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Processos Químicos Industriais Professora: Patricia Fregolente Grupo: Antonio Junior Evandro Siqueira Juliana Govato Lívia Estevam Lucas Cosentino Pedro Figueiredo O nascimento da indústria petroquímica está relacionado com a engenharia química moderna. Utiliza como matéria-prima a nafta ou o gás natural, hidrocarbonetos básicos. Os grandes blocos da petroquímica são: Olefinas Aromáticos Apresentam um anel de benzeno em sua estrutura. Benzeno Tolueno Xilenos São as matérias primas básicas para produção dos polímeros químicos industriais. Eteno Propeno Buteno Butadieno Derivados do eteno Eteno como petroquímico básico O mais importante petroquímico em volume de produção Utilização exclusiva para fabricação de produtos químicos, com destaque para os Polietilenos. Produzido por craqueamento de diversos hidrocarbonetos Diversas alternativas tecnológicas Primeira Geração Valor (US$/t) Eteno (Gás Nat./Gás Ref.) 1.000 Eteno (Nafta) 1.200 Segunda Geração Valor (US$/t) PEBD 1.200 PEAD / PEBDL 800 Fonte: Abiquim O setor petroquímico brasileiro encontra-se distribuído basicamente em três pólos: São Paulo; Camaçari, na Bahia; e Triunfo, no Rio Grande do Sul. Os três pólos utilizam nafta petroquímica, parte produzida pela Petrobrás (cerca de 70%) e parte importada diretamente pelas próprias centrais (cerca de 30%). Produção total no Brasil: 6.206.000 Tonelada/Ano São Paulo(SP) – Petroquímica União A proximidade do mercado consumidor é, a principal vantagem das empresas do pólo de São Paulo, que, contudo, são prejudicadas pela falta de escala e certa defasagem tecnológica das plantas. A proximidade das principais refinarias do país permite que a PQU receba a totalidade de sua matéria-prima da Petrobras através de dutos. A dificuldade de acesso à matéria-prima tem sido o principal entrave à expansão da PQU. Camaçari(BA) – Braskem O complexo industrial da Braskem representa quase 50% da capacidade de produção nacional de petroquímicos básicos e resinas termoplásticas. A Braskem possui uma escala industrial competitiva e ganhos de sinergia por estar relativamente integrada e diversificada na produção de três principais termoplásticos (PE, PP e PVC). No entanto, como o Brasil não produz quantidade significativa de condensado de petróleo, ele deverá ser mais uma alternativa de matéria-prima importada para o país. Triunfo(RS) – Copesul Uma vantagem comparativa da empresa em relação às demais centrais petroquímicas é a flexibilidade no processamento de diferentes cargas, o que lhe permite utilizar maiores quantidades de condensado (matéria-prima mais barata e disponível no mercado internacional), em vez da nafta. A proximidade do mercado argentino facilita a importação de matérias-primas da Argentina e a exportação para o Mercosul. Demanda e Oferta de Eteno no período de 2004-2015 Fonte: ABIQUIM (2009) O eteno é o principal insumo para os polietilenos e outros produtos de segunda geração como as resinas plásticas. Considera-se que a demanda de eteno cresça a uma taxa de aproximadamente 10,2 % ao ano para um cenário otimista de crescimento do PIB e de 7,4 % para um cenário conservador. No entanto, essa produção precisa ser aumentada para atender o crescente consumo. O polietileno de baixa densidade (PEBD), foi o precursor da família de polietilenos, tendo sido obtido acidentalmente durante uma experiência do Dr. A. Michels, da ICI (Imperial Chemical Industrial Ltd. - Inglaterra), em 1933 quando pressurizava uma bomba a 3000atm e ocorreu um vazamento. Tentando retornar à pressão original , ele adicionou mais etileno ao sistema e notou a presença de um pó (Polietileno). Foi constatado que o oxigênio havia catalisado a reação. A ICI foi a pioneira na produção comercial do PEBD, em 1939, empregando o processo de polimerização na fase gasosa, a altas temperaturas (cerca de 300ºC) e pressões muito elevadas. Em 1955, Ziegler e seus colaboradores , descobriram pela primeira vez o polietileno de alta densidade (PEAD), através dos catalisadores organometálicos Ziegler–Natta (baseados em haletos de titânio e compostos de alquil-alumínio), empregando o processo de polimerização na fase líquida, a temperaturas mais baixas (entre 50 e 100ºC) e pressões próximas à pressões atmosféricas. Na mesma época, pesquisadores da Phillips Petroleum Co. usando pressões moderadas desenvolveram uma catálise baseada em trióxido de cromo suportado em sílica (Catalisador tipo Phillips) para preparação de polímeros de 0,960 a 0,970g/cm3 de densidade. Esses dois tipos de catálise são usados para a produção de todos PE lineares usualmente fabricados hoje em dia. Plástico mais vendido no mundo atualmente; Polímero semi-cristalino É um termoplástico versátil, adequado para aplicações rígidas ou flexíveis. Obtido a partir da polimerização do monômero eteno com uso de catalisador. As condições de polimerização (temperatura, pressão e catalisador) podem gerar diferentes tipos de Polietileno: Polietileno de Baixa Densidade (PEBD) Apresentam boa flexibilidade e transparência Baixa resistência mecânica • Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD) Flexível e com transparência similar ao PEBD Maior resistência mecânica Polietileno de Média Densidade (PEMD) Propriedades intermediárias entre PEAD e o PEBD Boa faixa de mercado Polietileno de Alta Densidade (PEAD) Rígidos e opacos Boa resistência mecânica e térmica Adição de eteno em fase gasosa Transformações termodinâmicas geram o eteno em fase supercrítica. Temperatura do processo entre 180 a 300° C Pressões de 1000 a 3000 bar Polimerização via radical livre em etileno supercritico. 1. Unidade de Compressão 2. Reator 3. Sistema de Separação do Produto Composta por compressores primário e secundário Elevam a pressão do eteno gasoso que é adicionado ao processo Aonde acontece a reação de polimerização mediante catalisadores. Podem ser de dois tipos: 1) Reatores agitados tipo Autoclave 2)Reatores Tubulares Pelo histórico podemos perceber que existem 2 tipos de catalisadores mais usados para a polimerização: CATALISADOR ZIEGLER - NATTA Sal de metal de transição + Composto Organometálico CATALISADOR PHILLIPS Sal de cromo suportado em sílica Constitição Refrigeração O reator é divido em zonas, incluindo a zona de pré-aquecimento, a zona de reação e a zona de resfriamento. A conversão por passe, esperada com esta tecnologia, varia entre 20 e 35%. Polímeros produzidos neste reator podem ter uma densidade variando entre 0,915 e 0,93 g/cm3 e o índice de fluidez varia na faixa de 0,1 a 150 g/10 min (Fonte: Quattor S/A). Representação Esquemática de um Reator Tubular com Duas Zonas: (1) Alimentação do Reator, (2) Corrente de Resfriamento (quenching), (3) e (5) Entradas do Fluido Refrigerante, (4) e (6) Saídas do Fluido Refrigerante, e (7) Alimentação de Iniciador. (Fonte: Quattor S/A). São constituídos por vasos agitados. Operam sob condições de temperatura e pressão controladas. Uma razão comprimento / diâmetro tão grande quanto 20/1. Fornecem polímeros com uma ampla faixa de peso molecular Pressão em torno de 150 0 300 bar(redução de 10x) Utiliza o principio da gravidade Separação gás não reagido e do polímero fundido Corrente de reciclo com o gás Corrente de fundo encaminha para a próxima unidade de separação Pressão próxima a pressão atmosférica. Recuperação dos comonômeros. Retirada do etileno residual e de comonônomeros do polímero mediante vácuo em extrusora Após o LPS o Polímero é Peletizado e armazenado em silos. Temperatura elevada entre 200 e 300° C Pressões moderadas 100 a 300 bar Polimerização em solução Planta é capaz de produzir os demais polímeros dependendo co comonômero e catalisadores adicionados. Figura II.2. Fluxograma esquemático da planta PELBD. Polimerização em solução. a)Bomba de alimentação do reator; b) Reator; c) Pré-aquecedor; d) Adsorverdor do catalisador; e) Separador de pressão intermediaria (IPS, Intermediate Pressure Separator); f) Separador de baixa pressão (LPS, Low Pressure Separator); g) Silo; h) Trocador de calor (resfriador); i) Unidade de purificação de monômero. Pressão do sistema e reduzida para valores em torno de 30 kgf/cm2 (Cheluget et al.) Remoção do solvente cicloexano. A solução que sai no fundo contem aproximadamente de 40 a 60% de polietileno e cicloexano, em massa. O LPS e formado por dois estágios, separados entre si por um prato perfurado, cuja função e proporcionar a deposição de resina no primeiro estagio. A solução polimérica proveniente do fundo do IPS, apos sofrer redução de pressão, alimenta o primeiro estagio do LPS, com redução de pressão. Solvente e componentes mais leves que vaporizaram saem pelo topo, e o polímero em estado pastoso sai pelo fundo. O polímero que e acumulado no fundo do vaso alimenta a extrusora, onde e extrudado e granulado (“pelletizado”). Esses resultados mostram que haverá necessidade da instalação de novas unidades produtivas ou da expansão das existentes, além das capacidades adicionais já programadas a fim de atender a demanda por eteno e polietileno. �����Petroquímicos Básicos Introdução Aromáticos Olefinas Derivados do eteno Eteno como petroquímico básico Petroquímicos Básicos no mundo Produção mundial de Eteno Valor Econômico Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Produção de Eteno no Brasil Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Polietileno Tipos de Polietileno Tipos de Polietileno Reação de Polimerização Fluxograma do processo de produção do PEDB Unidades Básicas de Processamento Unidade de Compressão Unidade de Reação(Reatores) Número do slide 28 Reator Tubular� Reator Tubular Número do slide 31 Reatores tipo Autoclave Número do slide 33 Número do slide 34 Unidades de Separação HPS(High Pressure Separator) Número do slide 37 LPS(Low Pressure Separator)� Processo de produção do PELDB Fluxograma do PELDB IPS(Intermediare Pressure Separator) LPS ,Extrusão e Peletizadora Demanda no Brasil Demanda no Brasil ����������Demanda no Brasil Bibliografia Número do slide 47
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