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3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Dr. Silvio Pinto Ferreira Júnior 
 
Revisão Textual: 
Profa. Dra. Eliana Pantoja 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa unidade estudaremos o século XX que foi o momento 
histórico pelo qual atravessou a humanidade onde ocorreram 
as maiores transformações num curto espaço de tempo, assim 
como a globalização que é um assunto que mereceu muita 
especulação. E modelos de explicação sociológica, como a 
escola de Chicago e a Escola de Frankfurt. 
• Pobreza E Exclusão 
• Globalização 
• Desenvolvimento E Crescimento Econômico 
• A Expansão Do Capitalismo 
• Modelos De Explicação Sociológica 
• A Comunicação Como Informação 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
A história dos esforços humanos para subjugar a natureza é também a 
história da subjugação do homem pelo homem. 
Max Horkheimer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este quadro ajudará a visualizar o conteúdo a 
ser estudado nesta Unidade. 
 
 
3 
 
 
 
 
No período posterior à Primeira Guerra Mundial, foram se concretizando 
diversas mudanças sociais, além de políticas, econômicas e culturais, em escala 
mundial: novas potências industriais emergiram, com grande destaque para a 
bipolaridade entre os EUA e a então URSS; os ideais de livre concorrência deram 
lugar ao capitalismo monopolista, com a crescente participação do Estado como 
patrocinador das economias nacionais; e em todas as partes novas nações se 
consolidaram na Ásia e na África. 
O século XX foi o momento histórico pelo qual atravessou a humanidade 
onde ocorreram as maiores transformações num curto espaço de tempo. Isso se 
deu a partir da aceleração do processo de industrialização e o aumento de nações 
concorrentes na corrida imperialista, o que fizeram com que um novo surto de 
modernização e formação de novos Estados independentes e competitivos entre si 
atingisse os continentes asiático e africano. Considerando-se as diferenças entre o 
contexto em que surgiram as nações latino-americanas, no século XIX, e os das 
nações africanas e asiáticas, no século XX, é possível percebermos a 
internacionalização constante do processo de industrialização e a expansão do 
modo de produção capitalista. Isso se tornou possível e viável para as nações 
européias, ávidas por poder e território, quando estas começaram a permitir que as 
antigas colônias, se transformassem num mercado consumidor de seus produtos 
industrializados, passando a ser parceiros de novos contratos econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operários de uma das Indústrias Matarazzo de São Paulo (imagem disponível em: 
http://miagalvez.blogspot.com/2010/11/historias-que-demolicao-nao-apaga.html acesso em 08/03/2012). 
 
 
 
 
 
4 
 
Essas novas nações foram adquirindo uma estrutura que se aproximava dos 
países industrializados quando começaram a se modernizar, criando uma 
burocracia estatal, surgindo, a partir dessa nova estrutura, outras classes sociais – 
como o operário e a burguesia nacional. Com essas transformações no antes 
mundo periférico e agora competitivo e consumidor, as nações passaram a ser 
classificadas de acordo com os índices econômicos que as diferenciavam, e ainda o 
fazem, como “avançadas” ou “atrasadas” e, essa diferenciação passa a ter uma 
postura de classificação de grau e não de qualidade. 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO1 
 
 
É importante destacar que há uma diferença entre os termos ‘crescimento’ e 
‘desenvolvimento’ econômico. Existem alguns autores que consideram o 
desenvolvimento como um simples sinônimo de crescimento econômico quando se 
trata do aumento substancial da produção de um país. Porém, estes termos não 
devem ser utilizados como sinônimos. Veja os conceitos apresentados abaixo: 
 
Crescimento econômico – Aumento da capacidade produtiva da economia de 
um país; é o processo de expansão quantitativa do produto e da renda. 
 
Em conseqüência da busca acirrada pelo crescimento econômico por parte 
dos países industrializados e em vias de industrialização é que conhecemos um dos 
problemas maiores, de ordem política, econômica e social da contemporaneidade: 
a desigualdade social. 
A partir de então o almejado crescimento econômico passou a ser 
repensado e a ele vinculou-se a idéia de que não basta apenas expandir a 
economia mas é necessário que as esferas social, cultural, ambiental sejam 
inseridas no planejamento do crescimento econômico dando importância então à 
diminuição da disparidade entre classes sociais e entre economias. Essa 
combinação de crescimento econômico e inclusão permite-nos falar então em 
‘desenvolvimento’. 
 
 
1 OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003. 
 
5 
 
Um país, por exemplo, que só direciona sua política para o crescimento 
econômico sem distribuição de suas riquezas, fatalmente apresentará características 
de um subdesenvolvimento e irá se deparar com a conseqüência disso, ou seja, 
com o surgimento de sérios problemas como: a fome, as altas taxas de crescimento 
demográfico, a baixa renda per capita, a baixa produção industrial, a pobreza, o 
desemprego, a corrupção, entre tantos outros. Dessa forma, podemos perceber que 
o desenvolvimento é um processo muito mais amplo que o mero crescimento. 
 
Subdesenvolvimento – considerado por alguns autores como um estágio 
anterior ao desenvolvimento e, por outros, como uma situação permanente. Os 
países subdesenvolvidos têm a estrutura econômica, social e política atrasada. 
 
Para que um país se desenvolva é necessário que se verifiquem alterações 
profundas na distribuição de renda, na segurança, nas condições de higiene e 
saúde da população, nas condições de emprego, na propriedade da terra, no 
acesso à educação, etc. Enfim, é necessário que todos possam participar da riqueza 
produzida. 
 
 
Desenvolvimento – É o processo de mudança social que consiste na 
transformação qualitativa da sociedade, na mudança de suas características. 
 
 
É possível crescimento econômico sem desenvolvimento, como no caso do 
Brasil, mas não é possível desenvolvimento econômico sem crescimento. O 
desenvolvimento sempre está vinculado à distribuição de riquezas e inclusão social, 
por isso, no caso do Brasil, falamos de um país em vias de desenvolvimento, pelo 
fato de estar administrando sua política para alcançar os mesmo níveis de países 
altamente desenvolvidos como os EUA, a Inglaterra, a França, o Japão, entre 
outros, que já gozam há bastante tempo dos benefícios do desenvolvimento, como 
um sistema de saúde abrangente e de qualidade, acesso à educação, segurança, 
moradia, lazer, etc. 
 
 
 
 
 
6 
 
2.1. A ILUSÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO2 
A idéia de desenvolvimento econômico, no entanto, permeia muitos países 
que em nome do progresso iludem a maior parte da população, enquanto uma 
minoria concentra ariqueza. Essa ilusão acontece quando se promete que toda a 
população se beneficiará com os investimentos que seriam realizados em nome do 
desenvolvimento, porém, na prática, quando as indústrias se instalam e começam 
a explorar o mercado interno, a massa ainda continua na miséria, sem 
alimentação, sem moradia, sem saúde, sem educação; as grandes metrópoles 
continuam com seu ar irrespirável, a crescente criminalidade, a deterioração dos 
serviços públicos, etc. Não precisamos buscar exemplos muito distantes, pois o 
próprio Brasil serve de modelo para esse tipo de desenvolvimento ilusório. 
Como se não bastasse os problemas sociais decorrentes de um tipo de 
governo descompassado, pois não sintoniza crescimento com desenvolvimento, há 
de se considerar como um importante fator de degradação e deterioração do bem 
estar - o impacto sobre a natureza. Essa é a mais preocupante herança que o 
progresso destina ás gerações futuras, pois o consumo é estimulado, a população 
mundial continua a crescer e para se produzir cada vez mais mercadorias são 
necessárias uma variedade de matérias-prima que nunca chegam a saciar a 
demanda das industrias de toda ordem. Um estudo feito por um grupo de 
especialistas procurou responder a esta pergunta: “O que aconteceria se o 
desenvolvimento econômico, para o qual estão sendo mobilizados todos os povos 
da Terra, chegasse efetivamente a universalizar-se?” 
A resposta é previsível, pois se isso acontecesse, haveria uma pressão sobre 
os recursos não-renováveis (carvão, petróleo, alumínio, urânio, etc.) tão grande 
que o sistema econômico entraria em colapso. A depredação do meio ambiente e a 
poluição seriam de tal ordem que colocariam em risco as possibilidades de 
sobrevivência da própria espécie humana. Dessa forma, a conclusão que podemos 
ter é a de que a promessa de um dia os povos pobres chegarem a ter os padrões 
de consumo dos povos ricos é irrealizável e não passa de uma ilusão. 
 
 
 
 
 
2 Baseado em: FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, Paz e 
Terra, 1974. 
 
7 
 
 
Imagem extraída do site: http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2011/06/16/desigualdade-social-mundial/, acesso 
em 09/03/2012. 
 
É comum, nos países periféricos, a idéia do desenvolvimento econômico 
servir para convencer os mais pobres a aceitar grandes sacrifícios em nome de um 
futuro que nunca vão conhecer. Essa idéia também serve para desviar as atenções 
das necessidades básicas da vida humana – saúde, alimentação, educação e 
habitação, por exemplo, almejadas sempre pela massa encantada por promessas 
políticas. O desenvolvimento de um povo só será possível por meio do 
atendimento a essas necessidades básicas, ou seja, quando o desenvolvimento 
econômico puder ser gozado por todos os cidadãos sem exclusão. 
 
 
 
3. GLOBALIZAÇÃO 
 
A globalização é um assunto que mereceu muita especulação, mas para 
entender melhor esse processo, podemos citar um dos sociólogos brasileiros que 
mais escreveu sobre o assunto: Octavio Ianni3. Para Ianni, entender este novo 
estágio que atinge o capitalismo no mundo é possível dividir o processo histórico 
capitalista em três momentos4. 
O primeiro momento corresponde à sua emergência e instalação na Europa, 
instaurando o trabalho livre, a mercantilização da produção e a organização do 
mundo sob a forma de Estados Nacionais. Para isso houve a dissolução de 
instituições pré-capitalistas de produção e organização territorial. Foi um período 
de grande acumulação de capital e de emergência da burguesia como classe 
 
3 Octavio Ianni (Itu, 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um sociólogo brasileiro. 
Graduado na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) 
em Ciências Sociais onde fez também o mestrado e doutorado, foi um dos fundadores do Centro 
Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). 
4 IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. 
 
8 
 
dominante. Nessa fase, o capitalismo já é global, pois, o que alimenta esse 
processo é o colonialismo que agrega ao processo europeu as demais regiões do 
mundo que fornecem matérias-primas e escravos, permitindo a acumulação de 
capital. 
O segundo momento corresponde à industrialização e a um processo mais 
efetivo de implantação do capitalismo no mundo, por meio de estreitas relações 
internacionais de dependência econômica e política que submetem as nações a 
centros hegemônicos, com destaque para os EUA, Japão e União Européia, 
caracterizando o que ficou conhecido por imperialismo. 
O capitalismo se espalhou por todo o mundo, promovendo um forte 
processo de centralização com a formação de impérios. O surgimento das 
inovações tecnológicas passa a desempenhar um papel cada vez mais importante, 
seja nas atividades bélicas, de conquista do espaço sideral, seja na produção de 
mercadorias. 
O fortalecimento do capitalismo e a desigualdade espalhada por este 
sistema gerou graves conflitos, em contrapartida emergiu um movimento forte de 
oposição que foi o comunismo, instaurando um novo modelo alternativo de 
produção e organização política. São características desse cenário que se desenha 
a partir dos anos 90: a globalização ou homogeneização da cultura com a criação 
da indústria cultural e da cultura de massa, a mobilização populacional provocando 
um êxodo rural e inchaço dos centros urbanos, a emigração que leva multidões a 
se instalarem de forma definitiva em outros territórios, o desenho de novas 
fronteiras, etc. 
O terceiro momento, segundo Ianni, é aquele que corresponde ao que se 
costuma chamar de globalização real. Os modelos alternativos ao capitalismo, em 
especial o mundo comunista, entram em decadência, há um processo de 
enfraquecimento dos Estados Nacionais, abalando as identidades regionais e os 
nacionalismos. Surgem organismos internacionais para a administração 
econômica, social e política, como o FMI – Fundo Monetário Internacional, a ONU 
– Organização Mundial das Nações Unidas e o BIRD – Banco Mundial. E a 
informática definitivamente revoluciona a produção de bens e a divisão 
internacional do trabalho com o advento da comunicação em massa por meio das 
mídias digitais. O capitalismo entra em sua fase efetivamente planetária – ou seja, 
se globaliza, tendo como centro hegemônico os EUA. Os níveis econômicos 
disparam e se desigualam entre as nações desenvolvidas e as periféricas, em 
desenvolvimento, e as relações internacionais se redefinem. 
 
 
Globalização - é um processo econômico e social que estabelece uma integração 
entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os 
 
9 
 
governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais 
e espalham aspectos culturais por qualquer parte do planeta. 
A sociologia, através de sua metodologia para contribuir com o 
conhecimento cientifico e da pesquisa, contribui para uma análise desse processo 
com o objetivo de alcançar uma compreensão melhor da sociedade 
contemporânea acompanhando o processo histórico e trabalhando com estudos 
estatísticos, reflexões e críticas, a fim de disponibilizar um conhecimento 
epistemológico a respeito da sociedade e sua resposta ao processo de 
transformação que vem sofrendo a partir da globalização. 
 
 
 
4. POBREZA E EXCLUSÃO 
 
 
Se estudarmos historicamente a humanidade, veremos que nunca houve no 
mundo alguma sociedade realmente igualitária na qual as pessoas pudessem 
desfrutar de maneirasemelhante os bens e as oportunidades da vida social. O que 
se verifica é que a cultura humana esteve sempre intimamente ligada à idéia da 
distinção e da discriminação entre grupos sociais. Mesmo nas organizações sociais 
mais homogêneas e simples existiam diferenças de sexo e idade atribuindo aos 
grupos assim discriminados funções diferentes, certa parcela de poder, 
determinados direitos e deveres. 
Imaginemos que até na Grécia Antiga, berço da civilização, a democracia, 
que hoje entendemos como participação e inclusão de todos os cidadãos, foi 
pensada de forma excludente. Para os gregos, cidadão era somente os homens 
livres, excluindo-se as mulheres, os estrangeiros, os escravos, os idosos e as 
crianças. A partir de então, nas sociedades que foram se tornando mais complexas, 
apesar de revoluções e conquistas, nunca deixamos de falar em exclusão. 
Desde as mais remotas civilizações, o patriarcado garantia aos homens o 
poder sobre a família e seus bens, revelando que a igualdade é, antes de tudo, 
uma utopia, um ideal ainda não vivido pela humanidade. 
O processo histórico nos ajuda a compreender que existe uma tendência 
marcante à diferenciação por parte do homem e seu convívio em grupo. Isso se dá 
desde a pequena diferenciação social existente nas sociedades tribais até as 
sociedades contemporâneas formadas pelos mais diferentes grupos, que 
começaram a se distinguir por etnia, nacionalidade, religião, profissão e, de forma 
mais acentuada, por classe social – abrindo caminho para as chamadas sociedades 
plurais. 
 
10 
 
O mundo atual assiste ao resultado desse longo processo histórico de 
formação e transformação de uma civilização complexa e diferenciada, na qual os 
diversos grupos procuram conquistar direitos ou manter privilégios. 
 
5. MODELOS DE EXPLICAÇÃO SOCIOLÓGICA 
 
Quando nos interessamos em desvendar os mecanismos mentais do 
pensamento, da cognição, da motivação e da expressão humana, a sociologia é 
influenciada por outras áreas, como a psicologia, psicanálise, a lingüística e a 
semiótica. Assim, ao contrário de buscar a especificidade da disciplina, os 
estudiosos da sociologia contemporânea procuraram incorporar novos 
pressupostos teóricos e diferentes métodos de pesquisa que a tornaram mais 
interdisciplinar. 
A sociologia aproximou-se das demais ciências humanas e afastou-se das 
ciências exatas e biológicas que lhe haviam servido de modelo durante o século 
XIX com Augusto Comte e Émile Durkheim inicialmente. Embora algumas escolas 
como o funcionalismo, ainda buscassem certo grau de precisão e certa postura de 
neutralidade, típicos das ciências da natureza, o que predominou no estudo da 
sociedade foi um comportamento analítico mais genuíno e próprio das ciências que 
estudam o homem. 
A sociologia contemporânea não abandonou os modelos clássicos de 
estudos sobre o homem e seu convívio social, mas se atualizou e passou por uma 
reinterpretação para que os conceitos se tornassem adequados ao estudo da 
sociedade em uma época de pleno desenvolvimento dos meios de comunicação e 
da indústria cultural e que, reavalia as relações e as instituições sociais e coloca o 
indivíduo como o centro de estudo em relação a sua participação na ação social. 
 
5.1. ESCOLA DE CHICAGO 
Quando os Estados Unidos, na passagem do século XIX para o século XX, 
começou a receber um grande contingente de imigrantes que deixavam seus países 
de origem e sua cultura original para fugir às perseguições políticas e religiosas que 
tomavam conta da Europa, é que se começou a perceber o ágil fenômeno da 
urbanização e com ele, segundo os pesquisadores da época analisaram, o 
inevitável comportamento inadequado e principalmente criminoso. Jovens 
desenraizados reuniam-se em gangues e alimentavam, muitas vezes, o crime 
organizado. As estatísticas mostravam uma alteração na tranqüila sociedade 
americana que começava a se incomodar com o estrangeiro. 
 
11 
 
A recente industrialização da América também era fonte de distúrbios e de 
conflitos sociais que geravam preconceito e perseguição que, não raro adquiria 
contornos raciais e étnicos, típicos de qualquer país que tenha experimentado o 
mesmo processo. As minorias de origem africana já causavam um desconforto e 
contribuíam para uma sensação de mal estar e intranqüilidade social em que se 
resolvia quase que exclusivamente com emprego da força policial, o que deixava a 
sociedade em permanente estado de tensão racial, e principalmente, sem 
mecanismos de ação social que produzissem resultados mais seguros e duradouros 
no sentido de, pelo menos minimizar estas tensões. 
Esse cenário estimulou o desenvolvimento de uma produção científica que 
teve a Universidade de Chicago como sede durante a primeira metade do século 
XX, atingindo seu ápice entre os anos de 1915 a 1940. 
Durante o auge da Escola de Chicago, viveu-se um clima de grande 
produtividade nas áreas de pesquisa e docência. Muitos pesquisadores 
encontraram na sociologia, uma alternativa para compreender a realidade e buscar 
soluções para os conflitos crescentes. O foco da pesquisa e dos estudos foi dado à 
Cidade, do qual resultou uma sociologia, ao mesmo tempo, urbana e pragmática. 
John Dewey, propõe o pragmatismo como uma das correntes de maior 
repercussão da chamada Escola de Chicago, tanto nos Estados Unidos como fora 
dele. Na linha do estudo da cidade, destaca-se Georg Simmel procurando entender 
seu “estado de espírito”, ou seja, suas motivações, mobilidades e ritmos de vida. 
George Herbert Mead, em outra vertente, propõe o interacionismo simbólico, 
valorizando o caráter simbólico e subjetivo da ação social. Com a sociologia 
urbana e os estudos da cidade, abandona-se a visão sistêmica da sociologia 
clássica em favor de uma abordagem mais interpretativa, simbólica e subjetiva do 
comportamento humano. 
A produção científica desses pesquisadores valorizou até as ultimas 
conseqüências a pesquisa empírica, experimentando técnicas múltiplas como, por 
exemplo: história oral, de vida, depoimentos, testemunhos, correspondência, 
análise de conteúdo de documentos, entrevistas, etc. Esse novo olhar proposto 
pela sociologia é inovador transformando a Escola de Chicago em referência para 
os estudiosos da sociologia urbana. 
 
“O interacionismo simbólico explorou largamente esses diferentes 
níveis da comunicação, da conversação por gestos da briga de 
galo e da luta de bosque à linguagem e sua função simbólica. O 
que é preciso reter desse duplo legado de Simmel e de Mead, é 
sobretudo a tensão que eles estabelecem entre a pluralidade dos 
mundos e dos engajamentos do mundo e a lógica dos momentos” 
(JOSEPH e GOFFMAN, 2000: 21) 
 
 
12 
 
Em 1935, com os cientistas Robert Merton e Talcott Parsons, seguidos por 
outros estudiosos da marginalidade e da delinqüência, como W. Thomas e F. 
Znaniacki, surge ainda uma nova vertente que se destaca em Chicago – é uma 
sociologia mais durkheiniana, que buscava estudar os processos de adaptação dos 
imigrantes poloneses à cidade, atualizando o conceito de anomia – termo com o 
qual Durkheim designava o estado nocivo que a sociedade atinge quando nela 
predomina o conflito sobre a coesão e o consenso. 
 
Vista aérea da cidade de Chicago hoje, depois de se firmar como pioneira nos estudos da Sociologia urbana. 
Imagem disponível no site: http://www.travelavenue.com.br/estados-unidos/illinois/blogs-chicago-
5719888/22388-chicago-galeria-de-fotos-58 acesso em 09/03/2012. 
 
Apesar dos estudos de vanguarda, a Escola de Chicago começa a perder 
seu brilho e uma nova geração de sociólogos substitui os anteriores estudiosos 
empiristas, direcionado os estudos principalmentepara as pesquisas quantitativas 
que visavam o levantamento de tendências eleitorais ou de preferência da 
audiência por programas nos meios de comunicação. 
Os sociólogos tiveram que substituir as técnicas qualitativas pelas 
quantitativas, por conta da escassez de recursos que patrocinavam as pesquisas 
mais demoradas de menor impacto, trazendo de volta à cena toda uma contestada 
postura positivista. 
A Escola de Chicago já se solidificara e frutificara e sua metodologia foi 
implementada na sociologia desenvolvida por outros centros universitários norte-
americanos, como Harvard, Yale, Michigan, e Columbia e hoje esta espalhada por 
todas as universidades do mundo. 
Não podemos deixar de ressaltar que as contribuições da Escola de 
Chicago, foram de suma importância, principalmente quando se destaca a sua 
preocupação com a aplicação de métodos etnográficos às análises sociais e à 
sociologia urbana e a ênfase dada às pesquisas das minúcias da vida cotidiana e 
 
13 
 
dos processos simbólicos. A vertente da sociologia que resultou desses 
procedimentos ficou conhecida também por microssociologia. 
 
 
5.2. ESCOLA DE FRANKFURT 
 
Como já dissemos anteriormente, o século XX foi marcado por grandes 
transformações e principalmente convulsões políticas: a industrialização chega à 
Itália e Alemanha e isso começa a incomodar as demais potências como França e 
Inglaterra, a Primeira Guerra Mundial explode em decorrência disso, a Revolução 
Russa perturba com a instalação do governo autoritário de Stalin, enfim, é um 
período conflituoso. 
Na Alemanha, durante a República de Weimar, ocorrem grandes conflitos 
entre a mobilizada classe operária e o governo, levando a um confronto deste com 
a Liga Espartaquista, de inspiração marxista, e à morte de seus dois dirigentes – 
Rosa de Luxemburgo e Karl Liebknecht. Perante um cenário propício a uma 
revolução, em 1924, por iniciativa de Feliz Weilé, é criado o Instituto para a 
Pesquisa Social ligado à Universidade de Frankfurt reunindo um grupo de 
intelectuais, dentre os quais se destacam Herbert Marcuse, Max Horkheimer, 
Friedrick Pollock, Walter Benjamin, Theodor W. Adorno e Eric Fromm. 
A cargo da primeira gestão ficou Horkheimer, tornando-se reitor em 1931, 
período em que é lançada a Revista para a Pesquisa Social – na qual os autores 
elaboraram uma releitura dos filósofos clássicos que recebeu o nome de Teoria 
Crítica da Sociedade. Uma doutrina cética e pessimista que direcionava os estudos 
para os insucessos do movimento operário na Alemanha. 
O Instituto foi financiado inicialmente por recursos doados por seus 
fundadores judeus, porém, com a ascensão do nazismo, esses trabalhos não tem 
continuidade. Na Segunda Guerra Mundial, por conta da ditadura nazista, os 
pesquisadores do Instituto passaram a trabalhar em outros países fora da 
Alemanha, fixando-se a priori em cidades como Londres, Paris, Zurique – e até 
mesmo em Columbia, nos Estados Unidos, onde se instalam o próprio 
Horkheimer, Léo Löwenthal e Theodor Adorno. Quando a perseguição nazista 
termina, alguns professores voltam à Alemanha e retomam seus trabalhos nas 
universidades restabelecendo o que restava do Instituto. 
No geral, as teorias desenvolvidas pela Escola de Frankfurt procuravam 
rever os princípios marxistas, incorporando conceitos importantes da Sociologia do 
Conhecimento e da Psicanálise. Essas teorias estabeleciam a ação revolucionária e 
a análise da mercantilização das relações sociais e da produção cultural como 
objeto de pesquisa. Atribuíam o sucesso da doutrina nazista na Alemanha aos 
meios de comunicação, e por isso criticavam acirradamente a mídia direcionando 
 
14 
 
sua análise e denuncia aos meios de comunicação. Dessa forma é criado o 
conceito de Industria Cultural por Horkheimer e Adorno que diziam ser esta uma 
produção tecnológica, lucrativa, planejada e em série de bens simbólicos. 
 
 
Indústria Cultural – A industrialização em larga escala incluiu os elementos da 
cultura erudita e da popular, dando início à indústria cultural; o incessante 
desenvolvimento da tecnologia, principalmente nos meios de comunicação 
(fotografia, disco, cinema, rádio, televisão, etc.), passou a atingir um grande 
número de pessoas, dando início à chamada cultura de massa. 
 
O último nome de destaque da Teoria Crítica é o de Jürgen Habermans, 
assistente de pesquisa no Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt de 1956 a 
1959. Habermans, porem, pertence a uma outra geração, que não experimentou o 
exílio nem compartilhou dos conflitos na Alemanha promovidos pelas lutas 
operárias e pela ascensão do nazismo. 
Habermans mostra o papel central da comunicação em sua pesquisa, 
elaborando o conceito de ação comunicativa – uma interação simbolicamente 
mediada com dimensões ideológicas. Indica dois tipos de razão na cultura 
humana: a razão instrumental, voltada para o domínio da natureza e a superação 
dos limites humanos; e a razão comunicativa, voltada para a realização e a 
libertação humanas. A primeira é característica da indústria e das ciências exatas, a 
outra, das ciências hermenêuticas. 
A grande critica que Habermans faz em relação à sociedade contemporânea 
é sua submissão aos meios de comunicação que se mostram favoráveis aos 
interesses de Estado e aponta para uma sociedade passiva e alienada que consome 
a informação resignadamente. 
 
 
6. A COMUNICAÇÃO COMO INFORMAÇÃO 
 
É possível explicar a evolução da humanidade, em relação à comunicação e 
à transmissão de informações, dividindo-a em quatro grandes estágios: a sociedade 
oral, a sociedade da escrita, a sociedade da imprensa e a sociedade eletrônica (a 
aldeia global). 
A invenção da escrita marca o momento histórico que culmina no avanço 
do processo civilizatório. A comunicação oral exige a presença de interlocutores, 
 
15 
 
daqueles que falam e interagem, porém quando o resultado disso passa a ser 
registrado há um marco histórico que transforma inclusive a relação entre as 
pessoas e das pessoas com o mundo. 
 
 
 Imagem 15 Imagem 26 
 
 
Imagem 37 
 
A escrita (assim como a comunicação oral) produz discursos que originam 
os próprios textos escritos. Esses discursos, entretanto, libertam-se da situação em 
que são produzidos e passam a ter uma existência autônoma. Eles não dependem 
mais do momento em que foram produzidos. Esses discursos podem ser até 
mesmo produzidos aos poucos, em momentos diversos. A comunicação através de 
um texto escrito se configura mesmo que o escritor não esteja presente. Numa 
sociedade primitiva, ao contrário, não se pode dialogar nem falar se a pessoa com 
 
5Imagem disponível no site: http://maniadehistoria.wordpress.com/breve-resumo-do-
desenvolvimento-da-comunicacao/ acesso em 09/03/2012. 
6 Imagem disponível no site: http://cassianobdmais.blogspot.com/2011/02/comunicacao.html/ 
acesso em 09/03/2012. 
7Imagem disponível no site: http://www.historiaemperspectiva.com/2012/02/midia-e-sua-relacao-
com-ma-formacao.html/ acesso em 09/03/2012. 
 
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quem dialogamos ou falamos não estiver presente. A escrita permite e gera essa 
desvinculação entre o momento de sua produção e o discurso produzido. A 
comunicação pode repetir-se indefinidamente, e não é mais necessário que as 
mesmas pessoas estejam presentes, no mesmo local, para que a comunicação se 
efetive e assim é possível se comunicar através do tempo e do espaço com o 
surgimento das escritas alfabéticas e fonéticas. 
Outra grande transformação na forma decomunicação entre os seres 
humanos é introduzida pela tipografia. Com a imprensa, a produção em série 
reproduz os discursos indefinidamente e partir de então as idéias podem ser 
transmitidas a um numero de pessoas cada vez maior, o que intensifica os debates 
e a produção do conhecimento. 
É importante notar que a invenção da imprensa é imediatamente anterior, 
por exemplo, ao movimento de Revolução Cientifica. Pode-se dizer, nesse sentido, 
que a ciência e o pensamento científico são intimamente associados à imprensa. 
Valter Benjamin, um dos principais filósofos da Escola de Frankfurt, num 
célebre ensaio de 1936, discute as inovações técnicas introduzidas pela fotografia e 
pelo cinema em relação à pintura e ao teatro e suas influências sobre a percepção 
do ser humano. O ensaio introduz o conceito de áurea do objeto de arte, ou seja, 
sua presença no tempo e espaço, sua existência singular no local em que ele está, 
que é gradualmente dissolvida a partir do momento em que a arte começa a ser 
produzida para ser reproduzida. 
Benjamin apresenta a história da reprodução das obras de arte até a 
fotografia e o cinema, e propõe que a reprodução elimina a áurea do objeto e sua 
relação à tradição. Dessa forma, a singularidade de uma obra de arte, sua função 
ritual, são perdidas com o surgimento das câmeras fotográficas e de filmagem, e 
não há mais sentido falar de autenticidade de uma fotografia ou de um filme. O 
pintor e o cinegrafista assumem perspectivas distintas em relação aos fenômenos 
representados. A câmera, para Benjamin nos introduz no inconsciente ótico (com a 
técnica do slow motion, por exemplo), assim como faz a psicanálise em relação aos 
impulsos inconscientes. 
Marshall McLuhan, na década de 1960, foi considerado o profeta da idéia 
de uma aldeia global. Seu famoso refrão “o meio é a mensagem”, nos remete a 
Valter Benjamin que já falava sobre mídia artística e sua influência sobre a mente e 
as sensibilidades humanas e seu poder de encantamento. 
Entramos, há poucas décadas, na era da informática, e uma nova ruptura se 
estabelece. Da estabilidade da linguagem representada esteticamente nos livros, 
passa-se à instabilidade da linguagem eletrônica. Se a revolução industrial 
substituiu, na produção, a força física do homem pela energia das máquinas (por 
meio da utilização do vapor e depois da eletricidade), com a revolução tecnológica 
 
17 
 
as capacidades intelectuais do homem são ampliadas e substituídas por programas 
e botões, ou seja, a informação agora se apresenta digitalizada e virtualizada, não 
mais restrita ao suporte do papel. Do livro impresso passamos hoje para o livro 
eletrônico. 
A sociedade da informação libera o homem da necessidade de especializar-
se profissionalmente e dos limites de uma cultura, abrindo espaço para o 
surgimento do Homo studiosus - o homem universal. 
 
 
 
 
A comunicação, em apenas um século deu saltos enormes, indo da escrita à 
tipografia – da maquina de escrever ao computador, hoje não é só a forma como 
nos comunicamos que atingiu níveis avançados como através da internet, telefonia 
celular, etc., é também importante ressaltar a possibilidade que os novos recursos 
midiáticos têm de produzir e permitir a comunicação, armazenar a informação, o 
que nos distancia, neste caso, do acumulo de conhecimento cognitivo e nos 
aproxima da superficialidade do conhecimento fragmentado. Porém, para não 
parecer pessimista, hoje a comunicação chega a todos em qualquer lugar do 
mundo a qualquer tempo, um dos grandes e mais importantes avanços da nossa 
história. 
O homem universal é aquele que será munido de uma instrução completa 
e em condições de mudar de profissão e, portanto, também de posição no 
interior da organização social do trabalho. 
 
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Mais informações acerca do tema “Sociologia Contemporânea” podem ser 
encontradas nos textos abaixo: 
 
 
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Moraes; 1991. 
DE MASI, Domênico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-
industrial. Rio de Janeiro/Brasília: José Olympio/Ed. Da UnB, 1999. 
SINGER, Paul. Perspectivas de desenvolvimento da América Latina. In: Novos 
Estudos CEBRAP, n. 44, mar. 1996. P. 163-164. 
 
Além dos textos você pode também complementar seus conhecimentos 
assistindo a alguns vídeos e filmes sobre o assunto: 
 
Videos: 
Milton Santos X Globalização. Acesso: http://www.youtube.com/watch?v=N-
eVqq4npvc. 
Janela da Alma (Brasil, 2002. Dirigido por João Jardim e Walter Carvalho. 
Duração: 
73 min.) – Documentário. 
Pensando o Brasil - Fernando Henrique Cardoso. Acesso: 
http://www.youtube.com/watch?v=uyGeQsoTfEE. 
 
 
Filmes: 
Notícias de uma guerra particular (Brasil, 1999. Dirigido por Walter Salles). 
Ernesto Varela, de Serra Pelada a Nova York (Brasil, 1984/85. Dirigido por 
Fernando Meireles e Marcelo Tas). 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: 
Moderna, 2005. 
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, 
Paz e Terra, 1974. 
IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. 
JOSEPH, Isaac e GOFFMAN, Erving. A microssociologia. Rio de Janeiro: FGV, 
2000. p. 21. 
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: 
Saraiva, 2005. 
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003.
 
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