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Comportamento operante Reforço

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FACULDADE PITÁGORAS - Poços de Caldas 
 Curso de Psicologia 2osem/2015
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Profa Francine Márcia de Castro Coura
3. O COMPORTAMENTO OPERANTE E O SEGUNDO NÍVEL DE SELEÇÃO POR CONSEQUÊNCIAS: O PAPEL DOS ANTECEDENTES E DAS CONSEQUÊNCIAS
São comportamentos que modificam o ambiente e estas modificações no ambiente, levam, por sua vez,
a modificações no comportamento subsequente.
São comportamentos que operam sobre o ambiente e sobre si.
“Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, tem efeito sobre ou fazem algo ao mundo no entorno. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta ou indiretamente.” (Keller, 1970)
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712008000200011
Comportamento Operante descreve uma relação sujeito-ambiente (resposta-estímulo) específica. O que caracteriza esta relação é que a resposta produz alterações no ambiente e é sensível a isto. 
Esta caracterização de comportamento operante envolve necessariamente dois elementos: (1) a produção de alterações no ambiente e a (2) sensibilidade a essas alterações. 
As alterações produzidas pelo responder de um organismo são denominadas consequências.
S → R → Consequência
 
Com o surgimento, nas diferentes espécies, de respostas sob controle operante, isto é, sob controle de suas consequências, os indivíduos (membros dessas espécies) passam a estar submetidos ao segundo nível de seleção por consequências: variação e seleção ontogenética.
Que é processo que descreve como indivíduos desenvolvem um conjunto específico de respostas e de relações entre respostas e mudanças ambientais. 
As consequências produzidas pelo responder de um organismo podem alterar o próprio responder e quando alteram o responder podem fortalecer ou enfraquecer a resposta que as produziu.
As consequências que fortalecem uma resposta são chamadas de reforçadoras.
Ou seja, quando estas alterações, produzidas pela resposta de um sujeito, retroagem, fortalecendo estas respostas
(aumentando sua probabilidade de voltar a ocorrer) são chamadas de reforçador ou estímulo reforçador.
Exemplo: ☺ chamar o táxi com um gesto de mão e o taxista atender ao chamado.
Reforçadores podem ser divididos em dois grupos:
 ● quando a resposta produz a apresentação – o acréscimo – de algo no ambiente;
Exemplo: ☺apertar o interruptor de luz e acender a sala de aula
Falamos em reforçamento positivo quando a resposta produz a apresentação de algo no ambiente.
● quando a resposta produz a remoção – a retirada – de algo no ambiente;
Exemplo: ☺abrir o guarda-chuva para evitar os pingos da chuva
Falamos em reforçamento negativo quando a resposta produz remoção de algo no ambiente.
Em cada caso, este algo é chamado, respectivamente, de reforçador positivo e reforçador negativo. 
Importante: Quando falamos em reforçamento, falamos em fortalecimento da classe de respostas que produziu seja a remoção, seja a apresentação de estímulos. 
Exemplo: ☺o pressionar da barra de um rato para receber uma gota de água
─ A gota de água é o estímulo reforçador positivo.
─ O pressionar da barra está sob controle de um esquema de reforçamento positivo.
Quando a consequência é produto direto da resposta estamos diante de uma relação resposta-consequência, chamada intrínseca ou natural.
É o reforçamento que não é mediado pela ação deliberada de uma outra pessoa 
(deliberado no sentido de ação feita por causas das consequências para a outra pessoa).
Ou seja, o reforçamento é um resultado “natural” do comportamento quando ele opera sobre o próprio corpo daquele que se comporta ou sobre o mundo ao redor. 
Quando a consequência depende da própria resposta e de outros eventos estamos diante de outra relação, chamada extrínseca ou arbitrária. 
É o reforçamento no qual o valor reforçador depende necessariamente da emissão da resposta,
pois sem a resposta não há consequência reforçadora, mas depende também de alguma outra fonte, já que na ausência desta outra fonte a emissão da resposta não produz aquele reforço. 
Exemplo: ☺ estudar produz uma consequência intrínseca ou natural que é o conhecimento; um comentário aprovador do professor é uma consequência extrínseca ou arbitrária de estudar. 
Exemplo: ☺ se arrumar para encontrar o namorado(a) eleva sua auto-estima; receber o elogio do namorado(a). 
“Consequências intrínsecas originam-se no próprio comportamento; elas são os resultados naturais ou automáticos do responder. 
Consequências extrínsecas originam-se em outras fontes além do próprio comportamento. Consequências intrínsecas ou extrínsecas podem ou não funcionar como reforçadores.” (Horcones, 1992)
Aprendizagem pelas consequências
A maior parte de nossos comportamentos produz consequências no ambiente, que são caracterizadas por mudanças ambientais. 
Exemplo: ☺estender o braço e pegar o saleiro.
Em vez de estender o braço e pegar um saleiro, é possível emitir outro comportamento que produzirá a mesma consequência: pedir a alguém que lhe passe o saleiro. 
As consequências de nossos comportamentos vão influenciar suas ocorrências futuras.
Dizer que as consequências dos comportamentos chegam à afeta-los é o mesmo que dizer que as consequências determinarão, em algum grau,
se os comportamentos que as produziram ocorrerão ou não outra vez, ou se ocorrerão com maior ou menor frequência.
Exemplo: ☺pedir a alguém que lhe passe o saleiro.
 ─ Se ela lhe passa o saleiro, é provável que, no futuro, em uma situação parecida, você lhe peça o saleiro novamente. 
─ Se ela não passar o saleiro e esta situação se repete algumas vezes, é provável que,
em novas situações parecidas, você não peça mais o saleiro para essa pessoa. 
As consequências não tem influência somente sobre comportamentos “adequados” ou socialmente aceitos, elas 
também mantem ou reduzem a frequência de comportamentos inadequados ou indesejados. 
Exemplos: ☺ fazer o dever de casa → ser elogiado pelo professor; 
 ☺dizer palavras de amor ganhar → um beijo;
 ☺estudar obter → boas notas;
 ☺dizer que está deprimido → atenção das pessoas;
 ☺fazer birra → obtenção de um brinquedo
Se o comportamento é influenciado (controlado) por suas consequências, isso nos dá duas possibilidades:
(1) podemos manipular as consequências dos comportamentos para compreendermos melhor como a interação resposta-consequência se dá;
(2) se os comportamentos das pessoas e também de animais são controlados por suas consequências, isso significa que podemos modificar os comportamentos das pessoas e dos animais programando consequências.
No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque: 
● a esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável,
permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo.
Exemplos: ☺raio (primeiro estímulo) precede o trovão (segundo estímulo).
 Tapamos os ouvidos para evitar o som dos trovões. 
 ☺som do motor do dentista precede a dor no dente.
 Desviamos o rosto da broca usada pelo dentista. 
Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-se um 
reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante.
As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são responsáveis pela probabilidade da resposta de esquiva.
No processo de esquiva, após o estímulo condicionado, o indivíduo apresenta um comportamento que é reforçado pela necessidade de reduzir ou evitar o segundo estímulo,que também é aversivo.
Assim, após a visão do raio, o indivíduo manifesta um comportamento – tapar ou ouvidos – 
que é reforçado pela necessidade de reduzir o segundo estímulo – o barulho do trovão – igualmente aversivo.
● na fuga, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. 
Exemplo: ☺se o som do trovão é escutado e só então tapamos o ouvido;
 ☺se começa a chover e só então fecho as janelas do quarto; 
Ambos, esquiva e fuga, reduzem ou evitam os estímulos aversivos, mas em processos distintos.
No caso da esquiva, há um estímulo condicionado que antecede o estímulo incondicionado que possibilita a emissão do comportamento de esquiva. 
Uma esquiva bem-sucedida impede a ocorrência do estímulo incondicionado.
No caso da fuga, só há um estímulo aversivo incondicionado que, quando apresentado, será evitado pelo comportamento de fuga. 
Deste modo, não se evita o estímulo aversivo, mas se foge dele depois de iniciado. 
Respostas de evitação e/ou eliminação do estímulo temido e respostas de verificação ou outras respostas repetitivas que pospõem ou eliminam temporariamente a ameaça da apresentação desse estímulo.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1517-55452005000100009&script=sci_arttext
Referências Bibliográficas
ANDERY,M.A.; MICHELETTO, N. e SÉRIO, T.M. Comportamento e Causalidade. Laboratório de Psicologia Experimental – Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Experimental da Análise do Comportamento, 2007.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. ref., ampl. São Paulo: Saraiva, 2002. 368p.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. Capítulo IV – Reflexos condicionados ou não, p. 64-101

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