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Centro Universitário de Belo Horizonte Controle Estatístico de Processos TRABALHO FINAL: CARTAS DE CONTROLE E CICLO PDCA Data de Entrega: 19/06/2016 Integrantes: Gabriel Filizzola | Matheus Gomes da Cunha Messias Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 2 de 17 1. Vinte amostras sucessivas constituídas de 200 parafusos foram selecionadas da produção de uma determinada máquina automática. Cada parafuso foi classificado como aceitável ou defeituoso. Os resultados estão apresentados na tabela que segue: Nº DA AMOSTRA Nº DE DEFEITOS PROPORÇÃO (Pi) 1 24 0,120 2 22 0,110 3 12 0,060 4 13 0,065 5 15 0,075 6 11 0,055 7 25 0,125 8 16 0,080 9 23 0,115 10 14 0,070 11 4 0,020 12 13 0,065 13 17 0,085 14 5 0,025 15 9 0,045 16 0 0,000 17 19 0,095 18 0 0,000 19 22 0,110 20 17 0,085 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 3 de 17 a) Construa a carta de controle para este estudo e diga se o processo está sob controle ou fora de controle. O processo está sob controle, com 03 amostras fora dos limites: 7, 16 e 18. b) Construa o gráfico novamente sem os pontos de causas especiais, caso identificados. 0 .0 0 0 .0 5 0 .1 0 0 .1 5 Gráfico de proporções para o refugo 0.016 0.0703 0.1245 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 18 20 0 .0 0 0 .0 5 0 .1 0 0 .1 5 Gráfico de proporções para o refugo 0.0193 0.0753 0.1313 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 4 de 17 2. Os dados a seguir representam o número diário de itens produzidos por uma empresa, e o respectivo número de defeituosos encontrados: DIA ITENS PRODUZIDOS Nº DE DEFEITUOSOS 1 110 12 2 74 9 3 88 7 4 132 15 5 144 17 6 92 8 7 84 10 8 111 14 9 120 18 10 104 20 TOTAL 1059 130 a) Construa a carta de controle para este estudo e diga se o processo está sob controle ou fora de controle. O processo está sob controle, com nenhuma amostra fora dos limites. b) Construa o gráfico novamente sem os pontos de causas especiais, caso identificados. Não foi identificado neste processo nenhum ponto de causas especiais. 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 Gráfico NP Para refugo 2.87 13 23.13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 5 de 17 3. Os dados a seguir referem-se ao número de defeitos por unidade, encontrados na inspeção de 25 veículos. Suponha que se deseje estimar os limites de controle do processo. VEÍCULO Nº DE DEFEITOS 1 7 2 14 3 13 4 17 5 7 6 11 7 6 8 11 9 16 10 13 11 17 12 10 13 7 14 8 15 21 16 12 17 8 18 9 19 5 20 27 21 9 22 15 23 3 24 7 25 5 TOTAL 278 a) Construa a carta de controle para este estudo e diga se o processo está sob controle ou fora de controle. Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 6 de 17 O processo está sob controle, com 01 amostra fora dos limites (20) e 01 amostra bem perto do limite (15). b) Construa o gráfico novamente sem os pontos de causas especiais, caso identificados. 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 Gráfico C Para refugo 1.12 11.12 21.12 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 250 5 1 0 1 5 2 0 Gráfico C Para refugo 0.51 10 19.49 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 13 15 17 19 21 23 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 7 de 17 4. Os dados do quadro abaixo referem-se a 24 amostras de uma substância química sendo que em cada amostra mediu-se o grau de pureza da substância (dados extraídos de Werkema, 1995). A produção dessa substância envolve a realização de reações químicas muito lentas sendo produzida pela indústria por meio de um processo em bateladas. A produção de cada batelada demora várias horas sendo a taxa de produção muito baixa para obter-se subgrupos racionais de tamanho n>1. Uma das características de qualidade importantes dessa substância e que precisa ser monitorada é o grau de pureza sendo que de acordo com as exigências (especificações) do mercado seu valor deve ser maior ou igual a 85%. Nº DA AMOSTRA TEOR DE PUREZA (%) AMPLITUDE MÓVEL 1 92,9 * 2 94,9 2,0 3 89,8 5,1 4 95,2 5,4 5 92,8 2,4 6 92,2 0,6 7 88,3 3,9 8 90,4 2,1 9 89,1 1,3 10 90,7 1,6 11 93,0 2,3 12 93,9 0,9 13 94,8 0,9 14 96,4 1,6 15 91,4 5,0 16 89,2 2,2 17 93,7 4,5 18 90,8 2,9 19 91,8 1,0 20 93,1 1,3 21 89,9 3,2 22 93,4 3,5 23 87,2 6,2 24 92,2 5,0 MÉDIAS 91,96 2,82 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 8 de 17 a) Construa a carta de controle para este estudo e diga se o processo está sob controle ou fora de controle. O processo está sob controle, com nenhuma amostra fora dos limites. b) Construa o gráfico novamente sem os pontos de causas especiais, caso identificados. Não foi identificado neste processo nenhum ponto de causas especiais. 85 90 95 100 Gráfico de Valores Individuais Peças V a lo re s I n d iv id u a is 84.46 91.96 99.46 3i 0 2 4 6 8 10 Gráfico de Amplitude Móvel Peças A m p li tu d e M ó v e l 0 2.821739 9.218622 2 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 9 de 17 5. A tabela representa defeitos encontrados em 45 lotes de uma linha de produção do Pneus Tires em um período de tempo. Construir a carta de controle que monitora as proporções de defeitos encontrados em cada amostra obtida. DEFEITOS LOTES INSPECIONADOS 1 25 2 21 2 19 2 25 2 24 3 26 3 19 3 24 1 21 1 27 2 26 1 28 2 24 1 29 2 23 3 23 3 23 1 32 2 19 3 20 3 20 2 20 0 24 2 29 2 20 2 17 2 20 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 10 de 17 0 .0 0 .1 0 .2 0 .3 Gráfico U Para refugo 0 0.084395 0.279274 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 11 de 17 6. Bamako Iluminações é uma companhia de produção de candelabros. O peso de cada candelabro é crítico para a qualidade do produto. O Auditor de Qualidade monitora o processo de produção usando X-and R-charts. São tomadas seis amostras a cada hora e seus pesos e amplitude plotados na Carta de controle. A tabela a seguir representa a amostra feita num período de 25 horas de produção. AMOSTRA 01 AMOSTRA 02 AMOSTRA 03 AMOSTRA 04 AMOSTRA 05 AMOSTRA 06 MÉDIA AMPLITUDE hora 1 9,9943 10,0196 9,9732 10,0088 9,9685 9,9544 9,98647 0,0652 hora 2 9,9721 9,9643 9,9426 9,9712 10,0259 10,0177 9,9823 0,0833 hora 3 9,9788 10,0213 9,9407 10,0696 10,0161 10,0709 10,0162 0,1302 hora 4 10,0658 10,08 9,9514 9,9958 10,0338 10,0422 10,0282 0,1286 hora 5 10,0136 9,9791 9,9449 9,9403 10,0124 10,0221 9,9854 0,0818 hora 6 10,0295 10,0057 9,9715 10,0388 10,0019 9,9616 10,0015 0,0772 hora 7 9,9144 10,0321 10,0361 10,0253 10,0109 9,9935 10,0021 0,1217 hora 8 9,9748 9,9962 10,0369 9,9487 9,9996 9,9741 9,98838 0,0882 hora 9 10,0063 10,0749 9,9971 9,978 9,9934 9,9555 10,0009 0,1194 hora 10 10,084 9,9619 10,0063 10,0364 9,9907 9,9762 10,0093 0,1221 hora 11 9,9436 10,0638 9,9617 10,0138 9,9672 9,9591 9,98487 0,1202 hora 12 10,0074 9,9817 9,9753 10,0541 9,9845 9,9107 9,98562 0,1434 hora 13 10,006910,0282 10,0385 9,9747 10,0323 9,986 10,0111 0,0638 hora 14 9,9836 10,063 9,9824 9,9909 9,9684 10,0575 10,0076 0,0946 hora 15 10,0317 10,0485 9,9659 10,0675 10,0047 10,0277 10,0243 0,1016 hora 16 9,9756 9,9174 9,9076 9,9909 10,018 9,9979 9,9679 0,1104 hora 17 9,9818 9,8962 9,9614 9,9612 9,9694 9,9349 9,95082 0,0856 hora 18 10,0168 10,0043 10,0029 9,9549 10,0199 9,9691 9,99465 0,065 hora 19 9,9857 10,0503 10,0381 9,9811 9,9603 9,9123 9,98797 0,138 hora 20 9,9878 9,9841 9,9496 9,9754 10,025 10,0576 9,99658 0,108 hora 21 10,0657 9,9838 9,9636 9,9779 10,0423 10,0547 10,0147 0,1021 hora 22 9,9564 10,0184 9,989 9,9999 10,0146 10,0145 9,9988 0,062 hora 23 10,0611 9,9443 9,9899 9,9833 9,9947 10,0033 9,9961 0,1168 hora 24 9,9054 9,9149 9,987 10,058 9,9156 9,9782 9,95985 0,1526 hora 25 9,9768 9,9954 9,9196 9,9341 9,9162 10,0721 9,96903 0,1559 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 12 de 17 9.94 9.96 9.98 10.00 10.02 10.04 10.06 Gráfico X-Barra Peças M é d ia s 9.94 9.99 10.04 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 Gráfico de amplitude Peças A m p li tu d e 0 0.105508 0.211438 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 13 de 17 7. Na atividade anterior, suponha que o Auditor de Qualidade monitora o processo de produção usando X-and S-charts. São tomadas seis amostras a cada hora e seus pesos e desvios plotados na Carta de controle. Construa o gráfico utilizado pelo auditor. 9.94 9.96 9.98 10.00 10.02 10.04 10.06 Gráfico X-Barra Peças M é d ia s 9.94 9.99 10.05 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 Gráfico de desvio padrão Peças D e s v io p a d rã o 0.00121 0.03985 0.07848 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 14 de 17 8. A tabela a seguir representa o diâmetro das amostras de parafusos obtidas a partir de uma linha de produção. Encontre os limites de controle com a média móvel em grupos de 3 elementos. Nº DA AMOSTRA MEDIÇÕES 1 9 2 7 3 11 4 8 5 8 6 7 7 10 8 9 9 12 10 11 TOTAL 92 2 4 6 8 10 12 14 16 Gráfico de Valores Individuais Peças V a lo re s I n d iv id u a is 3.88 9.2 14.52 0 2 4 6 Gráfico de Amplitude Móvel Peças A m p li tu d e M ó v e l 0 2 6.534 Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 15 de 17 9. PDCA Uma indústria de cimento, que opera em dois turnos de trabalho, nos últimos meses passou a enfrentar problemas em relação ao tempo de pega do cimento por ela produzido. Para facilitar o entendimento da situação enfrentada pela empresa, apresentaremos a seguir uma descrição resumida do processo de fabricação de cimento. O cimento é produzido a partir da queima de argila e calcário, misturados em proporções apropriadas. A queima desta mistura é realizada em fornos rotativos e dá origem a uma substância conhecida como clínquer. O clínquer é um produto intermediário que já apresenta muitas das características do cimento, mas que ainda precisa ser corrigido por meio da adição de gesso e também ser reduzido a pó para ser transformado em cimento. Um dos principais agentes controladores do tempo de pega do cimento é o gesso, o qual é moído, juntamente com o clínquer, nos moinhos de cimento. A indústria de cimento compra gesso de três empresas fornecedoras, com o objetivo de obter uma maior garantia no fornecimento desta matéria prima. Nos últimos dias foi notado um aumento na variabilidade do tempo de pega, sendo que algumas partidas do cimento produzido não estavam atendendo à especificação, que estabelece o valor mínimo de uma hora para este tempo. Além disto, para a moagem do cimento são empregados quatro moinhos, com diferentes tempos de utilização, existindo a suspeita de que os moinhos mais velhos não estariam produzindo um material com a granulometria adequada, o que também poderia estar contribuindo para o aumento da variabilidade do tempo de pega do cimento. A indústria também utiliza, para a produção dos clínquer, dois fornos rotativos de características bem distintas. Os engenheiros da empresa sabem que uma boa qualidade do clínquer, a qual depende principalmente de um funcionamento adequado dos fornos, também é muito importante para a produção de cimento com tempo de pega apropriado. Diante da situação indesejável em relação ao tempo de pega do cimento, a qual acabou dando origem a um problema crônico, a indústria, decidiu iniciar o giro do Ciclo PDCA para melhorar (Método de Solução de Problemas), com o objetivo de que pudessem ser estabelecias as contramedidas sobre as causas fundamentais do problema identificado. a) Qual foi o problema identificado pela empresa na primeira etapa do Ciclo PDCA para melhorar? O problema identificado pela empresa nesta primeira etapa referente ao ciclo PDCA foi a grande variação do tempo de pega do cimento produzido. Este problema é responsável por gerar amostras que não estavam atendendo a especificação (tempo de pega mínimo estabelecido é de 1 hora). Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 16 de 17 b) Identifique os principais fatores de estratificação que podem ser considerados na etapa de observação do PDCA, para a investigação das características específicas do problema. Gesso de má qualidade oferecido pelo fornecedor; Moinhos antigos causando variação na granulometria do produto em questão; O funcionamento não adequado do forno utilizado para queima do produto; Identificação de problemas relacionados ao tempo de pega do cimento; Observar se o produto atende ou não as especificações; Fornos rotativos com características distintas; Plano de ação para resolver os problemas em questão: verificação da granulometria que são dos moinhos e manutenção dos mesmos, adequação dos fornos, análise das características dos gessos que são recebidos; Execução do plano de ação: olhar se o produto está dentro das especificações; Verificação da execução do plano de ação: verificar se o moinho foi consertado, verificar se os fornos encontram-se nas mesmas especificações e características, verificar se os gessos atendem as especificações; Padronização das características do maquinário: padronização dos moinhos e fornos; Conclusão dos problemas: caso todos os problemas tenham sido resolvidos; Definir metas padrões para a produção do cimento: definir granulometria padrão e principais características dos fornos; Procedimento operacional padrão (POP) criar pop para a produção: criar POP para a granulometria, para as características do cimento e para as condições operacionais; Execução POP para a produção do cimento: executar POP para a granulometria, para as características do cimento e das condições operacionais; Verificação do POP para a produção do produto: verificar POP para a granulometria, características do produto e condições operacionais; Ação corretiva dos erros de produção caso seja necessário. Por Gabriel Filizzola & Matheus Gomes Página 17 de 17 c) Construa um modelo de folha de verificação que poderia ser utilizado pelo pessoal da empresa para a coleta de dados a serem empregados na etapa de observação do Ciclo PDCA. FOLHA DE VERIFICAÇÃO Data: 19/06/2016 Rev. 01 RESPONSÁVEL: TURNO: MANHÃ TARDE NOITE DATA: EVENTOS PRODUÇÃO TEMPO DE PEGA GRANULOMETRIAQUALIDADE DO CLÍNQUER GESSO 01 GESSO 02 GESSO 03 FORNO 01 FORNO 02 MOINHO 01 MOINHO 02 MOINHO 03
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