267 pág.

Pré-visualização | Página 38 de 50
mento, uma senhora chamou-me à porta, antes da aula, para dizer-me que, pela primeira vez, atingira o orgasmo durante o ato sexual. O mesmo fato repetiu-se várias vezes. Muitas senhoras crêem que esta foi a melhor coisa que aprenderam no curso, e relataram que ensinaram o exercício a outras mulhe- res, com os mesmo resultados. "Alguns anos atrás, uma mulher de sessenta anos, que era minha colega e conselheira matrimonial, estava assistindo a uma de nossas aulas em que ensinei o exercício. Por essa ocasião, eu já explicava o valor deles para o ato sexual, e essa conselheira me fez algumas perguntas a respeito. Um mês depois, encontrei-me com ela, que me abraçou efusivamente, e disse que, após quarenta anos de casada, ela experimentara pela primeira vez um orgasmo completo." Estes exercícios podem reparar o desajustamento sexual causado pelo excessivo alargamento do pubo-coccígeo durante o parto. Como explica o Dr. John Oliven: "Se ele (o pubo- coccígeo) for constitucionalmente predisposto a enfraquecer- se, pode não recuperar o tônus normal, mesmo após um parto relativamente normal; e se agravará, principalmente após vários partos sucessivos..." Alguns médicos recomendam às suas pacientes que se exercitem durante a gravidez, a fim de que as paredes musculares adquiram maior consistência e tônus. O pubo- coccígeo, como outros músculos, tende a espessar-se com o exercitamento. Por razões semelhantes, os médicos recomen- dam os exercícios após o parto, com o objetivo de reconstituí-lo. E se, como pensa o Dr. Kegel, talvez dois terços das mulheres americanas tenham um pubo-coccígeo fraco a ponto de prejudicar sua função sexual, pode-se esperar que as lesões do parto, associadas à fraqueza do músculo e a outros fatores de enfraquecimento, sejam bastante comuns. E existem muitas indicações de que isto realmente se dá... Muitos, entendidos afirmam que a prevenção e a cura de lesões, que conseguimos com o exercitamento do pubo-coccí- geo, são suficientes para tornar esses exercícios bastante necessários a todas as mulheres, em alguma fase da vida, prin- cipalmente às que têm filhos com maior freqüência. O tônus muscular é amplamente desejável. E o exercitamento para esse tônus é totalmente inofensivo. No aspecto sexual, o fortalecimento do músculo, bem como a compreensão de seu funcionamento, já solucionaram muitos casos de incapacidade sexual. E o conhecimento dele tem outras implicações. Juntamente com outros conhecimentos científicos, esse conceito tem um efeito considerável sobre o que se cria antes, e o que se sabe agora sobre a arte do amor físico.4 Vez por outra, encontro resistência por parte de mulheres crentes quanto a estes exercícios. Certa senhora, que era 146 I casada havia vinte e cinco anos, mãe de cinco filhos, disse-me: "Pastor, isso tudo me parece muito anormal. Se Deus quisesse que esses músculos fossem fortes, para que eu obtivesse maiores sensações durante o ato amoroso, ele os teria feito assim." Expliquei-lhe que ele os fizera assim, originalmente, mas, depois de cinco partos e com o processo natural do envelhecimento, eles haviam relaxado tanto, que quase não serviam para nada, e quanto mais velha ela ficasse, mais precisaria fortalecê-los pelo exercitamento. Ainda um pouco relutante, ela voltou para casa disposta a tentar, mas com pouca esperança de que desse resultado. Mesmo assim, fez os exercícios dedicadamente, e mais tarde relatou: "Um mês depois experimentei sensações que nunca tivera antes. E pouco depois, meu marido que vinha encon- trando certa dificuldade para manter a ereção, observou uma nova faceta de satisfação em nossa vida sexual. E agora, achamos que os próximos vinte e cinco anos de amor serão muito melhores que os primeiros vinte e cinco." Algumas mulheres que se recusaram a tentar esse recurso para seu próprio benefício, foram convencidas a fazê-lo para o bem do marido. Várias delas, antes de completarem dois meses, admitiam haverem experimentado um orgasmo pleno pela primeira vez, após vários anos de vida conjugai. Dois meses realmente não é muito tempo para uma experiência que pode trazer benefícios para toda a vida. Experimente — existe uma grande possibilidade de que você gostará. 1, 2, 3, 4. The Key to Feminine Response in Marriage, Ronald M. Deutsch. 147 10 O Homem Impotente Certo médico achava-se convalescendo de uma operação em um famoso centro de pesquisas médicas. Um dia, estava no gabinete de um ex-colega da faculdade, que era então o diretor do centro, e perguntou-lhe: "Existe algum problema clínico que pareça estar aumentando hoje em dia?" Sem hesitar, o amigo respondeu: "Sim; a impotência masculina. Ê raro o dia em que não aparece aqui um homem, preocupado, a dizer-me: "Doutor, acho que estou ficando impotente." E tenho visto muitos romperem em lágrimas." Este livro não estaria completo sem um exame cuidadoso do crescente problema da impotência sexual. Depois que o indivíduo completa quarenta anos, seu mais importante órgão sexual passa a ser o cérebro. O tamanho de seus órgãos genitais não tem nada a ver com sua capacidade sexual, mas o que ele pensa a respeito de si mesmo tem. Se ele se considera viril e eficiente, ele o é. Se pensa que é incapaz, ele o é. O velho ditado: "Ês aquilo que pensas ser", aplica-se muito à capacidade sexual masculina. A primeira vez que deparei com um caso de impotência foi após uma palestra sobre "Ajustamento físico no casamento", que fiz em um de nossos seminários. Um homem de quarenta e oito anos perguntou-me se eu achava que havia esperanças 148 para um indivíduo que era impotente havia oito anos. Lasti- mando interiormente essa tragédia desnecessária, indaguei- lhe como sua esposa encarava o fato. Ao que ele replicou: "Ela se acostumou." Que tristeza! O desconhecimento dos fatos privara a ambos da chance de desfrutarem de inúmeros atos amorosos. POR QUE ALGUNS HOMENS SE TORNAM IMPOTENTES Pesquisas revelam que a impotência está crescendo a índices alarmantes. E quero dizer que a situação se agravará ainda mais, a menos que os homens aprendam um pouco acerca de si próprios, e que suas esposas também fiquem a par do que podem fazer para auxiliá-los. O impulso sexual do homem atinge o ponto máximo entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Daí por diante, parece declinar lentamente, tão lentamente que a maioria deles só se dá conta disso entre os quarenta e cinco e os quarenta e oito anos, e muitos só o detectam já na casa dos sessenta. A primeira vez que um homem sente dificuldade em manter a ereção ou não consegue ejacular, o mal se torna como uma epidemia avassaladora. Em pouquíssimo tempo, ele se con- vence de que está perdendo a masculinidade, e quanto mais pensar desta forma, mais probabilidade tem de enfrentar outras crises de impotência. Um senhor de quarenta e cinco anos, que gozava de um ótimo relacionamento sexual com a esposa, resolveu subme- ter-se à vasectomia. Três médicos lhe haviam garantido que a operação era perfeitamente segura, e que não diminuiria seu desejo sexual. Ele esperou passarem-se os dois meses e meio após a operação, conforme lhe fora instruído, para depois tirar a amostra de sêmen e levar ao médico, a fim de ser examinado. Mas teve uma experiência infeliz. Coincidiu que nesse mesmo dia ele deveria viajar a serviço, ficando fora uma semana. O horário do vôo era 15 h, e ele combinou com a esposa que teriam relações à tarde, a fim de retirar a amostra que ela levaria ao laboratório, após deixá-lo no aeroporto. Infelizmente, ele chegou em casa um pouco depois da hora que tencionava; arrumou a mala precipitadamente, e come- çou o ato sexual às pressas. Mas a ereção conseguida não foi 149 suficientemente rija para satisfazer a esposa,