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Avaliação: CEL0291_AV_201202085181 » LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA Tipo de Avaliação: AV Aluno: 201202085181 - EURIDE GONCALVES Professor: FABIO MACEDO SIMAS Turma: 9001/AA Nota da Prova: 6,4 Nota de Partic.: 2 Data: 14/11/2013 19:01:15 1a Questão (Ref.: 201202241345) DESCARTADA Leia a definição a seguir. "Processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de usá-lo para ler e escrever, ou seja, o domínio da tecnologia da escrita." A definição refere-se ao conceito de Discursivização. Alfabetização. Numeramento. Alfabetismo. Letramento. 2a Questão (Ref.: 201202240537) Pontos: 0,0 / 0,8 O termo "variante" é utilizado para identificar: o conjunto de variáveis linguísticas relevantes para a descrição e interpretação do fenômeno que se está estudando. um elemento que se refere a fatores extralinguísticos como gênero, idade, escolaridade. uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se verifique mudança no significado básico. a estrutura que segue uma tendência associada a menor frequência de uso, significando "grupo de fatores". qualquer contexto que favorece à variação linguística. 3a Questão (Ref.: 201202305981) Pontos: 0,8 / 0,8 A Linguística - em especial, a Sociolinguística - deve fazer parte da formação do professor de Língua Portuguesa, pois permite que ele entenda a necessidade do respeito às variedades dialetais. desenvolva o preconceito linguístico entre os alunos. desvalorize a forma de falar que o aluno traz à sala de aula. memorize as regras da gramática normativa ao longo da sua vida acadêmica. Página 1 de 5BDQ Prova 23/11/2013http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp considere as variedades linguísticas de menor prestígio como erradas. 4a Questão (Ref.: 201202305979) Pontos: 0,8 / 0,8 Dos itens apresentados abaixo, assinale aquele que NÃO faz parte do escopo de investigação da Linguística: Mudança linguística Análise literária Variação linguística Preconceito linguístico Aquisição da linguagem 5a Questão (Ref.: 201202241332) Pontos: 0,8 / 0,8 Marcuschi (2002) usa o termo "domínio discursivo" para designar uma esfera ou instância de produção discursiva ou de atividade humana. Esses domínios não são textos nem discurso, mas propiciam o surgimento de discursos muito específicos. Do ponto de vista dos domínios, fala-se em discurso jurídico, discurso jornalístico, discurso religioso etc.. São exemplos de gêneros textuais de domínio de discurso didático: romance, petição, reportagem jornalística. aula expositiva, enunciado de questões, palestra. receita culinária, telefonema, sermão. bula de remédio, instruções de uso, outdoor. carta comercial, carta pessoal, horóscopo. 6a Questão (Ref.: 201202240555) Pontos: 0,8 / 0,8 Como pressupostos da Linguística abordados nos PCN, podemos destacar: I- Linguística Textual - conceitos de coesão e coerência. II- Estruturalismo - visão diacrônica dos estudos linguísticos. III- Sociolinguística - variedades e pluralidade de uso inerentes a qualquer língua. IV- Neurolinguística - foco na perda da linguagem. Estão corretas as afirmativas: II apenas. I e III apenas. I, II, III e IV. II e IV apenas. I e II apenas. Página 2 de 5BDQ Prova 23/11/2013http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp 7a Questão (Ref.: 201202241323) Pontos: 0,8 / 0,8 Leia a citação a seguir. "Devemos lembrar que o professor é também um pesquisador que tem de resolver problemas novos, nunca previstos nos manuais, com a habilidade de percepção e reflexão sobre dados e suposições que ele cria no acompanhamento das descrições e hipóteses explicativas de cada escola linguística." (Barbosa, A. G. Saberes gramaticais na escola. In: Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008) Para o autor, o profissional de Letras I- Deve estudar na faculdade apenas o padrão da gramática tradicional, pois ele precisará desse conhecimento, ao terminar seu curso, para ministrar aulas de português nas escolas. II- Não deve limitar-se a preencher suas lacunas de conhecimento do padrão culto da gramática tradicional escolar (nem se esquecer de preenchê-las). III- Deve sempre se lembrar de que as pesquisas linguísticas não estão ocupadas da questão do padrão escolar, assim como a gramática escolar não se ocupa em descrever toda a realidade linguística. São preocupações diferentes, ainda que relacionadas. Estão corretos os comentários: I e II apenas II e III apenas II apenas I, II e III I e III apenas 8a Questão (Ref.: 201202241331) Pontos: 0,0 / 0,8 Leia a citação a seguir. "A multiplicidade das situações sócio-comunicativas no ato de comunicação impede elencar os gêneros; podem-se apenas caracterizar alguns deles." (Angelim, R. C. & Silva, E. V. da. Variação, gênero textual e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.) A partir do exposto, pode-se concluir que os gêneros textuais são reduzidos ilimitados estáticos limitados contáveis 9a Questão (Ref.: 201202305728) Pontos: 0,8 / 0,8 Leia a citação abaixo do professor Ataliba de Castilho: "Ouço muitos alunos dizerem 'Não entendo a gramática', e, ao dizer isso, usaram uma sentença gramaticalmente perfeita. Eles a conhecem, mas não identificam na gramática escolar aquela que internalizaram, quando pequenos." (Disponível em: < http://www.notamaxima.net.br/site/o-neo-gramatico>. Acesso em: 24 out. 2013) A citação do professor possibilita refletir sobre alguns aspectos sobre o ensino de gramática na escola. I- Devemos aprender a gramática normativa para saber falar. II- Só é possível entender uma língua a partir da sua modalidade escrita. III- Um falante nativo da língua portuguesa possui um conhecimento internalizado e altamente elaborado da língua. IV- Há diferenças entre a gramática que o aluno usa no seu dia a dia e aquela que ele aprende na escola. As reflexões apresentadas que estão de acordo com pensamento do professor são apenas: Página 3 de 5BDQ Prova 23/11/2013http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp I e II II e III I e IV I, II e III III e IV 10a Questão (Ref.: 201202240530) Pontos: 0,8 / 0,8 Leia a citação abaixo. "Não podemos persistir num ensino que gera, como produto final, afirmações tolas (que se ouvem até de pessoas cultas) como: 'Português é a língua mais difícil do mundo', 'não sei Português', ou 'neste país todo mundo fala errado'. (LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade: por uma nova concepção de língua materna e seu ensino. Porto Alegre, L&PM, 1995, p.12) Com base nas discussões realizadas, explique por que as afirmações a que o autor se refere ainda são comuns em nosso dia a dia. Resposta: As afirmações ainda são comuns na maioria das vezes, devido ao preconceito em que as pessoas temcom a língua portuguesa, o autor nesse caso transmite uma reflexão no sentido de que não tem aquele que fala corretamente ou não, mas que há uma variação linguística entre os falantes do português, essa variação no entando não faz com que a pessoa não saiba o português, mas apenas usa-o de maneira simples sem se importar com a norma culta, tanto é verdade que mesmo não usando a norma, seu discurso é compreendido. Gabarito: Essas afirmações ainda são feitas graças ao ensino gramaticalista da língua materna, sempre reforçando a ideia do certo e do errado e contribuindo, cada vez mais, para a baixa autoestima linguística do aluno e para o preconceito linguístico. 11a Questão (Ref.: 201202240561) Pontos: 0,8 / 0,8 Os fragmentos abaixo ilustram a polêmica em torno do livro didático adotado pelo MEC. Leia-os atentamente. Ou seja: não se trata de aceitar ou de não aceitar nemde achar ou de não achar correto que as pessoas digam os livro. Acabo de sair de uma fila de supermercado e ouvi duas lata, dez real, três quilo a dar com pau. Eu deveria mandar esses consumidores calar a boca? Ora! Estávamos num caixa de supermercado, todos de bermuda e chinelo! Não era um congresso científico, nem um julgamento do Supremo! ("Aceitam tudo", de Sírio Possenti. Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5137669-EI8425,00-Aceitam+tudo.html) Você pode estar se perguntando: "Mas eu posso falar 'os livro'?" Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião. (Capítulo 1. Escrever é diferente de falar, do livro Por uma vida melhor - coleção "Aprender, Viver") Mas escapou de ouvir em rede nacional que não é preciso estudar nada, muito menos Língua Portuguesa, sem a qual não aprendemos nenhuma outra matéria, pois todas são ensinadas em português. (...) É oportuno lembrar também que pacta sunt servanda (os contratos devem ser cumpridos). Que o contribuinte contrata professores para cuidar do ensino, não para rebaixá-lo desse modo. E se para o MEC vale tudo, até o português errado, então para que atormentar os alunos com tantos exames? Enem, Enade, vestibulares, concursos para funcionários e professores etc. foram instituídos para quê? Para humilhar os jovens, sobretudo os mais pobres, cujos pais não podem pagar por boas escolas, e cujas respostas e redações, depois de corrigidas, servem de pasto às maledicências que depois são disseminadas na internet? (O ensino de português na berlinda, de Deonísio da Silva. Disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o-ensino-de-portugues-na-berlinda) Com base nos pressupostos teóricos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, comente o papel da escola e do livro didático adotado em sala de aula. Fundamente seus comentários. Resposta: Com base nesses fragmentos e até mesmo nas aulas teletransmitidas, entende-se que as pessoas não Página 4 de 5BDQ Prova 23/11/2013http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp precisam ficarem reféns da norma considerada culta, correta, mas precisam diferenciar uma da outra, saber que em sertas situações, a norma culta deve ser usada simm. O papel da escola/professor, pelo que se nota, é aceitar o aluno usar a linguagem a qual ele aprendeu desde pequeno, mas tabém deve introcuzir em seu conhecimento a diferença da norma padrão e não padrão. Nessa perspectiva o MEC propõem não só o conhecimento das normas padrão, mas também aprender a lidae com as variações existentes. Gabarito: O aluno deverá ser capaz de discutir que o papel da escola é ensinar o padrão, mas sem supervalorizá-lo, pois o aluno precisa desenvolver a sua competência comunicativa, que é fundamental para que ele viva melhor. No caso apresentado, trata-se de um livro didático específico para o ensino de jovens adultos, que já sofrem, em seu dia a dia, o preconceito linguístico em relação a sua variedade de uso da língua. Período de não visualização da prova: desde 04/11/2013 até 22/11/2013. Página 5 de 5BDQ Prova 23/11/2013http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
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