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para cada três bits que se deseja transmitir. Uma quarta técnica, conhecida por modulação QAM (\u201cQuadrature Amplitude Modulation \u201d), representa um tipo otimizado de modulação, na qual ocorre a alteração simultânea de duas características da portadora: sua amplitude e sua fase. Desta forma, obtêm-se grande rendimento e grande performance nas altas velocidades. PPPAAA DDDRRROOONNNIIIZZZAAA ÇÇÇÃÃÃ OOO CCCCCCIIITTTTTT Os modems analógicos são padronizados pelo CCITT (ITU-T) visando compatibilizar a nível internacional os diversos modelos de modems fabricados por diferentes empresas. As modalidades DIBIT e TRIBIT foram padronizadas pelo CCITT para serem utilizadas em modulação por fase, assim, encontramos DPSK-4 e DPSK-8, respectivamente. O CCITT define o termo TAXA DE SINALIZAÇÃO DE DADOS relativo à velocidade de operação do Equipamento Terminal de Dados (ETD), medida em bps (bits por segundo), isto é, a velocidade de geração e recepção dos bits no ETD. Um outro termo, TAXA DE SINALIZAÇÃO DE LINHA, refere-se ao número de vezes que a linha de comunicação é sinalizada, medida em BAUDS. Quando um bit (0 ou 1) provoca uma alteração na PORTADORA, tem-se uma correspondência única entre bps e bauds (técnica MONOBIT). Assim, caso se queira determinar a velocidade de sinalização de linha, em BAUDS, basta conhecer a velocidade do ETD , em bps, e a técnica multinível utilizada, usa-se a tabela mostrada a seguir. Técnica Multinív el Velocidade de Sinalização de Linha (BAUDS) MONOBIT bps DIBIT bps/2 TRIBIT bps/3 TETRABIT / QAM bps/4 Desta forma, um circuito operando a 57600 bps, utilizando a técnica TETRABIT / Modulação QAM, possui uma velocidade de sinalização de linha (entre modems) de 14.400 bauds. MMMOOODDDEEEMMMSSS AAA NNNAAA LLLÓÓÓGGGIIICCCOOOSSS MMMOOODDDEEEMMMSSS DDDIIIGGGIIITTTAAA IIISSS São equipamentos que se destinam a tratar o sinal "digital" de tal forma que possa ser transmitido ao longo de um "meio". A diferença fundamental em relação aos modems analógicos é que os digitais geram outro tipo de sinal digital de características diferentes do sinal original, não executando uma "modulação", mas sim uma "codificação". São normalmente conhecidos como modems de banda base. 14 Obs: MODEMs DIGITAIS RECEBEM COMO SUPORTE APENAS LINHAS FÍSICAS, ENQUANTO OS ANALÓGICOS ACEITAM TRAFEGAR EM SUPORTES DIVERSOS - LINHAS FÍSICAS, CANAIS MULTIPLEX. NNNOOORRRMMMAAA LLLIIIZZZAAA ÇÇÇÃÃÃ OOO DDDEEE MMMOOODDDEEEMMMSSS PPPEEELLLOOO CCCCCCIIITTTTTT Dois fatores são básicos : a taxa de transmissão de informação (em bps) e o suporte de transmissão. Para transmissão assíncrona, velocidades típicas de 600, 1200, 2400, 4800, 9600, 14.400, 28.800, 33.600, 57600, 115200 bps. Para transmissão síncrona, todas as velocidades anteriores mais 64, 128, 256, 512 kbps e superiores. Com a finalidade de normatizar as facilidades de comunicação em todo o mundo, foram criados alguns órgãos para desenvolvimento de padrões comuns aos serviços de telefonia internacional, dentre os quais o CCITT (Comité Consultatif International Telegraphique et Telephonique). O CCITT, uma das instituições mais atuantes neste segmento, é responsável pelas recomendações das séries V que são adotadas pela maioria dos fabricantes de modems. A seguir estão relacionadas de forma resumida estas recomendações que constam no \u201cYellow Book\u201d do CCITT. V.11 Características elétricas para circuitos balanceados \u201cdouble-current\u201d para uso geral com equipamentos no campo da comunicação de dados V.21 Padrão para modems duplex com taxas de transmissão de 300 bps para uso geral em redes telefônicas comutadas V.22 Padrão para modems com taxas de transmissão de 1200 bps para uso geral em redes telefônicas comutadas ou privadas V.22 bis Padrão para modems com taxas de transmissão de 2400 bps para uso geral em redes telefônicas comutadas V.24 Lista de definições para circuitos de comunicação de dados entre DTEs e DCEs V.32 Padrão para uso geral em modems duplex em circuitos telefônicos comutados em taxas de 14400 bps V.34 Padrão para uso geral em modems duplex em circuitos telefônicos comutados em taxas de 28800 bps V.42 Padrão que introduz a compressão de dados V.90 Padrão para modems duplex em circuitos telefônicos comutados em taxas de 56kbps ÓÓÓRRRGGGÃÃÃ OOOSSS DDDEEE PPPAAA DDDRRROOONNNIIIZZZAAA ÇÇÇÃÃÃ OOO NNNOOO AAA MMMBBBIIIEEENNNTTTEEE DDDEEE RRREEEDDDEEESSS No universo das telecomunicações e das redes de computadores existe uma gama variada de empresas, fabricantes e de profissionais que atuam na área. Se não houvesse padronização, este "mundo" se tornaria um perfeito "caos". Assim, a existência de padrões tornou possível a comunicação de diferentes tecnologias de rede, aumentando de forma significativa a quantidade no mercado de produtos aderentes a padrões. Os padrões se enquadram em duas categorias: "de facto" e "de jure". Os padrões "de facto" estão aqueles que se ajustaram naturalmente, sem qualquer planejamento formal. É um exemplo clássico o sistema operacional UNIX. Por outro lado, os padrões "de jure", são adotados formalmente, normalmente por órgãos criados para este fim, ligados ao governo ou mesmo da iniciativa privada. Um dos órgãos mais importantes é a UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (ITU - "International Telecommunication Union") , que em 1947 tornou-se uma agência das Nações Unidas. O ITU atua em três áreas: · ITU-R ( "Radiocommunications") : preocupa-se com a alocação das freqüências de rádio, em âmbito mundial; · ITU-T ( "Telecommunications Standardization") : preocupa-se com os sistemas de telefonia e comunicação de dados. Cabe ressaltar que, entre 1956 a 1993, o ITU-T foi conhecido como CCITT ("Comité Consultatif International Télégrafique et Télëphonique"); · ITU-D ( "Development") 15 Os padrões internacionais são gerados pela ISO ("International Standards Organization") , uma organização de cunho não governamental, criada em 1946. Seus membros são organizações de padronização de deversos países, com destaque para a ANSI, nos Estados Unidos, a AFNOR na França e DIN na Alemanha. Outro grande no mundo das padronizações é o IEEE ("Institute of Electrical and Electronics Engineers"), que como o próprio nome diz, atua no desenvolvimento de padrões na área da engenharia elétrica e computação. O mundo da Internet possui seus próprios mecanismos de padronização. Quando a ARPANET foi implantada, o Departamento de Defesa norte-americano (DoD) criou um comitê, o qual em 1983 passou a ser denominado IAB ("Internet Activities Board" - mais tarde "Internet Architecture Board") . Em 1989, com o crescimento já exponencial da Internet, o IAB foi dividido em denominado IRTF ("Internet Research Task Force" e denominado IETF ("Internet Engineering Task Force) . MMMOOODDDEEEMMMSSS IIINNNTTTEEELLLIIIGGGEEENNNTTTEEESSS /// CCCOOOMMM AAA NNNDDDOOOSSS HHHAAA YYYEEESSS O termo MODEM INTELIGENTE é atribuído ao conjunto de comando executados pelos modems para desempenhar funções específicas. Assim, um programa rodando em um PC, por exemplo, pode emitir comandos para serem executados pelo modem. Os produtos mais populares nesta linha são da Hayes Microcomputer Products, cujos comandos são iniciados com a transmissão de um Attention Code (AT) para o modem, seguido por comando ou conjunto de comandos. Exemplificando : COMANDOS DESCRIÇÃO A Answer call D Dial a telephone number H Hang up telephone (on hook) or pick up telephone (off hook) P Pulse Dial T Touch-tone Dial Z Reset the modem II.9 INTERFACE DE COMUNICAÇÃO