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que caia sobre um fio de alta tensão pode provocar curto circuito, assim também o temor pode causar um curto circuito ao impulso sexual do homem. Quando seu pênis, antes rígido e latejante, de repente, se torna flácido, sem uma razão aparente, podemos suspeitar de que o "culpado" é o cérebro. O medo "ataca" novamente! Apesar da atitude confiante que todo homem demonstra, e da imagem de grande parceiro no amor que ele procura projetar, é constantemente assediado por cinco temores relati- vos ao sexo. A. Temor de rejeição. Dependendo do temperamento de cada um e das reações anteriores da esposa, o homem muitas vezes aborda-a com um arraigado temor de ser rejeitado. Naturalmente, existem ocasiões em que ela se acha realmente "cansada", ou "não se sente bem". Mas é importante que seja sempre muito sincera, e se o marido for uma pessoa sensível, ela deve convencê-lo de que o problema é com ela, e não com ele. Seu inconsciente temor de ser rejeitado pode levá-lo a interpretar sua recusa como uma declaração de que não o considera sexualmente estimulante, e nenhum homem pode aceitar a idéia de não ser atraente para a esposa. Nada fere mais o seu ego. Algumas mulheres nos dizem que essa rejeição esfria o marido por várias semanas. B. O temor de ser comparado com outros homens. Este temor básico dos homens não deve constituir-se um problema para os crentes, já que a Bíblia ensina claramente que as 153 pessoas devem manter-se virgens antes do casamento. Se alguém quebrou este princípio, ou se já foi casado anterior- mente, nunca deve fazer comparações. (Até mesmo um crente maduro pode ter dificuldades para se esquecer completa- mente desta transgressão do plano perfeito de Deus.) Certo homem, tanto importunou a esposa, que esta, por fim, confes- sou que o falecido marido era sexualmente melhor do que ele. Mas esta confissão causou muitas mágoas, e acabaram vindo ao meu gabinete em busca de aconselhamento. C. Temor de não ser capaz de satisfazer a esposa. Estudos recentes demonstram que muitos homens se sentem grande- mente frustrados quando a esposa não se satisfaz no ato conjugai. Isso também parece ameaçar sua masculinidade. Uma mulher inteligente deverá expressar sua satisfação ver- balmente, como também poderá fazê-lo de maneiras mais sutis. D. Temor de perder a ereção. Um ato sexual satisfatório depende, em grande parte, da habilidade do marido de manter a ereção. Um pênis flácido é insatisfatório para ambos os cônjuges, além de ser humilhante para o marido. E. Temor de não conseguir ejacular. Nenhum homem pensa que pode fracassar na ejaculação, enquanto não sofre a primeira crise de impotência. Mas essa primeira vez tem um efeito tão devastador sobre ele, que o medo de que o fato se repita acaba provocando uma neurose, o que, por sua vez, torna impotente um homem perfeitamente normal. 4. Ridículo. O homem simplesmente não consegue tolerar o ridículo. Uma mulher sábia nunca submeterá o marido a isso. E esse temor diz respeito principalmente a qualquer fato associado com sua masculinidade, e mais ainda com seus órgãos genitais. Embora isso possa parecer um estranho capricho da natureza, todo pênis intumescido tem a mesma dimensão (de 15 a 20 cm) independentemente do tamanho do homem. Entretanto, quando relaxado, ele pode medir de 5 a 20 centímetros de comprimento. Ninguém ainda soube expli- car adequadamente por que alguns encolhem mais que ou- tros, mas o certo é que, se o pênis de um homem é pequeno quando relaxado, ele pode ter medo de ser incapaz. Contudo, ele não precisa ter mais do que cinco ou seis centímetros para atuar soberbamente no ato sexual, pois a parte da mucosa vaginal mais sensível ao toque ou pressão é de apenas 5 ou 6 centímetros, a partir da abertura externa. 154 Com toda a certeza, nenhum homem é demasiadamente pequeno; contudo, milhões deles temem essa possibilidade. Portanto, se uma mulher fizer brincadeiras acerca do órgão do marido, isso pode ter um efeito destrutivo sobre ele, pois agindo assim, ela pode coibir seu funcionamento normal. Certo senhor ficou tão humilhado com um comentário feito pela esposa, que não conseguiu dizer a ela o quanto ela o magoara ao dizer: "Será que você não é homem bastante para me satisfazer esta noite?" Ela não tivera a intenção de ridicu- larizá-lo, mas, infelizmente, estava nervosa ao conversar sobre o ato sexual, e nem sonhara que ele pudesse considerar seu comentário ofensivo. Provavelmente, o leitor pode deduzir qual foi o efeito que causou em outro marido as palavras da esposa que, não percebendo que ele estava passando por sua primeira crise de impotência, disse-lhe: "O que há, rapaz? Você já não é mais o mesmo?" O ridículo é uma arma infantil. Quando utilizado por uma esposa pode ser semelhante a um assassinato. 5. Sentimento de culpa. Um ponto que a psicologia moderna ignora, já que dá um enfoque humanístico à solução dos problemas do homem, solução esta que ela tenta encon- trar à parte de Deus, é a realidade da consciência. Por isso, os psicólogos raramente explicam — quando explicam — que o amor livre e a promiscuidade antes do casamento, ou mesmo depois, pode resultar numa séria sensação de culpa, que leva o homem à impotência. Sabe-se que muitas mulheres sofrem desse senso de culpa após o casamento, por não terem adotado padrões morais mais firmes antes dele. Isso diminui grande- mente sua capacidade de desfrutar do sexo. O mesmo pode suceder ao homem. Certo jovem, analisando seu problema de impotência no primeiro ano de casado, resumiu tudo nas seguintes palavras: "Eu tinha mais impulso sexual quando vivíamos juntos, do que agora que ela é minha esposa." Outro homem afirmou: "Desde que tive um caso com a esposa de meu melhor amigo, fico frouxo toda vez que entro em nosso quarto." Certo vendedor de porta em porta confessou ter tido sua primeira crise de impotência pouco depois de haver sido seduzido (assim disse ele) por uma mulher, sendo apanhado pelo marido dela. Uma coisa que todos estes indivíduos tinham em comum era o sentimento de culpa. As vantagens da virtude e da castidade são muitas, sendo que a principal delas é uma consciência limpa. Um dos casos 155 mais tristes que já chegou ao nosso conhecimento foi o de um jovem pastor que abandonou a esposa, os filhos e o ministério por causa de uma mulher a quem "amava tanto, que não poderia desistir dela". Após dez anos de consciência culpada, ele se queixava de impotência, com a idade de trinta e sete anos. Por fim, ele confessou: "Todas as vezes que entro em casa e vejo minha atual esposa, lembro-me da primeira, a quem abandonei. Sempre que entro no quarto, lembro-me de minha infidelidade. Todas as vezes que passo por uma igreja, lembro-me do ministério que amava tanto. Agora, além de tudo isso, estou impotente. Minha falta de interesse desagrada minha mulher. Ela exige que eu tenha relações sexuais, e tudo fica cada vez pior." A Bíblia nos adverte de que: "O caminho dos pérfidos é intransitável" (Pv 13.15.) E acrescenta: "Tudo que o homem semear, isso também ceifará." (Gl 6.7.) Felizmente, existe uma solução para o problema do sentimento de culpa: receber a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, fazendo confissão dos pecados em seu nome. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 Jo 1.9.) Embora o Senhor nos perdoe no mesmo instante, já observei que as pessoas demoram um pouco mais a perdoar-se. Por isso, essa impotência que resulta do sentimento de culpa não desaparece da noite para o dia. 6. Querer algo que está fora das possibilidades. Ê impor- tante que o homem compreenda que Deus o criou com um impulso sexual que atinge o auge entre os dezoito e vinte e dois anos. Durante este período,