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PME - Relatório Prática 01 FINAL.pdf Centro Universitário de Belo Horizonte Princípios de Máquinas Elétricas RELATÓRIO DA PRÁTICA 1 Data de Entrega: 18/04/2016 Grupo: 04 Integrantes: Gabriel Filizzola Natália Soares da Silva Rafael Augusto Raphael Nunes Página 2 de 6 1) Introdução Esta aula prática tem como objetivo determinar a polaridade de tensões mutuamente induzidas e a relação de transformação ou de espiras de um transformador monofásico. 2) Objetivo da Prática Determinar a polaridade de tensões mutuamente induzidas, o que permite caracterizar os terminais do primário e do secundário instantaneamente positivos (ou negativos) – Regra do Ponto. Determinar a relação de transformação (ou relação de espiras) de um transformador monofásico. 3) Material Utilizado Fonte de alimentação (DC POWER SUPPLY) Transformador monofásico (120 ou 220 V) Multímetro analógico Osciloscópio Cabos 4) Parte Prática 1 a) Ligar a fonte de tensão contínua (3 V) no lado de alta tensão do transformador monofásico (120 ou 220 V). Neste caso, a tensão do primário será de 220 V (Imagem 1). Imagem 1 – Circuito utilizado para determinação da polaridade das tensões mutuamente induzidas de um transformador. Página 3 de 6 Imagem 2 – Fonte de tensão utilizada. b) Conectar um multímetro analógico no lado de baixa tensão do transformador monofásico (12 ou 24 V). Neste caso, a tensão do secundário será de 24 V (Imagem 1). Imagem 3 – Multímetro utilizado. c) Na escala Vcc (tensão contínua) do multímetro selecione o menor calibre. Selecionamos então o calibre 0,5 V. d) Ligue e desligue a chave S. Observe e anote o que ocorre com a deflexão do ponteiro do multímetro. Notamos que ocorreu uma variação na tensão, pois a mesma foi elevada. e) Determine, com base na observação feita na letra (d), os terminais do primário e secundário instantaneamente positivos ou negativos (Regra do Ponto). Página 4 de 6 Determinou-se que o lado positivo é o lado A (Imagem 1) e o lado B (imagem 1) o negativo. Tal determinação foi feita através do comportamento do indicador do multímetro analógico, que tendia para a direita no lado positivo e para a esquerda no lado negativo. f) Inverta a polaridade do multímetro e repita os passos das letras (a)-(e). Neste caso, as leituras indicadas no item (e) seriam invertidas. g) O que aconteceria se a bateria e a chave S fossem conectadas entre os pontos A e B (Figura 1) e o multímetro ao primário do transformador? A tensão lida no multímetro seria proporcionalmente maior, pois o transformador se comporta como um elevador de tensão. h) Pode um transformador ser alimentado por uma tensão contínua? Não, pois a tensão no secundário é dependente da variação (derivada) da corrente, sendo a tensão do primário constante, a corrente também o será e as suas derivadas serão iguais a zero, sendo também o valor da tensão no secundário: V = L di dt 5) Parte Prática 2 Imagem 4 – Circuito utilizado para a determinação da relação de transformação do transformador monofásico. a) Monte o circuito ilustrado na Imagem 4. Feito. Página 5 de 6 b) Ligue o transformador na rede elétrica, conforme ilustrado na Imagem 4. Feito. c) Meça com o multímetro na escala VCA (tensão alternada) as tensões no secundário do transformador (Imagem 4) – VAC, VBC e VAB. Verifique com o osciloscópio as formas de onda destas tensões. O formato de onda indicado pelo osciloscópio foi o senoidal: Imagem 5 – Formas de ondas encontradas. Os valores medidos foram os seguintes: Imagem 6 – Medições encontradas. d) Com os dados das medições, determine a relação de transformação do transformador. Página 6 de 6 VRMS: 9,32 V V VPP: 26 V P.: 16.69ms F: 60Hz De acordo com os dados do transformador: V = L V1 V2 = 220 15 = 14.667 A relação de transformação real é definida como sendo a relação entre as tensões primárias e secundárias medidas entre fases ou tensões de linha. A relação do número de espiras é definida como sendo a relação do número de espiras por fase (enrolamentos situados em uma mesma coluna). e) Com o osciloscópio é possível determinar a defasagem entre as tensões do secundário do transformador? Explique a resposta. Sim, a defasagem pode ser observada através da ligação do CH1 em uma das fases e do CH2 na outra, e ligando as ponta de aterramento em um ponto comum, deste modo o osciloscópio indicará as duas formas de onda e poderá ser vista sua defasagem. 6) Conclusão A prática em questão foi muito instrutiva e esclarecedora. O grupo teve a oportunidade de praticar o que foi estudado em sala de aula e aprender mais sobre transformadores, seu funcionamento e como utilizá-lo em um circuito; sobre algumas funcionalidades do osciloscópio e até mesmo sobre o funcionamento de um multímetro analógico. Desta forma, todos os procedimentos foram realizados, e todas as perguntas respondidas. Concluímos que o objetivo foi alcançado, conforme realizando a teoria na prática. Prática 01 - Trafo em Corrente Contínua - PME.pdf Instituto de Engenharia e Tecnologia – IET Prática 01 – Transformador – Determinação da Polaridade e da Relação de Transformação Nota: Disciplina: Princípios de Máquinas Elétricas Por Bancada Data: 1) Objetivos a. Determinar a polaridade de tensões mutuamente induzidas, o que permite caracterizar os terminais do primário e do secundário instantaneamente positivos (ou negativos) – Regra do Ponto. b. Determinar a relação de transformação (ou relação de espiras) de um transformador monofásico. 2) Parte Prática 1 – Determinação da Polaridade a. Ligue a fonte de tensão contínua (3 V) no lado de alta tensão do transformador monofásico (120 ou 220 V). Neste caso, a tensão do primário será de 220 V (Figura 1). b. Conecte um multímetro analógico no lado de baixa tensão do transformador monofásico (12 ou 24 V). Neste caso, a tensão do secundário será de 24 V (Figura 1). c. Na escala Vcc (tensão contínua) do multímetro selecione o menor calibre. d. Ligue e desligue a chave S. Observe e anote o que ocorre com a deflexão do ponteiro do multímetro. e. Determine, com base na observação feita na letra (d), os terminais do primário e secundário instantaneamente positivos ou negativos (Regra do Ponto). f. Inverta a polaridade do multímetro e repita os passos das letras (a)-(e). g. O que aconteceria se a bateria e a chave S fossem conectadas entre os pontos A e B (Figura 1) e o multímetro ao primário do transformador? h. Pode um transformador ser alimentado por uma tensão contínua? Figura 1 – Circuito utilizado para determinação da polaridade das tensões mutuamente induzidas de um transformador. 3) Parte Prática 2 – Determinação da Relação de Transformação a. Monte o circuito ilustrado na Figura 2. b. Ligue o transformador na rede elétrica, conforme ilustrado na Figura 2. c. Meça com o multímetro na escala VCA (tensão alternada) as tensões no secundário do transformador (Figura 2) – VAC, VBC e VAB. Verifique com o osciloscópio as formas de onda destas tensões. d. Com os dados das medições, determine a relação de transformação do transformador. e. Com o osciloscópio é possível determinar a defasagem entre as tensões do secundário do transformador? Explique a resposta. Figura 2 – Circuito utilizado para a determinação da relação de transformação do transformador monofásico.
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