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Assédio Moral e Sexual

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SOBRE O ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO TRABALHO 
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J.Gretzitz
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INTRODUÇÃO
Os temas Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação, envolvem fatores e aspectos de natureza cultural, vez que, em algumas culturas o assédio sexual pode ser definido como “cantada”, um mero chiste, um gracejo. Por esse motivo desenvolver e criar uma legislação mundial, é algo que se torna muito difícil.
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Em países da Europa e Estados Unidos o Assédio, principalmente de natureza sexual, é tratado com muita seriedade, resultando sempre em processos judiciais e pesadas punições aos culpados por tal prática. Isso fez com que os trabalhadores daqueles países estivessem mais atentos, as agressões inibidas e agressores mais precavidos e cauteloso no tratamento com seu semelhante.
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Com o avanço da tecnologia da informação e comunicação tais práticas criminosas ganharam maior destaque e passaram a objeto de estudos e intensa divulgação, com um vasto trabalho das organizações não governamentais, que, aliadas a governos e empresas, agem na conscientização de funcionários públicos de diferentes escalões, empregados da esfera privada, gestores, empregadores, sindicalistas, além de tantas outras categorias, com vistas à prevenção de tais ocorrências nos mais diversos ambientes, quer em locais de diversão e lazer, como nas escolas, empresas e também nos lares. Contudo, o trabalho até então desenvolvido, resulta incipiente diante de tamanho desafio, o de informar, conscientizar e prevenir.
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O abuso de poder de maneira repetida e sistematizada, independente do ambiente e da idade dos envolvidos é o que caracteriza o assédio, hoje amplamente conhecido como bullying.
O bullying, assim entendido como assédio moral. 
O assédio moral, segundo a definição de Hirigoyen, pode se manifestar sob diversas formas, como as apresentadas a seguir em quatro tipos que representam as situações que ocorrem com maior frequência:
 
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CARACTERIZANDO O ASSÉDIO SEXUAL
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“ ASSÉDIO SEXUAL É A CANTADA DESFIGURADA PELO ABUSO DE 
PODER, QUE OFENDE A HONRA E A DIGNIDADE DO (A) ASSEDIADO (A)”
 
 Dr. ERNESTO LIPPMANN
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O ASSÉDIO MORAL pode ocorrer no TRABALHO, na ESCOLA, na FAMÍLIA ou em qualquer outro grupo social. A desigualdade de poder entre a pessoa intimidada e o intimidador poder ser FÍSICA, PSICOLÓGICA ou SOCIAL, produzida através da ação, gestos ou palavras.
Entende-se como assédio moral todo comportamento abusivo (gesto, palavra, atitude ou ação) que ameaça a integridade física ou psíquica de uma pessoa. 
Por vezes são apenas pequenas agressões, geralmente pouco graves se tomadas isoladamente, mas que por serem SISTEMÁTICAS, REPETITIVAS, tornam-se altamente prejudiciais e destrutivas.
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Os consultores de Allison & Taylor, destacada empresa 
especializada na checagem de referências, entende que 
os cenários que constituem a linha que separa o 
profissionalismo dos comportamentos inaceitáveis 
dentro de uma empresa são os seguintes, 
como segue (I-II-III-IV-V-VI)
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Fazer referências ou comentários sobre o seu salário diante 
dos demais funcionários:
Esta é uma informação confidencial, privada, que não deve ser do 
conhecimento público.
Os demais funcionários não precisam saber quanto você ganha, 
independentemente do tipo de comentário que possa ser feito, 
isto é, tanto faz que o patrão diga que não está lhe pagando o justo 
ou que diga estar pagando demais. 
São todos comentários que podem levar o quadro de funcionários 
a ressentimentos, discriminação e preconceitos, minando seu 
Conceito e sua posição no grupo... 
I
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Repreendê-lo diante dos demais empregados.
Isto configura o “bullying” e jamais seria aceitável. 
Mesmo que você tenha cometido uma falha, erro ou engano que 
mereçam ser discutidos, o bom empregador vai tratar disso de 
maneira profissional, em privado. 
O patrão jamais poderá denegrir sua imagem ou colocar em 
dúvida sua qualificação profissional diante dos demais 
II
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Criar expectativas que não sejam razoáveis.
Os gestores, gerentes ou administradores devem comunicar 
Suas expectativas quanto à performance de forma clara, deve
apoiar os empregados quando necessários e estabelecer 
prazos razoáveis e coerentes para os projetos sem jamais 
atribuir tarefas impossíveis de serem cumpridas. Em tais 
casos cabe ao funcionário saber encaminhar suas inquietações 
e reclamos aos superiores de forma racional, comedida 
e polidamente, sem entrar em confronto com a administração. 
III
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Compartilhar demasiados detalhes da vida pessoal.
Você está em um local de trabalho e não em uma seção de 
terapia ou couching. 
Os detalhes da vida pessoal de cada um não devem jamais 
ser objeto das conversas entre patrão e empregado. 
Jamais traga seus problemas pessoais para o local de trabalho. 
IV
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Fazer comentários inapropriados. 
Quaisquer comentários que possam envergonhá-lo ou constrangê-lo 
diante dos demais, sobre sua maneira de falar, sua aparência 
física e suas preferências sexuais, incluindo-se ai qualquer assédio 
que possa indicar algum interesse do empregador, gestor ou 
administrador em um relacionamento íntimo, de natureza pessoal, 
ainda que não seja algo a que você não se opõe completamente. 
Os romances, ou casos amorosos nos locais de trabalho não são 
uma boa ideia e, até mesmo qualquer sugestão ou “cantada” são 
inadmissíveis, altamente anti-profissionais. Isso caracteriza assédio 
Moral ou sexual previsto em lei e que pode resultar em uma ação 
trabalhista com graves consequências para a empresa. 
V
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Não se pode relacionar sexo, raça, idade, orientação sexual 
ou religião como um fator capaz de determinar a desempenho 
profissional de alguém
Nenhum desses fatores tem a ver com suas habilidades ou 
capacitação para o trabalho para o qual foi contratado. 
Qualquer referência nesse sentido é injusta e discriminatória, 
que exigem o encaminhamento adequado, dentro dos ditames 
da legislação vigente.
VI
Diante de qualquer assédio a vítima tende a sentir vergonha, muitas vezes sofre calada, com medo de enfrentar constrangimentos ou de perder o emprego. 
A vítima do assédio ou bullying perde a confiança nas figuras de autoridade (pais, professores, chefes, etc.) - quanto mais se retrai e evita falar sobre o ocorrido, mais problemas trás para sua saúde.
A pessoa em tal situação tende a se isolar, a perder o interesse por coisas que gostava de fazer, com a auto-estima cada vez mais baixa podem surgir problemas físicos e psicológicos, como estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, até mesmo o suicídio.
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A melhor forma de resolver esses problemas que eventualmente 
ocorrem na empresas é o diálogo franco e aberto e respeitoso 
entre empregado e patrão, chefes e subordinados. 
Mas, se você vem sofrendo com alguma dessas formas de assédio, 
você deve procurar o seu patrão, o empregador e conversar com ele 
a respeito. Não é uma coisa de todo fácil de fazer, contudo, 
imprescindível para que se possa manter boas relações de trabalho. 
Pode ser que o patrão/empregador nem mesmo perceba que 
estão lhe importunando, ferindo ou humilhando. 
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Uma ótima recomendação é que você procure o patrão num 
tempo livre, em um momento de calma e faça-o saber que você 
tem algumas questões a serem resolvidas e, então, calmamente 
exponha as questões de forma honesta e aberta.
Tenha sempre 
em mente que tendo respeito por você mesmo e pelas suas próprias 
necessidades você vai permitir ao patrão ver que você está disposto 
a dar o melhor de si pelo trabalho. 
Caso a tentativa de diálogo não alcance o resultado esperado 
procure encaminhar a questão dentro da cadeia de comando da 
empresa ou busque a ajuda dos profissionais do RH e logo o socorro
jurídico.
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O problema vem sendo cada vez mais discutido e enfrentado em diversos países, que criminalizam o assédio moral no trabalho. 
No Brasil, diversos são os órgãos que procuram conscientizar os trabalhadores sobre seus direitos por meio de cartilhas, material de divulgação na imprensa e palestras para o público estudantil e trabalhadores em geral, além de oferecem programas de prevenção nas escolas. 
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A principal preocupação das organizações de proteção 
aos direitos humanos e dos direitos do trabalhador está 
relacionada aos malefícios do assédio moral/sexual para a 
saúde do trabalhador
Pelo mesmo motivo vemos o forte engajamento do 
Empresariado e governos para o desenvolvimento de 
práticas preventivas ao assédio moral e sexual – 
isso em razão dos enormes prejuízos que tal prática 
criminosa acarreta...
Vejamos os dados estatísticos a seguir:
ENTENDENDO A GRAVIDADE DO PROBLEMA
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RECOMENDAÇÕES PARA UMA CORRETA POLÍTICA ANTIASSÉDIO NO 
AMBIENTE CORPORATIVO :
Disseminação de informações sobre o assédio moral no trabalho, sua prevenção 
e gerenciamento nas diversas formas e ocasiões, direcionadas a todos os 
integrantes da empresa, inserindo questões conceituais e procedimentais para 
a redução do risco e enfrentamento de casos; e contatos dentro da empresa. 
Campanhas de sensibilização, newsletter, manuais, palestras, comunicação 
via intranet, e-mail, textos em revistas e periódicos da empresa, treinamentos, 
Boletins informativos e etc.
Com respeito aos direitos individuais, não é apropriado incluir como exemplo 
casos específicos do local de trabalho ou resultados de sindicâncias...
Fornecer informações sobre as boas práticas e exemplos positivos.
Os trabalhadores, funcionários e profissionais em geral devem ser treinados 
juntamente com gerentes e supervisores sobre como seguir os procedimentos 
estabelecidos para reduzir o risco de assédio moral/sexual no trabalho.
Fonte: European Agency for Safety and Health at Work (2002); Beswick et al. (2006).
Assédio Moral e Sexual na Empresa, Batista N., AG Book, São Paulo
 Gestão de Pessoas – Manual de Rotinas Trabalhistas, Pontelo J. e Cruz L., Editora SENAC, Brasília-DF, 2010.
Universidade Federal de Santa Catarina / Núcleo de Estudos do Trabalho 
 e Constituição do Sujeito - http://www.assediomoral.ufsc.br/?page_id=430 
 e 
www.assediomoral.org
Fonte de referência:
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“O grupo é sempre mais forte física, psicológica e socialmente do que um indivíduo isoladamente”
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