PAPEL DO PSICÓLOGO NA QUESTÃO DE DESCONSTRUIR PRECONCEITOS

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PAPEL DO PSICÓLOGO NA QUESTÃO DE DESCONSTRUIR PRECONCEITOS
“A reação diante da alteridade faz parte da própria natureza das sociedade. [...] Uma coisa porém caracteriza todas as sociedades humanas: o estranhamento diante dos costumes de outros povos, a avaliação de formas de vida distintas a partir dos elementos da nossa própria cultura. A este estranhamento chamamos de etnocentrismo.”, afirma Omar R. Thomaz em sua obra “A antropologia e o mundo contemporâneo: cultura e adversidade”, e o etnocentrismo se aproxima do preconceito, e o autor continua, “questões de gênero, adscrição religiosa, raça ou opção sexual parecem orientar as práticas preconceituosas da sociedade contemporânea”. A autora Dulce Magalhães também fala um pouco sobre preconceito no livro, Superdicas para ensinar a aprender, “O preconceito é uma limitação que construímos desde a infância, a partir do nosso processo de formação. [...] O preconceito é uma visão imatura da realidade.”
Mas afinal, o que a Psicologia tem a ver com isso? Um tema bastante pertinente e atual são as questões referentes ao preconceito e discriminação, que anteriormente estavam mais ligadas a valores e questões pessoais do psicólogo e que hoje estão presentes na revisão do Código de Ética. 	Além de proibir qualquer prática discriminatória, o atual código de Ética do psicólogo, exige que o mesmo utilize seu conhecimento no combate a atitudes preconceituosas.
Os estudos da Psicologia podem ajudar na construção da subjetividade de todas as pessoas que consistem na sociedade.  A discriminação e o preconceito são uma das razões suficientes para se justificar como a Psicologia Social merece destaque, pois cada vez mais os psicólogos sociais tentam compreender os processos implícitos a esses problemas. Mesmo que passem despercebidos, o etnocentrismo está presente em nosso dia a dia e todos nós, por mais que neguemos, temos nossos próprios preconceitos e nossas ideologias. 
Dado o exposto, entendemos que a missão da psicologia é proteger a integridade psíquica e emocional das pessoas, zelar pelo respeito à subjetividade e singularidade.  Psicólogos não podem concordar com qualquer forma de discriminação.