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Risco de extinção: EN B1ab(i,ii,iii)+2ab(i,ii,iii) \uf0fc Avaliador(a): Laila Araujo Data: 29-01-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Arbusto endêmico do estado de Minas Gerais (Souza & Bortoluzzi, 2013), encontrado nos municípios de Grão Mogol (Queiroz, 2004), Capitólio (Morro do Chapéu), e Delfinópolis (Serra da Canastra) (CNCFlora, 2013). Apresenta EOO aproximada de 200,7 km² e AOO estimada em 12 km², e está sujeita a três situações de ameaça considerando seus municípios de ocorrência. Sua região de distribuição está sob constante influência dos incêndios de origem antrópica (Fiedler et al., 2006), uti- lizados no manejo do solo para a implementação de ati- | 129 vidades agriculturais (Fernandes et al., 2005), o que acar- reta o declínio contínuo da EOO, AOO e qualidade do hábitat. Medidas de combate às ameaças incidentes, bem como o monitoramento, são essenciais para minimizar a possibilidade de inclusão do táxon em uma categoria de risco mais severa em um futuro próximo. Investimentos em pesquisa e esforços no campo se fazem necessários a fim de ampliar o conhecimento sobre a espécie e desco- brir novas subpopulações. Chamaecrista itabiritoana (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: CR B1ab(i,ii,iii) \uf0fc Avaliador(a): Laila Araujo Data: 29-01-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Arbusto endêmico do estado de Minas Ge- rais (Souza & Bortoluzzi, 2013), onde é encontrado nos municípios de Itabirito (Serra do Itabirito) (Queiroz et al., 2009) e Ouro Preto (CNCFlora, 2013) (EOO=4,45 km²). A espécie se desenvolve em Campos Rupestres (Souza & Bortoluzzi, 2013) em solo rochoso, a aproxi- madamente 1.750 m de altitude (CNCFlora, 2013). Sua região de ocorrência sofre com a histórica atividade de mineração, o aumento na frequência dos incêndios de origem antrópica (Carmo, 2010), a implementação das atividades de agricultura (Fernandes et al., 2005) e pe- cuária e a invasão de espécies exóticas introduzidas para pastejo (Carmo, 2010). Tais ameaças causam o declínio contínuo da EOO, AOO e qualidade do hábitat. Medidas emergenciais de controle e monitoramento das ameaças incidentes são necessárias a fim de evitar a extinção na natureza em um futuro próximo. Chamaecrista lavradioides (Benth.) H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: VU D2 \uf0fc Avaliador(a): Laila Araujo Data: 29-01-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Subarbusto endêmico do estado de Goiás (Souza & Bortoluzzi, 2013), encontrado nos municípios de Alto Paraíso de Goiás (Chapada dos Veadeiros) (CN- CFlora, 2013) e Cristalina (Serra dos Cristais) (Queiroz et al., 2009). Sujeita a duas situações de ameaça consideran- do seus municípios de ocorrência, essa espécie frequente se desenvolve em Campos Rupestres (Souza & Bortoluz- zi, 2013), entre aproximadamente 1.000 m e 1.200 m de altitude (CNCFlora, 2013). Sua área de distribuição en- contra-se sob a influência do aumento dos incêndios de origem antrópica (Fiedler et al., 2006), utilizados no ma- nejo do solo para a implementação da agricultura (Souza & Felfili 2006; Matsuo et al., 2008) e pecuária (Barbosa, 2008), além da invasão de espécie exóticas utilizadas no pastejo (Ziller, 2001) e da mineração estabelecida desde tempos pretéritos (Barbosa, 2008). A contenção e o mo- nitoramento das ameaças que incidem sobre a região de ocorrência da espécie são necessários, a fim de garantir sua manutenção na natureza. Fabaceae 130 | Livro vermelho da flora do Brasil \u2013 Plantas raras do Cerrado Chamaecrista macedoi (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: EN B2ab(i,ii,iii) \uf0fc Avaliador(a): Laila Araujo Data: 29-01-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Subarbusto endêmico do estado de Goiás (Souza & Bortoluzzi, 2013) ocorre nos municípios de Alto Paraíso de Goiás (CNCFlora, 2013) e Niquelândia (Queiroz et al., 2009). A espécie presenta AOO estima- do em 12 km², e está sujeita a duas situações de ameaça considerando seus municípios de ocorrência. Restrita ao Cerrado, desenvolve-se em Campos Rupestres sobre so- los pedregosos (Souza & Bortoluzzi; CNCFlora, 2013). Ameaças em potencial afetam sua área de distribuição, como a expansão das atividades agropecuárias (Souza & Felfili, 2006) e a substituição da mata nativa por mono- culturas de eucalipto (Minette et al., 2008), que resul- tam no contínuo declínio da EOO, AOO e qualidade do hábitat. A contenção e o monitoramento das ameaças incidentes são necessários a fim de garantir a manutenção do táxon na natureza. O investimento em pesquisa e os esforços no campo ampliariam o conhecimento da es- pécie e a possibilidade de descoberta de subpopulações. Chamaecrista ochrosperma (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: VU B1ab(iii) \uf0fc Avaliador(a): Laila Araujo Data: 30-01-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Subarbusto com ocorrência no estado de Goiás (Souza & Bortoluzzi, 2013), na região da Chapa- da dos Veadeiros, municípios de Cavalcante (Queiroz et al., 2009) e Alto Paraíso de Goiás, e, no Mato Grosso, na região da Chapada dos Guimarães, município de Cuiabá (CNCFlora, 2013). Apresenta EOO estimada em 6.222 km², e está sujeita a menos de 10 situações de ameaça considerando suas localidades de ocorrência. Restrita ao bioma Cerrado, desenvolve-se em Campos Rupestres (Souza & Bortoluzzi, 2013) e Mata de Galeria sobre solo argiloso, arenoso e em brejos, entre 700 m e 1.000 m de altitude aproximadamente (CNCFlora, 2013). Sua área de distribuição sofre constante pressão devido ao aumen- to na frequência de incêndios de origem antrópica (Fie- dler et al., 2006; Lara et al., 2007), geralmente utilizado no manejo do solo para implementação da agricultura e pecuária (Souza & Felfili, 2006; Barbosa, 2008; Silva et al., 2012), bem como pela introdução de gramíneas exóticas para fomento do pastejo (Ziller, 2001). Tais ameaças acar- retam o declínio contínuo da qualidade do hábitat. Chamaecrista phyllostachya (Benth.) H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: EN B1ab(iii)+2ab(iii) \uf0fc Avaliador(a): Rodrigo Amaro Data: 25-02-2014 Bioma: Cerrado Justificativa: Espécie endêmica do estado de Minas Ge- rais (Souza & Bortoluzzi, 2013), ocorre no município de Grão Mogol (Queiroz et al., 2009), Joaquim Felício (Serra do Cabral) e Virgem da Lapa (CNCFlora, 2013). Apresenta AOO inferior a 500 km² e EOO estimada em 497,3 km², e está sujeita a três situações de amea- ça considerando seus municípios de ocorrência. Restrita | 131 ao domínio Cerrado, desenvolve-se em áreas de Campos Rupestres (Souza & Bortoluzzi, 2013) sobre afloramen- tos rochosos e solo arenoso (CNCFlora, 2013). Sua área de distribuição está sob constante influência do aumento da frequência de incêndios (Soares & Nakajima, 2008), da agricultura (Fernandes et al., 2005) e da expansão das monoculturas de Pinus e Eucalyptus (Soares & Nakajima, 2008), que causam o declínio contínuo na qualidade do hábitat. A contenção e o monitoramento das ameaças in- cidentes são essenciais para a manutenção do táxon na natureza, além de investimentos em pesquisas e esforços no campo para um melhor conhecimento da espécie e a possível descoberta de subpopulações. Chamaecrista simplifacta H.S.Irwin & Barneby Risco de extinção: EN B1ab(iii)+2ab(iii) \uf0fc Avaliador(a): Rodrigo Amaro Data: 26-02-2014 Biomas: Cerrado Justificativa: Espécie endêmica do estado de Minas Ge- rais (Souza & Bortoluzzi, 2013), restrita aos municípios de Diamantina (Biribiri e Conselheiro Mata) (Queiroz et al., 2009) e Gouveia (CNCFlora 2013). Apresenta EOO de aproximadamente 182,6 km² e AOO estimado em 12 km², e está sujeita a menos de cinco situações de ameaça considerando suas localidades de ocorrência. Exclusiva do domínio Cerrado, onde desenvolve-se em Campos Rupestres (Souza & Bortoluzzi, 2013) sobre solo