
A implantação pode ser conduzida através de várias metodologias, elaboradas pelas diversas consultorias atuantes neste campo. Entretanto as metodologias existentes são significativamente similares, sendo divididas em fases que proporcionam os mesmos resultados. 
A fase inicial é o planejamento do projeto. Nela são definidos o software, a consultoria e a equipe da empresa, o escopo de implantação, isto é, os processos empresariais que serão inseridos no ERP e consequentemente os módulos que serão implantados, a estratégia de implantação, e por fim o cronograma e a data da entrada em produção.
Na fase seguinte, deve ocorrer o treinamento da equipe da empresa no software escolhido. Este treinamento é, na maioria dos casos, uma visão macro de como o sistema funciona. 
Quando se inicia a execução dos trabalhos, o primeiro passo é o levantamento dos processos empresariais correntes, seguido de seus redesenhos, considerando-se as melhorias a serem introduzidas e as funcionalidades do sistema. São feitos fluxogramas dos novos processos, e cada atividade é detalhadamente descrita. No detalhamento das atividades, inicia -se a configuração do sistema. 
Configuração, ou parametrização, pode ser definida como uma preparação do ambiente para implementar os processos da empresa, isto é, dentre todas as opções oferecidas pelo sistema, deve-se no momento da configuração, escolher e definir campos, parâmetros, modos de executar funcionalidades, e assim por diante, de forma a colocar no sistema as regras do negócio. Isto ocorre pois os sistemas ERP são produzidos para atender a diversos tipos de empresas, sendo assim possuem inúmeros parâmetros que devem ser selecionados de acordo com o negócio.
Numa fase posterior, são realizados testes de integração. Primeiramente testes internos, ou seja, funcionalidades dos módulos. Em seguida testes entre os vários módulos, quando então acontece testes dos processos. Também devem ser realizados testes de interfaceamento, se existentes, o que ocorre quando outros sistemas ainda são mantidos. O treinamento de usuários finais também já deve ser iniciado. 
As migrações de dados (ou carga de dados) são realizadas em duas vezes. A primeira, antes dos testes de integração, quando é feita um migração de dados em pequena escala, testando assim os programas de migração e fornecendo dados para os testes de integração. A carga de dados final é iniciada dias antes da entrada em produção do sistema, e contempla a migração por exemplo, de cadastro de fornecedores, clientes, lista de materiais, contas a receber, contas a pagar, estoques, entre outras. Para tal, os sistemas antigos devem ser tirados de operação.
Por fim, o sistema entra em produção, comumente chamado de “go live”.
CONSIDERAÇÕES NA IMPLANTAÇÃO
Existem diversos fatores que devem ser considerados em um projeto de implantação de ERP, fatores estes de fundamental importância para o sucesso da implantação.
Logo na fase inicial, a escolha do produto é um item relevante. Segundo Taurion (1998), não há soluções idênticas, pois cada empresa tem particularidades distintas. Sendo assim nenhum produto é solução universal, isto é, não existe fornecedor do sistema perfeito, adequado para todos os clientes; um fornecedor que atenda às necessidade de todos os tipos de empresas. Na verdade, avaliar sistemas ERP é mais uma questão de encontrar o menos inapropriado para a empresa (Bragg,1997). Portanto, a avaliação dos sistemas existentes deve ser feita cautelosamente, analisando-se as funcionalidades oferecidas segundo as necessidades do negócio, devendo-se escolher o ERP que apresentar maior aderência às características da empresa. A escolha não consciente de um sistema pode levar a um comprometimento não desejado com aplicações que não se adequam às metas estratégicas da organização.
Após a definição do produto, o escopo de implantação é um dos itens mais importantes. Percebe-se que as empresas apresentam, em geral, a tendência de inserir todos os seus processos no sistema. Entretanto, deve-se avaliar a real necessidade e possibilidade de se conduzir a implantação com tal escopo. Em um dos estudos de casos acompanhados, o projeto de implantação teve início com a meta de se colocar a empresa dentro do sistema, todos os seus processos sem uma única exceção, o que se tornou inviável à medida que o projeto caminhava, visto que o pacote adquirido não atendia à todas as necessidades do negócio, algumas delas essenciais. Interrompido o projeto e reavaliadas todas as antigas definições, os trabalhos foram retomados com novo escopo, colocando-se no ERP apenas os processos básicos, deixando-se fora dele processos responsáveis pela diferenciação em relação aos seus concorrentes, e aqueles não atendidos pelosistema. 
Definido o escopo, para Belloquim (1998) o problema da implantação de um ERP está no fato de ser exigido que a empresa se adapte ao sistema, ou seja, os sistemas ERP levam as empresas a modificar seus processos para se adequar aos descritos em seus módulos. No entanto, empresas que possuem bons processos de negócios não irão ser beneficiadas com adaptações ao modelos do sistema. Já aquelas que possuem processos ultrapassados, com mau funcionamento, terão um grande benefício com tal adaptação. É mais uma vez, questão de se avaliar. Este fato pode ser amenizado com as customizações, complementações ao produto com uso da linguagem de programação proprietária, alterando-o conforme necessidade. Entretanto, customizações não são fortemente recomendadas, uma vez que torna significativamente difícil a manutenção do sistema e a atualização de versões.
Por outro lado, os fornecedores de ERP sustentam que seus produtos incorporam as melhores práticas do mercado. Tal afirmação pode ser amplamente discutida, pois se todos os clientes podem ter acesso à tais práticas, elas não necessariamente ainda continuam como as melhores, uma vez que se pode entender como melhor prática, aquela que faz a diferença em relação ao seu concorrente. A adaptação ao sistema não fará mais do que padronizar os processos entre vários concorrentes. Desta forma, Belloquim (1998) defende que a utilidade dos pacotes ERP se resume à automação do feijão-com-arroz, isto é, processos bem conhecidos e largamente padronizados, o que vem de encontro ao novo escopo de implantação do estudo mencionado anteriormente.
Quanto às interfaces com processos não contemplados pelo projeto, existirão em qualquer uma das duas situações. 
A equipe de implantação da empresa é também fator de extrema relevância. Recomenda-se fortemente que esta equipe seja formada por pessoas conhecedoras dos processos, devendo ter dedicação integral ao projeto, o que significa o afastamento da área operacional. No tocante à dedicação integral ao projeto, é este um item difícil de ser obtido pela maioria das empresas, devido ao grande volume de tarefas e responsabilidades desempenhadas pelos funcionários chave de cada área. Entretanto deve ser considerado, pois o andamento do projeto dentro dos prazos estabelecidos depende significativamente da disponibilidade da equipe. 
Já durante a implantação, um item geralmente subestimado é o treinamento de usuários finais. Pode-se notar que na maior parte dos casos ele é discutido apenas após a configuração e testes do sistema. No entanto, segundo dados pesquisados de algumas implantações, verifica-se que esta não é a maneira mais adequada de se tratar este item. É uma tarefa também demorada, principalmente em função do número de usuários a serem treinados, devendo, portanto ser considerada desde o início do projeto. É importante lembrar que após a entrada em produção, serão estes os usuários do sistema, de forma que o bom funcionamento e o número de problemas depende fortemente da qualidade do treinamento ministrado. Portanto, o planejamento do número de pessoas a serem treinadas, local, material, definição dos instrutores (que pode ser a própria equipe de implantação da empresa) e cronograma, são fatores a serem tratados com antecedência.
Após a implantação, um problema antes não existente deve passar a ser considerado: o comprometimento com um único fornecedor (Robinson, 1997). Tal comprometimento leva à uma dependência, pois qualquer melhoria no sistema deve ser feita pelo fornecedor do pacote adquirido. Melhorias, entretanto, não são geralmente sincronizadas com o ciclo de negócio, sendo necessário esperar pelas atualizações lançadas pelo fornecedor no mercado. Tais atualizações, no entanto, podem ou não contemplar as modificações desejadas pelo cliente, isto é, o cliente não tem a modificação que deseja na hora que precisa. 
Entre outras, estas são importantes considerações a serem feitas ao se decidir implantar um ERP.
CASE I
Adubos Trevo
Uma das maiores fabricantes de fertilizantes do Brasil automatiza seus principais processos de negócios graças a solução SAP R/3 Enterprise, e utiliza serviços de consultoria da SAP 
A Adubos Trevo é uma das maiores fabricantes de fertilizantes do Brasil e possui uma capacidade anual de produção de 2 milhões de toneladas, precisava atualizar sua infra-estrutura de TI para manter-se competitiva no mercado e para aperfeiçoar seus processos, preparando-se para o seu crescimento. Por esta razão, adotou a solução SAP R/3 Enterprise - componente da solução mySAP ERP - e contratou os serviços de consultoria da SAP.
O início do processo foi em 2000, quando a Adubos Trevo foi adquirida por uma das maiores fabricantes internacionais de adubos. Como conseqüência, a nova diretoria demonstrou interesse em expandir o potencial da empresa no mercado brasileiro. Como responder mais rapidamente aos pedidos de clientes?
A infra-estrutura de TI da Adubos Trevo estava bastante defasada e colocava a empresa em desvantagem. As informações de cada área tinham que ser freqüentemente salvas em arquivos batch para que pudessem ser atualizadas nas demais áreas. Com isso, os resultados de vendas da Adubos Trevo levavam muito tempo para serem consolidadas no sistema de planejamento de produção. 
"Este era um problema grave, em função da distância que temos com os nossos fornecedores e fábricas", admitiu Biagio Caetano, CIO da Adubos Trevo. “Compramos matérias-primas de fornecedores de todo o mundo – África, Europa e Estados Unidos. Além disso, nossas unidades de produção estão distribuídas por todo o território brasileiro. Os pedidos dos clientes podem chegar a qualquer hora e precisam ser atendidos rapidamente. Por isso, nosso maior problema era manter nossos estoques de matérias-primas mais atualizado possível.”
Outro problema era o fato de que um pedido de matéria prima da Adubos Trevo podia levar de 45 a 60 dias entre a colocação e a entrega.
“Nossos clientes fazem seus pedidos de acordo com a safra agrícola, o que parece até facilitar nosso planejamento,” afirma Biagio. “Entretanto, nossa estrutura de preços é relativamente volátil. Os preços podem mudar, de acordo com as taxas de câmbio. Isto é, às vezes os clientes aguardam uma taxa de câmbio mais favorável para fazer um grande pedido. Além disso, a composição química exata de um pedido pode mudar de um mês para outro. Nossos clientes efetuam com freqüência análises do seu solo, e logo após, é especificada a composição exata dos produtos químicos do fertilizante desejado. Mas nós temos que atender o seu pedido: embora seja um produto personalizado, os clientes exigem sua entrega imediata”.
Definindo as prioridades e os objetivos estratégicos, quando tomou a decisão de reavaliar sua infra-estrutura de TI, a Adubos Trevo traçou vários objetivos estratégicos: em primeiro lugar, a empresa pretendia ter controle absoluto sobre suas operações e automatizar processos; em segundo lugar, a empresa queria liberar seus profissionais dos processos rotineiros e, em terceiro lugar, viabilizar seu crescimento, almejando melhor fluxo de seus dados estratégicos, maior consistência entre as informações e os objetivos corporativos. 
Além disso, as empresas brasileiras também tiveram que se adaptar aos requisitos legais e fiscais cada vez mais rigorosos. O governo brasileiro passou a exigir documentação de importações e exportações de matérias-primas, para cada situação. E os bancos de investimentos passaram a demandar visibilidade em tempo real sobre as operações financeiras das empresas. 
Desta forma, a Adubos Trevo decidiu implementar as funcionalidades da solução da SAP para o planejamento de seus recursos corporativos. A solução foi implementada em apenas nove meses após a decisão. Desde então, a Adubos Trevo aperfeiçoou seus principais processos de negócios, em toda a sua extensão, da previsão de matérias-primas até a visibilidade sobre os preços para clientes e operações financeiras. 
Na verdade, Biagio

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