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Cultura Brasileira

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Avaliação: CEL0467_AV_201308111801 » CULTURA BRASILEIRA
	Tipo de Avaliação: AV 
	Aluno: 201308111801 - KAMYLA CAROLINE DE PAULA ALVES 
	Professor:
	CLAUDIO BASTOS MERON NEVES
	Turma: 9004/AD
	Nota da Prova: 5,6 Nota de Partic.: 1,3 Data: 13/11/2013 20:11:54
	
	1a Questão (Ref.: 201308138661)
	3a sem.: Raça e Etnia
	DESCARTADA
	Sobre os termos "raça" e "etnia", pode-se afirmar que:
		
	
	O conceito de raça abrange as preferências sociais e as condições físicas. Já o conceito de ETNIA circunscreve-se a critérios genéticos puros.
	
	O conceito de RAÇA não se sustenta biologicamente; já o conceito de ETNIA pauta-se, principalmente, em elementos sociais e culturais.
	
	São sinônimos, pois ambos referem-se a uma percepção relativa sobre a aparência física e os padrões culturais de grupos sociais distintos.
	
	Ambos são incorretos, já que não consideram a alteridade de grupos sociais distintos e pautam-se em um olhar preconceituoso e excludente.
	
	Ambos defendem critérios associados aos padrões de análise propostos pelas teorias pseudo-científicas da segunda metade do século XIX.
	
	2a Questão (Ref.: 201308168599)
	7a sem.: Formação étnica do povo brasileiro
	Pontos:0,8 / 0,8
	Etnia Caduca
Lenine
É o camaleão 
Diante do arco-íris 
Lambuzando de cores 
Os olhos da multidão.
É como um caldeirão 
Misturando ritos e raças, 
É a missa da miscigenação.
Um mameluco maluco 
Um mulato muito louco 
Moreno com cafuzo 
Sarará com caboclo 
Um preto no branco 
E um sorriso amarelo banguelo
Galego com crioulo 
Nissei com pixaim 
Curiboca com louro 
Caburé com curumim
É o camaleão e as cores do arco-íris 
Na maior muvuca, 
Ô... etnia caduca! 
Como a música de Lenine representa a etnia brasileira? Explique, exemplificando com o texto.
		
	
Resposta: O povo brasileiro é rico em diversidade cultural e racial.Temos várias culturas,modos de comportamnetos e maneiras de falar diferentes,isso tudo no mesmo país, somos uma mistura de portugueses,africanos e indígenas... No treço da música quando se fala:É um caldeirão/Misturando ritos e raças/É a missa da miscigenação. Retrata a nossa diversidade etnica,ser brasileiro e ser um pouco desta mistura,não existe cultura melhor do que a outra,existe uma história de sofrimento que deixou marcas e pré-conceitos sobre raças que foram escravisadas por nosso colonizadores.Jugar ser puro de sangue é quase impossível ,pois, somos heranças dos nossos antepassados,ou seja,somos Galego com criolo/Nissei com pixaim/Curiboca com loro/Caburé com curumim . Somos um camaleão de raças.
	
Gabarito: A letra da música constrói a mistura das raças que compõe a etnia brasileira, só que no texto musical ele mistura termos e denominações, cruzamentos entre povos e raças para mostrar que nossa etnia é caduca, louca.Todas as raças que formam o brasileiro:"É a missa da miscigenação.";Um mameluco maluco Um mulato muito louco \Moreno com cafuzo\Sarará com caboclo \Um preto no branco \E um sorriso amarelo banguelo\Galego com crioulo \Nissei com pixaim .
	3a Questão (Ref.: 201308131440)
	10a sem.: A identidade cultural hoje
	Pontos:0,8 / 0,8
	Sobre o conceito de "identidades híbridas", NÃO é correto afirmar:
(
		
	
	Trata-se da tese das identidades culturais vista como um processo
	
	Trata-se das identidades culturais contemporâneas, vistas como estáveis, fortes e seguras.
	
	Dizem respeito às identidades culturais provisórias
	
	São identidades culturais contemporâneas, móveis, negociadas e instáveis.
	
	São as identidades pós-modernas formadas e transformadas continuamente.
	
	
	4a Questão (Ref.: 201308142151)
	7a sem.: Cultura Brasileira
	Pontos:0,0 / 0,8
	No século XVI, as miscigenações raciais no Brasi deram origem a três tipos fundamentais de mestiços. De acordo com o exposto, assinale a altermativa correta. 
		
	
	nenhuma das respostas acima
	
	índio, negro, tupi
	
	nuruaques, caciques, negro
	
	caboclo, mulato, cafuzo
	
	tupi, caraíbas, tapuias
	
	5a Questão (Ref.: 201308254850)
	4a sem.: O popular e o erudito
	Pontos:0,8 / 0,8
	Considere a frase: "Não creio que a cultura francesa ou alemã sejam superiores à brasileira. Você acha que há alguma coisa superior a nossa música popular". Segundo Marilena Chauí, esse tipo de afirmação seria contraditório à luz do pensamento que separa a Cultura Popular da Cultura Erudita. Por que?
		
	
Resposta: Não se faz cultura erudita sem a cultura popular,as duas tem fatos históricos que se ralacionam.Jugar uma cultura melhor do que a outra é cometer um crime pois cultura é a bagagem que cada um de nós carrregamos.Cultura popular é que vem da memória e da boca do povo,já cultura erudita e aquela que tem relação com os grupos mais favorecidos,músicas classicas,teatros...
	
Gabarito: 
Seria uma contradição à luz desse pensamento, pois como poderia haver cultura popular (a música brasileira), se o popular é inculto?
	6a Questão (Ref.: 201308212962)
	7a sem.: Cultura e Identidade
	Pontos:0,8 / 0,8
	"O Português do Brasil, ligando as casas-grandes às senzalas, os escravos aos senhores, as mucamas aos sinhô-moços, enriqueceu-se de uma variedade de antagonismos que falta ao português da Europa. Um exemplo, e dos mais expressivos, que nos ocorre, é o caso dos pronomes. (...) Sem desprezarmos o modo português, criamos um novo, inteiramente nosso, caracteristicamente brasileiro: me diga, me faça, me espere. Modo bom, doce, de pedido. E servimo-nos dos dois." (FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala.)
Texto 2:"Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido / Mas o bom negro e o bom branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias / Deixa disso camarada / Me dá um cigarro." (ANDRADE, Oswald. Pronominais.)
Os discursos de Gilberto Freyre e Oswald de Andrade, no tocante ao emprego do pronome, revelam que diferentemente da nação lusitana o povo brasileiro se utiliza da Língua Portuguesa...
		
	
	com improvisações verbais que se equilibram por sobre as construções sintáticas do idioma português
	
	com múltiplas perspectivas linguísticas e variações idiomáticas no processo de composição da fala e escrita
	
	tentando tornar o outro o mais próximo possível da linguagem do dia a dia.
	
	com a nítida intenção de explorar os aspectos linguísticos com refinada ironia e irreverência
	
	com o intuito de desprezar a influência do idioma de Camões no âmbito da escrita e oralidade.
	
	
	7a Questão (Ref.: 201308138621)
	4a sem.: Cultura popular
	Pontos:0,8 / 0,8
	A ideia de CULTURA POPULAR:
		
	
	Deriva de uma concepção da arte como mercadoria, voltada para um mercado de consumo específico, produzida em grande número e descartável.
	
	Liga-se a uma ideia de pureza intelectual e de essência do nacional, conforme as concepções contemporâneas.
	
	Pode ser pensada como uma manifestação organizada e artificial de mecanismos de produção de memória.
	
	Opõe-se à de Cultura de massa, articulando-se a manifestações espontâneas que ratificam a visão de mundo de um grupo social.
	
	Associa-se à simplificação e à superficialidade características de determinadas manifestações culturais dos grupos dominantes.
	
	
	8a Questão (Ref.: 201308138627)
	4a sem.: Cultura popular
	Pontos:0,8 / 0,8
	Em relação à Cultura Popular e à Cultura de Massa:
		
	
	Podemos afirmar a identidade de ambas, a partir do momento em que são consideradas como arte de baixa qualidade.
	
	Podemos afirmar a diferença de ambas, pois a primeira refere-se a manifestações espontâneas e autênticas, enquanto a segunda percebe a arte como mercadoria e fonte de lucro.
	
	Podemos afirmar a diferença de ambas, pois a primeira situa-se no terreno da afetividade e a segunda, no da violência.
	
	Podemos afirmar a identidade de ambas, pois sevoltam para um mercado consumista, com tendência a encarar a arte como istância descartável.
	
	Podemos afirmar a total identidade de ambas, uma vez que se fundam em uma linguagem imediatista e limitada.
	9a Questão (Ref.: 201308140109)
	8a sem.: Formação histórica e cultural do povo brasileiro
	Pontos:0,8 / 0,8
	"Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio. E outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljôfar, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. E com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar." ( Carta de Pero Vaz de Caminha).
Um dos aspectos que mais chamam a atenção de Pero Vaz de Caminha é o fato de os índios brasileiros não vestirem roupas. Acerca disso, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	A atitude do escrivão decorre do espanto decorrente da diferença entre as duas culturas, entretanto não temos base científica para afirmar que uma delas seja superior à outra.
	
	Tratava-se de uma característica da cultura local, tendo causado estranheza nos portugueses.
	
	O fato de andarem nus representa, mais do que uma simples diferença de cultura, uma nítida superioridade para os indígenas, pelo fato de estarem mais adaptados ao clima tropical.
	
	Era um hábito que contrariava toda a moral católica que norteava as atitudes dos navegadores lusitanos.
	
	O processo de colonização europeia no Brasil acarretaria uma mudança nas culturas indígenas, que adotam hábitos europeus, notadamente o de se vestirem.
	
	10a Questão (Ref.: 201308142158)
	7a sem.: Cultura Brasileira
	Pontos:0,0 / 0,8
	Os escravos precisavam obedecer às ordens dos seus proprietários, caso contrário estavam sujeitos a castigos brutais. Aqueles que conseguiam escapar, se reuniam em pequenas comunidades chamadas de: 
		
	
	colônias
	
	quilombos
	
	senzalas
	
	ocas
	
	favelas
	
	
	11a Questão (Ref.: 201308140105)
	9a sem.: O papel do malandro na cultura brasileira
	Pontos:0,0 / 0,8
	Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central 
Se considerarmos a observação de Antonio Candido, em seu ensaio Dialética da malandragem, de que o malandro é o indivíduo que sobrevive no limite entre o universo da ordem e o da desordem, então:
		
	
	só faz sentido pensarmos em ¿malandro com contrato, gravata e capital¿ a partir do momento em que a consolidação do capitalismo trouxe um cotidiano de miséria para todos os brasileiros.
	
	não faz o menor sentido pensarmos em ¿malandro regular, profissional¿, como nos sugere a canção.
	
	só faz sentido pensarmos em ¿malandro candidato a malandro federal¿ num país como o Brasil, onde a corrupção está presente em todas as esferas da vida social.
	
	só faz sentido pensarmos em ¿malandro com contrato, gravata e capital¿ a partir do momento em que a consolidação do capitalismo abriu uma nova era de prosperidade para o Brasil. 
	
	só faz sentido pensarmos em ¿malandro regular, profissional¿, se admitirmos que o termo ¿malandragem¿ pode escapar aos limites traçados pelo prof. Candido.

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