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anatomia e escultura dental

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS DE 
ANATOMIA E 
ESCULTURA DENTAL 
 Adaptado de Maria Amélia Máximo de Araújo e cols. 
 
 
 
 
 
 
2013 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
AUTORES 
 
ANZILIERO, Luciano. Esp. Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
BELEDELLI, Rodrigo. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
BERVIAN, Juliane. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
CENTENARO, Wolnei Luiz Amado. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
FREITAS, Márcia. Dr. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto 
Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
GRANDO, Caroline Pietroski. Tit. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
LANDO, Ivanete Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
LODI, Leodinei. Ms. . Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
ROHENKOLL, José Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
SCHREINER, Fabiane, Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
SIMONETI, Valdomiro, Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
TIRELLO, Claiton. Esp. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
ZUCCHI, Temístocles. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada 
do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim. 
 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1- Material e Instrumental Em Escultura dental. 1 
2- Escultura dos dentes anteriores : INCISIVOS. 6 
3- Escultura dos dentes anteriores: CANINOS. 15 
4- Escultura dos dentes posteriores: PRÉ-MOLARES. 
 
29 
5. Escultura dos dentes posteriores: MOLARES. 
 
40 
6. ANEXOS 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
 
1- Material e Instrumental 
Em Escultura dental 
 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 1 
 
 
1.1 CERAS 
 
É o material usado no aprendizado da escultura dental. Suas características 
físicas e químicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade, 
maciez e resistência ao corte, adequando esses materiais à reprodução mais fiel da 
estrutura dental. 
Caso houver necessidade do uso de calor, devem ser observadas as seguintes 
precauções na manipulação das ceras: 
 Utilizar o calor seco para não danificar suas características físicas; 
 Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura 
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho. Deixar o bastão sempre 
acima da chama da lamparina, com movimentos rotatórios evitando que o calor 
se concentre em uma única região. Nunca amolecê-la em contato direto com a 
chama, o que poderia vaporizar os componentes. 
 
1.2 LAMPARINA 
 
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenção de acidentes: 
 Não deixe transbordar álcool ao encher a lamparina; 
 Manter o pavio bem visível para proporcionar uma boa chama e para que esta 
não entre em contato direto com o combustível; 
 Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de látex; 
 Não deixe quaisquer produtos inflamáveis próximos à bancada de trabalho. 
 
 
1.3 INSTRUMENTAL 
 
Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a: 
 Adicionar; 
 Cortar ; 
 Alisar a cera. 
Cuidados com o instrumental 
 Sempre limpo e afiado; 
 Não utilizar o instrumental do laboratório na boca do paciente sem a devida 
limpeza e esterilização; 
 Não levar o instrumento de corte diretamente à chama. 
 
As Figuras 1, 2, 3, 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a 
escultura dental: 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
2 
 
 
 
 FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera. 
 
 
 
 
FIGURA 2 – Espátulas de Cera 
 
 
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amálgama(3S) 
 
 
 
 
FIGURA 4 – Lecron. 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 3 
 
 
 
FIGURA 5 – Enceramento progressivo (PKT) 
 
 
1.4 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA: 
 
1.4.1 Em forma de caneta 
 
FIGURA 6 - Modo de segurar a espátula (Segundo Cantisano). 
 
 
 
 
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilização em forma de caneta ou lápis (Segundo 
Cantisano). 
 
 
 4 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
1.4.2 Em forma de faca 
 
 
 
FIGURA 8 – Modo para segurar a espátula em forma de faca 
(Segundo Cantisano) 
 
 
 
 
 
FIGURA 9 – Modo para apoio na utilização da espátula em forma de 
faca. 
 
 
 
 
 5 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 
 
 
2- Escultura dos dentes anteriores 
 INCISIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
2.1 Passos da escultura do incisivo central superior: 
 
a) Marcar a linha divisória coroa-raiz de acordo com as dimensões do dente. 
 
FIGURA 10 
 
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera. 
 
FIGURA 11 
 
 
 
 
7 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado. 
 
 FIGURA 12 
“Importante, nesse recorte, que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre si” 
 
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeção proximal (Figura 13). 
 
 
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular. 
 
 
8 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V. Elas deverão estar localizadas, 
respectivamente, sobre a maior curvatura de cada lóbulo de desenvolvimento. (Fig. 14) 
 
 
 
FIGURA 14 
 
 
 
f) A bossa será marcada por uma linha horizontal que cortará perpendicularmente as 
duas paralelas (Figura 15). Por lingual e por proximal, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
Figura 15- Marcação das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a 
localização das bossas. 
 
 
“Após o recorte das projeções é importante observar se as vistas vestibulares e lingual 
estão em igual proporção, assim como as vistas mesial e distal.Observar também se o 
posicionamento das bossas e a linha de colo está correto.” 
 
 
 
 
10 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obterão as áreas expulsivas. 
 
 
 
Figura 16a - Região expulsiva (A) e retentiva (B). 
 
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao nível do colo até que o gume 
atinja as duas linhas longitudinais. Desgastar, resultando na região retentiva (B) em 
todos os quadrantes. 
 
 
 
11 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
FIGURA 16b 
 
i) Face lingual: Remover três porções de cera (uma próximo à mesial, outra próximo à 
distal a outra central próximo à região de maior convexidade desta face (Figura 17). 
 
Figura 17 - Depressões linguais. 
12 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
j) Borda incisal: com pequena inclinação para a distal e para lingual. 
 
k) Arredondamento das arestas, convergências, convexidades, concavidades, etc. 
 
l) Acabamento: alisamento da cera com Le Cron, flanela seca, algodão embebido em 
eucaliptol e, em seguida, acetona. 
 
 “Detalhes que devem ser observados durante o arredondamento: 
-Lóbulos de desenvolvimento vestibular. 
- Cristas marginai, mesial e distal, na face lingual. 
- Cíngulo lingual. 
- Lojas papilares.” 
 
Figura 18- Conclusão da fase geométrica. 
 
 
Figura 19 – Conclusão da escultura do incisivo central. 
 13 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
2.2 Diferenças entre os incisivos centrais e laterais: 
 
CENTRAL LATERAL 
1. Dimensões maiores. 1. Menores 
2. Face V borda mesial ligeiramente maior 
que a distal. 
2. Borda mesial bem maior que a distal. 
3. Borda incisal levemente inclinada para 
distal. 
3. Acentuadamente inclinada para distal. 
4. Corte transversal da coroa triangular. 4. Oval 
 
 
2.3 Diferenças entre os incisivos superiores e inferiores: 
 
SUPERIOR INFERIOR 
1. O comprimento e a largura 
aproximam. 
 
1. Comprimento > largura. 
 
2. Bordas proximais convergentes 
para cervical. 
 
2. Paralelas. 
 
 3. Face V trapezoidal 
 
3. Retangular. 
4. Coroa não apresenta inclinação 
Lingual. 
 
4. Inclinação lingual. 
 
5. Borda incisal com desgaste 
Lingual . 
 
5. Com desgaste vestibular. 
 
6. Diâmetro M-D > V-L 
 
6. M-D < V-L 
7. Face L mais detalhada: sulcos, 
cíngulo, fossas a bordas 
marginais 
 
7. Menos detalhada 
 
14 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 3 
 
 
 
3- Escultura dos dentes anteriores 
CANINOS 
 
 
 
 
 
15 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
3.1 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES: 
 
a) Marcação do bloco de cera com as iniciais correspondentes às faces vestibulares (V) 
de um lado e lingual (L) do lado oposto; mesial (M) de um lado e distal (D) do outro. 
 
 
FIGURA 20- Canino Superior 
 
b) Traçar a linha divisória coroa-raiz, de acordo com a medida da altura da coroa. 
 
 
 
Figura 21 – Linha divisória coroa-raiz Figura 22– Vista mesial 
 
 
 
16 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco. Se o molde for utilizado, levar a 
vista mesial em posição, fazendo com que a linha da divisão coroa-raiz do desenho 
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23). 
 
 
FIGURA 23 
 
 
17 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
 
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera até tangenciar o contorno da vista mesial, 
tomando cuidado para não tocá-lo.. 
 
 
 
 
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
e) Desenhar o contorno da vista vestibular. Deixar o molde na posição fazendo 
superpor-se as linhas divisórias existentes na silhueta e no bloco. Tenha cuidado para 
não encostar o desenho sobre a superfície encurvada do corte para evitar distorções. É a 
projeção da vista vestibular que deve incidir sobre a superfície da cera (Figura 25). 
 
 
 
 
 
 
Figura 25 – Desenho do contorno da vista vestibular. 
 
19 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
f) Com o recorte finalizado, recoloque os moldes para verificar a precisão dos mesmos. 
A face distal poderá ser vista invertendo-se o molde. A Figura 26 mostra o bloco de 
cera após o corte vestibular. 
 
 
 
FIGURA 26- Bloco após o recorte vestibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
g) Nas duas pontas de cúspide traçar as linhas de maior contorno inciso apicais, uma 
para cada face, que irão percorrer longitudinalmente as mesmas. 
 
 
 
 
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais. 
 
21 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
Figura 28- Marcação das linhas de maior contorno inciso-apicais, e das 
bossas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
h) Sobre as futuras bossas V, L, M e D realizar pequenos traços que coincidam com as 
linhas de maior contorno, conseguidas anteriormente. Estes traços identificam os pontos 
mais salientes das referidas bossas. Nas faces proximais, M e D, as bossas 
correspondem às áreas de contato. (Figura 29). 
FIGURA 29 
 
i) Repetindo estes passos, nos quatro quadrantes existentes no dente, se estabelece a 
posição que se aproxima da linha equatorial da coroa. A linha AB da Figura 28 une os 
dois pontos mais próximos de duas faces contíguas e determinando o trajeto 
esquemático da linha equatorial em um dos diedros da coroa. 
 
j) Com o Le Cron, sulcar, aprofundando o instrumento de tal forma que a lâmina 
consiga unir simultaneamente, os pontos contíguos AB, ou seja, a intersecção da V, com 
a intersecção das proximais e, o da L com os das proximais. A partir do vértice da 
cúspide removemos então o excesso de cera obtendo-se a região expulsiva F1, de 
formato triangular. (Figura 30). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
Figura 30- Região expulsiva F1. 
 
k) Sulcar com o Le Cron, com a lâmina horizontalizada, ao nível do colo, até que o 
gume atinja simultaneamente, sem invadi-las, as duas linhas longitudinais contíguas, a 
fim de remover o excesso de cera da região cervical e manter correta a altura da coroa. 
 
 
FIGURA 31 
 
l) A partir da linha equatorial esquemática, no sentido cervical, remover o excesso de 
cera até o nível do sulco obtida no passo anterior, respeitando as linhas longitudinais de 
maior contorno. 
 
 
24 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
Assim, conseguimos a região retentiva da coroa (F2). (Figura 18). 
 
 
 
Figura 32 - Região retentiva F2. 
 
 
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes, surge então, uma linha equatorial 
esquemática, representando as regiões mais salientes do dente, nas respectivas faces 
axiais. Chegaremos então, ao aspecto geométrico do bloco, com as futuras proporções 
anatômicas. 
 
 
 
Figura 33- Fase geométrica concluída. 
25 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
n) Face lingual: na porção incisal a média escavam-se duas depressões mesial a distal, 
bem rasas, deixando-se lateralmente, as saliências correspondentes às futuras bordas 
proximais (Figura 34). Permanece no centro, na extensão da face lingual, uma crista 
mediana inciso-cervical, presente nos caninos (Figura 35). 
 
 
Figura 34 - Escavação das depressões linguais. 
 
 
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical. 
 
 
 
26 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
o) Borda incisal: Possui forma de seta, sendo a aresta mesial menor que a distal. 
Também ocorre uma pequena inclinação para lingual de ambas às arestas mesial e 
distal. 
 
p) Arredondar as arestas vivas, concavidades, convexidades, sulcos de 
desenvolvimento, convergência de faces opostas para distal ou lingual, definir a linha do 
colo e demais acidentes anatômicos, concluindo a escultura dos caninos. 
 
 
 
Figura 36 - Escultura do canino concluída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
3.2 Diferenças entre os caninos superior e inferior: 
 
SUPERIOR INFERIOR 
1. Face V - losango 1. Pentágono 
2. Face L – convexa na cervival com 
cíngulo pronunciado 
2. Não apresenta detalhes Anatômicos 
nítidos 
3. Face V- diâmetroM-D semelhante ao 
inciso-cervival 
3. Diâmetro inciso-cervical maior que o 
M-D (comprimento>largura) 
4. Faces proximais – triângulo equilátero 
(3 lados iguais) 
4. Triângulo isósceles (2 lados iguais) 
5. Face M- forma ângulo com a face M da 
raiz 
5. Face M da coroa a da raiz no mesmo 
plano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
Capítulo 4 
 
4. Escultura dos dentes posteriores 
PRÉ-MOLARES 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
4.1. Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa, os passos 
são basicamente os mesmos: 
 
a) Divisão do bloco de cera entre coroa a raiz. 1PMS: 
 
FIGURA 37 
 
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38).c) Remover o excesso de cera (Figura 38). 
 
 
 
Figura 38 - Vista mesial. 
 
 
 
 
30 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
d) Aspecto da porção vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisória entre a 
coroa e a raiz (Figura 39). 
 
Figura 39 - Contorno da vista vestibular após o recorte mesial. 
 
 
e) Remover o excesso de cera. 
 
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente. Observe que as faces 
V e L terão somente uma linha cada e, as proximais M e D, duas linhas cada. (Figura 
40). 
 
 
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localização das 
bossas. 
 
31 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
g) Demarcar as bossas V, L, M e D traçando linhas perpendiculares às arestas 
longitudinais previamente marcadas. As bossas proximais nos mostram as áreas do 
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41). 
 
 
 
FIGURA 41 
 
 
 
32 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
h) Aspecto da zona expulsiva F1 à semelhança do canino (Figura 42), fazer esta 
manobra para os quatro quadrantes. 
 
Figura 42 - Área expulsiva. 
 
i) Fazer em seguida o desgaste da região inferior obtendo-se a região retentiva, também 
para os quatro quadrantes. (Figura 43). 
 
 
Figura 43 - Obtenção da área retentiva. 
 
 
 
 
33 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
j) Conclusão da fase geométrica com exceção da porção oclusal (Figura 44). 
 
 
 
Figura 44 - Forma geométrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
Descrição detalhada da escultura da porção oclusal dos pré-molares: 
 
k) Ceroplastia da porção oclusal de forma seqüencial.(Figura 45). 
 
 
 
FIGURA 45 
 
 
 
 
35 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
 
Figura 46- (a) Aspecto final das áreas expulsivas; (b) Início da operação de corte das 
vertentes triturantes da cúspide vestibular; (c) conclusão das vertentes; (d) face oclusal 
terminada. 
 
 
 
l) A Figura 46a representa o estágio de término do contorno externo. 
 
m) A Figura 46b mostra o início da operação de corte de uma das vertentes triturantes 
da oclusal. As vertentes triturantes serão sempre construídas do vértice de cada cúspide, 
em direção ao sulco mésio-distal e a uma das fossas proximais. Antes, porém, do início 
do desgaste das vertentes triturantes, deveremos marcar a profundidade das fossas com 
um Le Cron a 30 graus com a horizontal, acima da área de contato, como mostra a 
Figura 46. 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
Figura 46- Conclusão da fase geométrica. 
 
 
n) A Figura 45c mostra o término do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o 
término da escultura da porção oclusal. 
 
o) Com o arredondamento das arestas, sulcos secundários, observação das diferenças de 
tamanho entre as cúspides V e L, chegamos ao fim da escultura do pré-molar. (Figura 
47). 
 
 
 
Figura 47 - Escultura do pré-molar concluída. 
 
 
 37 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
4.2 Diferenças entre os pré-molares superiores: 
 
1º PRÉ-MOLAR 
 
2º PRÉ-MOLAR 
 
1. Coroa maior que o 2° 
 
1. Coroa menor 
 
2. Cúspide V mais volumosa que P 
 
2. Cúspides semelhantes 
 
3.Cúspide V mais alta que a P 
 
3. Cúspides no mesmo plano 
 
4. Cúspide V: aresta M> D 
 
4. Mesmo tamanho 
 
5.Sulco M-D um pouco deslocado 
para P e maior (3,8mm) 
5. Sulco M-D centralizado a menor 
(2,4mm) 
6.Cristas proximais da face 0 delgadas 6.Cristas espessas 
 
 
 
Figura 48- Desenho esquemático do primeiro pré-molar superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
Figura 49- Desenho esquemático do segundo pré-molar superior 
 
 
 
 
Figura 50- Comparação da face oclusal do primeiro e segundo pré-molares superiores 
 
 
 
 
39 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
Capítulo 5 
 
7. Escultura dos dentes posteriores 
MOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
 
 
 
 
5.1 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ºMOLAR INFERIOR: 
 
a) Demarcar o limite coroa/raízes. 
 
 
FIGURA 51 
 
b) Desenho do perfil M. c) Recorte do excesso de cera. 
 
 
FIGURA 52 
 
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d) Desenhar o perfil V, alinhando a linha do colo com a linha já recortada do perfil 
mesial. 
 
FIGURA 53 
 
“Após o recorte das projeções, é importante observar se as vistas vestibular, 
lingual e proximais, assim como as posições das bossas e da linha de colo, 
estão corretas.” 
 
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno. Nas quatro faces V, L, M e D serão 
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os vértices das cúspides visíveis 
para cada uma delas (Figura 52, 54). 
 
 
 
FIGURA 54 - as bossas são demarcadas em uma linha (a1, a2); a linha do colo (b), apesar de 
nos dentes posteriores estar próximo de um plano em todo o contorno do dente, nas proximais 
fazendo uma ligeira curvatura; as linhas longitudinais (c1, c2, c3, c4) partem da ponta de 
cúspide e seguem reto, seguindo o longo eixo do dente. Pontos importantessão a interseção 
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo. 
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f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecção com as linhas longitudinais para 
marcar as bossas (Figura 55). 
 
 
Figura 55- Demarcação das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada 
face e que partem sempre do vértice da cúspide correspondente) e das bossas. 
 
 
FIGURA 57 
g) Ligar os pontos de faces contíguas e desgastar as áreas expulsivas de todas as faces 
(Figura 57). 
 
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Figura 58 - Obtenção da área expulsiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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h) Desgastar as áreas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestíbulo-lingual 
no encontro das vertentes lisas das cúspides V e L (Figura 59). 
 
 
 
 
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por próximo-vestibular é feito com relação às 
faces próximo-linguais. Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces. 
 
 
 
Figura 60- Forma geométrica. 
 
 
 
 
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i) Demarcar as fóssulas na face V e na oclusal (M a D). As fóssulas M e D estão 
localizadas um pouco acima da área de contato. 
 
 
 
FIGURA 61- Vista oclusal após o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa. Observar 
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a), o mesmo ocorre por 
lingual. O posicionamento correto desses detalhes anatômicos (a2) é o primeiro passo para a 
escultura da vertente externa mesial; outra linha que se traça neste momento é a referência do 
sulco mésio-vestibular (b) e mésio-lingual. 
 
 
 
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porção 
vestibular). 
 
 
 
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j) A característica principal deste dente é a existência de quatro cúspides, construídas 
inicialmente com o mesmo tamanho. Observe o sulco cruciforme formado entre elas na 
Figura 63b. Este sulco não apresenta a mesma disposição para os molares superiores. A 
Figura 63c mostra as áreas expulsivas e a 63d a escultura das fóssulas. 
 
 
 
 
Figura 63- Seqüência da escultura da face oclusal do segundo molar inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
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k) visualizar os limites das arestas internas (a), o triângulo formado está na parte mais 
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundá-lo até o vértice (observar figuras 
65). A partir de dois planos internos, “1” e “2”, transformamos em uma única vertente. 
O mesmo procedimento é feito em todas as vertentes internas das cúspides. 
 
 
 
Figura 64- marcação dos limites das arestas internas 
 
 
 
 
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geométricos. Observar que as 
linhas de referências não foram tocadas, o que vai propiciar um dente do tamanho planejado. 
 
 
 
 
 
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5.2 Diferenças entre os molares inferiores: 
1° MOLAR 
 
2° MOLAR 
 
1.Cinco cúspides 
 
1.Quatro cúspides 
 
2.Sulcos formam um W 
 
2.Sulcos formam uma cruz 
 
3.Maior que o 2° em todas as 
direções 
3.Menor 
 
4. Face O retangular 
 
4.Quadrangular 
 
 
5.3 Diferenças entre os molares superiores: 
1° MOLAR 
 
2° MOLAR 
 
1. Quatro cúspides 
 
1. Quatro ou três cúspides 
 
2. Coroa maior 
 
2. Menor 
 
3. Ponte esmalte 
 
3. Ausente 
 
4. Tubérculo de Carabelli 
 
4. Ausente 
 
 
5.4 Diferenças entre os molares superiores e inferiores: 
SUPERIORES 
 
INFERIORES 
 
1.Diâmetro M-D < V-L 
 
1.Diâmetro M-D > V-L 
 
2.Coroa sem desvio lingual 
 
2.Com desvio lingual 
 
3.Face O paralelogramo 
 
3.Retangular 
 
4.Cúspides ML > MV > DV > DL 
 
4.Cúspides linguais = 
 
5.Sulcos em forma de H irregular 
 
5.X, cruz ou W 
 
 
 
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ANEXOS 
 
ICS 
 
 
 
CS 
 
 
 
 
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1PMS 
 
 
 
2MI 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
1- ARAÚJO, Maria Amélia Máximo e cols. Manual e 
Oclusão e escultura dental. São José dos campos, 2008. 
2- CANTISANO, Waldemar e cols. Anatomia dental e 
escultura. 3ª ed., Guanabara Koogan, 1987. 
3- HOSHIKAWA, Marcos. Manual de anatomia e escultura 
dental, 1º ed., São Paulo, 2011. 
4- MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente, 4ª ed., 
Sarvier Editora, São Paulo, 2005. 
5- PICOSSE, Milton. Anatomia Dentária, 4ª ed., Sarvier 
Editora, São Paulo, 1990. 
6- SENA DE, Caldeira Suene; SCHLICHTING, Luis 
Henrique; CZERNAY, João Adolfo. Macroescultura 
dental – Para professores, alunos e profissionais da 
odontologia, 1º ed., Editora da UFSC, Florianópolis, 2000. 
7- VIEIRA, Glauco Fioranelli e cols. Atlas de Anatomia de 
Dentes Permanentes – Coroa Dental, 1ª ed., Livraria 
Santos Editora Ltda, São Paulo, 2006 (reimpressão 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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