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Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR Escola de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária – ECAMV Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Bovinocultura de leite Professor André Ostrensky Louise Helene Bacher BOVINOCULTURA DE LEITE Curitiba 2016 SISTEMAS DE PRODUÇÃO EM REBANHOS BOVINOS LEITEIROS INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO SISTEMA DE PRODUÇÃO Manejo, alimentação, instalações; Genética, mão de obra; Eficiência (e não sofisticação). Tipos no Brasil: 2 modos de classificação: Confinado X pasto X misto; Níveis de sistema. NA PRÁTICA Sistemas intermediários (mistos); Existe o melhor sistema? Como avaliar? Retorno sobre o capital investido. Fatores diretos X subjetivos. ESCOLHA DE UM SISTEMA Preço e variação preço do leite: Custo; Oferta X procura, região; Sazonalidade, volume; Qualidade: CCS, gordura, acidez... Organização dos produtores. Oferta de forragens: FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA Área: disponibilidade, topografia, valor monetário, fertilidade; Estilo de vida e capacidade gerencial; Capital disponível e capacidade de administrar a dívida. Estrutura agrícola; Insumos: disponibilidade; Custo oportunidade. ESCOLHA DE UM SISTEMA – MÃO DE OBRA Produtividade da mão de obra e participação da mão de obra na receita do leite Avaliação de diferentes grupos genéticos X parâmetros produtivos e reprodutivos Avaliação de diferentes grupos genéticos X produção leite 305 dias, 1 e 2 lactações Avaliação de diferentes grupos genéticos X condição clínica para algumas doenças ESCOLHA DE UM SISTEMA – PERFIL PROVÁVEL DE UMA VACA Produtividade média a alta; Porte médio; Boa locomoção (boa conformação de pernas e pés); Boa conformação de úbere; Longeva, fértil; Boa eficiência alimentar (parcialmente de volumosos). Dados produtivos na Nova Zelândia: Fatores que influenciam na escolha: Assistência técnica; Impacto ambiental; Outros recursos naturais; Nível de tecnologia. ESCOLHA DE UM SISTEMA – AMBIENTE X PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO Produção de leite e taxa de concepção, com X sem resfriamento, diferentes estações. FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA – RESUMO SISTEMA TRADICIONAL Principais características: Utilização não intensiva da terra; Pastejo nas águas e parcialmente na seca (suplementação volumosa de baixa qualidade); Gado azebuado; Mão de obra desqualificada e barata; Baixo capital em instalações; Ordenha manual 1X/dia; Aleitamento e desmama naturais. SEBRAE: DIAGNÓSTICO REALIDADE MG E GO Uso de tecnologia; Produtividade; Enfoque na agricultura. SISTEMA TRADICIONAL MELHORADO Principais características: Boas mestiças (F1 Holandês X Zebu leiteiro); Técnica adequada de ordenha e ordenha 2x/dia; Aleitamento artificial (?); Forragem de qualidade sem uso de concentrados; Melhorar qualidade da pastagem e taxa de lotação. Suplementação barata e de baixo risco operacional na seca (cana de açúcar?) Treinamento de mão de obra (IA, criação de bezerros, controle sanitário e clínica); Uso intensivo de tração animal ou maquinário coletivo. Principais características: Estação de parição na época de maior disponibilidade de pastagens; Sistema teria maior produção nas águas; Leite com alto teor de sólidos e sazonal; Sistema autossustentável. SISTEMAS DE PASTEJO Brasil Tropical: Interesse; Recursos disponíveis: tecnologia, assistência... Menor investimento inicial; Opção pessoal + “permite divórcio” (?); Preferencialmente pastejo rotacionado; Limitantes; Produção por unidade (vaca ou ha); Exposição às condições climáticas; Perda de oportunidade do uso de grãos. Brasil: Limitantes; Sazonalidade da produção forrageira. PASTEJO COM SUPLEMENTAÇÃO Principais características: Evidência para 20 kg/vaca/dia; Alto potencial com estação de parição na seca e pastejo em meio-final de lactação; Sistema teria maior produção na seca; Limitações – difícil manejo a pasto com rebanho grande – suporta + de 20 kg com parição nas águas? Modelo proposto: Esalq e CNPGL Rotação de piquetes; Base: capim elefante verão; Suplementação inverno: cana + ureia. Vantagens e desvantagens: Praticidade; Custo; Sazonalidade; Saúde animal, produtividade... Modelo proposto: Esalq e CNPGL Ponto crítico: escolha, manejo e nutrição da pastagem + interferem com consumo MS Consumo MS: fatores: Altura pastagem; Densidade forragem; Seletividade do bovino; DIGESTIBILIDADE Relação caule-folha; Água, sombreamento, manejo... SUPLEMENTAÇÃO Normalmente, fornecimento de concentrado reduz consumo de MS de forragem, mas aumenta o consumo de MS total e, consequentemente, o consumo de energia. Resultado: maior lotação, maior consumo maior produção, melhor ECC, melhor fertilidade. Suplementação: Quanto responde? Em condições ideais... 1,1 a 1,3 kg leite: kg de concentrado fornecido; Portanto, se preço concentrado = preço do leite, a suplementação será economicamente viável; Importante: manejo e adubação ótimos da pastagem. PASTEJO + SUPLEMENTAÇÃO Suplementação: Efeitos da suplementação de concentrados em diferentes níveis de PB do suplemento, em pastagem bem adubada. Efeitos da suplementação de concentrados em diferentes níveis de PB do suplemento, em pastagem bem adubada. SEMI-CONFINAMENTO Sistemas mistos de produção DEFINIÇÃO Semi-confinamento; Semi-extensivo; Semi-intensivo. Principais características: Alimentação; Manejo; Instalações; Raças; Custo de produção; Situação no Brasil e no PR; Perspectivas. PRODUÇÃO EM CONFINAMENTO Rebanho grande em uma única estrutura de ordenha; Alta produção de leite por animal com pouca sazonalidade induzida por efeito ambiental sobre as forragens e estresse nos animais; Terra cara; Mão-de-obra especializada: custo X produtividade; Aumenta taxa de reposição do rebanho; Alto custo fixo (instalações e equipamentos); Alto custo alimentar por animal por dia (forragens conservadas e concentradas) aumenta o fluxo de capital no sistema e a necessidade de boa administração. PRODUÇÃO EM CONFINAMENTO – VANTAGENS Produtividade (?), menor sazonalidade; Controle da dieta consumida; Proteção do clima (instalação boa); Volume X custo do frete. PRODUÇÃO EM CONFINAMENTO – DESVANTAGENS Produtividade X rusticidade; Custo: maior risco no investimento; Queda imunidade à TPB; Fertilidade. PONTOS CRÍTICOS Custo: instalações, piso, cama; Financiamento; Necessidade de alta produtividade; Conforto (?) TIPOS DE CONFINAMENTO Tie stall; Compost barn; Free stall FREE STALL Baia para descanso; Comedouro; Canzil. AVALIAÇÃO ECONÔMICA Retorno sobre o capital investido X preço do leite. Eficiência zootécnica DIFERENTE de eficiência financeira Baixo preço de leite: rebanhos com alto uso de concentrados: ineficientes. SISTEMA TRADICIONAL Pouco eficiente em qualquer situação de preço; Pouco risco, entretanto... Baixo custo X renda X qualidade de vida. SISTEMAS INTENSIVOS Por que são tendência nos principais países? Qual seu papel na concentração da produção? O que está acontecendo no Brasil? BAIXO CUSTO DE PRODUÇÃO É meta ou meio? Qual o objetivo do produtor? CONSIDERAÇÕES FINAIS Não existe um modelo de produção adotável como opção única no Brasil; Existem fazendas lucrativas e deficitárias adotando diferentes modelos de produção; Não existe pesquisa competente em modelagem de sistemas no Brasil; Qual sistema melhor remunera o capital investido? Seja crítico, profissional e evite receitas. ÍNDICES ZOOTÉCNICOS EM BOVINOS DE LEITE AVALIAÇÃO DE ÍNDICES Recursos para organizar a coleta de informações? Que informações coletar? Base: Coleta regular, organizada e sistemática de informações; Há ou não, no rebanho? SE NÃO: Planejar; Controlar; Desenvolver; Avaliar. SE SIM: É utilizado ou não? Como é utilizado? AVALIAÇÃODE ÍNDICES GERAIS (Dados da fazenda/ Levantamento próprio) Diagnóstico geral: Área: total, agricultura, pecuária, outras; Piquetes: localização, área, bebedouros; Agricultura para o gado: cultura, área, condição, silagem, cana, feno, invernada; Instalações; Equipamentos. AVALIAÇÃO DE ÍNDICES – ESTOQUE FORRAGEIRO Avaliação da pastagem: Avaliação da pastagem (condição de pasto); Infestação da pastagem; Aspecto da pastagem; Tipo de pasto; Índices: lotação (UA/ha). AVALIAÇÃO DE ÍNDICES – DIAGNÓSTICO DE REBANHO Categoria e número de animais: Bezerros lactentes; Bezerras 2-12 meses; Novilhas 12 meses – IA; Novilhas prenhes; Pré-parto; Vacas em lactação; Vacas secas; Machos engorda/descarte; Touro Obs: fazer a contagem mês a mês e registrar AVALIAÇÃO DE ÍNDICES Descarte em %: Voluntário; Involuntário. Registrar as causas – em geral: 20-25% no total Situações: Descarte > 25% : V x I; Descarte < 20% Descarte: principais causas em rebanhos leiteiros especializados: Pernas e pés; Mastite e conformação do úbere; Produção; Causas reprodutivas; Obs: Depende do sistema de produção; Alta relação com o preço do leite. Taxa de crescimento do rebanho: Nascimento de fêmeas, em %; Mortalidade de bezerras, em %; Mortalidade de novilhas, em %; Mortalidade de vacas, em %. RELATÓRIOS APCBRH AVALIAÇÃO DE ÍNDICES – PRODUTIVOS Produção de leite: Produção de leite (PL), em L/vaca/dia; Produção de leite corrigida para o teor de gordura (PLC) PLC3,5% = (0,4255 X PL) + 16,425 X (G%/100) X PL PLC4,0% = (0,4 X PL) + 15,0 X (G%/100) X PL Produção de leite, em kg/vaca/ano; Produção de leite, em kg/dia de intervalo entre partos. AVALIAÇÃO DE ÍNDICES Duração da lactação, em dias; Dias em lactação médio, em dias; Período seco, em dias; Curva de produção (produção de leite x dias em lactação); Pico de produção de leite, em kg/vaca/dia; Persistência de produção, em %; Produção de leite/funcionário, produção/h ordenha. Composição do leite: Teor de gordura, em %; Teor de proteína, em %; Teor de lactose, em %; Teor de sólidos totais, em %; Relação G/P; Nitrogênio ureico no leite (NUL), em mg/mL; Contagem de células somáticas (CCS), em células x 10³/mL (parâmetro sanitário e não produtivo em si); Composição do leite, EUA: Dados de peso corporal: Peso à primeira cobertura: peso adulto x 55%; Peso à primeira parição: peso adulto x 82%; Peso à segunda parição: peso adulto x 92%; Peso à terceira parição: peso adulto Idade ao primeiro parto: 24 – 27 meses (Holandesa) Escore de condição corporal: Ou condição corporal; Quando avaliar? AVALIAÇÃO DE ÍNDICES Eficiência leiteira (EfL): Kg leite produzido por kg de matéria seca ingerida; > 1,5 : desejável; 1,3 – 1,5: normal; < 1,3: baixo. Exemplos: Ex 1: 35,0 kg leite/dia e 22,o kg IMS Ex 2: 13,5 kg leite/dia e 12,0 kg IMS Manejo alimentar: Regime alimentar: pasto, confinamento, suplemento... Horário de fornecimento da dieta; Consumo de alimentos, em Kg MO/cab/dia; Consumo de alimentos, em kg MS/vaca/dia; Escore do cocho; Sobras de dieta, em %; Tamanho de partículas de alimento; Outros (a serem abordados). Ingestão de MS: Baixa produção (até 15 kg/dia) – CMS (kg/dia) = PV x 2,5% Mediana produção (15 a 30 kg/dia) – CMS (kg/dia) = PV x 3,0% Alta produção (mais de 30 kg/dia) – CMS (kg/dia) = PV x 3,5% Manejo reprodutivo: Taxa de detecção de cio, em % Número de dias para primeiro serviço, em dias Taxa de concepção, em % Dias abertos ou período de serviço, em dias Outros Melhora do desempenho reprodutivo resulta em: Melhor produção de leite/dia vida útil da vaca Maior quantidade de animais de reposição Permite maior rigor nos critérios de permanência da vaca no rebanho Permite expansão do rebanho Redução de custos, por diluição dos custos fixos Aceleração/aumento do ganho genético Número de dias para 1° serviço: Tempo para detecção do cio e IA após o PEV Meta: 75 dias (se PEV 60 dias) Quanto menor, menores os dias abertos, menor o IEP Período de serviço (OS) ou dias abertos (DA): Tempo entre parto e concepção Monitorar: vacas não IA após 100 del Monitorar: vacas vazias após 150 del Taxa de detecção em estro (TCE), em %: Número de vacas detectadas em estro/número de vacas disponíveis para inseminação artificial (IA) em 21 dias x 100 Meta: > 70% Taxa de concepção (TC) em %: Número de vacas gestantes/número de vacas inseminadas x 100 Taxa de prenhez (TP), em %: TP = TDE X TC Proporção de vacas que ficam gestantes dentro do período de um ciclo estral (aproximadamente 21 dias) Quanto maior, mais rápido se emprenham as vacas após o PEV Estação do ano X produção X reprodução: Ordem de lactação X concepção: Técnica reprodutiva: Ordem de lactação X MEP AVALIAÇÃO DE ÍNDICES Melhoramento genético: Herdabilidade Repetibilidade Correlação genética PTA: habilidade prevista de transmissão EBV: valor genético estimado Acurácia ou confiabilidade Manejo sanitário: Prevalência de doenças Vacinações Controle parasitário Exames Inúmeros outros (não serão abordados) Indicadores financeiros: Contábeis: Fluxo de caixa Balanço patrimonial Demonstração de resultados dos exercícios Custos: COE COT Receita: Bruta Líquida Margem: Bruta Líquida Taxa de remuneração do capital Outros Custo operacional efetivo: COE: Mão de obra contratada, concentrados, minerais, medicamentos, conservação de forrageiras, energia elétrica, transporte, combustíveis e sêmen Máximo: 65% da receita bruta Custo operacional total: COT: COE + depreciações e mão de obra familiar Máximo: 75% da receita bruta Margem bruta por vaca em lactação: MB= Renda bruta – COE Mínimo: valor de 5 L/v/d Margem bruta por vaca (lact + seca): Mínimo: valor de 4 L/v/d Margem bruta anual: Soma dos valores investidos em terra, benfeitorias, máquinas, equipamentos e animais Mínimo: 12% do valor do capital total investido Taxa de retorno anual do capital total investido: Renda líquida/valor do capital investido X 100 (renda líquida = renda bruta – custo total) – não se considera a taxa de juros sobre o capital Mínimo: 6% ao ano RELATÓRIOS APCBRH – CONTROLE LEITEIRO, PRINCIPAIS RELATÓRIOS, INTERPRETAÇÃO Colheita de amostras Coleta de informações do rebanho Análise das amostras do leite Processamento dos dados e emissão dos relatórios Utilização das informações no campo RELATÓRIOS APCBRH Certificado oficial de desempenho R2: sumário de células somáticas e produção R2.2: Impacto da CCS no tanque R3.1: Produção R3.2: Reprodução R4: Sumário do rebanho Gráficos INTERPRETAÇÃO DOS RELATÓRIOS Primeiro: inspecionar os animais, instalações, dieta... Conversar com o proprietário e funcionários Coletar amostras CICLO DE PRODUÇÃO Em condições normais... Balanço energético negativo Distribuição do ECC durante a lactação: O que é prioridade em cada fase? Quando secar o animal? E se não emprenharmos a vaca no momento adequado? AGV X Ph ruminal: Síntese do metabolismo nitrogenado: Avaliação da MUN/NUL do rebanho: Proteína da dieta X Proteína do leite e produção do leite Biohidrogenação: Síntese de leite: Produção de leite X prenhez X IATF ALIMENTAÇÃO DE VACAS EM LACTAÇÃO INTRODUÇÃO “A vaca transforma os alimentos em leita, a partir das pastagens ou do alimento fornecido no cocho... ... ela também faz o frete, levando o leite até a sala de ordenha... ... ela nunca pedirá comida, conforto ou água... ... sua resposta será APENAS levar menos leite para a ordenha quando algo estiver limitante.” CINCO LIBERDADES DO ANIMAL Estar livre de fome e sede: pronto acesso a água fresca e uma dieta capaz de manter sua saúde e vigor Estar livre de desconforto: provendo um ambiente adequado, inclusive abrigo e local de descanso confortável Estarlivre de dor: dano ou doença, para prevenção de enfermidades e quando necessário, realizar rápido diagnóstico e tratamento Liberdade para expressar seu comportamento natural: provendo suficiente espaço e adequadas instalações Estar livre de medo e angústia: assegurando condições e tratamento para evitar sofrimento mental POR QUE O TEMA? CICLO DE PRODUÇÃO Produção de leite Gordura e proteína do leite (%)* Consumo de matéria seca Escore corporal Balanço energético Crescimento fetal* Aumentando o consumo de comida há aumento da produção de leite INGESTÃO DE MS Fatores da vaca que influenciam: Leite, sólidos, peso, maturidade Dias em lactação, genética, mastite Fatores da forragem que influenciam: Maturação, textura, pH, fungos Distribuição de partículas Fatores do concentrado que influenciam: Textura, fungos, frescor, tamanho Fatores do ambiente que influenciam: Ventilação, tpt, umidade, insolação Cobertura do pelo, hierarquia social Acesso ao cocho, conforto, BST Principais fatores que influenciam: IMS, de acordo com produção e peso: Ingestão de MS – Para otimizá-la: Qualidade da forragem: FDS 19-21%, FDN 28-33% (0.9% PV) Fornecer frequentemente Manter o alimento fresco no cocho Limpeza de cocho Água em quantidade e qualidade Fibra efetiva adequada Evite excesso de concentrado Minimize efeitos ambientais CNF: 33 – 38% dieta Evitar seletividade: DTM MS dieta: 40-55% Dieta de transição Limitar EE dieta + Evitar excesso de EC ao parto + Controlar sobras: aspecto, % + Monitorar aspecto das fezes ESCORE CORPORAL É a consequência da PL x IMS Início da lactação: perda, por consumo das reservas corporais 1,0 = 55 kg PV Não perder + que 1,0 -1,5 Não perder + que 0,9 kg/dia BALANÇO ENERGÉTICO É a resultante do (aporte) – (demanda) Parâmetro da eficiência metabólica Negativo e decrescente Negativo e crescente Positivo BEN X Reprodução: FASES DA LACTAÇÃO Particularidades fisiológicas: De acordo com a fase de lactação Recém-parida ou “desafio” Início de lactação Meio de lactação Final de lactação Recém-parida a mais crítica: Do parto a 12-20 dias lactação Diagnóstico precoce de problemas Objetivo principal: consumo crescente + vaca saudável Início de lactação: Após “desafio” até atingir pico Produção crescente Está havendo perda de peso Objetivo: retorno ao cio Meio de lactação: Atingiu o pico de consumo e começa a reduzir-se Redução da produção Preferencialmente prenhe Final de lactação: As menores IMS e produção Recuperar peso e escore corporal Até a secagem ASPECTOS PRÁTICOS Dieta única: Uma formulação para todos os animais Vacas divididas em lotes (ordenha) Necessidades Vantagens e desvantagens ASPECTOS PRÁTICOS DA ALIMENTAÇÃO DE VACAS EM LACTAÇÃO Agenda: Disponibilidade de cocho Dieta total misturada Tamanho de partículas Agrupamento de animais Conforto Estresse térmico Estimativa da eficiência econômica Escore de cocho: Qualidade de cocho: Facilidade de distribuição Higiene Dieta total misturada: Definição: mistura + acesso livre (20h/d) Reduz seletividade Reduz consumo desproporcional de concentrado Maximiza IMS: manejo, digestibilidade Permite alimentos de menor palatabilidade Forma de fornecimento da dieta total misturada: Ração misturada aos alimentos volumosos CORRETO Ração separada dos alimentos volumosos ERRADO Outras vantagens: Centraliza o preparo da dieta Aumento de produção Se conhecer MS: estimar IMS Facilita pesagem das sobras Desvantagens: Necessidade de equipamento próprio Custo do equipamento Obrigatoriedade de agrupamento lotes Dificuldade de misturar feno longo Revolver o alimento a cada 4 horas TAMANHO DE PARTÍCULAS Alimento, taxa de ingestão e produção de saliva: Determinação (filme) Interpretação com peneira 3 fases Ruminação/remastigação: intensa produção de saliva (até 180 L/animal adulto – 6 a 8 horas ruminação/dia) – 2-3 kg bicarbonato de sódio/cab/dia Rica em minerais: sódio, fosfato e bicarbonato Fortes movimentos musculares: mistura e agita os alimentos, reduzindo o tamanho das partículas Partículas menores: ficam no fundo e tendem a sair no rúmen Partículas maiores: ficam no topo e tendem a ser regurgitadas para serem ruminadas SELEÇÃO DO ALIMENTO O animal consegue selecionar os alimentos? SIM, dependendo do tamanho da partícula SIM, dependendo do uso de DTM, dos alimentos... Consequência: Acidose ACIDOSE RUMINAL Muito importante! Causas: Qualquer fator que leve a queda do pH Consequências: Produção Composição Saúde Principais estratégias de prevenção: Nutrição Manejo AGRUPAMENTO DE ANIMAIS Lotes (desejável): 2 lotes secas (vacas secas e pré-parto) Recém-paridas ou “desafio” Primíparas Alta produção Final de lactação Dominância social: Recomendações práticas: Monitorar sobras: aspecto, %, horário Analisas MS com frequência Minerais: uso forçado ou à vontade? Bicarbonato: 0,75% IMS, à vontade? CONFORTO Efeitos da temperatura: Classificação do estresse em função da tpt e umidade relativa: Temperatura ambiente X produção: Ambiência + comportamento de pastejo: tpt ESCOLHA DE UM SISTEMA Recuperação de embriões em novilhas, de acordo com a temperatura ambiente: Rotina diária de uma vaca em lactação: OBS: vacas que se deitam mais, produzem mais leite. Comparação entre os lotes que descansam 7h/d X 12-15 h/d: Atividade vacas TOP x Média: Produção de leite X distância: ESTRESSE TÉRMICO Efeitos da temperatura: Estimativa da temperatura crítica mínima (bovinos): Classificação do estresse em função da temperatura e umidade relativa: Efeito do estresse térmico sobre o Ph ruminal: Estratégias nutricionais para amenizar: Aumentar a frequência de fornecimento Aumentar a densidade energética Concentrar a dieta Reposição de eletrólitos Água: quantidade e qualidade satisfatórias ÍNDICES ZOOTÉCNICOS Síntese de leite: Biohidrogenação: Síntese do metabolismo nitrogenado: ESTIMATIVA DE EFICIÊNCIA ECONÔMICA Aspectos econômicos: Preço do leite: R$/L Custo alimentação: R$/vaca/dia Custo alimentação/L leite: R$/L Custo alimentação/receita bruta: % PONTOS CRÍTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS DE LEITE INTRODUÇÃO Qual é o objetivo do produtor? Produzir leite com custo baixo? Sim ou não? O objetivo é $$$? Como o produtor ganha dinheiro? Basicamente, dois fatores: Receitas – Despesas = Margem de lucro. Qual é a principal fonte de receita? Qual é o principal item de custo de produção? Produtor controla o preço do leite? Produtor controla preços de concentrados? O que cabe ao produtor fazer, então? Comprar bem seus insumos, especialmente ração Produzir bem as forragens Usar bem os recursos que tem: manejo alimentar, mão de obra, genética, instalações, dinheiro etc LUCRATIVIDADE NO LEITE: 10 PONTOS CRÍTICOS Recém-paridas saudáveis Produzir forragens de alta qualidade Maximizar a receita bruta menos o custo da alimentação Obter prêmios pela qualidade e componentes do leite Gerar prenhez (em novilhas e vacas) Cortar custos de forma inteligente Oferecer uma “mudança de carreira” para vacas não rentáveis Minimizar o custo de reposição Manter o estábulo cheio Controlar custos de mão de obra Alimentação???? RECÉM-PARIDAS SAUDÁVEIS Período de transição Balanço energético negativo Conforto Dietas pré-parto Uma vaca iniciando a lactação, como esta será lucrativa? Período de transição: o que é? Importância: ingestão de MS Efeito do escore de condição corporal (ECC): Necessidades nutricionais Energia e proteína Balanço Energético Negativo Ao parto, a vaca já esta em BEM: BEM: Consequências: Para manter a produção de leite, a vacamobiliza suas reservas de energia (gordura). Quanto maior a mobilização de gordura, maior a incidência de doenças e pior a fertilidade. Perda de ECC x taxa de concepção na 1ª IA: Como resolver?? Principal fator = CONFORTO Depois = nutrição e manejo nutricional. MANEJO NUTRICIONAL Dieta aniônica Sais de cloro e de enxofre: 21 dias antes até o parto Minerais: seguir recomendação do nutricionista Forragem de excelente qualidade Baixo FDN: melhora consumo: GARANTIR CONSUMO Energia e proteína Seguir recomendação nutricionista: 2-3 kg/v ração pré-parto Minimizar queda da ingestão de alimentos Conforto, fibra Água – em quantidade e PRODUZIR FORRAGENS DE ALTA QUALIDADE Por que forragem de boa qualidade? Pastagens, silagens pré-secadas, feno Silagem de milho Por que forragens de alta qualidade? – forragens são, geralmente, mais baratas que concentrados. Portanto, quanto maior a ingestão de forragens: Mais saudável para a vaca Menor a necessidade de concentrado Menor o custo da dieta e do leite Maior a lucratividade Porém... A vaca só consumirá bastante forragem se a forragem for de alta qualidade. Qualidade: Que permita elevado consumo: menor FDN Que estimule a ruminação: bom tamanho de partícula palatável FORRAGENS DE ALTA QUALIDADE – OBJETIVOS: Primeiro: garantir a quantidade de volumoso Segundo: garantir a qualidade de volumoso Pastagens, silagens pré-secadas, fenos: Principal função é fibra, mas também contribuem para: energia, proteína e minerais. SILAGEM DE MILHO Base da alimentação em sistemas mais intensivos Grande produção de “energia por hectare” Domínio da técnica Reduz custo do amido da dieta Conserva valor nutritivo por períodos longos Custo interessante Pontos críticos: Escolha do híbrido correto + tratos culturais Produção x necessidade Ponto de corte Picagem adequada Proporção e processamento dos grãos Enchimento rápido do silo Compactação Vedação Tempo adequado de fermentação Manejo de retirada Silagem de milho – ponto de corte: Utilização: Quem são os lotes preferenciais Usar a quantidade adequada: não deixar esquentar no cocho MAXIMIZAR A RECEITA BRUTA MENOS O CUSTO DA ALIMENTAÇÃO Aproveitamento dos recursos disponíveis. Receita Bruta: É o quanto se fatura com a venda do leite. RB = produção do leite X preço do leite. Ex 1: Produção: 25 L/vaca/dia Preço do leite: R$ 0,90 /L leite RB = 25 x 0,90 RB = R$ 22,50 /vaca/dia Ex 2: Produção: 18 L/vaca/dia Preço do leite: R$ 0,85/L leite RB = 18 x 0,85 RB = R$ 15,30 /vaca/dia Custo da alimentação: É o quanto se gasta com a alimentação das vacas em lactação, em R$/vaca/dia Portanto: RCA = RB – custo de alimentação das vacas em lactação Ex 1: RB: R$ 22,50/vaca/dia Custo da alimentação: R$ 8,105/vaca/diia RCA = 22,50 – 8,105 RCA = R$ 14,395/vaca/dia RCA é o custo de produção de leite? Portanto: Quais são os fatores que influenciam a RCA? Produção de leite Preço do leite Custo da alimentação das vacas em lactação Maior item de custo: concentrados Maior possibilidade do produtor melhorar RCA: Aumentando a produção de leite Reduzindo os custos de produção eficientemente Como aumentar a RCA: Melhorando a produção de leite Seleção para leite e para sólidos Conforto térmico Alojamento das vacas Manejo alimentar Sanidade Reprodução Gerenciamento Assistência técnica Ordenha... Aproveitar a oferta de ingredientes de boa qualidade Quanto mais ingredientes de boa qualidade, melhor a dieta Maior chance de formular dietas mais econômicas e eficazes Atenção com as particularidades dos produtos Silagem de grão úmido Resíduos de milho, trigo, soja Gérmen de milho com alto óleo OUTRAS MEDIDAS Aproveitamento dos recursos disponíveis Importante: Emprenhar as novilhas e vacas Reduzir custos de forma inteligente Descarte de vacas não lucrativas Criar bem as novilhas: minimizar custos de reposição Manter o estábulo cheio Controlar custos de mão de obra Considerações finais: Lucratividade é o mais importante A principal receita é o leite A principal despesa é a alimentação das vacas em lactação. FUNDAMENTOS DE ORDENHA INTRODUÇÃO Importância: Em geral, ordenha determina qualidade e quantidade de leite Leite é a secreção da glândula mamária sadia Composto por 4 quartos mamários independentes entre si Não existe comunicação entre os tecidos secretores Anatomia do úbere: Lóbulo Alvéolo Ducto lácteo Cisterna da glândula Cisterna do teto Roseta de Furstenberg Canal do teto Esfíncter do teto Fisiologia da glândula mamária: Crescimento Involução mamária Aporte de nutrientes Síntese do leite Ejeção do leite Célula secretora: SISTEMAS DE ORDENHA ORDENHA Definição: Obtenção do leite, em condições apropriadas de higiene, procedimentos e instalações, para destino leite ao consumo humano Tipos X local de ordenha: Manual Mecânica no estábulo Mecânica em sala de ordenha Componentes do sistema: Componentes do sistema: Bomba de vácuo Linha de vácuo principal Unidade final Regulador de vácuo Vacuômetro Pulsador Linha do leite Unidade de ordenha Copo da teteira Insuflador Mangueira curta do leite Copo coletor Mangueira longa do leite Princípio de funcionamento: Diferença de pressão entre ambiente e interior da glândula mamária Dois sistemas: leite e vácuo PARÂMETROS DE QUALIDADE Composição do leite Contagem de células somáticas Contagem bacteriana total Composição do leite: parâmetros para qualidade MASTITE Tipos: Clínica X Subclínica Ambiental X contagiosa Testes para detecção durante a rotina: Visual + inspeção Caneca de fundo escuro ou telado CMT – california mastites test CCS – contagem células somáticas CCS: Princípio: presença de infecção determina eliminação de leucócitos no leite e sua contagem pode indicar presença de mastite Resultado: >200.000 células/mL: + Mensal: APCBRH Amostragem: tanque e de vaca CCS X Produção: Relação Diagnóstico X perdas Perdas anuais estimadas: Alterações na composição do leite: CONTAGEM DE BACTÉRIAS Leite: excelente meio de cultura para microrganismos Contagem total de microrganismos aeróbicos no leite: resultado em número de bactérias ou UFC/Ml de leite Padrão de higiene de produção e estocagem, a partir de amostras de tanque IN 51: CPP (UFC/Ml) Até julho de 2011: máximo 750.000 Após julho de 2011: máximo 100.000 Presença de bactérias: Altera a composição do leite: Produção de enzimas com ação sobre lipídeos, caseína e lactose Reduz tempo de prateleira: Por degradação dos componentes do leite Interfere na industrialização: Menor rendimento de produtos lácteos Riscos ao consumidor: Presença de toxinas Tipos de microrganismos X temperatura de crescimento: Psicrotróficos: <7 °C Mesófilos: 25 a 35°C Termodúricos: >100°C Mesófilos: Maioria dos contaminantes do leite Alta incidência quando conservado à temperatura ambiente Avaliação: CBT, amostragem de tanque Psicrotróficos: Leite cru estocado multiplicação Pseudomonas, Micrococcus, Bacillus, Clostridium, Achromobacter, Lactobacillus, Flavobacterium Avaliação: contagem com incubação preliminar (12,8°C por 18h) Termodúricas: Resistem à pasteurização Produzem esporos resistentes Contaminação: fezes e solo Clostridium sp, Bacillus sp Origem das bactérias no leite: Úbere: Subclínica: < 10.000 ufc/mL Clínica: > 10.000.000 ufc/mL Pele de tetos e úbere: Dejetos, terra, alimentos, cama Água: Importante: quando residual em equipamentos ou utensílios Secundária, geralmente: solo, dejetos ou vegetação Ordenhador: Menos importante que equipamentos, por exemplo Risco de algumas bactérias patogênicas Contaminação aérea + equipamento de ordenha e resfriador: A de menor importância CBT X limpeza: Contagem de bactérias: Como avaliar os resultados?Como corrigir: Conferir sistema de ordenha (risco de limpeza inadequada: observar filtro) Elevada incidência de mastite, com elevada CCS (mastite por Streptococcus agalactiae) Compra recente de animais (idem) Mudanças no manejo de ordenha? (vacas sujas e/ou equipamento de ordenha sujo. Atentar para pré-dipping, condições de ambiente, verificar filtro do leite) Atentar para o resfriamento do leite (está atingindo 10°C 4°C rapidamente? Verificar capacidade do resfriador x produção, fornecimento de energia elétrica, frequência de coleta, mantém ligado?) HIGIENE!!! MANEJO DE ORDENHA MANEJO RECOMENDADO Linha de ordenha: Primíparas Multíparas: alta e baixa produção Doentes Rotina: Acomodar e conter os animais Lavar as mãos Desprezar 3 primeiros jatos: chão? Teste da caneca fundo escuro Lavar o teto, se necessário Pré-dipping (imersão tetos sol.) Secar tetos: papel toalha, 1/teto Outros tópicos: Frequência de ordenha BST Higienização do equipamento SECAGEM DE VACAS Objetivos: Interromper lactação para “descanso” do úbere duração? Favorecer o desenvolvimento fetal Natural ou forçada Métodos: Brusco: apenas interrompe-se Gradual: durante 3 a 5 dias Métodos auxiliares Reduzir alimentação Restringir água (?) Mudança de lote Forte recomendação: Tratamento de todos os quartos de todas as vacas, com antibiótico apropriado, após a última ordenha Observação rigorosa por 5 dias Conclusões: Atenção Métodos são variáveis, porém condições básicas para ordenha são essenciais Higiene Disciplina Rotina PRODUÇÃO DE SILAGENS INTRODUÇÃO O que é silagem? Forragem processada e conservada através de fermentação bacteriana anaeróbica A fermentação propicia um pH baixo, preservando assim o alimento É parte de um conceito maior: Planejamento Forrageiro (essencial para a pecuária moderna, pois preenche as lacunas da entressafra forrageira, garantindo assim volumoso durante todo o ano) O planejamento forrageiro é indispensável na produção tecnificada de ruminantes, pela estacionalidade das forragens No que consiste a ensilagem? Escolha e produção da cultura – o que define? Definição do momento de corte Corte, enchimento do silo Compactação Fechamento do silo Fermentação Fornecimento O que ocorre no silo? PONTOS CRÍTICOS DA SILAGEM ESCOLHA DA CULTURA Deve-se levar em conta: Objetivo da silagem, produção MV Mecanização da propriedade, terceirização Qualidade do solo Características climatológicas regionais Quais os tipos de silagem? Silagem de planta inteira Silagem da parte superior Silagem de grão úmido Principais forragens utilizadas: Milho Sorgo Cereais de inverno: aveia, cevada, triticale Capins: elefante, Panicum sp, Brachiara Sp, Tifton SILAGEM DE MILHO É a forragem mais utilizada e estudada hoje em dia Base da dieta animal na pecuária intensiva Muitas opções de sementes, com híbridos específicos para a produção de silagem Importante: o que enfocar na escolha do híbrido Aumentar a produção de grãos (por t e por ha) Altos teores de NDT se processado da maneira correta Planta é exigente quanto ao solo É importante a presença de grande quantidade de grãos na planta, fonte de energia: Para uma boa produção: Ponto de corte, MS 32 – 35% Grão de ½ a 2/3 de linha do leite SILAGEM DE SORGO Utilizado como alternativa ao milho, geralmente 85% do valor nutricional do milho Bons resultados quando comparado ao milho Mais resistente à seca Corte com 30 – 33% MS, apresentando grão farináceo, +/- 110 dias de desenvolvimento Permite até dois cortes Produz de 15 a 16 t MS/há Cuidado na regulagem de ensiladeria – quebra dos grãos Taninos? PREPARO DO SILO Tipos de silos: Trincheira Superfície SiloBag silo mais adequado a realidade da fazenda: custo! PONTO DE CORTE Deve ser realizado no ponto ideal, levando-se o teor de MS sempre em conta para se decidir o momento do corte: Plantas jovens possuem mais NDT, porém o excesso de umidade é prejudicial ao processo fermentativo, consequentemente o teor de MS é menor Plantas mais velhas, possuem menor teor de umidade, porém o NDT diminui e há maior dificuldade na compactação Deve ser realizado no ponto ideal, levando-se o teor de MS sempre em conta para se decidir o momento do corte Idade X valor nutricional: Idade X valor nutricional: Altura de corte Ponto de maturação do grão X maturação da planta CORTE E PROCESSAMENTO O tamanho da partícula é extremamente importante: Seleção pelo animal Estímulo a ruminação Compactação eficiente Os grãos participam como a principal fonte de energia (amido), porém necessita-se de determinado processamento: Influência no leite: COMPACTAÇÃO Retirada o oxigênio O ideal é terminar em menos de 24h Deve-se utilizar tratores que façam maior pressão sobre a MV As camadas não devem ser maiores do que 15 cm Em silos-trincheira deve ser no método de pirâmide progressiva: VEDAÇÃO Muito bem vedado, evitar entrada de ar e água Lonas de boa qualidade, dupla face Recobrir a lona com: Terra: > cuidado com a lona Pneus: > parte sem arame Serragem/cepilho: > custo Cobrir ou não a frente do silo diariamente? Estratégia de vedação dupla: FERMENTAÇÃO ETAPAS DA FERMENTAÇÃO: Fase 1: Respiração celular com queima de açúcares, perda de água, aquecimento e pode ocorres a reação de Maillard: Açúcares + O2 CO2 + H20 + Calor (com perda de energia) Fase 2: Ocorre fermentação propriamente dita pois acaba O2, bactérias hetero e homofermentativas Heterofermentativas: 1 glicose 1 ácido lático + 1 álcool + CO2 + ácido fórmico 3 frutose ácido lático + 1 ácido acético + 2 manitol + CO2 (causam perda de energia) Homofermentativas: 1 glicoe ou 1 frutose 1 ácido lático Fase 3: Caracterizada pela chegada ao pH 4,6 e estabilidade do silo Fase 4: Começa com a abertura do silo, com uma parte da silagem ficando exposta ao ar. RETIRADA Métodos: Princípio: fatia homogênea diária Menor exposição ao ar AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NUTRICIONAL Também importante para a avaliação da distribuição de partículas Peneira de Penn State ASPECTOS ECONÔMICOS IMPORTANTE: Ensilagem não melhora a qualidade da forragem, no máximo a mantém EXERCÍCIOS Exemplos de exercícios: Estimativa da necessidade de produção Comparação de amostras diferentes de silos Comparação de custos (R$/t MS) Planilha de custo de produção CONSIDERAÇÕES FINAIS Importante: Estratégia de conservação de alimentos Pode contribuir para melhorar eficiência de produção Mas, tem que ser bem feita TÓPICOS RECENTES EM QUALIDADE DE FORRAGENS CONSERVADAS INTRODUÇÃO Forragens: IMPORTÂNCIA DAS FORRAGENS FUNÇÕES DA FIBRA Mastigação ( ensalivação) Ruminação e efeito sobre pH ruminal Fonte de energia (AGV) Enchimento ruminal e produção do mat Efeito sobre a gordura do leite Incidência de doenças metabólicas Impacto financeiro (Relação volumoso: concentrado) X pH: TEOR DE FORRAGEM NA DIETA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE QUALIDADE Como avaliar a qualidade? Composição química Aspectos físicos Preço/ custo MS: relacionada ao: Padrão do material Qualidade: preparo, conservação Consumo Custo PB: Importante em leguminosas, em gramíneas, especialmente de inverno Secundária em silagem de milho Normalmente: complementar NDT E Energia Líquida: Parâmetros de energia do alimento Métodos de obtenção Importância e tendências ESTRUTURA CELULAR DA PLANTA MATURAÇÃO DA PAREDE CELULAR DAS PLANTAS PAREDE CELULAR DAS PLANTAS PAREDE CELULAR Importante: não somente composição química, mas também a estrutura física da parede celular COMPOSIÇÃO PRINCIPAL DA FIBRA FDA: É a fração menos digestível Tendência: menos uso, mas será feita porser etapa para determinação de lignina Fatores que influenciam Problema: estrutura física da lignina e não somente química FDN: Lembrar que amostra é moída: portanto, é parâmetro químico Relacionada à capacidade de ingestão Fatores que influenciam Digestibilidade RELAÇÃO ENTRE FDN E DIGESTIBILIDADE FDN VARIABILIDADE DFDN EM DIFERENTES FORRAGENS RELAÇÃO ENTRE DIVFDN E IMS DFDN DIGESTIBILIDADE RUMINAL DO FDN RELAÇÃO ENTRE DIVFDN E PRODUÇÃO DFDN X EFICIÊNCIA ALIMENTAR DFDN VARIAÇÃO DA DIVFDN EM VOLUMOSOS DIVFDN EM SUBPRODUTOS DFDN: Forrageiras tropicais Podem ser de boa qualidade, mas como o crescimento é muito rápido, pode lignificar rapidamente e perder qualidade Dificuldade de manejar: altura corte/pastejo Carboidratos não fibrosos (CNF): Composição de uma silagem de boa qualidade O que é mais importante? DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE PARTÍCULAS TAMANHO DE PARTÍCULAS FDN fisicamente efetivo: Representa a fração da fibra que estimula a ruminação e, por conseguinte, a ensalivação Tamanho da partícula Fibra efetiva: FDNfe: FDNfe está relacionado às propriedades físicas do FDN que estimulam a mastigação e a ruminação Está relacionada ao tamanho da partícula Para estimativa: peneira de Penn State Como medir? Peneira de Penn State TAMANHO DE PARTÍCULA: SILAGENS E DTM REFERÊNCIAS DE EFETIVIDADE DE FDN Feno – 92 a 98% Silagem pré-secada – 40 a 80% Silagem de milho – 30 a 70% Caroço de algodão – 75 a 100% Resíduo de cervejaria – 35% Casca de soja – 5% Milho moído – 5% Milho quebrado – 30% FDNfe X pH RUMINAL: FDNfe X GORDURA NO LEITE (%) FDNfe: Maior que 1,9 – 5,0 mm: Garantir 550 a 600 min/dia de ruminação 50 – 75% das vacas descansando devem estar ruminando > 50 mastigações por bolo de alimentos ASPECTOS DE QUALIDADE DE FORRAGENS SILAGEM DE MILHO Umidade, coloração, proporção de grãos, processamento dos grãos, tamanho da partícula, temperatura, odor, sem sinais de fungos, sem materiais estranhos, uniformidade Silagem de milho – maturidade da planta X composição nutricional Grão duro X grão farináceo SILAGEM DE MILHO Tamanho de partícula, estágio, compactação Ponto de corte – linha do leite Processamento: IMPO IMPORTANTE Máquina deve estar regulada para manter a partícula da fibra adequada e com o cracker quebrar o grão Lavar o esterco e se não tiver grãos: bom sinal PROCESSAMENTO DA SM: Processamento do grão é importante: > exposição do amido, < fração MS: 28-34% Tempo de armazenamento Aumenta a disponibilidade em 3 meses[objetivo: 3 meses além do tempo de preparo TEMPO PARA ABERTURA DO SILO X RECOMENDÁVEL SILAGENS Seis metas para estabilizar a silagem: Rápido declínio do pH até o nível ótimo Perfil adequado de ácidos graxos voláteis (AGV) Conservar os carboidratos solúveis em água Minimizar a degradação da proteína Controlar a temperatura de fermentação Minimizar a atividade aeróbica sobre a face exposta ANÁLISE DE SILAGEM DE MILHO E SPS EM 5 PONTOS Variabilidade de silagem de milho em Arapoti – PR QUALIDADE – SILAGEM PRÉ SECADA E FENO Tipo de silo/ fardo Feno: dificuldade de preparo Coloração, temperatura, odor, sem sinais de fungos Peso* CAPIM ELEFANTE Variedades: Cameroon, Naiper, Pioneiro Vantagens Desvantagens Como utilizar Pioneiro: altura de corte e picagem CANA DE AÇÚCAR Vantagens: Cultura permanente, poucos tratos culturais Simples manutenção e condução da cultura Pico de produção e valor nutritivo = época de escassez de forragem Manutenção do valor nutritivo por longo período de tempo, mesmo após maturidade Investimento em tecnologia: baixo custo de produção Dispensa altos investimentos para pequenas e médias propriedades Alta produção/área com baixo custo/unidade MS Rica em açúcar (energia), bem aceita pelo gado Cultura com baixo risco de perda total Desvantagens: Baixo teor de PB Baixo teor de S, P Alto teor de fibra com baixa digestibilidade: limitante de consumo Colheita se manual: trabalhosa e cara Alternativa para baixa PB: associação com ureia: 1,0% de ureia na MV (PB: 2,5 10 – 11% MS) Custo do N da ureia x outras fontes de N Suplementar S (10 N: 1 S): sulfato amônio, flor S Suplementar demais minerais Melhor se material genético melhorado Não para animais em jejum Deixar água à disposição Fornecer em cochos que não acumulem água Fornecer 1 ou 2x/dia e descartar sobras Fazer adaptação dos animais (0,5% primeiro) Diluir a ureia em água e distribuir com regador Moagem: Ex: casca da cana: baixa digestibilidade e por isto necessita de moagem fina, para não atrasar o tempo de trânsito Silagem de cana: aditivos mais usados Ureia: nutriente, antifúngico, FDN e FDA; recuperação de carboidratos solúveis, estabilidade aeróbia Soda cáustica, cal virgem e carbonato de cálcio alcalinizantes, fermentação alcoólica Benzoato de sódio: conservante, fermentação alcoólica Aditivos bacterianos: produção de ácidos, como o ácido lático, diminui pH e a produção de ácido acético, estabilidade aeróbia CONSIDERAÇÕES QUALIDADE Alta qualidade de volumoso: Melhor relação concentrado<->volumoso MS dieta Menor exigência concentrado Menores riscos de problemas metabólicos Maior eficiência alimentar Melhor função orgânica dos animais Menor custo por unidade consumida Menor custo por unidade produzida Volumosos geralmente reduzem custo da dieta, mas só podem ser usados em larga escala se forem de boa qualidade (energia) PREÇO Fundamental Relacionado à composição R$ / + MO x R$ / + MS: exemplos PRÁTICAS DO MANEJO NUTRICIONAL IMPACTAM O DESEMPENHO DAS VACAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO? INTRODUÇÃO O que é período de transição? O que acontece com a vaca? – principais efeitos biológicos do IEP O que acontece com a vaca? – resumo das alterações na transição Necessidades nutricionais para vacas Holandesas: Consumo de matéria seca (CMS) no pré-parto, em função da idade ao parto Consumo de matéria seca (CMS) no pré-parto, em função do escore de condição corporal Estimativa da densidade de energia necessária na dieta de vacas em transição para atender aos requerimentos de gestação e manutenção Necessidade de energia – pré X pós-parto e primípara x adulta Necessidade de nutrientes – demanda uterina X mamária Relação entre consumo de matéria seca (CMS) e teores de ácidos graxos não eterificados (AGNR/NEFA), durante o período de transição É durante o período de transição que as vacas ficam mais vulneráveis doenças metabólicas e infecciosas e então o diagnóstico precoce adquire grande importância O que acontece com a vaca? Escore de condição corporal: redução aceitável de 1,0 ponto – Raça holandesa: equivale a cerca de 50 kg de peso vivo, principalmente de gordura grande parte para o fígado Vacas possuem um ECC biológico alvo, ou seja, é genético – o ECC biológico alvo varia de acordo com o mérito genético CONSEQUÊNCIAS DAS FALHAS NO MANEJO DE TRANSIÇÃO Falhas no manejo de transição: Há uma queda na função imune das vacas nesse período, devido a baixa atividade de monócitos, linfócitos e neutrófilos Monócitos de vacas hipocalcemicas possuem pouco cálcio intracelular, o que diminui sua resposta à estimulação, isso provavelmente atenua a liberação de citocinas e diminui a replicação celular As mudanças endócrinas e do estresse fisiológico comprometem o sistema imune: Atrasa a resposta inflamatória Reduz o número de neutrófilos circulantes Reduz as funções dos neutrófilos Aumento na prevalência de doenças: Doenças relacionadas ao metabolismo de energia: fígado gorduroso, cetose,a cidose ruminal subclínica Doenças relacionadas a minerais: febre do leite, hipocalcemia subclínica e edema de úbere Problemas relacionados à imunidade: retenção de placenta, metrite e mastite Consequências??? Complexo inter-relação entre as diferentespatologias: Claudicação: A claudicação pode ter relação com a transição: Alterações fisiológicas e de comportamento que ocorrem durante a transição podem aumentar o risco de claudicação mais tarde, durante a lactação É provável que uma úlcera de sola diagnosticada 12 semanas após o parto tenha começado a se desenvolver ou tenha sido provocada durante o período de transição Vacas que apresentaram claudicação após o parto ficaram em pé por mais tempo no período pré-parto e no período pós-parto precoce do que as vacas sadias Cetose: Valores de betahidroxibutirato (BHBA) 7 – 14 dias pós parto: Acidose ruminal: Principal fator predisponente: mudanças drásticas de dieta, com elevação dos teores de CNF, principalmente de amido Consequências: rúmen para de funcionar, deslocamento de abomaso, reduz produção Hiperparaqueratose e atrofia papilar Nada a ver com cetose Fator predisponente para cetose porque altera a morfologia ruminal, diminui a superfície de absorção Como medir a morfologia de crescimento de epitelio ruminal: casco e focinho – alterações Laminite = acidose ruminal leva a essa alteração na lamina do casco Hipocalcemia: Diferença cátio-aniônica da dieta (DCAD) DCAD = mEq (Na+ + K+) – (Cl- + S-2) / kg MS Subclinica: influencia na retenção de placenta, mastite, cetose, e deslocamento de abomaso – diminui a diapedese Diminui a contração do esfíncter Ca sérico < 2,2 mmol/L: +DA Clínica: vaca caída Deslocamento de abomaso: Fatores predisponentes: ECC elevado ao parto Perda excessiva de peso no início da lactação Níveis elevados de AGNE – relacionado com BHBA Redução da ingestão de matéria seca durante o período de transição Redução da relação volumo<->concentrado, na MS da dieta Retenção de placenta Edema puerperal Vacas muito doentes (após o parto) apresentaram maior queda na IMS Vacas com metrite produzem menos leite Metrite Diferenças de produção de leite em vacas sadias, com metrite moderada e com metrite severa Vacas saudáveis deslocaram outras vacas mais frequentemente Metrite – diferenças de descartes de vacas sadias e com metrite ECC X taxa de concepção – efeito da perda de ECC sobre a taxa de concepção na primeira IA DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS Diagnóstico precoce de problemas: fundamental para se reduzir os prejuízos Métodos de diagnóstico: Registro da prevalência de doenças Registro da taxa de descarte Mensuração da IMS no pré e pós parto imediato Mensuração da produção de leite no pós parto imediato Mensuração do ECC Testes metabólicos simples Aferição diária da temperatura retal no pós parto Cetose: Pode-se monitorar a cetose subclínica verificando a presença de corpos cetônicos utilizando tiras reagentes na urina ou leite, ou com aparelhos eletrônicos Mensurando BHBA: BHBA no leite no pós-parto: Permite diagnóstico precoce para tratamento da cetose subclínica Programa de monitoramento deve focar em 3 a 10 dias pós-parto Meta Menos de 20% das vacas com >100 umol/L BHBA Fígado gorduroso: Dosagem de AGNE no plasma. Mostra a intensidade do BEN Níveis acima de 0,4mEq/L indicam possíveis problemas Eficiência da dieta aniônica Aferição do pH urinária com tiras reativas, mostram se a dieta aniônica está correta HPN/HVB: pH pode variar de 6,0 a 7,0 Jersey: pH pode variar de 5,5 a 6,5 Hipocalcemia subclínica: Dosagem de Ca sérico, deve estar em torno de 8,5 a 12 mg/L nas 24h pós-parto Vaca (600 kg) = 3g Ca no plasma + 9g Ca flúidos extracelulares Colostro (1L) = 1,7 a 2,3g Ca Leite (1L) = 1,1g Ca Metrites ou outras infecções: Aferição da temperatura retal, diariamente no pós parto Temperatura normal entre 38 e 39,5 ºC Aferir sempre no mesmo horário Acidose subclínica: Avaliação de pH do líquido ruminal. Valores abaixo de 5,5 indicam acidose subclínica. Utilizar pHmetro é mais indicado Escore de fezes graduado de 1 a 5, sendo 1 fezes diarreicas e 5 fezes ressecadas O ideal é o escore 3 Alguns valores a serem observados nos rebanhos: O QUE FAZER? SOLUÇÕES Vacas secas: da secagem a – 20 dias pré parto: Reduzir energia Pouca silagem Preferencialmente com feno ou palha picada Ração com proteína moderada e baixa energia Não vacinar animais após as três semanas antecedentes ao parto Água: Quantidade e qualidade adequadas Balanceamento de dietas: Níveis recomendados Novilhas: sem dieta aniônica, com maior teor de energia (x vaca) Vacas: baixa energia, durante todo o período seco Minimizar a queda de ECC: Garantir consumo: CONFORTO – principal forma de reduzir a queda de ECC Dieta equilibrada Correção do ECC no final da lactação Máximo à secagem: 3,0 Preferencialmente sem mudanças durante o período seco Portanto, ao parto: 3,0 O ECC deve ser avaliado e trabalhado de acordo com o alvo genético da vaca SUPLEMENTAÇÃO DE FONTE DE AG ESSENCIAIS Fornecer ácidos graxos: Quantidades discretas são benéficas Otimiza o uso de lipoproteínas pelos tecidos Reduz a mobilização de gordura (portanto pode reduzir AGNE) Ácidos graxos (AG) insaturados tem maior digestibilidade intestinal que AG saturados AG essenciais são importantes para a fertilidade e para a imunidade no período de transição Ômega-6: ácido linoleico (C18:2) Ômega-3: ácido linoleico (C18:3) SOLUÇÕES Adaptação gradual da dieta de lactação: Atenção com níveis de: FDN: pode limitar consumo: Pré-parto: 35% FDN Pós-parto: 28 a 32% FDN Forragens de boa qualidade CNF e amido: muito baixos ou muito altos são indesejáveis: CNF: pré-parto: 30 a Soluções Adaptação gradual da dieta de lactação; Atenção com níveis de: FDN: pode limitar consumo: Pré-parto: 35% FDN; Pós-parto: 28 a 32% FDN; FORRAGENS DE BOA QUALIDADE!!! CNF e amido: muito baixos ou muito altos são indesejáveis; CNF: pré-parto: 30 a 35%; pós-parto: 36 a 38%; Amido pré-parto: 22%; pós-parto: 26%; Portanto, níveis moderados de energia no pré-parto! Proteína: PB na dieta do pré-parto: Multíparas: 14% PB; Primíparas: 16% PB. Metionina parece reduzir a deposição de gordura no fígado e os níveis de corpos cetônicos, mas ainda há dúvidas quanto à viabilidade comercial do seu uso no pré-parto; No pós-parto, pode ser interessante. Bom balanceamento da dieta, para aumentar a produção de proteína microbiana: 1.200 a 1.400 g proteína metabolizável/vaca/dia. Minerais DCAD = mEq [Na+ + K +] – [Cl– + S–2] / kg MS DCAD no pré-parto: Aumentar fornecimento de fontes de Cl e sulfatos; DCAD = -10 a -15 mg/dL no pré-parto; Melhora níveis de Ca no sangue. Mg: 0,4% pré e pós-parto. Ca: 0,6% no pré e 1,0% no pós-parto. Na pós-parto: evitar excesso de NaCl, usar bicarbonato. DIETA PRÉ - PARTO: RAÇÃO Ingredientes, além dos macro usuais: Sal Mineral Pré-parto; Atenção com vitamina E e Se (este em parte na forma orgânica); Sais aniônicos; Monensina; Levedura (probiótico); Colina protegida. SOLUÇÕES Vacas se regulam ou consomem excesso de energia??? Manejo correto: mudanças de lotes?! Conforto: instalações apropriadas: Espaço adequado de cocho, limpo, seco; Cuidado com superlotação; Manejo de cocho! EVITAR ESTRESSE! Conforto: instalações e manejo Qualidade do piso barro x bebedouro sombra, limpo, seco sombra? Confortável? sombreamento suficiente? Considerações finais O problema continua importante, apesar das informações disponíveis nos últimos anos; O impacto financeiro é expressivo: Portanto, medidas de controle devem ser implantadas. Medidas de prevenção: Manejo geral no pré-parto; Manejo geral no pós-parto imediato: separar recém-paridas? Alimentação no pré-parto.
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