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Apostila de Alimentação Animal

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR
Escola de Ciências da Vida - ECV
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina de Alimentação Animal
Professor André Ostrenski
Louise Helene Bacher
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
Curitiba
2016
GRÃOS DE CEREAIS E SEUS SUBPRODUTOS
Produção nacional de rações 
rodução nacional de rações Preço milho (CIF Campinas–SP), R$/sc 60 kg 
Elevação de preços de cereais: CAUSAS? 
Fontes fósseis de energia (petróleo, gás natural, carvão) com demanda em alta elevação preços. Lembrar: mal distribuídos 
Alternativas: eólica, hidráulica, nuclear, biocombustíveis (alguns, a partir de alimentos)
Troca de paradigma
Animais x homens: concorrência por alimentos
Homens x homens: alimento x combustíveis concorrendo
Fatores anti-nutricionais
Diferenças químicas entre polissacarídeos amiláceos e polissacarídeos não amiláceos
Composição de diferentes alimentos em polissacarídeos não-amiláceos (NSP)solúveis e insolúveis (% MS dieta)
Efeitos dos PNAs / NSP
Teor de PNA cereais x valor de energia 
MICOTOXINAS 
Fatores predisponentes: Presença de substrato 
Agua libre no alimento
Temperatura: entre 15 e 30ºC, ótimo é 20 e 25ºC
Presença de esporos fungicos
Presença de oxigênio (0,5%)
pH: entre 4 e 8 (muito variável)
Umidade excessiva no campo ou na estocagem
Infecção de insetos X Danos físicos aos grãos
MILHO E SUBPRODUTOS
Consumo de milho no Brasil 
Exemplos 
Milho grão 
Silagem de grão úmido 
Farelo de milho (extração do óleo) 
Farelo de gérmen: c/ ou s/ óleo 
Farelo protéico (21 e 60%) 
Quirera de milho 
MILHO
Composição química milho x produtos 
MILHO GRÃO
Aspectos nutricionais: resumo 
Degradabilidade do amido de alimentos incubados em diferentes tempos 
Estrutura espacial dos polímeros de amido 
Vitreosidade: duro x dentado, depende da variedade 
Grão 
1/2 energia da silagem 
¾ energia da SGU 
Grão tradicional x Novas tendências 
Granulometria para suínos 
Digestibilidade x desemp. x úlcera gástrica 
(Zanotto, Guidoni e Mores, 1999)
Granulometria para aves 
Rendimento da moagem x aproveitamento EM 
GranulometriaBovinos (Hutjens, 2008)
Desejável: granulometriamenor
Mesmo com risco maior de acidose, é melhor pelo maior aproveitamento
Fornecer menos? Sim, e processando mais até a própria SM
Não se tem o número ideal de processamento x quanto usar
Na prática: lavar esterco (e as outras medidas) e ver o que se pode fazer
Se + disponível: -amido. Se estava com 25% amido, reduzir 2 ou 3 pontos %
PROCESSAMENTO DO GRÃO
(www.sinuelo.com.br, 2010)
Especificação de qualidade
Umidade (máx): 14%
Quebrados (máx): 3,0%
Ardidos (máx): 5,0%Soma (máx): 5,0%
Impurezas (máx): 1,0%
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
O que é? 
Onde é feita?
Como é feita?
Por que é feita?
Processos do Milho Grão
Descarga
Moagem
Ensilagem
Utilizar
Fatores ideais do Milho Grão (Boa silagem)
Com amarelado
Odor agradável
Sabor levemente ácido (pH 3,81 X 5,94 do milho)
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO 
Vantagens 
Colheita precoce 
Menor custo? (taxas, impostos,...) 
Menos perdas 
Dispensa secagem 
Palatabilidade e digestibilidade 
Tempo armazenagem x valor nutric. 
Oscilações de mercado 
Desvantagens 
Comercialização 
Necessidade de preparo diário ração 
Necessidade de uso após retirada 
Má conservação 
Composição em MO
Composição na MS 
SUBPRODUTOS ALIM. HUMANA 
Farelo de gérmen de milho 
Subproduto extração do amido 
Granulometria mais fina 
Com aquecimento 
Elevada palatabilidade 
Subproduto moagem úmida, NDT menor 
20 – 22% PB: corn gluten feed 
Aumenta degradabilidade ruminal 
55 – 60% PB: corn gluten meal 
baixa degradabilidade ruminal, menos amido 
baixapalatabilidade, custo?, alta caroteno
PERSPECTIVAS DO MILHO 
Agregar valor nutricional 
Agrega custo (competitividade?) 
Deixar de ser commodity? 
Mercado agrícola precisa mudar 
Atenção com micotoxinas 
TRIGO E SUBPRODUTOS
Trigo 
Principal: alimentação humana 
Farinha de trigo + subprodutos 
Triguilho, farelo de trigo 
Trigo e subprodutos: composição nutric. 
TRIGO GRÃO
 Valor nutricional ao milho 
 Mais proteína, também deficiente em alguns aa essenciais 
 Problemas: caroteno, disponibilidade 
Conteúdo e digestibilidade do amido, de acordo com diferentes cultivares de trigo
TRIGO E SUBPRODUTOS
Triguilho
Impurezas, quebrados, baixo PH
Valor nutricional inferior ao grão
Depende: custo, composição, disp.
Farelo de trigo
Subproduto extração amido
Constituído: tegumento, gérmen e pode ter um pouco de amido
Rico: fibra, P, PB (qlde) 
Gordura 4,0 –4,5%, baixa energia
Pobre Ca
Farelo de trigo: bovinos
Excelente alternativa, fornece fibra, P e proteína (exemplo)
Problema: sazonalidade, preço
Farelo de trigo: suínos
Excelente para dieta que necessite fibra (Gestação, Lactação)
Funções, alternativas
Farelo de trigo: Aves
Para reprodutores e postura
Funções:EM, prolapso oviduto
AVEIA
Aveia grão: consumo humano ou animal
Essencialmente p/ eqüinos
Oferta e procura: preço
Alim. energético básico, mas não indispensável
Processada: molhada, laminada
Bovinos de leite
Composição
PB: 11 –12%
FB: 10 –11%, casca: rica em sílica
Energia, mas pobre em caroteno
CEVADA E SUBPRODUTOS
Cevada grão
Quando não atende padrões p/ consumo humano
Semelhante ao trigo
Menor PB, energético, menos casca que aveia, baixa gordura
Bovinos: energia similar ao milho
Para outras espécies, misturar com outras fontes de energia
Caroteno, amassada p/ suínos
Resíduo de cervejaria
Subproduto extração do mosto
Pode: resíduos de outros cereais
Úmido ou seco
Úmido: ruminantes, mas estocar visando melhor secagem
Na MS, 18% PB, 15% FB V. Lact.
Resíduo de cervejaria: bovinos leiteiros
Vacas lactação: até 16 a 18 kg/v/d
Novilhas: máximo 20% MS
Vantagens e desvantagens
Radícula de malte
Subproduto da maltaria
Rico proteína, palatabilidade?
Problema: fornecimento, preço
SORGO
Finalidades
Alimentação humana: indústria, pão
Alimentação animal
Composição
PB maior que milho (10 –11%)
Energético, pobre fibra
Caroteno: coloração ração, carne
Composição nutricional 
Processamento 
Atenção com tanino 
Vacas: moagem fina 
Substituição parcial do milho 
Taninos
Compostos polifenólicos solúveis em água, com capacidade formar complexos proteínas e carboidratos. 
Encontrados no sorgo, cevada, milheto e girassol 
Efeitos Reduzem capacidade digestão 
Reduzem capacidade absorção 
Reduzem ganho de peso 
Reduzem eficiência alimentar 
Cultivares sorgo alto e baixo tanino - redução 50% digestibilidade aas 
Aquecimento não destrói estrutura!!!
ARROZ
Essencialmente alimentação humana 
P/ animais: subprodutos, excedentes ou desqualificados 
Grãos inteiros: raro
Composição nutricional
Subprodutos
Fo integral arroz branco (gordo)
Fo integral arroz parbolizado (idem)
Fo desengordurado de arroz
Quirera de arroz
Casca de arroz
Fo integral arroz branco (gordo)
Resíduo do preparo p/ alim humana
Alto óleo (12 –15%), com AGI
PB: 11 –13%, FB: 12%
Fo integral arroz parboilizado (gordo)
Semelhante ao anterior, como resultado do tratamento térmico p/ consumo humano
Parboilização: pré-cozimento com casca (120º C): gelatinização do amido secagem beneficiamento + polimento a água (subproduto: fo arroz parboilizado)
Farelo desengordurado de arroz
Subproduto da extração do óleo a partir do farelo integral
PB 16%, menos energético, fibra
Pode substituir farelo de trigo 
Quirera de arroz
Grãos quebrados
Composição semelhante, porém atentar p/ impurezas e micotoxinas
Casca de arroz
Uso como cama
Alimentação: preferencialmentecomo veículo
Alta sílica, muito pobre
Disponibilidade regionalizada
Mandioca
Milheto
Triticale
Centeio,...
MANDIOCA
TRITICALE
MILHETO
POLPA CÍTRICA
Brasil: maior exportador suco laranja
Principal subproduto: farelo de polpa cítrica, seco e peletizado, grande parte para exportação 
Finalidade: principalmente bovinos
üVacas lactação: 2,0 –3,0 kg/v/dia
üSuínos?
üCuidados: micotoxinas e dioxina
CONSIDERAÇÕES FINAIS - Milho grão
üComo aproveitar melhor a energia do grão?
üRealidade do mercado: ser mais eficiente
üAlterar a composição do grão: amido, óleo
üGranulometria: inteiro grosseiro fino 
üProcessamento: pré-gel, extrusado, floculado
üSilagem de grão úmido
GRÃOS DE OLEAGINOSAS E SEUS SUBPRODUTOS
Produção nacional de rações 
Suplementos protéicos 
ü Origem: animal x vegetal 
ü Animal: farinha (fa) carne, fa carne e ossos, fa vísceras, fa sangue, hemácias, fa penas,... 
ü Origem vegetal: grãos e subprodutos da extração óleo p/ consumo humano. Conhecidos por tortas ou farelos 
Suplementos protéicos: exemplos 
ü Soja grão, farelo (fo) soja, fo algodão, caroço algodão, fo girassol, fo canola,...
Oleaginosas
Apresentam outros subprodutos, não protéicos, como o farelo de casca de soja e os próprios óleos
Existem outros produtos protéicos, não oleaginosas (farelo protéico milho e levedura de cana, por ex.)
Subprodutos protéicos vegetais
üEm destaque com a proibição do uso de produtos de origem animal, decorrente da BSE
üMais recente: relação com o biodiesel
PROCESSO DE EXTRAÇÃO DOS ÓLEOS VEGETAIS
EXTRAÇÃO DOS ÓLEOS
Teor de óleo
üComo o objetivo das indústrias de esmagamento de oleaginosas é o óleo, tornam-se + eficientes menos óleo no fo., menor energia necessidade de suplementar
Métodos de extração
üPressão mecânica
üExtração por solventes
üExpeller–solvente, Expander–solv.
üExtrusão
Extração Mecanica
Expander
Expeller
Extrusora
Métodos de extração: exemplo soja
Limpeza
Descascamento 
focasca de soja
Aquecimento: 70–75oC, 20–30 min
Pelo aquecimento + pressão: rompimento das células que contêm o óleo
Ação solventes (hexano): extração do óleo
Extração do óleo soja
Estágios do processo químico industrial
Métodos de extração: exemplo soja
Farelo aquecimento: inativação de fatores antinutricionaise eliminar hexano(soja)
Calor em excesso: reação de Maillard 
Provocada por altas temperaturas (acima de 70º C), entre o grupo amina livre da lisina e a carboxila terminal do carboidrato. Esta reação torna os dois nutrientes indisponíveis
SOJA
Características gerais (Glycinemax)
Leguminosa, sendo a oleaginosa + utilizada em alimentação animal
Rica em PB, rica em óleo, baixa FB, bom equilíbrio de aa, deficiente em caroteno e vitamina D, rica em vitEOleaginosas e seus subprodutos
Composição química parcial
Fatores anti-nutricionais
üInibidores de tripsina
üHemaglutininas(lectinas)
üOutros
üSem processamento e p/ monogástricos
Inibidores de tripsina
üCompostos protéicos que se complexam com a tripsina, presentes em oleaginosas
üMenor crescimento, menor digestibilidade da proteína, hipertrofia pancreática (hipoou hiper secreção enzimas), menor disponibilidade aa, vit, min
Hemaglutininas
üAlbuminas solúveis em água, que interagem com glicoproteínasde membrana de hemácias, aglutinando-as
üMenor absorção de nutrientes, menor transporte de O2
üSensibilidade térmica
Outros fatores
üÁcido fítico: reduz disponibilidade de min
üGoitrogênios: anti-tireoideanos, inibem absorção de I, bloqueiam utilização tiroxina
üFatores anti-vitaminas A e E
üLipasee lipoxidaseSaponinas, alergenos
Oligossacarídeos (rafinose, stachyose)
Inativação: termolábeis
üMétodos: associam temp., umidade, tempo
üMedir inativação
üAtividade ureática
üSolubilidade proteína em KOH 0,2%
üÍndice de proteína disponível (PDI)
üOutros: atividade antitripsina, atividade hemoaglutinante, lisina disponível, 
Atividade ureática
Rápido, prático, econômico
Se tem ureaseativa varia pH
Grão cru: 2,0
> 0,30: tostageminsuficiente
0,10 (0,15) –0,30: boa
< (0,05) 0,10: supertostagem
Novos trabalhos
Solubilidade da proteina em KOH 0,2%
Soja crua: alta
Tostagem: reduz (desnatura ptna)
< 75 ¡V77%: pode indicar supertostagem
> 85%: ideal
> 80%: boa„Ï> 90%: pode indicar subtostagem(laudo)
SOJA Produtos, subprodutos
üGrão de soja: crua, tostada, desativada, micronizada
üFarelo de soja solvente (45 ou 48%)
üProteína texturizadade soja, concentrado protéico de soja
üÓleo de soja
üFarelo de casca de soja (peletiz.)
Efeito dos diferentes processamentos da soja sobre o desempenho de frangos de corte de 7 a 28 dias de idade.
GRÃO DE SOJA CRUA
Características 
Não para monogástricos: presença de fatores antinutricionais
Vacas 1,5 –2,0 kg/v/d (se maior: excesso de AGI p/ rúmen)
Atenção com uréia na dieta (urease: uréia amônia)
Ruminantes: não em grande quantidade com uréia, pois ureaseda soja converter uréia em amônia. Considerar, ainda, teor de óleo livre
Ideal moer
Mantém os valores nutricionais da soja crua, podendo ser p/ monog.
Inativa fatores anti-nutricionais:anti-tripsina, hemaglutinina, urease
FARELO DE SOJA
 
Características
PB, EE, FB, energia, aa
Disponibilidade, digestibilidade
Principal fonte protéica na alimentação animal
Sem adição de casca (Hipro)
üFarelo de alta qualidade
Geralmente exportação
ü48% PB
Preço CIF Campinas
FARINHA DE SOJA INTEGRAL
Característica 
üGrão inteiro sofre moagem + aquecimento conservação
üExcelente produto, difícil processo
Não é protéico 
üComposição: rico em fibra
üVaria c/ método de descascagem
üPreferencialmente peletizado
ALGODÃO
Finalidade principal: fibra p/ vestuário 
üSubprodutos: farelo de algodão, caroço de algodão, casca de algodão
üImportante fonte protéica
Farelo de algodão
üExtração da fibra corte da casca cozimento extração óleo: resíduo é o farelo
üPB variável: 28 –42% (fibra?), rico em P
üQldeproteína: satisfatória para ruminantes, intermediária p/ eqüinos, insatisfatória p/ suínos e aves (associado ao perfil de aa)
Farelo algodão: fatores antinutricionais
Gossipole substância cromógena, micotoxinas
Livre: liga-se ao Fe (O2)
Aquecimento: liga-se à lisina
Parcialmente termolábeis
Limitar uso, mesmo em rumin. especialmente se utilizar caroço
Caroço de algodão
Excelente alternativa p/ gado leite
Com ou sem línter
Combinação única: PNDR, EE, fibra
Gossipol: limitar em até 3,0 kg/v/d
Cuidados: sazonalidade, armazen.
Teor médio de gossipolem subprodutos do algodão
AMENDOIM
Características
Leguminosa, cultivada p/ alimentação humana: grão, óleo
Subproduto extração óleo: torta ou farelo de amendoim
Características: farelo de amendoim
Composição, boa palatabilidade
Teor de FB depende adição cascas e películas reduz digestibilidade
Boa fonte PB p/ ruminantes
Não p/ monogástricos (perfil AA - alta arginina, Aspergillusflavus micotoxinas)
GIRASSOL
Características 
Semente qlde média, por alta FB
Se descascada: boas energia e PB
Problemas: perfil aa, monogástr., ácido clorogênico(mancha ovos)
LINHAÇA
Características 
üFarelo: da extração do óleo
üPerfil de aaé problema,
üP/ ruminantes, eqüinos (ω3 e ω6)
OUTROS SUBPRODUTOS INDUSTRIAIS
SUBPRODUTOS DE DESTILARIA
Leveduras
De cana-de-açúcar ou cerveja
Levedura de cana desidratada
Levedura de cana desidratada: funções
Subproduto fermentação etanólica
Principal: Saccharomycescerevisiae
Palatabilizante
Fonte de vitaminas B
Mananoligossacarídeos: MOS
üPB: 30 –60%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em geral 
Importância de se conhecer as matérias-primas e suas principais qualidades
Composição nutricional
Fatores anti-nutricionais
Perspectivasde mercado
SUPLEMENTOS ENERGÉTICOS E MINERAIS
Produção nacional de rações
 INTRODUÇÃO 
Suplementos energéticos 
ü Origem: animal x vegetal 
ü Animal: óleo de frango (ou óleo de vísceras), sebo bovino, sebo suíno, óleo de peixe, soro leite com gordura 
ü Vegetal: óleo de oleaginosas (soja, algodão, amendoim, canola, girassol); 
Suplementos minerais
Origem animal: fa de ossos calcinada,fa de ossos autoclavada
 Origem mineral: fontes de macro e microminerais
ÓLEOS E GORDURAS ANIMAIS
Razão
Utilizados há muito tempo
Atualmente: grande uso de subprodutos da extração do óleo
Necessário complementar
Classificação
Sebos ou gorduras
Graxas ou óleos
Características
Composição varia em função da origem, tempo, pressão e temperatura durante o processamento. Obtenção a seco
Qualidade depende
Processamento
Perfil de ácidos graxos
ConservaçãoSuplementos
Sebos ou gorduras
Ponto de fusão > 20 ºC
Alta saturação, maior estabilidade
Ex: bovino, suíno, ovinoSuplementos
Óleos
Ponto de fusão < 20oC
Baixa saturação, menor estabilidade
Ex: óleos de frango e de peixe.
Em geral
Para ambos: recomendado adição de antioxidante ao preparar e na ração
Altamente energético: 2,25 x mais EB que CHO e proteínas
Altamente energético
üEM: 8.300 a 10.000 kcal/kg
üAlta digestibilidade, mas variável entre espécies e fases (idades)
üPorém evitar excesso
ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS
Exemplos
Soja: óleos bruto, degomado, refinado
Outras oleaginosas: óleos de canola, palma, girassol, amendoim, linhaça
Óleo de milho
ÓLEOS E GORDURAS
Vantagens do uso
Concentração de energia
Redução do incremento calórico
Melhora palatabilidade
Auxilia absorção vitaminas liposs.
Redução da pulverulência
Facilidade de peletização (até certo ponto)
Excesso
Dificuldade de preparo ração
Reduz contato c/ sucos digestivos reduz a digestibilidade da ração
Risco de oxidação
Definição
Fatores predisponentes
Conseqüências
Desvantagens
Risco de oxidação (e efeitos), por isto devem receber adição de antioxidantes durante seu preparo
Competição com mercado para biodiesel
Os de origem animal
Proibidos na alimentação de ruminantes
Bonidos no mercado externo
Utilização
Depende da qlde, dos demais ingredientes, das exigências da espécie, das condições da fábrica e do mercado
Precisão na atribuição do valor energético do produto em questão, emrazão das diferenças de composição e digestibilidade entre as espécies, fases (idades)
Em geral, p/ suínos e aves: 2 –6%
Principalmente: fase final, leitões
Atenção com EE da ração
Cães e gatos: 3 –10%
Tendências da destinação
üBiodiesel: como parte do óleo diesel: pequenas percentagens, mas representativas no volume total. Experiências no PR
üOutras: aterro sanitário, queima, incineração, compostagem, enterramento
SUPLEMENTOS MINERAIS
Composição dos alimentos 
üMatérias-primas origem animal
üMatérias-primas vegetais
üMatérias-primas minerais
Fonte 
üResultante da desossa em abatedouros ou coleta de açougues
üComposição 
Mineral: ppalte fosfato tricálcico
Água, gordura, resíduos de carne
üExemplos Farinha de ossos calcinada
Farinha de ossos autoclavada
SUPLEMENTOS MINERAIS ANIMAIS
Farinha de ossos calcinada 
Calcinagem elimina toda a matéria orgânica
Média: 34% Ca, 17% P
A mais indicada: + segura
Farinha de ossos autoclavada 
Cozimento em vapor e pressão secagem moagem ensaque
Média: Ca 20 –24%, P 10 –12%
Com/ periósteo e medula, EE 12%
Contaminação microbiana risco de botulismo 
SUPLEMENTOS MINERAIS
Importância da fonte dos minerais 
Garantir necessidade
Conteúdo dos alimentos
Fontes complementares
Preço e disponibilidade comercial
Solubilidade
Biodisponibilidade
Biodisponibilidade
Proporção, em relação à quantidade ingerida, que é absorvida, transportada p/ seu local de ação e convertida p/ sua forma ativa
Difícil mensuração
Absorção ótima: qdo deficiência
Técnicas e tabelas
Solubilidade 
P/ ser absorvido: deve ser solúvel
Excesso de fibra no sítio de absorção
Interação entre minerais
Alimentos vegetais
üCa: oxalatos, baixa disponibilidade
üP: fitatos, disponibilidade ruminantes x monogástricos
üDemais
Fontes minerais: Ca
Composição, coloração, granulom.
Calcários calcítico e dolomítico
Fosfato bicálcico
Fontes minerais: P
üComposição, solubilidade, $
üFosfato bicálcico
üFosfatos de rocha
üAtenção com níveis de flúor
Fontes minerais: Na
Finalidade, $
Cloreto de sódio
Bicarbonato de sódio
Fontes minerais: S
Importante qdo uso NNP
S em pó ventilado ou flor de S
Uso, $
Fontes minerais: Demais macro
Mg: fontes, espécies
K: fontes, finalidades, espécies
Cl: cuidar com excesso
Fontes minerais: Microminerais
üBiodisponibil.: sulfatos > óxidos
üCusto
üHigroscopicidade, qlde mistura
Microminerais: concentrações x biodisponib.
üFe: sulfato de Fe, óxido de Fe
üMn: sulfato de Mn, (mon)óxido de Mn
üCu: sulfato de Cu penta
üZn: sulfato de Zn, óxido de Zn
üI: iodato de cálcio
üSe: selenito de sódio
üCo: sulfato de Co
üOutros: Mo, Ni, Cr
Minerais orgânicos
üMinerais ligados a molécula orgân.: aminoácidos, carboidratos e ácidos orgânicos
üDeixa de ser íon: < reação c/ meio
Minerais orgânicos: vantagens
üTeoricamente: menor interação com meio externo
üMaior capacidade de absorção
üPortanto: melhor desempenho
Minerais orgânicos: desvantagens
Custo
Desconhecimento fisiologia
Dificuldade de avaliação resultados
Minerais orgânicos: formas
Ligação íon x molécula orgânica
Proteinato metálico: deve haver digestão da proteína
Quelato metal-aa: ligado a 2 ou + aa não específicos
Complexo metal-aa: ligado a 1 aa qualquer, estável, alta absorção
Complexo metal-aa específico: alta biodisponibilidade e absorção
Complexo metal-polissacarídeo: sem ligação, apenas sua proteção
Propionato metálico: novo, alta biodisponibilidade, instável em solução
Minerais orgânicos: comentários
üAnalisar custo: benefício
üMn, Zn, Cu: pouca diferença
üCr: quase obrigatória
üSe: menor toxidez, efeitos
üParte do fornecimento: orgânico
üAplicações específicas
Minerais orgânicos: recomendações
üAltas produções (termo vago)
üConsumo rápido reservas: pós-p.
üProblemas sanitários dirigidos
CONCLUSÕES
Importantes 
Disponibilidade
Composição
Custo
Restrições mercados consumidores
SUPLEMENTO PROTEICO DE ORIGEM ANIMAL
 Sugestão de leitura 
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/anais0204_bsa_bellaver.pdf
Introdução 
Alimentos de origem animal 
ü Origem: animal x vegetal 
ü Animal: farinha (fa) carne e ossos, fa vísceras, fa sangue, hemácias, fa penas, fa peixe, soro lácteo,... 
ü As de abatedouros: frigoríficos ou coletadores (açougues, supermercados, frigoríficos menores) 
ü Geralmente são subprodutos de abatedouros, laticínios, ovo 
ü Importante 
Disponibilidade no BR (estimativa) 4,5 milhões t ou R$ 2 bi/ano 
Destino: indústria química, cosméticos, ração, têxteis, couros 
Dar destino adequado a estes resíduos
üEm geral, reduzem o custo da ração
üComposição genérica
Ricas em aa, energia, Ca e P
Composição nutricional x milho + fo soja
Grande influência do processamento, das matérias-primas incluídas, conservação
Palatabilidade
üFavorecem o uso: elevado valor nutritivo, com boa composição de aa limitantes em vegetais
üMotivos para redução de uso: disponibilidade de fo soja, aa e vit sintéticos, variabilidade da composição de farinhas, restrições sanitárias em alguns mercados consumidores 
üMedidas governamentais: proibido uso na alimentação de ruminantes
üMercados consumidores da carne brasileira: restrições para suínos e aves
üPor outro lado: melhora da qualidade consumidores fiéis
Procedimentos para produção
üSegue Boas Práticas de Fabricação, para normas de saúde animal e segurança alimentar
üDeve haver HACCP, para atender a padrões de qualidade internacionais
Avaliação da qualidade: provas sensoriais
üCor,odor, tamanho de partículas
üUmidade e gordura ao tato
üPresença de material estranho
üEmbalagem de recebimento
Avaliação da qualidade: laboratoriais
üUmidade, densidade, energia bruta
üProteína bruta, extrato etéreo, fibra bruta
üResíduo mineral, Ca, P
üSolubilidade em pepsina, índice de peróxidos
üPutrefação (Teste de Éber)
üSalmonela (atentar p/ risco de recontamin.)
Avaliação da qualidade: poliaminas 
ü Poliaminas: aminas biogênicas 
ü Ex: putrescina, espermidina, espermina. Presentes em vegetais e animais 
ü Há exigência: biossíntese intestinal ou ração. Por outro lado, podem causar toxicose 
ü Putrescina: até 0,2% promotora de crescimento. Tóxica em níveis mais altos 
FARINHA DE CARNE
No início: imprescindível 
Tipos 
ü Farinha de carne e ossos: P > 3,0% 
ü Farinha de carne: P < 3,0% 
ü Origem: bovinos, suínos, outros 
ü Não deve conter: chifres, pêlos, conteúdo do trato digestório, sangue 
Processo 
ü Compostas por: aparas, carcaças condenadas (sem anexos e condenações sanitárias contagiosas) 
ü Digestor: cozimento, sob pressão 
ü Secagem, moagem estocagem 
Processamento 
Farinha de carne é fontes de:
ü Proteína 
ü Gordura 
ü Minerais 
ü Vitamina B12 
Composição 
ü Fatores que interferem com sua variabilidade 
ü PB: 35,0 – 60,0% (maior qto menos ossos) 
ü Ca: 10,0 – 12,0%, P 5,0 – 6,5% (reduz necessidade de adição de fosfato bicálcico, mas atentar para a relação Ca: P) 
ü EE: 7,0 – 20% risco de oxidação: necessária adição de anti-oxidantes 
Estocagem 
ü Resfriamento adequado 
ü A granel ou ensacado 
ü Sob estrado, ventilado, ... 
BSE: encefalopatia espongiforme bovina 
ü Comprovação da ocorrência em bovinos era pelo consumo de fa carne de ovinos contaminados por scrapie 
ü No humano: doença de Creutzfeldt-Jacob 
üAcelerou o crescimento das rações 100% vegetais
Atualmente 
üBR: proibido uso para ruminantes
üCrescimento do mercado pet
Uso 
üComplementar aa (especialmente sulfurados), fósforo, gordura
üSuínos e aves: 2,5 –6,0% ração
üCães e gatos: até 8,0 a 10,0% ração
FARINHA DE SANGUE
Obtenção 
üColeta do sangue fresco ou coagulado pode centrifugação ou cocção dessecação moagem ensaque
üFa sangue: pouca oferta. Demais: produtos nobres
Produtos 
üFarinha de sangue, fa sangue spray dried
üPlasma: alta qlde
üConcentrado de hemácias
Composição
üPB: 75 –80%
üBaixa gordura
üRisco contaminação microbiana
Uso
üNíveis de proteína x perfil aa
üFornecimento de proteína alto valor
 biológico (plasma)
üMais: crescimento
FARINHA DE RESIDUOS DE ABATEDOUROS DE AVES
Processamento
Processamento 
ü Contém: cabeças, pés, carcaças condenadas (não sanitário), vísceras não comestíveis, restos e aparas de carcaças, (penas?) 
ü Autoclavagem, secagem, moagem estocagem 
Exemplos 
ü Farinha de penas e vísceras (integral) 
ü Farinha de penas hidrolisadas 
ü Farinha de vísceras 
ü Farinha de resíduo de incubatório 
ü Farinha de vísceras com ossos 
ü Farinha de carne de frango 
ü Depende do tipo do produto, da adição de óleo 
ü Vísceras e carne: PB 35 – 65%, alto valor biológico, não pode conter resíduos de incubatório 
Uso 
ü Carne e vísceras: não limitar, mas em geral, 2,0 a 6,0% 
ü Depende do volume de abate e normalmente os próprios abatedouros as consomem em suas fábricas de ração
Obtenção 
üEscalda depenamento autoclavagem (hidrólise) secagem moagem ensaque e armazenagem
Composição 
üPB: 75 –85%
üValor biológico?
üRica em cistina economia Met
Uso 
üSuínos, aves, cães, gatos, peixes
üLimitar em 1,0 –5,0%
üEvitar muito p/ jovens (pobre em lisina)
FARINHAS DE PEIXE
Obtenção
üSubprodutos do consumo humano, ouseja, resíduos da produção de peixes ou de óleo, no Brasil
üPeixes inteiros ou cortes, com ou sem extração de óleo. Em geral: marítimos
üPeixes de água fria: produto específico
Farinha integral de peixe
üObtida de peixes inteiros e/ou cortes de peixes de várias espécies, não decomposto, com ou sem extração de óleo, tendo sido seco e moído. Não mais do que 10% de umidade e o teor de NaCl deve ser indicado
Farinha residual de peixe
üIdem, porém com cortes e/ou partes de peixes de várias espécies (cabeças, rabo, pele, vísceras, barbatanas)
Composição
üUmidade máxima 10%
üPB: 50 –65%, ricas aa essenciais (Met e Trp)
üAtenção: NaCl próximo a 3,0% (natural e adicionado, deve ser indicado)
üEnergia: varia com teor de óleo
üÓleo: item valorizado recentemente
üDe água fria: ricos em AG polinsaturado de cadeia longa: -3 e -6
Características
üProdutos bastante característicos
üUso interessante e crescente
üClassificadas de acordo c/ origem
Uso
üFases: composição e custo
üNão usar: abate, postura
üRiscos: histamina, estocagem, rancificação
üFraudes: sal, areia, outras partes 
LEITE E DERIVADOS
Importância 
üIndústria láctea no Brasil
üUso intenso: bezerros e leitões
üOutras fases: soro leite integral
Produtos
üSoro de leite integral
üSoro de leite em pó
üLeite em pó
üLactose
Soro de leite 
üSubproduto produção queijos
üMercado localizado
üComposição variável: UM, PB, EE
üUso: suínos
Leite em pó 
üIntegral ou desnatado
üEspecífico ou sem padrão p/ consumo humano
üAlta palatabilidade
Soros de leite compostos 
üProdutos elaborados, geralmente finalidade nobre, importados
üPrincipalmente para rações pré-iniciais de leitões ou rações para bezerros
Soros de leite compostos 
üSubprodutos da produção de queijos, mas é permitida a adição de outras MP
üVariam teores: PB (geralmente alto valor biológico), EE, lactose, MM
Lactose 
üNutriente de alto valor agregado
üFonte de energia, especialmente p/ leitões (aves?)
üPotente palatabilizante
Caseína 
üAinda início
üAltíssimo valor biológico
üPara leitões
Uso
üSoro de leite integral: suínos crescimento e terminação
üLeitões e bezerros: soro de leite em pó, leite em pó, lactose
CONCLUSÃO
Produtos alto valor biológico, em geral
üBons produtos: custo elevado
üAnalisar custo / benefício
üConhecer composição, limites uso
Restrições atuais e novos produtos
ADITIVOS PARA ALIMENTAÇÃO
Definições do MAPA: ESTABELECIMENTO
Fabricante:
Aquele que se destina à elaboração de produtos para alimentação animal; categorias: aditivo, alimento, concentrado, ingrediente, núcleo, premix, ração, suplemento e produto com medicamento.
Importador:
Aquele que se destina à importação de produtos para alimentação animal em embalagem original; categorias: aditivo, alimento, concentrado, ingrediente, núcleo, premix, ração e suplemento.
 
Fracionador:
Aquele que se destina ao fracionamento de produtos para alimentação animal de fabricação nacional ou importada; categorias: aditivo, alimento, concentrado, ingrediente, núcleo, premix, ração e suplemento.
Ingrediente ou matéria-prima
Componente ou constituinte de qualquer combinação ou mistura utilizado na alimentação animal, que tenha ou não valor nutricional, podendo ser de origem vegetal, animal, mineral, além de outras substâncias orgânicas e inorgânicas.
Aditivo
Substância, micro-organismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano.
Suplemento
Mistura composta por ingredientes ou aditivos, podendo conter veículo ou excipiente, que deve ser fornecida diretamente aos animais para melhorar o balanço nutricional; quando se tratar de suplementos minerais destinados à alimentação de ruminantes, estes também poderão ser indicados para diluição.
Premix
Pré-mistura de aditivos e veículo ou excipiente, que facilita a dispersão em grandes misturas, que não pode ser fornecidadiretamente aos animais.
Núcleo
Pré-mistura composta por aditivos e macrominerais contendo ou não veículo ou excipiente, que facilita a dispersão em grandes misturas, que não pode ser fornecido diretamente aos animais.
Concentrado
Mistura composta por macrominerais, ingredientes ou aditivos que, quando associada a outros ingredientes, em proporções adequadas e devidamente especificadas pelo seu fabricante, constitua uma ração.
Ração
Mistura composta por ingredientes e aditivos, destinada à alimentação de animais de produção, que constitua um produto de pronto fornecimento e capaz de atender às exigências nutricionais dos animais a que se destine.
Veículo ou excipiente
Ingrediente ou substância que adicionado a outro facilita a sua dispersão, mistura, diluição e que não possui função nutricional ou função específica dentro do produto ou sobre o animal.
Alimento
Mistura composta por ingredientes destinada exclusivamente à alimentação de animais de companhia, que constitua um produto de pronto fornecimento e capaz de atender integralmente ou em parte às suas exigências nutricionais.
Rações e concentrados
Devem apresentar, no mínimo, as seguintes garantias:
Umidade máximo
Proteína bruta mínimo
Extrato etéreo mínimo
Fibra bruta máximo
Matéria mineral máximo
Cálcio mínim e máximo
Fósforo mínimo
FDA (rum, equi, coe) máximo
Aditivo tecnológico
Qualquer substância adicionada ao produto destinado à alimentação animal com fins tecnológicos.
Aditivo sensorial
Qualquer substância adicionada ao produto para melhorar ou modificar as propriedades organolépticas destes ou as características visuais dos produtos.
Aditivo nutricional
Toda substância utilizada para manter ou melhorar as propriedades nutricionais do produto.
Aditivo zootécnico
Toda substância utilizada para influir positivamente na melhoria do desempenho dos animais.
Anticoccidiano
Substância destinada a eliminar ou inibir protozoários.
ADITIVOS TECNOLÓGICOS 
Adsorvente: substância capaz de fixar moléculas
Aglomerante:substância que possibilita às partículas individuais de um alimento aderir-se umas às outras
Antiaglomerante: substância que reduz a tendência das partículas individuais de um alimento a aderir-se umas às outras
Antioxidante: substâncias que prolongam o período de conservação dos alimentos e das matérias-primas para alimentos, protegendo-os contra a deterioração causada pela oxidação.
Antiumectante:substância capaz de reduzir as características higroscópicas dos alimentos
Conservante: substância, incluindo os auxiliares de fermentação de silagem ou, nesse caso, os microorganismos que prolongam o período de conservação dos alimentos e as matérias-primas para alimentos, protegendo-os contra a deterioração causada por microorganismos
Emulsificante: substância que possibilita a formação ou a manutenção de uma mistura homogênea de duas ou mais fases não miscíveis nos alimentos
Estabilizante:substância que possibilita a manutenção do estado físico dos alimentos
Espessantes: substância que aumenta a viscosidade dos alimentos
Gelificantes: substância que dá textura a um alimento mediante a formação de um gel
Regulador da acidez: substância que regula a acidez ou alcalinidade dos alimentos
Umectante: substância capaz de evitar a perda da umidade dos alimentos
ADITIVOS SENSORIAIS
Corante e pigmentantes: substância que confere ou intensifica a cor aos alimentos
Aromatizante: substância que confere ou intensifica o aroma dos alimentos
Palatabilizante: produto natural obtido mediante processos físicos, químicos, enzimáticos ou microbiológicos apropriados a partir de materiais de origem vegetal ou animal, ou de substâncias definidas quimicamente, cuja adição aos alimentos aumenta sua palatabilidadee aceitabilidade
ADITIVOS NUTRICIONAIS
Vitaminas, provitaminas e substâncias quimicamente definidas de efeitos similares
Oligoelementosou compostos de oligoelementos
Aminoácidos, seus sais e análogos
Uréia e seus derivados
ADITIVOS ZOOTÉCNICOS
Digestivo: substância que facilita a digestão dos alimentos ingeridos, atuando sobre determinadas matérias-primas destinadas à fabricação de produtos para a alimentação animal
Equilibradores da flora: microrganismos que formam colônias ou outras substâncias definidas quimicamente que têm um efeito positivo sobre a flora do trato digestório(probióticos, prebióticose acidificantes)
Melhoradoresde desempenho: substâncias definidas quimicamente que melhoram os parâmetros de produtividade
Equilibradores da flora
Probióticos: são cepas de microrganismos vivos (viáveis), que agem como auxiliares na recomposição da flora microbiana do trato digestivo dos animais, diminuindo o número dos microrganismos patogênicos ou indesejáveis
Prebióticos: ingredientes que não são digeridos pelas enzimas digestivas do hospedeiro, mas que são fermentados pela flora bacteriana do trato digestóriooriginando substâncias que estimulam seletivamente o crescimento e/ou atividade de bactérias benéficas e inibem a colonização de bactérias patógenasou indesejáveis.
Acidificantes: os ácidos orgânicos ou inorgânicos utilizados que reduzem o pH do trato digestivo superior, com o objetivo de facilitar a digestão e reduzir a proliferação de microrganismos indesejáveis no estômago e no intestino
Aditivos: normas p/ utilização
Melhorar o desempenho: efetivo e $
Ser atuante em pequenas dosagens
Não apresentar resistência cruzada
Devem permitir manut. flora normal
Não tóxicos, nas doses recomendadas, para animais e seres humanos
Não mutagênicos ou carcinogênicos
Sem efeitos deletérios ao ambiente
ADITIVOS TECNOLÓGICOS ANTIOXIDANTES
São bastante utilizada
Mecanismo de ação principal
Doação de H e elétrons
Devem ser adicionados aos alimentos e às rações o mais rápido possível para inibir o início da oxidação
Finalidades principais
Proteger a ração (lipídeos e vitaminas): geralmente os sintéticos: BHT, BHA, TBHQ e etoxiquim, propilgalato
Fornecer antioxidante aos animais: naturais: vitaminaE, flavonoides e o ácido ascórbico
ADITIVOS TECNOLÓGICOSANTIFÚNGICOS (CONSERVANTES) E ADSORVENTES
Micotoxinas: 
Principais no BR e suas características
Prevenção da formação: 
Controlar fatores predisponentes
Adição de antifúngicos
Antifúngicos:Inibemodesenvolvimentooueliminamosfungosnasraçõeseseusingredientes.
Exemplos:ácido propiônico, violeta de genciana,sulfato de cobre
•Adsorventes: valorização crescente em ração suínos e aves
•Nãosão absorvidos no trato gastrintestinal (TGI) e têm a habilidade de se ligar fisicamente com substâncias químicas, como a aflatoxina (polar), carreando- a parcial ou totalmente para fora
•Os adsorventes conhecidos no mercado são o carvão ativado, aluminos silicatos de cálcio e sódio hidratados, bentonitas e zeolitas. Mais recentemente, algumas empresas têm atribuído este efeito aparede celular de leveduras
Adsorventes: geralmente são argilas
São distintas entre si: o que adsorver
Ação in vitroe in vivo
Definidos: estrutura química, carga elétrica, ponto de adsorção e expansibilidade, origem e formação, capacidade de troca catiônica, pHe tamanho partículas
ADITIVOS SENSORIAISCORANTES E PIGMENTANTES
Pigmentantes
Principal
Conferircoraosprodutosanimais,melhorandoseuaspectovisual
Carotenos
Apresentamatividadedepró-vitaminaA
Diferentescores(amarelo,rosaevermelho)
Xantofilas
Pigmentosnaturaisdemaiorinteresseeapresentamumacertaatividadedevitamina A
Pigmentantes
Alimentos que contêm: milho esubprodutos, alfafa, parte área mandioca, Marigold
São facilmente oxidáveis
Principalmente para: carne de frango, ovos
Corantes
P/ colorir a ração, p/ pássaros e peixes
ADITIVOS SENSORIAIS AROMATIZANTES E PALATABILIZANTES
•Utilizados para normalizar ou melhorar o sabor e o odor dos alimentos, facilitando assim, seu consumo, principalmente após o desmame.
•O mais utilizado nas fábricas de rações comerciais é o melaço. Outros: gorduras, açúcar,leite, óleos essenciais e extratos herbais.
•P/ pet: hidrolisados de fígado, de aves, chicken flavour: tpt e pressão
•Existem muitas substâncias de fabricação industrial cujos sabores são idênticos às substâncias naturais que são utilizados-ARTIFICIAIS.
Particularidades
Suíno é 500 vezes mais sensível que humanos
Benefícios
Induz leitões à ingestão de ração seca
Aumenta a palatabilidade e consumo ração
Mascara gosto amargo e metálico
Aumenta a secreção de saliva
Reduz estresse
ADITIVOS ZOOTÉCNICOS MELHORADORES DE DESEMPENHO
Classes 
Digestivos
Equilibradores de flora
Probióticos
Prebióticos
Acidificantes
Melhoradores de desempenho
Enzimas ????
ANTIMICROBIANOS
• Agentes produzidos por microorganismos, bactérias, fungos ou sinteticamente, capazes de inibir o crescimento de outros microorganismos e/ou destruí-los (Potter, 1971)
• Podem proporcionar o desenvolvimento de microrganismos patogênicos resistentes (Maier e Laciga, 1984)
• Produtos adicionados às dietas para estimular o crescimento animal, aumentar o consumo de alimentos e melhorar a conversão alimentar, prevenindo, abrandando ou controlando doenças (Whiteker, 1970)
Antibióticos como aditivos
Definição zootécnica: promotor de crescimento
"Promotor de crescimento ou de eficiencia alimentar"
Melhora no ganho de peso
Melhora CA 
Melhora morfologia intestinal
Melhor absorção de nutrientes
Pré-requisitos (teoricamente)
Melhorar o rendimento de forma efetiva e econômica
Não possuir valor terapêutico na medicina humana e veterinária
Não causar resistência cruzada com antibióticos
Não relacionado com transferência de resistência dos fármacos
Não causar alterações nocivas à flora intestinal
Não ser absorvido pelo intestino, nem acumulado nos tecidos
Não deve ser mutagênico nem carcinogênico
Não deve aumentar a poluição ambiental -deve ser biodegradável
Não deve ser tóxico para o animal nem para o homem
PROMOTORES DE CRESCIMENTO ANTIBIÓTICOS 
Modos de ação
Redução da competição direta por nutrientes entre a bactéria eo hospedeiro.
Modificação do metabolismo do hospedeiro ou da flora patogênica (ex: quelam microminerais intracelulares)
Redução da produção microbiana de metabólitos tóxicos como aminas, amônia e endotoxinas que afetam o epitélio gastrintestinal e impedem a absorção de nutrientes.
Aumento da atividade enzimática a nível gastrintestinal (fosfatases e dipeptidases).
Aumento da absorção de aminoácidos e minerais.
Redução da espessura da parede intestinal.
Efeitos
Favorecer crescimento microbiota sintetizadores de nutrientes
Inibir crescimento microbiota destruidora nutrientes
inibir crescimento organismos produtores amônia, aminas e outros compostos nitrogenados tóxicos
melhorar a disponibilidade ou absorção nutrientes
aumentar a ingestão de água/ração
aumentar absorção e retenção nutrientes
prevenir e/ou curar doenças aparelho digestivo
aumentar atividade enzimática (fosfatases e dipeptidases)
Restrições: fatores de risco para a saúde humana
• presença de resíduos
riscos: reações de hipersensibilidade, propriedades cancerígenas
• indução de resistência cruzada para bactérias patogênicas para humanos
ADITIVOS ANTICOCCIDIANOS
ANTICOCCIDIANOS
Grupos
Quimioterápicos: coccidicida, coccidiostático
Ação específica, sobre etapa do metab
Risco de resistência
Ionóforos: coccidicida
Age no transporte de energia da mb
E na reserva de glicose, menos resist.
PROMOTORES DE CRESCIMENTO ANTICOCCIDIANOS
Anticoccidianos ianoforos
Ionóforos ignifica “carregador de ions”, refere-se a ação dessas drogas em formar complexos lipídio-solúveis com cátions polares, permitindo que estes íons atravessem facilmente a membrana celular.
Assim, desbalanceiam o transporte normal da membrana celular (base de sua aplicação com o anticoccidiano).
Parece que a energia gasta pela célula, na tentativa de corrigir o desbalanceamento iônico intracelular provocado pelos agentes ionóforos, é a causa de terminante de sua morte.
ADITIVOS EQUILIBRADORES DE FLORA PROBIÓTICOS
Parker (1974): microrganismos ou substâncias que contribuem para o balanço da microbiota intestinal 
Fuller (1989): suplementos alimentares à base de microrganismos vivos que afetam beneficamente o animal hospedeiro, melhorando o balanço microbiano intestinal
Principais bactérias com ação probiótica
•Lactobacillus sp: L. bulgaricus, L. acidophilus, L. casei, L. lactis, L. salivarius, L. plantarum
•Streptococcus termophilus
•Bacillus toyoi 
•Bacillus subtilis
•Bifidobacterium sp
•Enterococcus sp
Propriedades desejáveis de um probiótico
•Cepas capazes de promoverem maior EA, maior resistência dç
•Não sejam tóxicos ou patogênicos aos animais ou ao homem
•Presente no maior número de células viáveis possível
•Resistentes em pH baixo e aos ácidos orgânicos
•Estáveis e devem permanecer viáveis em estocagem
Mecanismo de ação
Exclusão competitiva: competição por sítios de ligação
Produção substâncias anti-bacterianas: bacteriocinas, ác. org.
Competição por nutrientes: com outras bactérias intestinais
Prevenção da síntese das aminas tóxicas
Aumento da competência imune: ativação de macrófagos, proliferação de células T, produção de interferon
Efeitos
Humanos: resistência a doenças intestinais, redução de carcinogênios
Animais: aumento do ganho de peso e da eficiência da produção aumento da resistência a doenças
ADITIVOS EQUILIBRADORES DE FLORAPREBIÓTICOS
Conceitos
üIngredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento e a atividade de uma ou mais bactérias benéficas do intestino, melhorando a saúde do hospedeiro
üEx: inulina, frutoligossacarídeo (FOS), mananoligossacarídeo (MOS)
*Levedura e parede celular de levedura
Mecanismo de ação
Presença de parede celular -resiste antibióticos, peletização e pH gástrico
Aumento na digestibilidade de carboidratos, peptídeos e gorduras: pela secreção de enzimas próprias da levedura
Aumento da digestibilidade da ração: pelo aumento da atividade das enzimas da borda em escova (dipeptidases, dissacaridases)
Favorece crescimento flora microbiana benéfica: oligossacarídeos servem de alimento para Bifidobacteriume Lactobacillus
Estimula a resposta imune: aumento da atividade das células fagocitárias na mucosa intestinal
Antagonismo competitivo: bloqueia os sítios de ligação entre bactéria/toxinas e a célula do epitélio intestinal através de ligações manose dependentes
ADITIVOS EQUILIBRADORES DE FLORA ACIDIFICANTES
Conceitos
 üÁcidos orgânicos ou inorgânicos
 üFórmico, propiônico, formaldeído, cítrico, fumárico e suas misturas
üDiferem-se: pH, pK, capacidade tamponante, local de dissociação
üUso principal: leitões, frangos corte
ÁCIDOS ORGÂNICOS
Objetivos: acidificar o trato digestivo, potencializando a digestão dos alimentos; favorecer o desenvolvimento da flora normal e dificultar a multiplicação da flora patogênica 
Ácidos orgânicos 
Efeitos 
– Efeito inibidor do desenvolvimento de fungos nas matérias primas e rações 
– Efeito inibidor da proliferação de enterobactérias (Salmonella e Escherichia coli) no intestino 
– Potencializador dos ganhos nutricionais das dietas, promovido pelo aumento da disponibilidade dos nutrientes 
– Benefício causado pela redução do pH do estômago e parte superior do intestino delgado de leitões após o desmame 
Mecanismo de ação dos ácidos orgânicos
Controle de microrganismos 
Difusão na membrana acidificando o pH celular; 
Desarranjando o transporte do substrato bem como a fosforilação oxidativa do transporte de elétrons da célula; 
Desnaturação de proteínas, bloqueio de enzimas envolvidas no metabolismo de CHO; 
Bloqueio da reprodução assexuada; 
Inibem o transporte de elétrons nas mitocôndrias da célula. 
Redução do pH gástrico 
 Importante em suínos jovens recém desmamados; 
 Este aspecto retardaria o crescimento de Escherichia colipermitindo maior desenvolvimento de bactérias produtoras de ácido láctico; 
 Melhora na utilização dos nutrientes da dieta; 
 Aves: pH do proventrículo já é baixo e uniforme desde a eclosão.
 
ADITIVOS ???
 EXTRATOS HERBAIS E ÓLEOS ESSENCIAIS
Comentários 
ü Extratos: óleos essenciais, álcoois,... 
ü Desafios: quantificar os princípios ativos das plantas, estabilidade, dose 
ü Efeitos mais comuns: estimulantes do apetite, da digestão, antimicrobianos, antioxidantes 
ADITIVOS DIGESTIVOS ENZIMAS
Comentários 
ü Tipos 
 ü Fitases, β -glucanases, endoxilanases, alfa-amilases, proteases, pectinases, pentosanases e lipases 
ü Utilizadas isoladamente ou associadas 
ü Sensíveis a aumenta tpt 
Melhora do valor nutricional dos ingredientes 
• a fibra das dietas restringe o aproveitamento de nutrientes 
• o fósforo nos vegetais ligado na forma de fitato - indisponível 
• Enzimas microbianas exógenas utilizadas para degradar a porção fibrosa e o fitato dos alimentos das dietas 
Dentre as utilidades das enzimas, CLASSEN (1993) cita: 
1. Remoção de fatores antinutricionais: beta-glucanos e arabinose - cevada, aveia, trigo, triticale e centeio. 
Hidrolisam os polissacarídeos não-amídicos tornando-os disponíveis 
2. Aumento na disponibilidade dos nutrientes existentes: enfeito adicional às enzimas endógenas, melhorando o valor nutritivo dos ingredientes e o desempenho animal. Por exemplo, a fitase disponibiliza o fósforo ligado ao ácido fítico dos vegetais para os monogástricos.
ADITIVOS (?) OUTROS INGREDIENTES NÃO NUTRICIONAIS
Saponina: Yucca schidigera e Quillaja saponaria 
Surfactante natural 
Inibe a atividade da urease:reduz odor da excreta do suíno 
Atividade anti-protozoário? 
Reduz níveis de uréia e amônia sg 
Emulsificante lipídeos no intestino, formando micelas com a bile 
Antagonista β-adrenérgico 
Cloridrato de ractopamina: repartidor de nutriente 
Depende: dose, duração, ingestão AA 
Aumento Cresc. muscular e eficiência ganho 
Age sobre receptores β-adrenérgicos de hepatócito → lipólise, baixa a síntese de AG e TG: menos acúmulo de lipídeos 
Fornecer próximo ao abate 
Antagonista β-adrenérgico: ractopamina 
Ajustar a ração, principalmente AA (Lys), mas não há consenso de quanto aumentar (+25-30% ou 35 – 40%?) 
Energia: deve ser corrigida? 
Associado a perdas no manejo pré-abate
Antagonista β-adrenérgico: ractopamina
Análogos de substâncias que têm atividade hormonal, com efeito positivo na retenção de nitrogênio (WILLIAMS, 1987).
Agonista: composto sintético que se liga a um receptor orgânico e imita a atividade de mediador biológico natural, as vezes mais potente que o mediador biológico (BERTO, 1990)
ADITIVOS NUTRICIONAISVITAMINAS, OLIGOELEMENTOS,AMINOÁCIDOS E URÉIA
Betaína
Nova vitamina? Há síntese de colina a partir dela?
Doadora de grupos metilslábeispara o metabolismo, entre eles o metabolismo de gorduras
Indicações de uso: promover a diminuição da gordura subcutânea de suínos, melhorar metabolismo de lipídeos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Restrições
Microingredientes tradicionais
Conhecer a função
Analisar custo: benefício
Restrições do mercado consumidor
Perspectivas x atuação profissional
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Dados estatísticos
População de cães e gatos
Consumos de rações
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Tipos de alimentos
NIVEIS DE GARANTIA
Energia
ENERGIA
Proteína
Fibra
Lipídeos
Aditivos
MANEJO ALIMENTAR
Diferenças fisiológicas
Fases da vida
Filhotes
Adultos
Gestação e lactação
Sênior
CUIDADOS ESPECIAIS
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