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O novo Inconciente e Terapia cognitiva

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O Novo InconscienteO Novo InconscienteO Novo InconscienteO Novo Inconsciente
e ae ae ae a
Terapia CognitivaTerapia CognitivaTerapia CognitivaTerapia Cognitiva
Marco CallegaroMarco CallegaroMarco CallegaroMarco Callegaro
Instituto Catarinense de Terapia CognitivaInstituto Catarinense de Terapia CognitivaInstituto Catarinense de Terapia CognitivaInstituto Catarinense de Terapia Cognitiva
Instituto Paranaense de Terapia CognitivaInstituto Paranaense de Terapia CognitivaInstituto Paranaense de Terapia CognitivaInstituto Paranaense de Terapia Cognitiva
A noção de que o comportamento 
humano e o pensamento consciente 
sofrem influência de qualidades 
internas da mente tem longa história, 
remontando na tradição ocidental a 
Hipócrates e Galeno
No início do século XX, Freud construiu 
uma teoria sobre o inconsciente
Seu mérito foi essencialmente reunir, 
organizar e desenvolver as idéias que 
estavam circulando na literatura em um 
sistema unificado. 
Freud comparou o impacto de sua teoria 
sobre o inconsciente ao de duas outras 
revoluções paradigmáticas; a derrubada 
do geocentrismo e do antropocentrismo
pré Darwiniano 
A terceira revolução, o terceiro grande 
golpe no “narcisismo” humano seria, 
para Freud, a remoção da vida mental 
consciente do centro da atividade 
psíquica
Podemos concordar com Freud sobre o 
papel revolucionário da compreensão 
do inconsciente, mas discordar de seu 
modelo 
O livro A Mente 
Inconsciente enfoca a 
terceira revolução 
que acontece com a 
ascensão de um 
novo modelo do 
inconsciente, e as 
implicações dos 
achados são mais 
extensas e 
impactantes do Freud 
poderia imaginar
É inexato afirmar que Freud “descobriu o 
inconsciente” - é uma suposição que 
desconsidera a história do pensamento 
humano. 
A discussão sobre motivações 
inconscientes tem pelo menos dois mil 
anos na literatura e filosofia. 
Antes de Freud, dezenas de pensadores 
já haviam se dedicado ao inconsciente. 
Henry Ellenberger (1981) em A 
Descoberta do Inconsciente levanta o 
clima intelectual que cercou pensadores 
como Freud e Yung
Estes autores descobriram muito pouco 
em termos de insight individual - seu 
mérito foi a habilidade de organizar e 
sistematizar idéias sobre o inconsciente 
que estavam no ar há muito tempo. 
Freud é o pai do conceito de inconsciente 
Freudiano (ou dinâmico) – hipóteses 
sobre a atividade psíquica consciente e 
inconsciente que hoje estão no cerne 
do que conhecemos como teoria 
metapsicanalítica. Mas sofreu 
influências de muitos autores 
(ELLENBERGER, 1981). 
A originalidade da obra Freudiana está
em oferecer uma concepção própria 
dos processos inconscientes, pois o 
tema em si era discutido com 
freqüência na literatura por filósofos, 
dramaturgos, poetas e romancistas.
Apesar da imensa influência na cultura 
ocidental, o inconsciente dinâmico da 
Psicanálise foi considerado insuficiente 
como teoria científica por não ser 
verificável. 
A evidência sobre os principais 
componentes do inconsciente 
Freudiano não pode ser observada, 
mensurada com precisão ou 
manipulada experimentalmente, 
tornando as hipóteses infalsificáveis 
Inconsciente dinâmico convive com um 
paradoxo curioso, pois apesar de ser 
extensamente popular, sofre de rejeição 
pela maior parte da comunidade 
científica pela dificuldade de verificação 
empírica. Cientistas precisam testar e 
submeter à crítica as teorias 
examinadas, por mais convincentes e 
elegantes que se apresentem. 
Inconsciente dinâmico restringiuInconsciente dinâmico restringiuInconsciente dinâmico restringiuInconsciente dinâmico restringiu----se aos domse aos domse aos domse aos domíííínios nios nios nios 
das instituidas instituidas instituidas instituiçççções psicanalões psicanalões psicanalões psicanalííííticas, e isolouticas, e isolouticas, e isolouticas, e isolou----se cada se cada se cada se cada 
vez mais do corpo do conhecimento cientvez mais do corpo do conhecimento cientvez mais do corpo do conhecimento cientvez mais do corpo do conhecimento cientíííífico fico fico fico 
corrente, particularmente das Neurociências corrente, particularmente das Neurociências corrente, particularmente das Neurociências corrente, particularmente das Neurociências ((((KandelKandelKandelKandel, , , , 
1999)1999)1999)1999)
AtAtAtAtéééé o final da do final da do final da do final da déééécada de 1980, nenhuma teoria cada de 1980, nenhuma teoria cada de 1980, nenhuma teoria cada de 1980, nenhuma teoria 
cientcientcientcientíííífica significativa tinha sido formulada para fica significativa tinha sido formulada para fica significativa tinha sido formulada para fica significativa tinha sido formulada para 
explicar o funcionamento mental inconsciente, e explicar o funcionamento mental inconsciente, e explicar o funcionamento mental inconsciente, e explicar o funcionamento mental inconsciente, e 
a hipa hipa hipa hipóóóótese freudiana era o tese freudiana era o tese freudiana era o tese freudiana era o úúúúnico referencial nico referencial nico referencial nico referencial 
abrangente disponabrangente disponabrangente disponabrangente disponíííívelvelvelvel. . . . 
A revoluA revoluA revoluA revoluçççção cognitiva na psicologia estava atingindo seu ão cognitiva na psicologia estava atingindo seu ão cognitiva na psicologia estava atingindo seu ão cognitiva na psicologia estava atingindo seu 
áááápice, e a metpice, e a metpice, e a metpice, e a metááááfora favorita para a mente era o fora favorita para a mente era o fora favorita para a mente era o fora favorita para a mente era o 
computador.computador.computador.computador.
Na literatura de ciências cognitivas, evitavaNa literatura de ciências cognitivas, evitavaNa literatura de ciências cognitivas, evitavaNa literatura de ciências cognitivas, evitava----se a mense a mense a mense a mençççção ão ão ão 
ao inconsciente pela associaao inconsciente pela associaao inconsciente pela associaao inconsciente pela associaçççção deste conceito com a ão deste conceito com a ão deste conceito com a ão deste conceito com a 
psicanpsicanpsicanpsicanáááálise, preferindolise, preferindolise, preferindolise, preferindo----se o uso do termo se o uso do termo se o uso do termo se o uso do termo ““““processos processos processos processos 
automautomautomautomááááticosticosticosticos””””, ou , ou , ou , ou ““““memmemmemmemóóóória implria implria implria implíííícitacitacitacita””””....
Neste contexto, surge pela primeira vez a proposta de uma Neste contexto, surge pela primeira vez a proposta de uma Neste contexto, surge pela primeira vez a proposta de uma Neste contexto, surge pela primeira vez a proposta de uma 
visão ampla sobre a mente inconsciente baseada nas visão ampla sobre a mente inconsciente baseada nas visão ampla sobre a mente inconsciente baseada nas visão ampla sobre a mente inconsciente baseada nas 
ciências cognitivas, um modelo que foi chamado de ciências cognitivas, um modelo que foi chamado de ciências cognitivas, um modelo que foi chamado de ciências cognitivas, um modelo que foi chamado de 
““““Inconsciente CognitivoInconsciente CognitivoInconsciente CognitivoInconsciente Cognitivo””””
A expressão A expressão A expressão A expressão ““““inconsciente cognitivoinconsciente cognitivoinconsciente cognitivoinconsciente cognitivo”””” foi cunhada pelo foi cunhada pelo foi cunhada pelo foi cunhada pelo 
psicpsicpsicpsicóóóólogo John Kihlstrom (KIHLSTROM, 1987) em um logo John Kihlstrom (KIHLSTROM, 1987) em um logo John Kihlstrom (KIHLSTROM, 1987) em um logo John Kihlstrom (KIHLSTROM, 1987) em um 
artigo publicado na revista Science.artigo publicado na revista Science.artigo publicado na revista Science.artigo publicado na revista Science.
Kihlstrom propõe que mesmo o processamentoKihlstrom propõe que mesmo o processamento Kihlstrom propõe que mesmo o processamento Kihlstrom propõe que mesmo o processamento 
complexo não requer consciência da complexo não requer consciência da complexo não requer consciência da complexo não requer consciência da 
informainformainformainformaçççção que estão que estão que estão que estáááá sendo transformada e que sendo transformada e que sendo transformada e que sendo transformada e que 
o funcionamento psicolo funcionamento psicolo funcionamento psicolo funcionamento psicolóóóógico superior pode gico superior pode gico superior pode gico superior pode 
ocorrer sem acesso consciente. ocorrer sem acesso consciente. ocorrer sem acesso consciente. ocorrer sem acesso consciente. 
A teoria computacional, a Psicologia Cognitiva e as Ciências A teoria computacional, a Psicologia Cognitiva e as Ciências A teoria computacional, a Psicologia Cognitiva e as Ciências A teoria computacional, a Psicologia Cognitiva e as Ciências 
Cognitivas forneceram o substrato teCognitivas forneceram o substrato teCognitivas forneceram o substrato teCognitivas forneceram o substrato teóóóórico para entender rico para entender rico para entender rico para entender 
o funcionamento consciente e inconsciente, fundandoo funcionamento consciente e inconsciente, fundandoo funcionamento consciente e inconsciente, fundandoo funcionamento consciente e inconsciente, fundando----
se no conceito de mente como mecanismo de se no conceito de mente como mecanismo de se no conceito de mente como mecanismo de se no conceito de mente como mecanismo de 
processamento de informaprocessamento de informaprocessamento de informaprocessamento de informaçççção.ão.ão.ão.
Os conteOs conteOs conteOs conteúúúúdos conscientes provêm do processamento de dos conscientes provêm do processamento de dos conscientes provêm do processamento de dos conscientes provêm do processamento de 
informainformainformainformaçççções, mas não estamos conscientes do ões, mas não estamos conscientes do ões, mas não estamos conscientes do ões, mas não estamos conscientes do 
processamento em si, somente do resultado final. processamento em si, somente do resultado final. processamento em si, somente do resultado final. processamento em si, somente do resultado final. 
Desde sua formulaDesde sua formulaDesde sua formulaDesde sua formulaçççção pioneira, vão pioneira, vão pioneira, vão pioneira, váááárias pesquisas rias pesquisas rias pesquisas rias pesquisas 
importantes expandiram ainda mais o modelo inicial.importantes expandiram ainda mais o modelo inicial.importantes expandiram ainda mais o modelo inicial.importantes expandiram ainda mais o modelo inicial.
Esta nova visão que emerge das neurociências cognitivas Esta nova visão que emerge das neurociências cognitivas Esta nova visão que emerge das neurociências cognitivas Esta nova visão que emerge das neurociências cognitivas 
converge para uma conceituaconverge para uma conceituaconverge para uma conceituaconverge para uma conceituaçççção moderna e ão moderna e ão moderna e ão moderna e 
cientificamente testcientificamente testcientificamente testcientificamente testáááável sobre o inconscientevel sobre o inconscientevel sobre o inconscientevel sobre o inconsciente
Novo modelo de inconsciente foi recentemente Novo modelo de inconsciente foi recentemente Novo modelo de inconsciente foi recentemente Novo modelo de inconsciente foi recentemente 
sistematizado (HASSIN, ULEMAN & BARGH, 2005) e sistematizado (HASSIN, ULEMAN & BARGH, 2005) e sistematizado (HASSIN, ULEMAN & BARGH, 2005) e sistematizado (HASSIN, ULEMAN & BARGH, 2005) e 
chamado de Novo Inconsciente (chamado de Novo Inconsciente (chamado de Novo Inconsciente (chamado de Novo Inconsciente (New New New New UnconsciousUnconsciousUnconsciousUnconscious).).).).
A evoluA evoluA evoluA evoluçççção dos mão dos mão dos mão dos méééétodos de investigatodos de investigatodos de investigatodos de investigaçççção nas ciências do ão nas ciências do ão nas ciências do ão nas ciências do 
ccccéééérebro e do comportamento comerebro e do comportamento comerebro e do comportamento comerebro e do comportamento começççça a permitir que a a permitir que a a permitir que a a permitir que 
seja possseja possseja possseja possíííível testar experimentalmente algumas vel testar experimentalmente algumas vel testar experimentalmente algumas vel testar experimentalmente algumas 
hiphiphiphipóóóóteses sobre a mente inconsciente. teses sobre a mente inconsciente. teses sobre a mente inconsciente. teses sobre a mente inconsciente. 
Podemos dizer que Podemos dizer que Podemos dizer que Podemos dizer que éééé o inconsciente das Neurociências, o inconsciente das Neurociências, o inconsciente das Neurociências, o inconsciente das Neurociências, 
embora como modelo sistematizado seja ainda pouco embora como modelo sistematizado seja ainda pouco embora como modelo sistematizado seja ainda pouco embora como modelo sistematizado seja ainda pouco 
conhecido, uma vez que o conceito conhecido, uma vez que o conceito conhecido, uma vez que o conceito conhecido, uma vez que o conceito éééé ainda muito ainda muito ainda muito ainda muito 
recente recente recente recente –––– somente em 2005 foi lansomente em 2005 foi lansomente em 2005 foi lansomente em 2005 foi lanççççada a principal ada a principal ada a principal ada a principal 
publicapublicapublicapublicaçççção que cunhou a expressão ão que cunhou a expressão ão que cunhou a expressão ão que cunhou a expressão ““““Novo InconscienteNovo InconscienteNovo InconscienteNovo Inconsciente””””
(NI) e reuniu a pesquisa realizada na (NI) e reuniu a pesquisa realizada na (NI) e reuniu a pesquisa realizada na (NI) e reuniu a pesquisa realizada na áááárea.rea.rea.rea.
AAAA maior parte do processamento realizado pelo maior parte do processamento realizado pelo maior parte do processamento realizado pelo maior parte do processamento realizado pelo 
ccccéééérebro humano rebro humano rebro humano rebro humano éééé inconsciente, e sinconsciente, e sinconsciente, e sinconsciente, e sóóóó temos temos temos temos 
acesso consciente a um resumo editado e nada acesso consciente a um resumo editado e nada acesso consciente a um resumo editado e nada acesso consciente a um resumo editado e nada 
fidedigno destas informafidedigno destas informafidedigno destas informafidedigno destas informaççççõesõesõesões
MetMetMetMetááááfora da mente como um Icebergfora da mente como um Icebergfora da mente como um Icebergfora da mente como um Iceberg
Estudos realizados por pesquisadores interessados Estudos realizados por pesquisadores interessados Estudos realizados por pesquisadores interessados Estudos realizados por pesquisadores interessados 
em avaliar a capacidade de processamento em avaliar a capacidade de processamento em avaliar a capacidade de processamento em avaliar a capacidade de processamento 
humano lanhumano lanhumano lanhumano lanççççam luz nesta am luz nesta am luz nesta am luz nesta questãoquestãoquestãoquestão
((((NorretrandersNorretrandersNorretrandersNorretranders, 1998), 1998), 1998), 1998)
A informaA informaA informaA informaçççção foi medida em bits, de forma a ão foi medida em bits, de forma a ão foi medida em bits, de forma a ão foi medida em bits, de forma a 
permitir comparapermitir comparapermitir comparapermitir comparaçççções entre diferentes ões entre diferentes ões entre diferentes ões entre diferentes 
modalidades (visual, auditiva, tmodalidades (visual, auditiva, tmodalidades (visual, auditiva, tmodalidades (visual, auditiva, tááááctil, ctil, ctil, ctil, etcetcetcetc))))
A quantidade de informaA quantidade de informaA quantidade de informaA quantidade de informaçççção dos sentidos somados ão dos sentidos somados ão dos sentidos somados ão dos sentidos somados 
foi considerada a capacidade total de foi considerada a capacidade total de foi considerada a capacidade totalde foi considerada a capacidade total de 
processamento. processamento. processamento. processamento. 
Nosso sofisticado sistema visual sozinho responde pelo Nosso sofisticado sistema visual sozinho responde pelo Nosso sofisticado sistema visual sozinho responde pelo Nosso sofisticado sistema visual sozinho responde pelo 
processamento de 10 milhões de bits por segundo, processamento de 10 milhões de bits por segundo, processamento de 10 milhões de bits por segundo, processamento de 10 milhões de bits por segundo, 
enquanto todos os outros sentidos somam mais um enquanto todos os outros sentidos somam mais um enquanto todos os outros sentidos somam mais um enquanto todos os outros sentidos somam mais um 
milhão de bits a cada segundo. Nossomilhão de bits a cada segundo. Nossomilhão de bits a cada segundo. Nossomilhão de bits a cada segundo. Nosso inconsciente inconsciente inconsciente inconsciente 
processa ao total processa ao total processa ao total processa ao total 
11 milhões de bits a cada segundo11 milhões de bits a cada segundo11 milhões de bits a cada segundo11 milhões de bits a cada segundo
A capacidade de processamento da consciênciaA capacidade de processamento da consciênciaA capacidade de processamento da consciênciaA capacidade de processamento da consciência
depende da tarefa desempenhadadepende da tarefa desempenhadadepende da tarefa desempenhadadepende da tarefa desempenhada
Ler silenciosamente (mLer silenciosamente (mLer silenciosamente (mLer silenciosamente (mááááximo de 45 bits por ximo de 45 bits por ximo de 45 bits por ximo de 45 bits por segsegsegseg) Ler em ) Ler em ) Ler em ) Ler em 
voz alta (cerca de 30 bits por voz alta (cerca de 30 bits por voz alta (cerca de 30 bits por voz alta (cerca de 30 bits por segsegsegseg))))
Multiplicar dois nMultiplicar dois nMultiplicar dois nMultiplicar dois núúúúmeros (12 bits por meros (12 bits por meros (12 bits por meros (12 bits por segsegsegseg))))
MMMMéééédia de 50 bits a cada segundo dia de 50 bits a cada segundo dia de 50 bits a cada segundo dia de 50 bits a cada segundo ---- capacidade de capacidade de capacidade de capacidade de 
processamento conscienteprocessamento conscienteprocessamento conscienteprocessamento consciente
o processamento inconsciente o processamento inconsciente o processamento inconsciente o processamento inconsciente éééé cerca de 200.000 vezes cerca de 200.000 vezes cerca de 200.000 vezes cerca de 200.000 vezes 
maior do que o conscientemaior do que o conscientemaior do que o conscientemaior do que o consciente
O topo visO topo visO topo visO topo visíííível do Iceberg ocupa apenas uma parte entre vel do Iceberg ocupa apenas uma parte entre vel do Iceberg ocupa apenas uma parte entre vel do Iceberg ocupa apenas uma parte entre 
duzentas mil do volume total abaixo da superfduzentas mil do volume total abaixo da superfduzentas mil do volume total abaixo da superfduzentas mil do volume total abaixo da superfíííície. cie. cie. cie. 
((((DijksterhuisDijksterhuisDijksterhuisDijksterhuis, , , , AartsAartsAartsAarts & Smith, 2005) & Smith, 2005) & Smith, 2005) & Smith, 2005) 
Para Para Para Para BarghBarghBarghBargh (1994), os (1994), os (1994), os (1994), os 
processos automprocessos automprocessos automprocessos automááááticos ticos ticos ticos 
exibem quatro exibem quatro exibem quatro exibem quatro 
dimensões que não dimensões que não dimensões que não dimensões que não 
necessariamente se necessariamente se necessariamente se necessariamente se 
sobrepõe, que chamou sobrepõe, que chamou sobrepõe, que chamou sobrepõe, que chamou 
de de de de ““““quatro cavaleiros quatro cavaleiros quatro cavaleiros quatro cavaleiros 
da da da da automaticidadeautomaticidadeautomaticidadeautomaticidade””””::::
1 1 1 1 ---- Falta de percepFalta de percepFalta de percepFalta de percepçççção ão ão ão 
conscienteconscienteconscienteconsciente
2 2 2 2 ---- Ausência de Ausência de Ausência de Ausência de 
intencionalidadeintencionalidadeintencionalidadeintencionalidade
3 3 3 3 ---- Ausência de esforAusência de esforAusência de esforAusência de esforçççço para o para o para o para 
execuexecuexecuexecuçççção do ão do ão do ão do 
comportamentocomportamentocomportamentocomportamento
4 4 4 4 ---- Inabilidade de controlar o Inabilidade de controlar o Inabilidade de controlar o Inabilidade de controlar o 
processo. processo. processo. processo. 
Charles Darwin
O Sistema límbico surgiu com os mamíferos
Memória inconsciente (também chamada 
não declarativa ou implícita):
envolve um grande leque de diferentes 
capacidades de memória que 
compartilham “a notável característica 
de serem normalmente inacessíveis à
mente consciente. A evocação destes 
tipos de memória é completamente 
inconsciente”
(Squire & Kandel, 2003, p. 36).
A descoberta de acesso experimental a 
memória inconsciente foi instigante para a 
comunidade científica por duas razões, 
segundo Squire e Kandel (2003):
“Primeira, ela fornece evidências biológicas 
de que os processos inconscientes existem de 
fato. Freud, fundador da psicanálise e 
descobridor do inconsciente, sugeriu 
inicialmente que alguns processos de 
memória eram inconscientes. 
� “No entanto, o que é fascinante em 
relação à memória não declarativa é que 
ela apresenta semelhança apenas 
superficial com o inconsciente 
freudiano. O conhecimento não-
declarativo é inconsciente, mas não está
relacionado a conflitos ou a desejos 
sexuais. Ademais, embora alguém 
desempenhe com sucesso as tarefas as 
tarefas codificadas em sua memória não-
declarativa, esse inconsciente nunca se 
torna consciente”.
DIFERENTES FORMAS DE MEMÓRIA INCONSCIENTE
� Habilidades motoras – córtex motor e córtex motor 
suplementar, neoestriado
� Habilidades sensoriais – maquinaria perceptual do 
córtex
� Priming ou pré-ativação – maquinaria perceptual do 
córtex
� Habituação – depressão das conexões sinápticas
� Sensibilização – facilitação das conexões sinápticas
� Condicionamento clássico ou pavloviano – cerebelo 
(respostas motoras)
� Condicionamento instrumental ou operante –
neoestriado, córtex sensorial e motor
� Aprendizado de hábitos – núcleo caudado
� Memória emocional - amígdala
� “São antigas, em termos evolutivos, além de 
confiáveis e consistentes, assim como nos 
fornecem uma miríade de formas 
inconscientes de responder ao mundo. De 
modo não menos importante, em virtude da 
característica inconsciente dessas formas de 
memória, elas determinam muito da 
experiência humana. Aqui se originam as 
disposições, hábitos e preferências 
inacessíveis à recordação consciente, mas 
que, apesar disso, são formados por eventos 
passados, influenciam nosso comportamento 
e vida mental e constituem uma parte 
importante daquilo que somos” Squire e 
Kandel (2003, p. 208)
A Terapia Cognitiva contemporânea busca A Terapia Cognitiva contemporânea busca A Terapia Cognitiva contemporânea busca A Terapia Cognitiva contemporânea busca 
integraintegraintegraintegraçççção com outras ão com outras ão com outras ão com outras ááááreas do conhecimento reas do conhecimento reas do conhecimento reas do conhecimento 
cientcientcientcientíííífico como a genfico como a genfico como a genfico como a genéééética do comportamento, tica do comportamento, tica do comportamento, tica do comportamento, 
de forma que as descobertas advindas deste de forma que as descobertas advindas deste de forma que as descobertas advindas deste de forma que as descobertas advindas deste 
campo trazem contribuicampo trazem contribuicampo trazem contribuicampo trazem contribuiçççções e são assimiladas ões e são assimiladas ões e são assimiladas ões e são assimiladas 
nas formulanas formulanas formulanas formulaçççções teões teões teões teóóóóricas.ricas.ricas.ricas.Terapia CognitivaTerapia CognitivaTerapia CognitivaTerapia Cognitiva
Mecanismos neurais da TC
Aaron Beck entrevistando uma paciente numa sala de espelho
Baxter e colegas (1992). Caudate glucose metabolic rate changes with both 
drug and behavior therapy for obsessive-compulsive disorder.
Ambas as terapias 
produziram os 
mesmo efeitos. 
Causaram uma 
diminuição da 
atividade do núcleo 
caudado do 
hemisfério direito
Psicoterapia e Funcionamento Neural
Furmark e colegas, (2002). Common changes in cerebral blood flow in patients with
social phobia treated with citalopram or cognitive-behavioral therapy.
Ambos os 
tratamentos 
reduziram a 
atividade da 
amígdala
Paquette e colegas (2003). "Change the mind and you change the brain": effects of
cognitive-behavioral therapy on the neural correlates of spider phobia.
Efeito da psicoterapia cognitivo-comportamental 
sobre a fobia de aranhas.
Pacientes fóbicos
apresentaram uma 
alta ativação do 
córtex pré-frontal 
dorsolateral direito. A 
psicoterapia teve a 
capacidade de reduzir 
essa atividade 
Alterações cerebrais induzidas por psicoterapia 
e psicofarmacologia em pacientes deprimidos
. 
Goldapple e colegas (2004). Modulation of
cortical-limbic pathways in major 
depression: treatment-specific effects of
cognitive behavior therapy. 
A ocorrência de um evento traumA ocorrência de um evento traumA ocorrência de um evento traumA ocorrência de um evento traumáááático na infância não implica tico na infância não implica tico na infância não implica tico na infância não implica 
necessariamente na depressão frente a um novo trauma na idade necessariamente na depressão frente a um novo trauma na idade necessariamente na depressão frente a um novo trauma na idade necessariamente na depressão frente a um novo trauma na idade 
adulta. Determinadas pessoas são resilientes a certas condiadulta. Determinadas pessoas são resilientes a certas condiadulta. Determinadas pessoas são resilientes a certas condiadulta. Determinadas pessoas são resilientes a certas condiçççções ões ões ões 
adversas, mostrandoadversas, mostrandoadversas, mostrandoadversas, mostrando----se capazes de uma recuperase capazes de uma recuperase capazes de uma recuperase capazes de uma recuperaçççção rão rão rão ráááápida appida appida appida apóóóós s s s 
terem se defrontado com um evento traumterem se defrontado com um evento traumterem se defrontado com um evento traumterem se defrontado com um evento traumáááático na idade adulta. tico na idade adulta. tico na idade adulta. tico na idade adulta. 
Outras pessoas, frente Outras pessoas, frente Outras pessoas, frente Outras pessoas, frente ààààs mesmas condis mesmas condis mesmas condis mesmas condiçççções adversas, tendem a ões adversas, tendem a ões adversas, tendem a ões adversas, tendem a 
desenvolver depressão.desenvolver depressão.desenvolver depressão.desenvolver depressão.
(Southwick, Vythilingam e Charney, 2005)(Southwick, Vythilingam e Charney, 2005)(Southwick, Vythilingam e Charney, 2005)(Southwick, Vythilingam e Charney, 2005)
DepressãoDepressãoDepressãoDepressão
““““Embora o modelo cognitivo da depressão tenha evoluEmbora o modelo cognitivo da depressão tenha evoluEmbora o modelo cognitivo da depressão tenha evoluEmbora o modelo cognitivo da depressão tenha evoluíííído do do do 
na sua formulana sua formulana sua formulana sua formulaçççção nos ão nos ão nos ão nos úúúúltimos 40 anos, a interaltimos 40 anos, a interaltimos 40 anos, a interaltimos 40 anos, a interaçççção de ão de ão de ão de 
fatores genfatores genfatores genfatores genééééticos, ticos, ticos, ticos, neuroquneuroquneuroquneuroquíííímicosmicosmicosmicos e cognitivos foi e cognitivos foi e cognitivos foi e cognitivos foi 
sugerida somente hsugerida somente hsugerida somente hsugerida somente háááá pouco tempo, pela integrapouco tempo, pela integrapouco tempo, pela integrapouco tempo, pela integraçççção da ão da ão da ão da 
neurociência cognitiva com a genneurociência cognitiva com a genneurociência cognitiva com a genneurociência cognitiva com a genéééética do tica do tica do tica do 
comportamentocomportamentocomportamentocomportamento””””
(Aaron (Aaron (Aaron (Aaron BeckBeckBeckBeck, 2008), 2008), 2008), 2008)
Beck (2008) propõe uma expansão do modelo Beck (2008) propõe uma expansão do modelo Beck (2008) propõe uma expansão do modelo Beck (2008) propõe uma expansão do modelo 
cognitivo original que chamou de modelo cognitivo original que chamou de modelo cognitivo original que chamou de modelo cognitivo original que chamou de modelo 
desenvolvimental, onde incorpora em estdesenvolvimental, onde incorpora em estdesenvolvimental, onde incorpora em estdesenvolvimental, onde incorpora em estáááágios gios gios gios 
sucessivos os pensamentos automsucessivos os pensamentos automsucessivos os pensamentos automsucessivos os pensamentos automááááticos, ticos, ticos, ticos, 
distordistordistordistorçççções cognitivas, crenões cognitivas, crenões cognitivas, crenões cognitivas, crençççças disfuncionais e as disfuncionais e as disfuncionais e as disfuncionais e 
vieses no processamento de informavieses no processamento de informavieses no processamento de informavieses no processamento de informaçççções. ões. ões. ões. 
No modelo expandido, as experiências iniciais No modelo expandido, as experiências iniciais No modelo expandido, as experiências iniciais No modelo expandido, as experiências iniciais 
traumtraumtraumtraumááááticas e a formaticas e a formaticas e a formaticas e a formaçççção de crenão de crenão de crenão de crençççças as as as 
disfuncionais são concebidas como fatores disfuncionais são concebidas como fatores disfuncionais são concebidas como fatores disfuncionais são concebidas como fatores 
predisponentes, enquanto eventos predisponentes, enquanto eventos predisponentes, enquanto eventos predisponentes, enquanto eventos estressoresestressoresestressoresestressores
que ocorrem mais tarde na vida são vistos como que ocorrem mais tarde na vida são vistos como que ocorrem mais tarde na vida são vistos como que ocorrem mais tarde na vida são vistos como 
fatores precipitantes. fatores precipitantes. fatores precipitantes. fatores precipitantes. 
““““Hoje Hoje Hoje Hoje éééé posspossposspossíííível delinear os caminhos genvel delinear os caminhos genvel delinear os caminhos genvel delinear os caminhos genééééticos e ticos e ticos e ticos e neuroquneuroquneuroquneuroquíííímicosmicosmicosmicos
que interagem com varique interagem com varique interagem com varique interagem com variááááveis cognitivas. Uma veis cognitivas. Uma veis cognitivas. Uma veis cognitivas. Uma amamamamíííígdalagdalagdalagdala
hipersenshipersenshipersenshipersensíííível estvel estvel estvel estáááá associada tanto com um polimorfismo genassociada tanto com um polimorfismo genassociada tanto com um polimorfismo genassociada tanto com um polimorfismo genéééético tico tico tico 
quanto com um padrão de vieses cognitivos negativos e crenquanto com um padrão de vieses cognitivos negativos e crenquanto com um padrão de vieses cognitivos negativos e crenquanto com um padrão de vieses cognitivos negativos e crençççças as as as 
disfuncionais (que são fatores de risco para o desenvolvimento ddisfuncionais (que são fatores de risco para o desenvolvimento ddisfuncionais (que são fatores de risco para o desenvolvimento ddisfuncionais (que são fatores de risco para o desenvolvimento de e e e 
depressão). Uma combinadepressão). Uma combinadepressão). Uma combinadepressão). Uma combinaçççção de ão de ão de ão de amamamamíííígdalagdalagdalagdala hiperhiperhiperhiper----reativa e regiões reativa e regiões reativa e regiões reativa e regiões 
prefrontaisprefrontaisprefrontaisprefrontais hipoativashipoativashipoativashipoativas estão associadas com avaliaestão associadas com avaliaestão associadas com avaliaestãoassociadas com avaliaçççção cognitiva ão cognitiva ão cognitiva ão cognitiva 
negativa e ocorrência de depressão. Polimorfismos gennegativa e ocorrência de depressão. Polimorfismos gennegativa e ocorrência de depressão. Polimorfismos gennegativa e ocorrência de depressão. Polimorfismos genééééticos ticos ticos ticos 
estão envolvidos na reaestão envolvidos na reaestão envolvidos na reaestão envolvidos na reaçççção exagerada ao estresse e hipersecreão exagerada ao estresse e hipersecreão exagerada ao estresse e hipersecreão exagerada ao estresse e hipersecreçççção ão ão ão 
de de de de cortisolcortisolcortisolcortisol no desenvolvimento da depressão, provavelmente no desenvolvimento da depressão, provavelmente no desenvolvimento da depressão, provavelmente no desenvolvimento da depressão, provavelmente 
mediados pelas distormediados pelas distormediados pelas distormediados pelas distorçççções cognitivasões cognitivasões cognitivasões cognitivas”””” ((((BeckBeckBeckBeck, 2008), 2008), 2008), 2008)
BeckBeckBeckBeck (2008) aponta como um poss(2008) aponta como um poss(2008) aponta como um poss(2008) aponta como um possíííível correlato neurobiolvel correlato neurobiolvel correlato neurobiolvel correlato neurobiolóóóógico do gico do gico do gico do 
modelo cognitivo modelo cognitivo modelo cognitivo modelo cognitivo desenvolvimentaldesenvolvimentaldesenvolvimentaldesenvolvimental o estudo de o estudo de o estudo de o estudo de CaspiCaspiCaspiCaspi e colegas e colegas e colegas e colegas 
(2003), que mostra a intera(2003), que mostra a intera(2003), que mostra a intera(2003), que mostra a interaçççção complexa geneão complexa geneão complexa geneão complexa gene----ambiente que se ambiente que se ambiente que se ambiente que se 
estabelece na gênese da depressão. estabelece na gênese da depressão. estabelece na gênese da depressão. estabelece na gênese da depressão. 
Estes pesquisadores investigaram a relaEstes pesquisadores investigaram a relaEstes pesquisadores investigaram a relaEstes pesquisadores investigaram a relaçççção entre o gene que codifica ão entre o gene que codifica ão entre o gene que codifica ão entre o gene que codifica 
a mola mola mola moléééécula transportadora da cula transportadora da cula transportadora da cula transportadora da serotoninaserotoninaserotoninaserotonina e a ocorrência de mause a ocorrência de mause a ocorrência de mause a ocorrência de maus----
tratos na infância, na modulatratos na infância, na modulatratos na infância, na modulatratos na infância, na modulaçççção de transtornos depressivos na ão de transtornos depressivos na ão de transtornos depressivos na ão de transtornos depressivos na 
idade adulta frente a condiidade adulta frente a condiidade adulta frente a condiidade adulta frente a condiçççções adversas. ões adversas. ões adversas. ões adversas. 
InteraInteraInteraInteraçççção geneão geneão geneão gene----ambienteambienteambienteambiente
Os alelos do gene que codifica esta molOs alelos do gene que codifica esta molOs alelos do gene que codifica esta molOs alelos do gene que codifica esta moléééécula cula cula cula 
transportadora de transportadora de transportadora de transportadora de serotoninaserotoninaserotoninaserotonina podem ser classificados podem ser classificados podem ser classificados podem ser classificados 
em longos (L) ou curtos (C). O alelo curto deste gene em longos (L) ou curtos (C). O alelo curto deste gene em longos (L) ou curtos (C). O alelo curto deste gene em longos (L) ou curtos (C). O alelo curto deste gene 
apresenta uma eficiência apresenta uma eficiência apresenta uma eficiência apresenta uma eficiência transcricionaltranscricionaltranscricionaltranscricional àààà molmolmolmoléééécula cula cula cula 
transportadora da transportadora da transportadora da transportadora da serotoninaserotoninaserotoninaserotonina bem mais reduzida bem mais reduzida bem mais reduzida bem mais reduzida 
quando comparada com o alelo longo. quando comparada com o alelo longo. quando comparada com o alelo longo. quando comparada com o alelo longo. 
InteraInteraInteraInteraçççção geneão geneão geneão gene----ambienteambienteambienteambiente
Os sujeitos com alelos curtos tem uma Os sujeitos com alelos curtos tem uma Os sujeitos com alelos curtos tem uma Os sujeitos com alelos curtos tem uma 
predisposipredisposipredisposipredisposiçççção genão genão genão genéééética para apresentar uma tica para apresentar uma tica para apresentar uma tica para apresentar uma 
desreguladesreguladesreguladesregulaççççãoãoãoão nos nnos nnos nnos nííííveis de veis de veis de veis de serotoninaserotoninaserotoninaserotonina, o que , o que , o que , o que 
afeta o funcionamento de diversas regiões afeta o funcionamento de diversas regiões afeta o funcionamento de diversas regiões afeta o funcionamento de diversas regiões 
cerebrais, em especial a cerebrais, em especial a cerebrais, em especial a cerebrais, em especial a amamamamíííígdalagdalagdalagdala, que pode , que pode , que pode , que pode 
tornartornartornartornar----se hiperse hiperse hiperse hiper----reativareativareativareativa
Genes e Genes e Genes e Genes e amamamamíííígdalagdalagdalagdala
Caspi e colegas (2003) observaram a variaCaspi e colegas (2003) observaram a variaCaspi e colegas (2003) observaram a variaCaspi e colegas (2003) observaram a variaçççção em ão em ão em ão em 
um gene denominado de 5um gene denominado de 5um gene denominado de 5um gene denominado de 5----HTTLPR apresentada HTTLPR apresentada HTTLPR apresentada HTTLPR apresentada 
em um grupo de adultos que havia passado por em um grupo de adultos que havia passado por em um grupo de adultos que havia passado por em um grupo de adultos que havia passado por 
eventos traumeventos traumeventos traumeventos traumááááticos na infância. ticos na infância. ticos na infância. ticos na infância. 
Os pesquisadores notaram que a relaOs pesquisadores notaram que a relaOs pesquisadores notaram que a relaOs pesquisadores notaram que a relaçççção entre os maus ão entre os maus ão entre os maus ão entre os maus 
tratos sofridos na infância e a ocorrência da depressão tratos sofridos na infância e a ocorrência da depressão tratos sofridos na infância e a ocorrência da depressão tratos sofridos na infância e a ocorrência da depressão 
na fase adulta foi detectada somente entre aquelas na fase adulta foi detectada somente entre aquelas na fase adulta foi detectada somente entre aquelas na fase adulta foi detectada somente entre aquelas 
pessoas que apresentavam pelo menos uma cpessoas que apresentavam pelo menos uma cpessoas que apresentavam pelo menos uma cpessoas que apresentavam pelo menos uma cóóóópia do pia do pia do pia do 
alelo curto (CC ou CL), mas não entre homozigalelo curto (CC ou CL), mas não entre homozigalelo curto (CC ou CL), mas não entre homozigalelo curto (CC ou CL), mas não entre homozigóóóóticos que ticos que ticos que ticos que 
não apresentavam este tipo de alelo (LL)não apresentavam este tipo de alelo (LL)não apresentavam este tipo de alelo (LL)não apresentavam este tipo de alelo (LL)
GenGenGenGenéééética da resiliênciatica da resiliênciatica da resiliênciatica da resiliência
Pessoas com duas cPessoas com duas cPessoas com duas cPessoas com duas cóóóópias do alelo curto (CC) foram pias do alelo curto (CC) foram pias do alelo curto (CC) foram pias do alelo curto (CC) foram 
extremamente sensextremamente sensextremamente sensextremamente sensííííveis aos eventos estressantes na veis aos eventos estressantes na veis aos eventos estressantes na veis aos eventos estressantes na 
vida adulta, e os sintomas depressivos produzidos por vida adulta, e os sintomas depressivos produzidos por vida adulta, e os sintomas depressivos produzidos por vida adulta, e os sintomas depressivos produzidos por 
estes eventos foram muito mais intensos do que os estes eventos foram muito mais intensos do que os esteseventos foram muito mais intensos do que os estes eventos foram muito mais intensos do que os 
sintomas dos dois outros grupos que apresentaram uma sintomas dos dois outros grupos que apresentaram uma sintomas dos dois outros grupos que apresentaram uma sintomas dos dois outros grupos que apresentaram uma 
(CL) ou nenhuma (LL) c(CL) ou nenhuma (LL) c(CL) ou nenhuma (LL) c(CL) ou nenhuma (LL) cóóóópia deste alelo. pia deste alelo. pia deste alelo. pia deste alelo. 
Pessoas com uma Pessoas com uma Pessoas com uma Pessoas com uma úúúúnica cnica cnica cnica cóóóópia do alelo curto (CL) pia do alelo curto (CL) pia do alelo curto (CL) pia do alelo curto (CL) 
apresentaram sintomas intermediapresentaram sintomas intermediapresentaram sintomas intermediapresentaram sintomas intermediáááários de depressão rios de depressão rios de depressão rios de depressão 
frente ao nfrente ao nfrente ao nfrente ao núúúúmero de eventos estressantes, enquanto mero de eventos estressantes, enquanto mero de eventos estressantes, enquanto mero de eventos estressantes, enquanto 
pessoas que não possupessoas que não possupessoas que não possupessoas que não possuííííam este tipo de alelo (LL) foram am este tipo de alelo (LL) foram am este tipo de alelo (LL) foram am este tipo de alelo (LL) foram 
muito pouco sensmuito pouco sensmuito pouco sensmuito pouco sensííííveis a estes eventos estressantes, ou veis a estes eventos estressantes, ou veis a estes eventos estressantes, ou veis a estes eventos estressantes, ou 
seja, foram seja, foram seja, foram seja, foram resilientesresilientesresilientesresilientes aos eventos estressantes na vida aos eventos estressantes na vida aos eventos estressantes na vida aos eventos estressantes na vida 
adulta a despeito de terem passado por experiências adulta a despeito de terem passado por experiências adulta a despeito de terem passado por experiências adulta a despeito de terem passado por experiências 
traumtraumtraumtraumááááticas na infância.ticas na infância.ticas na infância.ticas na infância.
Pesquisas fornecem evidências desta idPesquisas fornecem evidências desta idPesquisas fornecem evidências desta idPesquisas fornecem evidências desta idééééia de ia de ia de ia de 
vulnerabilidade genvulnerabilidade genvulnerabilidade genvulnerabilidade genéééética para depressão modulada por tica para depressão modulada por tica para depressão modulada por tica para depressão modulada por 
estressoresestressoresestressoresestressores ambientais (o modelo estresseambientais (o modelo estresseambientais (o modelo estresseambientais (o modelo estresse----didididiáááátese). tese). tese). tese). 
Existem evidências que mostram a relaExistem evidências que mostram a relaExistem evidências que mostram a relaExistem evidências que mostram a relaçççção entre este gene ão entre este gene ão entre este gene ão entre este gene 
5555----HTTLPR com o processamento cognitivo. HTTLPR com o processamento cognitivo. HTTLPR com o processamento cognitivo. HTTLPR com o processamento cognitivo. 
VVVVáááários estudos que enfocam o processamento cognitivo rios estudos que enfocam o processamento cognitivo rios estudos que enfocam o processamento cognitivo rios estudos que enfocam o processamento cognitivo 
levam em consideralevam em consideralevam em consideralevam em consideraçççção a variaão a variaão a variaão a variaçççção destes genes que ão destes genes que ão destes genes que ão destes genes que 
modulam o modulam o modulam o modulam o neurotransmissorneurotransmissorneurotransmissorneurotransmissor serotoninaserotoninaserotoninaserotonina
((((BeeversBeeversBeeversBeevers, , , , GibbGibbGibbGibb, , , , McGearyMcGearyMcGearyMcGeary & Miller, 2007; & Miller, 2007; & Miller, 2007; & Miller, 2007; HaydenHaydenHaydenHayden etetetet al., 2008; al., 2008; al., 2008; al., 2008; CanliCanliCanliCanli & & & & LeschLeschLeschLesch, 2007). , 2007). , 2007). , 2007). 
Estes estudos demonstraram que o processamento Estes estudos demonstraram que o processamento Estes estudos demonstraram que o processamento Estes estudos demonstraram que o processamento 
cognitivo negativo e cognicognitivo negativo e cognicognitivo negativo e cognicognitivo negativo e cogniçççção negativa em geral estão ão negativa em geral estão ão negativa em geral estão ão negativa em geral estão 
associados com a presenassociados com a presenassociados com a presenassociados com a presençççça do alelo curto.a do alelo curto.a do alelo curto.a do alelo curto.
Quando os sujeitos com alelos curtos passaram por Quando os sujeitos com alelos curtos passaram por Quando os sujeitos com alelos curtos passaram por Quando os sujeitos com alelos curtos passaram por 
situasituasituasituaçççções experimentais que eliciam estados de humor ões experimentais que eliciam estados de humor ões experimentais que eliciam estados de humor ões experimentais que eliciam estados de humor 
depressivos (como imaginar cenas perturbadoras ou ver depressivos (como imaginar cenas perturbadoras ou ver depressivos (como imaginar cenas perturbadoras ou ver depressivos (como imaginar cenas perturbadoras ou ver 
filmes tristes), exibiam vieses negativos no sistema filmes tristes), exibiam vieses negativos no sistema filmes tristes), exibiam vieses negativos no sistema filmes tristes), exibiam vieses negativos no sistema 
atencional, nas mematencional, nas mematencional, nas mematencional, nas memóóóórias das situarias das situarias das situarias das situaçççções e na ões e na ões e na ões e na 
interpretainterpretainterpretainterpretaçççção dos eventosão dos eventosão dos eventosão dos eventos
Para muitos deprimidos, ocorre uma ativaPara muitos deprimidos, ocorre uma ativaPara muitos deprimidos, ocorre uma ativaPara muitos deprimidos, ocorre uma ativaçççção excessiva do ão excessiva do ão excessiva do ão excessiva do 
sistema do estresse em resposta a avaliasistema do estresse em resposta a avaliasistema do estresse em resposta a avaliasistema do estresse em resposta a avaliaçççções distorcidas ões distorcidas ões distorcidas ões distorcidas 
((((BeeversBeeversBeeversBeevers, 2005). Uma pesquisa recente (, 2005). Uma pesquisa recente (, 2005). Uma pesquisa recente (, 2005). Uma pesquisa recente (GotlibGotlibGotlibGotlib etetetet. al., . al., . al., . al., 
2008) relacionou o alelo curto do gene 52008) relacionou o alelo curto do gene 52008) relacionou o alelo curto do gene 52008) relacionou o alelo curto do gene 5----HTTLPR com HTTLPR com HTTLPR com HTTLPR com 
excesso de ativaexcesso de ativaexcesso de ativaexcesso de ativaçççção do eixo ão do eixo ão do eixo ão do eixo hipothipothipothipotáááálamolamolamolamo----pituitpituitpituitpituitááááriariariaria----
adrenaladrenaladrenaladrenal, o que explicaria a hipersecre, o que explicaria a hipersecre, o que explicaria a hipersecre, o que explicaria a hipersecreçççção de ão de ão de ão de cortisolcortisolcortisolcortisol
tipicamente observada em pacientes deprimidos tipicamente observada em pacientes deprimidos tipicamente observada em pacientes deprimidos tipicamente observada em pacientes deprimidos 
((((ParkerParkerParkerParker, , , , SchatzbergSchatzbergSchatzbergSchatzberg & & & & LyonsLyonsLyonsLyons, 2003). , 2003). , 2003). , 2003). 
As interpretaAs interpretaAs interpretaAs interpretaçççções da situaões da situaões da situaões da situaçççções de vida são ões de vida são ões de vida são ões de vida são 
fundamentais para determinar a excitafundamentais para determinar a excitafundamentais para determinar a excitafundamentais para determinar a excitaçççção do ão do ão do ão do 
sistema do estresse, e distorsistema do estresse, e distorsistema do estresse, e distorsistema do estresse, e distorçççções na percepões na percepões na percepões na percepçççção ão ão ão 
das reladas reladas reladas relaçççções humanas são uma fonte importante ões humanas são uma fonte importante ões humanas são uma fonte importante ões humanassão uma fonte importante 
de eventos potencialmente estressantes. de eventos potencialmente estressantes. de eventos potencialmente estressantes. de eventos potencialmente estressantes. 
Estudo revelou um aumento da ativaEstudo revelou um aumento da ativaEstudo revelou um aumento da ativaEstudo revelou um aumento da ativaçççção do eixo ão do eixo ão do eixo ão do eixo 
hipothipothipothipotáááálamolamolamolamo----pituitpituitpituitpituitááááriariariaria----adrenal e de secreadrenal e de secreadrenal e de secreadrenal e de secreçççção de cortisol ão de cortisol ão de cortisol ão de cortisol 
nos sujeitos que eram expostos a situanos sujeitos que eram expostos a situanos sujeitos que eram expostos a situanos sujeitos que eram expostos a situaçççções de ões de ões de ões de 
laboratlaboratlaboratlaboratóóóório avaliadas como ameario avaliadas como ameario avaliadas como ameario avaliadas como ameaçççças de rejeias de rejeias de rejeias de rejeiçççção social, ão social, ão social, ão social, 
mostrando a ligamostrando a ligamostrando a ligamostrando a ligaçççção entre as interpretaão entre as interpretaão entre as interpretaão entre as interpretaçççções nas ões nas ões nas ões nas 
relarelarelarelaçççções humanas e o acionamento de respostas ões humanas e o acionamento de respostas ões humanas e o acionamento de respostas ões humanas e o acionamento de respostas 
neurohormonaisneurohormonaisneurohormonaisneurohormonais
(Dickerson & Kemeny, 2004)(Dickerson & Kemeny, 2004)(Dickerson & Kemeny, 2004)(Dickerson & Kemeny, 2004)
Segundo o modelo Segundo o modelo Segundo o modelo Segundo o modelo desenvolvimentaldesenvolvimentaldesenvolvimentaldesenvolvimental da depressão da depressão da depressão da depressão 
baseado em genes anômalos (baseado em genes anômalos (baseado em genes anômalos (baseado em genes anômalos (BeckBeckBeckBeck, 2008, p. 6), uma , 2008, p. 6), uma , 2008, p. 6), uma , 2008, p. 6), uma 
predisposipredisposipredisposipredisposiçççção genão genão genão genéééética como duas ctica como duas ctica como duas ctica como duas cóóóópias do alelo curto pias do alelo curto pias do alelo curto pias do alelo curto 
modula a modula a modula a modula a setotoninasetotoninasetotoninasetotonina deixando a deixando a deixando a deixando a amamamamíííígdalagdalagdalagdala hiperhiperhiperhiper----reativa, reativa, reativa, reativa, 
o que leva a vieses cognitivos, induzindo o sujeito a o que leva a vieses cognitivos, induzindo o sujeito a o que leva a vieses cognitivos, induzindo o sujeito a o que leva a vieses cognitivos, induzindo o sujeito a 
avaliaavaliaavaliaavaliaçççções distorcidas e exageradas dos eventos ões distorcidas e exageradas dos eventos ões distorcidas e exageradas dos eventos ões distorcidas e exageradas dos eventos 
estressantes.estressantes.estressantes.estressantes.
O estresse produzido pelo exagero na avaliaO estresse produzido pelo exagero na avaliaO estresse produzido pelo exagero na avaliaO estresse produzido pelo exagero na avaliaçççção das situaão das situaão das situaão das situaçççções ões ões ões 
estressantes deixa o eixo estressantes deixa o eixo estressantes deixa o eixo estressantes deixa o eixo hipothipothipothipotáááálamolamolamolamo----pituitpituitpituitpituitááááriariariaria----adrenaladrenaladrenaladrenal mais mais mais mais 
ativado, aumentando a secreativado, aumentando a secreativado, aumentando a secreativado, aumentando a secreçççção de ão de ão de ão de cortisolcortisolcortisolcortisol e atividade le atividade le atividade le atividade líííímbica, mbica, mbica, mbica, 
que passa a predominar sobre a funque passa a predominar sobre a funque passa a predominar sobre a funque passa a predominar sobre a funçççção frontal. ão frontal. ão frontal. ão frontal. 
O O O O desbalandesbalandesbalandesbalanççççoooo entre as funentre as funentre as funentre as funçççções frontais diminuões frontais diminuões frontais diminuões frontais diminuíííídas e a atividade das e a atividade das e a atividade das e a atividade 
aumentada da aumentada da aumentada da aumentada da amamamamíííígdalagdalagdalagdala que leva a um dque leva a um dque leva a um dque leva a um dééééficit no teste de ficit no teste de ficit no teste de ficit no teste de 
realidade do sujeito e da capacidade de reavaliar cognirealidade do sujeito e da capacidade de reavaliar cognirealidade do sujeito e da capacidade de reavaliar cognirealidade do sujeito e da capacidade de reavaliar cogniçççções ões ões ões 
negativas, desembocando assim nos sintomas depressivosnegativas, desembocando assim nos sintomas depressivosnegativas, desembocando assim nos sintomas depressivosnegativas, desembocando assim nos sintomas depressivos
Neste modelo cognitivo expandido, Beck (2008) integra as recenteNeste modelo cognitivo expandido, Beck (2008) integra as recenteNeste modelo cognitivo expandido, Beck (2008) integra as recenteNeste modelo cognitivo expandido, Beck (2008) integra as recentes s s s 
pesquisas em neurociências, em especial a idpesquisas em neurociências, em especial a idpesquisas em neurociências, em especial a idpesquisas em neurociências, em especial a idééééia de que na ia de que na ia de que na ia de que na 
depressão o sistema de controle cognitivo (representado pelas depressão o sistema de controle cognitivo (representado pelas depressão o sistema de controle cognitivo (representado pelas depressão o sistema de controle cognitivo (representado pelas 
regiões do cregiões do cregiões do cregiões do cóóóórtex prefrontal e cingulado), ou processamento rtex prefrontal e cingulado), ou processamento rtex prefrontal e cingulado), ou processamento rtex prefrontal e cingulado), ou processamento toptoptoptop----
downdowndowndown, est, est, est, estáááá enfraquecido, enquanto o processamento enfraquecido, enquanto o processamento enfraquecido, enquanto o processamento enfraquecido, enquanto o processamento 
esquemesquemesquemesquemáááático de baixo para cima, ou tico de baixo para cima, ou tico de baixo para cima, ou tico de baixo para cima, ou bottombottombottombottom----upupupup (associado ao (associado ao (associado ao (associado ao 
aumento de atividade na amaumento de atividade na amaumento de atividade na amaumento de atividade na amíííígdala e outras regiões lgdala e outras regiões lgdala e outras regiões lgdala e outras regiões líííímbicas) mbicas) mbicas) mbicas) éééé
prepotenteprepotenteprepotenteprepotente
Um estudo com pacientes deprimidos revelou que Um estudo com pacientes deprimidos revelou que Um estudo com pacientes deprimidos revelou que Um estudo com pacientes deprimidos revelou que 
todos tinham funtodos tinham funtodos tinham funtodos tinham funçççção prefrontal reduzida, e mais ão prefrontal reduzida, e mais ão prefrontal reduzida, e mais ão prefrontal reduzida, e mais 
da metade apresentava atividade aumentada da da metade apresentava atividade aumentada da da metade apresentava atividade aumentada da da metade apresentava atividade aumentada da 
amamamamíííígdalagdalagdalagdala
(Siegle et al., 2007)(Siegle et al., 2007)(Siegle et al., 2007)(Siegle et al., 2007)
Os processos Os processos Os processos Os processos prefrontaisprefrontaisprefrontaisprefrontais de reavaliade reavaliade reavaliade reavaliaçççção dos ão dos ão dos ão dos 
estestestestíííímulos estão deficientes em deprimidos, mulos estão deficientes em deprimidos, mulos estão deficientes em deprimidos, mulos estão deficientes em deprimidos, 
o que ressalta a importância da terapia o que ressalta a importância da terapia o que ressalta a importância da terapia o que ressalta a importância da terapia 
cognitiva ao estimular avaliacognitiva ao estimular avaliacognitiva ao estimular avaliacognitiva ao estimular avaliaçççções mais ões mais ões mais ões mais 
realistas neste transtornorealistas neste transtornorealistas neste transtornorealistas neste transtorno
Pesquisas recentes em neurociências mostraram que a Pesquisasrecentes em neurociências mostraram que a Pesquisas recentes em neurociências mostraram que a Pesquisas recentes em neurociências mostraram que a 
amamamamíííígdala de pacientes depressivos apresenta elevada gdala de pacientes depressivos apresenta elevada gdala de pacientes depressivos apresenta elevada gdala de pacientes depressivos apresenta elevada 
atividade, ocasionando vieses na avaliaatividade, ocasionando vieses na avaliaatividade, ocasionando vieses na avaliaatividade, ocasionando vieses na avaliaçççção e ão e ão e ão e 
interpretainterpretainterpretainterpretaçççção de estão de estão de estão de estíííímulos emocionalmente carregados, mulos emocionalmente carregados, mulos emocionalmente carregados, mulos emocionalmente carregados, 
e ate ate ate atéééé mesmo na expectativa de estmesmo na expectativa de estmesmo na expectativa de estmesmo na expectativa de estíííímulos ameamulos ameamulos ameamulos ameaççççadores adores adores adores 
(Siegle et al., 2007; Johnstone et. al., 2007; Abler et. al., 20(Siegle et al., 2007; Johnstone et. al., 2007; Abler et. al., 20(Siegle et al., 2007; Johnstone et. al., 2007; Abler et. al., 20(Siegle et al., 2007; Johnstone et. al., 2007; Abler et. al., 2007)07)07)07)
No modelo cognitivo expandido (No modelo cognitivo expandido (No modelo cognitivo expandido (No modelo cognitivo expandido (BeckBeckBeckBeck, 2008), a hiper, 2008), a hiper, 2008), a hiper, 2008), a hiper----
reatividade da reatividade da reatividade da reatividade da amamamamíííígdalagdalagdalagdala éééé apontada como o correlato apontada como o correlato apontada como o correlato apontada como o correlato 
neural para os vieses cognitivos negativos encontrados neural para os vieses cognitivos negativos encontrados neural para os vieses cognitivos negativos encontrados neural para os vieses cognitivos negativos encontrados 
em depressivos, causando a secreem depressivos, causando a secreem depressivos, causando a secreem depressivos, causando a secreçççção massiva de ão massiva de ão massiva de ão massiva de 
hormônios de estresse como hormônios de estresse como hormônios de estresse como hormônios de estresse como cortisolcortisolcortisolcortisol que que que que éééé observada observada observada observada 
nestes pacientes (nestes pacientes (nestes pacientes (nestes pacientes (AblerAblerAblerAbler etetetet. al., 2007). . al., 2007). . al., 2007). . al., 2007). 
Segundo Beck (2008), o foco seletivo nos aspectos Segundo Beck (2008), o foco seletivo nos aspectos Segundo Beck (2008), o foco seletivo nos aspectos Segundo Beck (2008), o foco seletivo nos aspectos 
negativos da experiência resulta nas distornegativos da experiência resulta nas distornegativos da experiência resulta nas distornegativos da experiência resulta nas distorçççções ões ões ões 
cognitivas como personalizacognitivas como personalizacognitivas como personalizacognitivas como personalizaçççção, supergeneralizaão, supergeneralizaão, supergeneralizaão, supergeneralizaçççção e ão e ão e ão e 
exagero, e conseqexagero, e conseqexagero, e conseqexagero, e conseqüüüüentemente, entemente, entemente, entemente, àààà formaformaformaformaçççção de atitudes ão de atitudes ão de atitudes ão de atitudes 
disfuncionais em reladisfuncionais em reladisfuncionais em reladisfuncionais em relaçççção a visão do self (sou inaceitão a visão do self (sou inaceitão a visão do self (sou inaceitão a visão do self (sou inaceitáááável, vel, vel, vel, 
inadequado, etc)inadequado, etc)inadequado, etc)inadequado, etc)
Na sua formulaNa sua formulaNa sua formulaNa sua formulaçççção atual, o modelo cognitivo concebe o ão atual, o modelo cognitivo concebe o ão atual, o modelo cognitivo concebe o ão atual, o modelo cognitivo concebe o 
surgimento de transtornos mentais como a depressão surgimento de transtornos mentais como a depressão surgimento de transtornos mentais como a depressão surgimento de transtornos mentais como a depressão 
como produto de como produto de como produto de como produto de desreguladesreguladesreguladesregulaççççãoãoãoão entre o processamento entre o processamento entre o processamento entre o processamento 
inconsciente e o consciente. O papel da psicoterapia inconsciente e o consciente. O papel da psicoterapia inconsciente e o consciente. O papel da psicoterapia inconsciente e o consciente. O papel da psicoterapia éééé
atuar no fortalecimento do sistema consciente para atuar no fortalecimento do sistema consciente para atuar no fortalecimento do sistema consciente para atuar no fortalecimento do sistema consciente para 
controlar as distorcontrolar as distorcontrolar as distorcontrolar as distorçççções na interpretaões na interpretaões na interpretaões na interpretaçççção causados pelos ão causados pelos ão causados pelos ão causados pelos 
esquemas inconscientesesquemas inconscientesesquemas inconscientesesquemas inconscientes
““““Os esquemas cognitivos negativamente enviesados Os esquemas cognitivos negativamente enviesados Os esquemas cognitivos negativamente enviesados Os esquemas cognitivos negativamente enviesados 
funcionam como processadores de informafuncionam como processadores de informafuncionam como processadores de informafuncionam como processadores de informaçççção ão ão ão 
automautomautomautomááááticos. O processamento enviesado ticos. O processamento enviesado ticos. O processamento enviesado ticos. O processamento enviesado éééé rrrráááápido, pido, pido, pido, 
involuntinvoluntinvoluntinvoluntáááário, e pleno em recursos. A dominância deste rio, e pleno em recursos. A dominância deste rio, e pleno em recursos. A dominância deste rio, e pleno em recursos. A dominância deste 
sistema (eficiente, mas sistema (eficiente, mas sistema (eficiente, mas sistema (eficiente, mas maladaptativomaladaptativomaladaptativomaladaptativo) na depressão ) na depressão ) na depressão ) na depressão 
pode causar os vieses negativos pode causar os vieses negativos pode causar os vieses negativos pode causar os vieses negativos atencionaisatencionaisatencionaisatencionais e e e e 
interpretativos. Em contraste, o papel do sistema de interpretativos. Em contraste, o papel do sistema de interpretativos. Em contraste, o papel do sistema de interpretativos. Em contraste, o papel do sistema de 
controle cognitivo (consistindo de funcontrole cognitivo (consistindo de funcontrole cognitivo (consistindo de funcontrole cognitivo (consistindo de funçççções executivas, ões executivas, ões executivas, ões executivas, 
solusolusolusoluçççção de problemas e reavaliaão de problemas e reavaliaão de problemas e reavaliaão de problemas e reavaliaçççção) ão) ão) ão) éééé atenuado na atenuado na atenuado na atenuado na 
depressão. A operadepressão. A operadepressão. A operadepressão. A operaçççção deste sistema ão deste sistema ão deste sistema ão deste sistema éééé deliberada, deliberada, deliberada, deliberada, 
reflexiva e necessita esforreflexiva e necessita esforreflexiva e necessita esforreflexiva e necessita esforçççço (demanda recursos), pode o (demanda recursos), pode o (demanda recursos), pode o (demanda recursos), pode 
ser reativada em terapia, e assim, ser utilizada para ser reativada em terapia, e assim, ser utilizada para ser reativada em terapia, e assim, ser utilizada para ser reativada em terapia, e assim, ser utilizada para 
avaliar as falhas na interpretaavaliar as falhas na interpretaavaliar as falhas na interpretaavaliar as falhas na interpretaçççção depressivas e diminuir ão depressivas e diminuir ão depressivas e diminuir ão depressivas e diminuir 
a saliência do modo depressivoa saliência do modo depressivoa saliência do modo depressivoa saliência do modo depressivo”””” ((((BeckBeckBeckBeck, 2008), 2008), 2008), 2008)
As tAs tAs tAs téééécnicas cognitivas de reestruturacnicas cognitivas de reestruturacnicas cognitivas de reestruturacnicas cognitivas de reestruturaçççção se ão se ão se ão se 
mostraram eficazes emmobilizar e fortalecer o mostraram eficazes em mobilizar e fortalecer o mostraram eficazes em mobilizar e fortalecer o mostraram eficazes em mobilizar e fortalecer o 
processamento consciente dos pacientes para o processamento consciente dos pacientes para o processamento consciente dos pacientes para o processamento consciente dos pacientes para o 
treinamento do processamento inconsciente. treinamento do processamento inconsciente. treinamento do processamento inconsciente. treinamento do processamento inconsciente. 
Na terapia cognitiva, são examinados os pensamentos Na terapia cognitiva, são examinados os pensamentos Na terapia cognitiva, são examinados os pensamentos Na terapia cognitiva, são examinados os pensamentos 
automautomautomautomááááticos do paciente para ticos do paciente para ticos do paciente para ticos do paciente para conceitualizarconceitualizarconceitualizarconceitualizar o caso (a o caso (a o caso (a o caso (a 
construconstruconstruconstruçççção de uma teoria singular sobre o sofrimento do ão de uma teoria singular sobre o sofrimento do ão de uma teoria singular sobre o sofrimento do ão de uma teoria singular sobre o sofrimento do 
paciente), inferindopaciente), inferindopaciente), inferindopaciente), inferindo----se as crense as crense as crense as crençççças condicionais e as as condicionais e as as condicionais e as as condicionais e as 
centrais (com uso da tcentrais (com uso da tcentrais (com uso da tcentrais (com uso da téééécnica chamada de seta cnica chamada de seta cnica chamada de seta cnica chamada de seta 
descendente), que refletem esquemas impldescendente), que refletem esquemas impldescendente), que refletem esquemas impldescendente), que refletem esquemas implíííícitos mais citos mais citos mais citos mais 
antigos, os esquemas iniciais antigos, os esquemas iniciais antigos, os esquemas iniciais antigos, os esquemas iniciais desdaptativosdesdaptativosdesdaptativosdesdaptativos. . . . 
Os pensamentos automOs pensamentos automOs pensamentos automOs pensamentos automááááticos são resultados conscientes do ticos são resultados conscientes do ticos são resultados conscientes do ticos são resultados conscientes do 
processamento esquemprocessamento esquemprocessamento esquemprocessamento esquemáááático inconsciente, que emerge na vida tico inconsciente, que emerge na vida tico inconsciente, que emerge na vida tico inconsciente, que emerge na vida 
mental explmental explmental explmental explíííícita como imagens ou pensamentos verbais. Produtos cita como imagens ou pensamentos verbais. Produtos cita como imagens ou pensamentos verbais. Produtos cita como imagens ou pensamentos verbais. Produtos 
declarativos do processamento inconsciente, os pensamentos declarativos do processamento inconsciente, os pensamentos declarativos do processamento inconsciente, os pensamentos declarativos do processamento inconsciente, os pensamentos 
automautomautomautomááááticos são resultado da traduticos são resultado da traduticos são resultado da traduticos são resultado da traduçççção em palavras, ou em ão em palavras, ou em ão em palavras, ou em ão em palavras, ou em 
imagens mentais conscientes, dos resultados da operaimagens mentais conscientes, dos resultados da operaimagens mentais conscientes, dos resultados da operaimagens mentais conscientes, dos resultados da operaçççção de ão de ão de ão de 
mecanismos de avaliamecanismos de avaliamecanismos de avaliamecanismos de avaliaçççção implão implão implão implíííícitos, produzidas por esquemas citos, produzidas por esquemas citos, produzidas por esquemas citos, produzidas por esquemas 
ttttáááácitoscitoscitoscitos
Os pensamentos automOs pensamentos automOs pensamentos automOs pensamentos automááááticos disfuncionais podem ticos disfuncionais podem ticos disfuncionais podem ticos disfuncionais podem 
ser reavaliados pelo pensamento consciente e ser reavaliados pelo pensamento consciente e ser reavaliados pelo pensamento consciente e ser reavaliados pelo pensamento consciente e 
assim reestruturados, ocasionando novas assim reestruturados, ocasionando novas assim reestruturados, ocasionando novas assim reestruturados, ocasionando novas 
interpretainterpretainterpretainterpretaçççções mais condizentes com a realidade ões mais condizentes com a realidade ões mais condizentes com a realidade ões mais condizentes com a realidade 
e mais adaptativase mais adaptativase mais adaptativase mais adaptativas
No inNo inNo inNo iníííício da terapia, cio da terapia, cio da terapia, cio da terapia, éééé necessnecessnecessnecessáááário esforrio esforrio esforrio esforçççço e ateno e ateno e ateno e atençççção ão ão ão 
consciente, mas com a contconsciente, mas com a contconsciente, mas com a contconsciente, mas com a contíííínua repetinua repetinua repetinua repetiçççção, vão ão, vão ão, vão ão, vão 
amalgamando na personalidade os novos amalgamando na personalidade os novos amalgamando na personalidade os novos amalgamando na personalidade os novos 
padrões de atribuipadrões de atribuipadrões de atribuipadrões de atribuiçççção de significado, que vão se ão de significado, que vão se ão de significado, que vão se ão de significado, que vão se 
tornando inconscientestornando inconscientestornando inconscientestornando inconscientes
O treinamento com tO treinamento com tO treinamento com tO treinamento com téééécnicas cognitivas vai cnicas cognitivas vai cnicas cognitivas vai cnicas cognitivas vai 
mudando o circuito neural de processamento mudando o circuito neural de processamento mudando o circuito neural de processamento mudando o circuito neural de processamento 
esquemesquemesquemesquemáááático, permitindo que o ctico, permitindo que o ctico, permitindo que o ctico, permitindo que o céééérebro rebro rebro rebro 
executivo do cexecutivo do cexecutivo do cexecutivo do cóóóórtex prrtex prrtex prrtex préééé----frontal reavalie as frontal reavalie as frontal reavalie as frontal reavalie as 
situasituasituasituaçççções. ões. ões. ões. 
A repetiA repetiA repetiA repetiçççção do processamento nestas vias diferentes cria ão do processamento nestas vias diferentes cria ão do processamento nestas vias diferentes cria ão do processamento nestas vias diferentes cria 
novos hnovos hnovos hnovos háááábitos mentais, onde automatismos mais bitos mentais, onde automatismos mais bitos mentais, onde automatismos mais bitos mentais, onde automatismos mais 
funcionais substituem os esquemas funcionais substituem os esquemas funcionais substituem os esquemas funcionais substituem os esquemas desadaptativosdesadaptativosdesadaptativosdesadaptativos. . . . 
Integrando o arsenal de ferramentas clIntegrando o arsenal de ferramentas clIntegrando o arsenal de ferramentas clIntegrando o arsenal de ferramentas clíííínicas de nicas de nicas de nicas de 
mudanmudanmudanmudançççça, as ta, as ta, as ta, as téééécnicas comportamentais, por sua vez, são cnicas comportamentais, por sua vez, são cnicas comportamentais, por sua vez, são cnicas comportamentais, por sua vez, são 
fundamentais para reforfundamentais para reforfundamentais para reforfundamentais para reforççççar as mudanar as mudanar as mudanar as mudançççças e na as e na as e na as e na 
aprendizagem aprendizagem aprendizagem aprendizagem pavlovianapavlovianapavlovianapavloviana, operante e vic, operante e vic, operante e vic, operante e vicáááária de novos ria de novos ria de novos ria de novos 
esquemas implesquemas implesquemas implesquemas implíííícitoscitoscitoscitos
Como um exemplo clComo um exemplo clComo um exemplo clComo um exemplo clíííínico, podemos citar o nico, podemos citar o nico, podemos citar o nico, podemos citar o 
enfrentamento da ruminaenfrentamento da ruminaenfrentamento da ruminaenfrentamento da ruminaçççção, quando tão, quando tão, quando tão, quando téééécnicas cnicas cnicas cnicas 
cognitivas treinam a capacidade de monitorar e cognitivas treinam a capacidadede monitorar e cognitivas treinam a capacidade de monitorar e cognitivas treinam a capacidade de monitorar e 
interromper padrões repetitivos interromper padrões repetitivos interromper padrões repetitivos interromper padrões repetitivos ruminativosruminativosruminativosruminativos de de de de 
avaliaavaliaavaliaavaliaçççção distorcida e buscar interpretaão distorcida e buscar interpretaão distorcida e buscar interpretaão distorcida e buscar interpretaçççções ões ões ões 
alternativasalternativasalternativasalternativas
Obrigado pela atenObrigado pela atenObrigado pela atenObrigado pela atençççção!ão!ão!ão!
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marco@ictc.com.brmarco@ictc.com.brmarco@ictc.com.brmarco@ictc.com.br

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