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portifólio 2º semestre adm Microeconomia e macroeconomia

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1
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
carlos antonio vilas boas ribeiro
meu
 
primeiro trabalho
nome do(s) 
AUTOR (
es) 
em ordem alfabética
 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
Itabuna
2014
carlos antonio vilas boas ribeiro
meu
 
primeiro trabalho
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
o:
Subtítulo do Trabalho
 se Houver
 
Trabalho
 
apresentado
 
ao
 
Curso
 
(Bacharelado em Administração
)
 
da
 
UNOPAR
 
-
 
Universidade
 
Norte
 
do
 
Paraná
 
para
 
à
s
 disciplina
s
: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade, Seminário.
Profª.
 
 Regina Malassise
 Marcelo Caldeira Viegas
 Wilson Sanches
 
Itabuna
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................05
3 ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA........................05
4 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA............................................................07
4.1 Estruturas de mercado.............................................................................................07
4.2 Concorrência Perfeita...............................................................................................08
4.3 Monopólio.................................................................................................................08
4.4 Concorrência Monopolística.....................................................................................08
4.5 Oligopólio..................................................................................................................09
5 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL...............10
5.1 Medidas Descritivas..................................................................................................10
5.1.1 Medidas de Tendência Central...............................................................................11
5.1.2 Medidas de Dispersão............................................................................................11
5.1.3 Medidas de Amostragem Probabilística.................................................................12
6 Números Índices..........................................................................................................13
6.1 Deflação de Dados....................................................................................................14
.	
7 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE .............................................................................14
7.1 Tendências do Capitalismo.......................................................................................14
8 CONCLUSÃO...............................................................................................................17
9 REFERÊNCIAS............................................................................................................18
INTRODUÇÃO
 O aparecimento dos primeiros supermercados no Rio Grande do Sul na década de 50. Desde então, o setor cresceu muito. De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), o setor de supermercados do estado teve um faturamento bruto superior a R$ 16 bilhões no ano de 2013, o que foi responsável por mais de 62 mil empregos diretos neste mesmo ano (AGAS,2014). O presente trabalho se destina a avaliar a concentração do setor de supermercados do Rio Grande do Sul nas últimas décadas e verificar a evolução da concentração do setor de supermercados do Rio Grande do Sul, e através do cálculo dos índices de concentração, e determinar a estrutura de mercado do setor, o que pode ser verificado pela análise das principais características do mercado.
 Também chamada de métodos quantitativos a estatística encontra-se presente em nosso dia a dia em praticamente todos os instantes. Não é diferente no meio empresarial, onde os métodos quantitativos são utilizados com verdadeiras ferramentas de gestão.
 O Trabalho analisa as transformações políticas, econômicas e sociais no seu processo histórico, tendo como ponto de partida a Revolução Industrial, no século XIX, caracterizando a sociedade capitalista e suas formas de organização.
DESENVOLVImento
3 Estrutura de mercado do setor supermercadista
A mais ou menos vinte anos atrás, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque, uma vez que propiciou a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.
O setor varejista, principalmente o supermercadista, vive um momento de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. Para isso o setor tem promovido ações como realizam troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, profissionalização da administração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.
A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas de setor de supermercados e, por outro, impôs a necessidade de programar mudanças no posicionamento estratégico das empresas, conforme descrito no quadro abaixo.
Quadro 1: O Setor Supermercadista Brasileiro – Totais do Setor – 1994 à 2005. Critérios de Análise 11994, 11996, 11997, 11998, 11999, 22000, 22001, 22002, 22003, 22004, 22005.
Número de lojas (Total Auto – Serviços) 37.543, 41.839, 47.847, 51.502, 55.313, 61.259, 69.396, 68.907, 71.372, 71.951, 72.884.
Faturamento Anual: 3.349,440, 6.446,000, 8.550,000, 4.555,000, 5.660,000, 1.669,000, 2.774,000, 2.881,000, 7.889,000, 3.998,000, 7.110,640.
Participação % do faturamento sobre o PIB: 6,66%, 6,66%, 2,66%, 2,66%, 1,66%, 3,66%, 2,66%, 1,55%, 7,55%, 5,55%.
O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou reinvestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005), os autores apontam que , após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no País, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002) indicam um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de 90, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa) Wall Mart (Norte-Americana) Sonae (Portuguesa) e Royal Ahold (Holandesa).
A Entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas no Market-share do setor supermercadista brasileiro, uma vez que gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimentos no País, através de abertura de novas, lojas, aquisições e fusões. Objetiva-se neste estudo apontar as principais modificações estruturais ocorridas no setor de supermercados de Estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a conduta e desempenho das empresas e calcular o grau de concentração deste setor.
O estudo do setor supermercadista Gaúcho foi encaminhado dentro do paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) empregado na literatura de economia industrial, que pode determinar o poder de mercado das empresas que nele operam. Referente à estrutura de mercado, são considerados fatores como a participação do governo, diferenciação de produtos,distribuição e número de vendedores e compradores, existência de barreiras à entrada de novos concorrentes, integração vertical, elasticidades de demanda e economias de escala de produção. As informações do trabalho foram pesquisadas em fontes secundárias, entre elas, entidades representativas dos supermercados, como a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) e Associação Brasileira das principais redes do setor e como se processou a entrada e saída de novas redes neste segmento, além disso, calculou-se o indicador de concentração de mercado, como base nos dados fornecidos pela AGAS E ABRA.
Produção e comercialização. Essas mudanças possibilitam redução no custos de transação e operação com economias de escala e de escopo, facilitando o surgimento dos oligopólios. O avanço da informática proporcionar ás empresas melhores e mais eficientes meios de gerenciamento da comercialização, de controle de estoques de logística, dos fluxos de entrada e saída de recursos financeiros e utilização de meios de pagamentos imediatos, que minimizam perdas.
O Índice de concentração do setor supermercadista gaúcho foi calculado para os anos de 2003,2004, tomando como referência o faturamento bruto das redes de supermercados informado e divulgado pela AGAS. Destaca-se que a rede Carrefour somente ingressa no ranking do Estado no ano de 2005, quando passou a informar o seu faturamento à AGAS. Pelo fato de o Carrefour atuar há muitos anos em Porto Alegre (desde 1975) e ter um faturamento expressivo d osetor supermercadista, optou-se pela estimação do faturamento desta rede para os anos de 2003 e 2004, com base nas taxas médias de crescimento do setor.
O Quadro abaixo apresenta o faturamento bruto e market-share das maiores empresas do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração 168 Negócios e Talentos – números 6 2009.
Faturamento d o Setor Supermercadista do Rio Grande do Sul – Faturamento em milhões de R$ Empresas 2003. Faturamento participação % Supermercado Sonae 1.806 20,82%, 2.179 22,14, 2550 25,51. Supermercado Zaffari 1.182 13,62%, 1.268 12,89%, 1.410 14,10%. Supermercado Carrefour 475 5,48%, 509 5,17%, 560 5,60%.
De acordo com o quadro, os índices mostram que a rede Sonae manteve as taxas de crescimento nos anos analisados, registrando um aumento de 22,51% 
em sua participação no mercado no período, bem como manteve a liderança no setor supermercadista. A diferença
4 Microeconomia e Macroeconomia
4.1 Estrutura de Mercado
Estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes à organização dos mercados, realçando características tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos participantes, o acesso de novas empresas. No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas cinco características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística e oligopólio. Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quando aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar Mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da empresa é sempre maximizar o lucro total.
4.2 Concorrência Perfeita
A concorrência perfeita consiste em uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e produzindo produtos homogêneos. As decisões são tomadas de forma descentralizada e os produtos são apenas tomadores de preço.
Na concorrência perfeita, a mobilidade de fatores é livre, assim como a circulação de informações, e nenhuma empresa possui poder de mercado. Nessas condições, a empresa apenas escolhe produzir a quantidade correspondente ao seu lucro máximo, que é aquele em que o preço e o custo marginal se igualam. O preço é determinado pelo próprio mercado e as firmas não exercem influência sobre ele.
4.3 Monopólio
	Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas senão comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menos.(KUPFER,2002).
4.4 Concorrência Monopolista
A concorrência monopolista é uma estrutura de mercado que mistura características da concorrência perfeita com o monopólio. A principal característica dessa estrutura de mercado é que as empresas diferenciam seus produtos. Assim, ao mesmo tempo em que os produtos são substitutos entre si, eles também são diferenciados, tal que as empresas conseguem praticar preços acima de seu custo marginal, como no monopólio.
Quando os produtos das empresas são substitutos muitos distantes, ou seja, quando os produtos são muito diferenciados, a curva de demanda é mais inclinada, tendo a se horizontalizar conforme aumenta o grau de substituição. Na situação em que os produtos são substitutos perfeitos temos uma curva de demanda totalmente horizontal, o que significa que o preço é dado mercado, como na concorrência perfeita.
4.5 Oligopólio
Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de marcado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais. (MANKIW,2005).
As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais ( ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores).Tipicamente, nos mercados oligopolistas a concorrência incide em características do produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fiscalização). (MANKIW,2005).
A estrutura do setor de supermercados do Rio Grande do Sul é constituída por várias empresas. Contudo, algumas dessas empresas detêm maior poder de mercado que outras. Assim, pode-se dizer que o setor de supermercados do Rio Grande do Sul é um oligopólio.
A análise dos índices de concentração mostra claramente que o setor de supermercados do Rio Grande do Sul não se constitui em uma estrutura de concorrência perfeita, pois algumas firmas têm parcela de mercado que permite algum controle do setor, de forma que as características da concorrência perfeita, como preços dados pelo mercado e lucro econômico nulo no longo prazo, não sejam observados. Pode-se considerar que existem quatro tipos de oligopólio: concentrado, diferenciado, diferenciado-concentrado e competitivo.
As vantagens competitivas dos maiores supermercados do Rio grande do Sul provêm, em especial, das economias de escala de distribuição existentes no setor em especial, das economias de escala de distribuição existentes no setor e da diferenciação dos produtos, ou seja, da diferenciação dos serviços oferecidos por cada supermercado. Além disso, grandes supermercados se destacam através do marketing, gerando economias de diferenciação que se consolidam pela fidelização dos cliente às marcas. Essas são as principais características do setor.
5 Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial
5.1 Medidas Descritivas
O resumo da informação contidanos dados é na maioria das vezes feito resumos numéricos dos valores de uma ou mais variáveis, denominadas medidas descritivas ou estatísticas descritivas. Alguns exemplos do dia (qualquer órgão de divulgação de notícias oferece todos os dias dezenas de outros exemplos de divulgação de notícias oferece todos os dias dezenas de outros exemplos) são:
Depois de uma rodada de um campeonato de futebol envolvendo um grande número de clubes, se fosse apresentado, para dar uma ideia da quantidade de gols na rodada, o conjunto de todos os gols acontecidos em cada partida a compreensão geralmente fica prejudicada. A ideia é frequentemente passada por meio de uma média de gols ( por partida), com destaques sobre eventuais goleadas ou de partidas sem gols.
Quando órgãos governamentais medem a inflação de preços, são pesquisados muitos preços de produtos e serviços. Ao invés da informação sobre cada produto ou serviço é calculado um índice de inflação que resume toda informação, eventualmente destacando-se algo que tenha influenciado em demasia composição do índice. Numa pesquisa médica, as vezes envolvendo milhares de indivíduos, uma simples percentagem de indivíduos que reagiram ou não ao tratamento informa muito mais do que milhares de indicações individuais se houve controle ou não. Uma pesquisa eleitoral informa somente o percentual de eleitores consultados que prefere cada candidato e não a opinião individual de cada eleito.
 5.1.1 Medidas de Tendência Central
A média, assim como a mediana e a moda são medidas de tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme ensina STEVENSON (p.19).
COSTA (p.56), por seu turno, prefere conceituar as medidas de tendência central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um conjunto de dados.
MEDRI (p.22) prefere afirmar que as medidas de tendência central sã o aquelas que produzem um valor em torno do 	qual os dados observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o conjunto de dados.
Essa última definição, que remete ao aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto, ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa, necessariamente, proximidade.
5.1.2 Medidas de Dispersão
As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média.
É Fácil demonstrar que apenas a média é insuficiente para descrever um grupo de dados. Dois grupos podem ter a mesma média, mas serem muito diferentes na amplitude de variação de seus dados.
5.1.3 Medidas de Amostragem Probabilística
A Amostragem será probabilística quando cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida e igual de Sr selecionado. Caso contrário, a amostragem será não probabilística. Segundo essa definição, a amostragem probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível se a população for finita e totalmente acessível. A grande vantagem deste método é que os resultados obtidos na pesquisa podem ser projetados para a população total.
I – Tipos de amostragem probabilística:
Amostragem aleatória (AAS)
Amostragem estratificada;
Amostragem sistemática;
Amostragem por conglomerado;
A amostragem aleatória simples (AAS) é a maneira mais fácil para selecionarmos uma amostra probabilística de uma população. Ela é composta por elementos retirados ao acaso da população. Então todo elemento da população deve ter igual probabilidade de ser escolhido para a amostra. Esse procedimento de amostragem possui dois critérios:
- pode ser feito amostragem aleatória simples sem reposição;
- pode ser feita amostragem aleatória simples com reposição.
A amostragem aleatória simples sem reposição é um processo bastante utilizado principalmente pela sua simplicidade. Nela cada unidade amostral, antes da tomada da amostra, tem igual probabilidade de pertencer à ela e quando a unidade é sorteada ela é removida da população ou seja, cada, cada unidade só pode ser escolhida uma única vez.
6 Números Índices
Os números – índices são medidas estatísticas frequentemente usadas por administradores economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. Mediante o emprego de números-índices é possível estabelecer comparações entre:
Variações ocorridas ao longo do tempo;
Diferenças entre lugares;
Diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações etc. É grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices toma-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais á empresa.
Por exemplo, se uma empresa aumenta seu faturamento de um período a outro, isso não quer dizer necessariamente que suas vendas melhoraram em termos de unidades vendidas. Pode ter ocorrido que uma forte tendência inflacionaria tenha obrigado a empresa a aumentar acentuadamente. Os preços de seus produtos, fazendo gerar um acréscimo no faturamento ( em termos”nominais”), o qual, na realidade, não corresponde a uma melhora de situação. Fora dos problemas gerados por alterações nos preços dos produtos, os números-índices são úteis também em outras áreas de atuação da empresa como, por exemplo, no campo da pesquisa de mercado. Neste caso, podem ser utilizados nas mensurações do potencial de mercado, na analise da lucratividade por produto, por canais de distribuição etc. Em suma, os números-índices são sempre úteis quando nos defrontamos com análises comparativas. Para o economista, o conhecimento de número- índices é indispensável igualmente como um instrumento útil ao exercício profissional, quer seus problemas estejam voltados par a microeconomia quer para a macroeconomia.
6.1 Deflação de Dados
	Deflação entende-se o processo inverso á inflação – uma diminuição do índice de preços no consumidor, uma queda de preços. Difere da desinflação, pois esta é a desaceleração do ritmo do aumento de preços. Quando a inflação reduz-se de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. A inflação reduz o valor real do dinheiro ao longo do tempo; inversamente, a deflação aumenta o valor real do dinheiro. Isto é, compra-se uma maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda. A deflação está normalmente associada a períodos de recessão – como a Grande Depressão.
7 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
7.1 Tendência do Capitalismo
	A tecnologia industrial avançou, a população cresceu, os movimentos imigratórios se intensificaram. No fim do século XIX, sobreveio a primeira Grande Depressão (1873 – 1896), que fortaleceu as empresas pela centralização e concentração do capital. Iniciou-se a nova fase do capitalismo, a fase monopolista ou financeira, que se desdobrou na exportação de capitais e no processo de colonização da África e da Ásia.
Segundo Mandel(1982,p. 412), capitalismo monopolista é:
Uma fase de desenvolvimento do modo de produção capitalista em que um aumento qualitativo de concentração e centralização do capital leva a eliminação da concorrência dos preços de todauma série de setores-chave da indústria, em que são feitos acordo monopolista, nos quais umas poucas empresas dominam completamente um mercado após o outro. O capital bancário se funde cada vez mais com o capital industrial, formando o capital financeiro, onde uns poucos e grandes grupos financeiros dominam e economia de cada país capitalista. Esses monopólios gigantescos dividem entre si os mercados mundiais de mercadorias-chave e as potências imperialistas dividem o mundo em impérios coloniais ou áreas de influência semicoloniais. Uma tendência a “regular” (isto é limitar) os investimentos e a produção nos setores monopolistas, de maneira que o excesso de acumulação leva a uma busca frenética de novos mercados para o investimento de capital, e daí ao crescimento da exportação de capital.
O desenvolvimento industrial ampliou a demanda de matérias-primas, muitas das quais se reproduziam em condições mais vantajosas fora da Europa e Estados Unidos, e ao mesmo tempo, o aumento da produção de artigos industriais ia ampliando a necessidade de mercados exteriores que consumissem os excedentes. Por outro lado, o crescimento das populações urbanas fez aumentar a demanda de alimentos, cuja produção na Europa havia diminuído pelo êxodo rural ou simplesmente, porque se tornara mais barato comprá-los em mercados externos.
Neste contexto tem-se um vínculo entre financeiro, os monopólios e representantes do governo, e a complementariedade entre monopólios privados e monopólio estatal em alguns ramos de atividade. Assim, se interpenetram, não sendo mais do que elos da luta imperialistas entre os maiores monopólios pela partilha do mundo.
Assim, podemos empregar que o Estado é aprisionado pó uma nova modalidade, caracterizada pela defesa explicita do capital financeiro.
Nesse período, o Estado impulsionou a expansão, segundo os moldes mercantilistas. Na idade dos monopólios, o Estado que antes atuava como protetor das condições externas da produção capitalista, passa agora a intervir na organização e na dinâmica econômica de forma sistemática e contínua.
Com o capitalismo monopolista, este papel é grandemente ampliado e assume uma forma mais complexa e requintada. Grande beneficiários do colonialismo, os banqueiros e industriais uniram-se, dando origem a grandes monopólios. O capitalismo preparava-se para entrar na fase financeira: as atividades produtivas comerciais foram submetidas às instituições financeiras através de empréstimos e financiamentos, e ainda, do controle acionário.
Assim, no final do século XIX, o capitalismo industrial transformou-se em capitalismo financeiro ou monopolista, e surgiram grandes conglomerados econômicos, que utilizavam toda a estrutura política nacional para conquistar e explorar as áreas coloniais. O processo de produção data do mesmo período que o capitalismo monopolista, tendo como características:
A revolução técnico-científica, baseada na utilização sistemática da ciência para a mais rápida transformação da força de trabalho em capital, começa também, ao mesmo tempo;
A gerência científica e todo o movimento para a organização da produção em sua base moderna têm seu início nas útimas duas décadas do século passado.
 	 Ao relatar essas duas facetas da atividade do capital estivemos, portanto mencionando dois dos principais aspectos do capitalismo monopolista. 
	 A tendência do capital a aglomerar-se em imensas unidades resultou na empresa monopolista. Não apenas estava aumentando o tamanho das empresas em em andamento acelerado, ao ponto de que umas poucas empresas começam a dominar atividade produtiva de cada uma das indústrias principais, mas ao mesmo tempo, as funções empreendidas pela gerência são ampliadas muito rapidamente.
CONCLUSÃO 
 A Formação dos supermercados no Rio Grande do Sul passou por um importante período de consolidação e de expansão, ganhando expressão a cada década que se passava, assim como ocorreu em todo o Brasil. Durante a década de 90, com a abertura econômica, grandes redes internacionais de varejo começaram a se interessar em abrir suas lojas no Rio Grande do Sul e passaram a dominar o setor.
O presente trabalho destinou-se a determinar e a interpretar a concentração de mercado do setor de supermercados do Rio Grande do Sul, no período de 2003 a 2012, bem como analisar sua estrutura. Dado que a concentração do setor pode ser considerada moderada, e que se verifica a presença de economias de escala e a diferenciação de produto, pode-se afirmar que o setor se estrutura como um oligopólio diferenciado-concentrado.
 	 Vimos que a estatística é uma poderosa ferramenta de análise, devendo fazer parte de qualquer processo decisorial. Propicia economia de recursos em seu sentido indutivo posto que permite inferir sobre a população a partir de uma amostra e, bem assim, propicia subsídio numérico á escolha de determinado cenário em detrimento de outro.
 
rEFERÊNCIAS 
AGAS,Roger. Ranking RS de 2003 a 2012. 2013. Disponível em: <HTTP://www.agas.com.br/site/default.asp?TroncoID=921747&secaoID=915053&Sub SecaoID=825092> Acessado em: 15 Set. 2014.
CARVALHO, David Ferreira. Padrões de Concorrência e Estrutura de Mercado no Capitalismo: uma abordagem neo-schumpeteriana. Belém: NAEA,2000.
DI PRIMO, Fernando. A história dos supermercados gaúchos. Porto Alegre: Jornal Comunicações, 1999.
SIMÕES, Pablo Nostre. Uma análise sobre a estrutura, conduta e desempenho do setor de supermercados do Brasil. São Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado em Economia) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
GUERRA, Mauri José; DONAIRE, Denis. Estatística Indutiva – teoria e aplicações. 3ª Ed. São Paulo: LCTE, 1986.
MEDRI, Waldir. Métodos quantitativos aplicados á Contabilidade. Londrina: UEL,2003.
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LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 2. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
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COULON, O. M. F.; PEDRO, F. C. O capitalismo monopolista. Disponível em: <HTTP://www.hystoria.hpg.ig.com.br/capit01.html> . Acessado em 08 Out 2014.

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