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através de retransmissões, identificação e informação de procedimentos de erro para o nível acima (nível de pacotes) para a recuperação. O nível de REDE ou PACOTE define como as chamadas são estabelecidas, mantidas e terminadas, e como os dados bem como informações de controle são formatados ou empacotados. A unidade de informação no nível de PACOTE é delimitada no início e no fim. O tamanho máximo da unidade de informação no nível 3 pode ser limitado ou ilimitado, conforme o tipo de serviço oferecido. A unidade de informação com tamanho limitado é geralmente associada ao termo pacote de dados , característico das redes de computadores com tecnologia de pacotes, como por exemplo a RENPAC no Brasil originária da TRANSPAC francesa. A possibilidade de roteamento, através de sistemas intermediários, para uma conexão entre dois endereços em nível de rede caracteriza uma das funções básicas do nível de pacotes. O nível de pacotes também pode fornecer serviços de controle de fluxo e seqüenciamento de informações transmitidas para cada conexão da rede. Os protocolos do nível de pacote definem a organização dos dados de usuário e o controle das informações, organizando-as dentro de pacotes que fluirão através da rede. Também especificam a maneira pela qual chamadas dos DTEs serão estabelecidas, mantidas e desfeitas. Os protocolos deste nível incluem circuitos permanentes e circuitos virtuais. PPPAAA CCCOOOTTTEEE Para que uma mensagem seja transmitida via rede de pacotes, é necessário dividi-la, independentemente do seu tamanho original, em blocos de tamanho máximo limitado. Estes segmentos contendo informações que permitem o seu encaminhamento, recebem a denominação de PACOTES. Um PACOTE é, então, a unidade de informação tratada pela rede, contendo, além do campo de dados, um cabeçalho onde estão registradas todas as informações necessárias ao seu correto encaminhamento através da rede. OOO PPPRRROOOTTTOOOCCCOOOLLLOOO XXX...222555 SSSEEEGGGUUUNNNDDDOOO OOO MMMOOODDDEEELLLOOO OOOSSSIII /// IIISSSOOO 22 PPPRRROOOTTTOOOCCCOOOLLLOOO FFFRRRAAA MMMEEE RRREEELLLAAA YYY Uma das formas mais fáceis de descrever FRAME RELAY é compará-lo com a tecnologia X.25, pois FRAME RELAY é uma técnica que visa à transferência de dados entre dois pontos, embora empregue uma rede de comunicação inteligente. O X.25 emprega as três primeiras camadas do modelo de referência OSI. A primeira camada é a camada FÍSICA e provê a conectividade física e elétrica dos dispositivos dos usuários da rede ou entre os nós da rede. A Segunda camada é a DATA LINK (ENLACE), responsável por assegurar a integridade dos dados que fluem através da camada física. Por último, a camada de REDE, algumas vezes referenciada como PACOTE, encarregada de fazer com que os dados dos usuários a cheguem em seu destino de forma correta e ordenada. No esquema X.25, os dados que chegam na rede são examinados, na ordem, para que seja reconhecido o seu destino e, assim, possam ser roteados de acordo com este endereço. Com a técnica de PACOTE, isto é normalmente feito pacote a pacote, ou frame a frame. Já para tecnologias em modo de circuito, isto é feito com base em chamadas. Em ambientes X.25 os dados recebidos de um dispositivo, como um terminal, são armazenados para processamento ou uma possível retransmissão. Um envelope é adicionado em torno dos dados do usuário, constituindo o PACOTE. As informações são usadas pelo nó de destino para checar se os dados chegaram sem erros, ou pedir retransmissão quando houver erros no pacote. Baseada nas informações do envelope, a rede determina para onde se destinam os dados que estão sendo transmitidos. Neste ponto um frame envelope é colocado em tono do envelope-pacote, sendo que este novo envelope é responsável por assegurar a integridade dos dados que serão transportados sobre uma linha física. O dado é enviado via camada FÍSICA, sobre um meio apropriado de transmissão como uma linha telefônica comum, uma linha de fibra ótica ou um canal de satélite. Quando o dado chega no próximo nó, mais uma vez será armazenado, e então será verificado se existe algum erro. Se algum erro for encontrado, é solicitada a retransmissão para o nó que o transmitiu a partir da parte com erro. Se nenhum erro for encontrado, a rede analisa o frame para determinar se os dados foram destinados para o nó que recebeu este frame ou se o frame terá de ser novamente roteado para outro nó. Este processo continua até que o nó de destino receba o envelope com o conteúdo dos dados enviados pelo nó de origem de forma totalmente íntegra. Em oposição ao X.25, o FRAME RELAY emprega somente dois dos três níveis que compõem o X.25. Com a tecnologia FRAME RELAY, UM NÓ FINAL INTELIGENTE, COMO UMA Rede Local, envia dados através do canal X.25 adicionando um envelope Q.992A no frame. Alternadamente, o nó inteligente pode enviar dados para a rede já encapsulado no frame. Para ambos os casos, o frame contém informações de roteamento não especificado no segundo nível do X.25, eliminando, também, a necessidade da rede examinar o terceiro nível. Comparado com X.25, FRAME RELAY executa algumas funções adicionais na Segunda camada do modelo de rede, embora não englobe serviços da terceira camada, como a correção de erros. Como as extremidades são inteligentes, e nestas correm um protocolo ponto-a-ponto, além de geralmente empregar circuitos de melhor qualidade, a ocorrência de erros é bem menor. Mas com FRAME RELAY o que 23 realmente ocorre é que a rede pode detectar frames com erros, e o procedimento é descartá-los. Como os nós empregam um protocolo ponto-a-ponto, este é responsável por detectar e recuperar frames perdidos. Por possuir um processo de recuperação de falhas na rede, os nós finais ganham enorme eficiência. II.15 MEIOS DE TRANSMISSÃO O meio de transmissão é o meio empregado para oferecer suporte ao fluxo de dados entre dois pontos. O termo linha é freqüentemente usado no jargão do teleprocessamento, e pode designar um par de fios, um cabo coaxial, um cabo de fibra ótica, canal de satélite. Os meios de transmissão permitem que os computadores enviem e recebam mensagens, mas não garantem que as mensagens sejam entendidas. Essa função é deixada para os protocolos de camada superior. CCCAAA RRRAAA CCCTTTEEERRRÍÍÍSSSTTTIIICCCAAA SSS DDDOOOSSS MMMEEEIIIOOOSSS DDDEEE TTTRRRAAA NNNSSSMMMIIISSSSSSÃÃÃ OOO Cada meio de transmissão possui características próprias que o tornam adequado para tipos específicos de serviço: · Custo · Requisitos de instalação · Largura de banda : Refere-se à medida da capacidade de um meio para transmitir dados. As taxas de transmissão freqüentemente são estabelecidas em termos da quantidade de bits que podem ser transmitidos por segundo. Uma rede local Ethernet teoricamente pode transmitir 10 milhões de bits por segundo (bps) e tem uma largura de banda de 10 megabits por segundo (Mbps). A largura de banda que um cabo pode acomodar é determinada em parte pelo comprimento do cabo. Um cabo curto geralmente pode acomodar uma largura de banda maior do que um cabo mais longo e essa é a razão pela qual todos os projetos de cabos especificam comprimentos máximos. Além desses limites, os sinais de mais alta freqüência podem deteriorar-se e os erros começam a ocorrer nos sinais de dados. · Uso da banda (BANDA -BASE ou BANDA -LARGA) : Existem duas maneiras de alocar a capacidade de transmissão do meio. ü BANDA BASE : toda a capacidade do meio é dedicada a um canal de comunicação. A maioria das redes locais funciona no modo de BANDA-BASE. O método de transmissão de BANDA BASE define que somente um sinal digital pode viajar pela mídia e que sua velocidade não pode ser superior a 100 Mbps.