
Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade, Auditoria e Perícia
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independente e utilização do trabalho de especialistas. NBC P 4 \u2013 NORMAS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA Estas normas estabelecem as condições para o processo de Educação Profis- sional Continuada aplicável a auditores independentes. NBC P 5 \u2013 NORMAS PARA O EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA Estas normas estabelecem as condições para a Qualificação Técnica dos au- ditores independentes atuarem nas suas atividades. Art. 9º As Normas Técnicas estruturadas, segundo o disposto no Art. 7º, têm os seguintes conteúdos: I \u2013 NBC T 1 \u2013 DAS CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL Esta norma compreende a informação que deve estar contida nas Demonstra- ções Contábeis e outras peças destinadas aos usuários da Contabilidade, deven- do ter, entre outras, as características da compreensibilidade, relevância, confia- bilidade e comparabilidade. 96 II \u2013 NBC T 2 \u2013 DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A escrituração contábil trata da execução dos registros permanentes da enti- dade e de suas formalidades. As normas da escrituração contábil abrangem os seguintes subitens: a) das Formalidades da Escrituração Contábil, que fixam as bases e os crité- rios a serem observados nos registros; b) da Documentação, que compreende as normas que regem os documentos, li- vros, papéis, registros e outras peças que originam e validam a escrituração contábil; c) da Temporalidade dos Documentos, que estabelece os prazos que a entida- de deve manter os documentos comprobatórios em seus arquivos; d) da Retificação de Lançamentos, que estabelece a conceituação e a identifi- cação das formas de retificação; e) das Contas de Compensação, que fixam a obrigação de registrar os fatos relevantes, cujos efeitos possam traduzir\u2013se em modificações futuras no patrimô- nio da entidade; f) da Escrituração Contábil das Filiais, que estabelece conceitos e regras a serem adotados pela Entidade para o registro das transações realizadas pelas filiais; e g) do Balancete, que fixa conceitos e regras sobre o conteúdo, finalidade e periodicidade de levantamento do balancete, bem como da responsabilidade do profissional, mormente quando aquele é usado para fins externos; h) das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica, que estabe- lece critérios e procedimentos para a escrituração contábil em forma eletrônica. III \u2013 NBC T 3 \u2013 CONCEITO, CONTEÚDO, ESTRUTURA E NOMENCLATURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Esta norma estabelece os conceitos e as regras sobre o conteúdo, a estrutura e a nomenclatura das demonstrações contábeis de natureza geral. A norma estabelece o conjunto das demonstrações capaz de propiciar, aos usu- ários, um grau de revelação suficiente para o entendimento da situação patrimonial e financeira da entidade, do resultado apurado, das origens e aplicações de seus recursos e das mutações do seu patrimônio líquido num determinado período. IV \u2013 NBC T 4 \u2013 DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Esta norma estabelece as regras de avaliação dos componentes do patrimônio de uma entidade com continuidade prevista nas suas atividades. 97 Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade AUDITORIA E PERÍCIA V \u2013 NBC T 5 \u2013 DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Esta norma concerne ao modo pelo qual a Contabilidade reflete os efeitos da inflação na avaliação dos componentes patrimoniais, de acordo com o Princípio da Atualização Monetária. VI \u2013 NBC T 6 \u2013 DA DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Esta norma trata da forma de divulgação das demonstrações contábeis, de maneira a colocá\u2013las à disposição de usuários externos. VII \u2013 NBC T 7 \u2013 CONVERSÃO DA MOEDA ESTRANGEIRA NAS DEMONS- TRAÇÕES CONTÁBEIS Esta norma trata dos critérios a serem adotados para incluir as transações em moedas estrangeiras e operações no exterior de uma entidade brasileira em suas Demonstrações Contábeis e como converter as Demonstrações Contábeis para moeda de apresentação (moeda na qual as demonstrações contábeis de- vem ser apresentadas). Nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.028/05. VIII \u2013 NBC T 8 \u2013 DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS Esta norma estabelece os procedimentos para as Demonstrações Contábeis Consolidadas, aquelas resultantes da integração das Demonstrações Contábeis, segundo o conceituado nas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais entidades vinculadas por interesses comuns, na qual uma delas tem o comando direto ou indireto das decisões políticas e administrativas do conjunto. IX \u2013 NBC T 9 \u2013 DA FUSÃO, INCORPORAÇÃO, CISÃO, TRANSFORMAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES Esta norma estabelece os critérios a serem adotados no caso de fusão,incorporação, cisão, transformação e liquidação de entidades, tanto nos as- pectos substantivos quanto formais. X \u2013 NBC T 10 \u2013 ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS EM ENTIDADES DIVERSAS Esta norma contempla situações especiais inerentes às atividades de cada tipo de entidade, não\u2013abrangidas nas demais normas que compõem as Normas Brasileiras de Contabilidade. 98 XI \u2013 NBC T 11 \u2013 NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONS- TRAÇÕES CONTÁBEIS Esta norma diz respeito ao conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis e se as mesmas representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recur- sos da entidade auditada, consoante as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica, no que for pertinente. XII \u2013 NBC T 12 \u2013 AUDITORIA INTERNA Estas normas estabelecem os conceitos e as regras gerais de execução dos trabalhos e de emissão de relatórios na auditoria interna, entendida como o con- junto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar aintegridade, ade- quação e eficácia dos controles internos, contábeis e administrativos da entidade, inclusive quanto às informações físicas geradas. XIII \u2013 NBC T 13 \u2013 DA PERÍCIA CONTÁBIL Estas normas estabelecem os critérios e as regras a serem adotados quando do planejamento e execução da perícia, os procedimentos a serem adotados e a emissão do laudo pericial. XIV \u2013 NBC T 14 \u2013 REVISÃO EXTERNA DE QUALIDADE PELOS PARES Esta norma estabelece os procedimentos a serem adotados para a revisão pelos pares. Constitui\u2013se em processo educacional de acompanhamento e de fiscalização, tendo por objetivo a avaliação dos procedimentos adotados pelos Auditores e Firmas de Auditoria, com vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A norma estabelece os conceitos, os objetivos e a aplicabilidade da revisão externa pelos pares, os critérios e as regras para a administração do programa de revisão, definindo as partes envolvidas, características, forma de composição do comitê responsável pelos controles, suas responsabilidades e atribuições. Trata, também, sobre a periodicidade e os prazos para a realização da revisão, os objetivos, os procedimentos a serem observados, o conteúdo e a forma dos relatórios a serem apresentados. XV \u2013 NBC T 15 \u2013 INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL Esta norma tem por objetivo estabelecer procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com vistas a prestar contas à 99 Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade AUDITORIA E PERÍCIA sociedade pelo uso dos recursos naturais e humanos, demonstrando o grau de responsabilidade social da entidade. XVI \u2013 NBC T 16 \u2013 ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS DA GESTÃO GO- VERNAMENTAL Esta norma estabelece procedimentos de registro e elaboração de demonstra- ções contábeis aplicáveis à gestão governamental. XVII \u2013 NBC T 17 \u2013 PARTES RELACIONADAS Esta norma estabelece os conceitos, os objetivos, a identificação e o tratamen- to das operações entre partes relacionadas nas entidades. XVIII \u2013 NBC T 19 \u2013 ASPECTOS CONTÁBEIS