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Hstória da Arte

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Arte, estética e estilo - A Arte Medieval se diferencia da Arte Renascentista. É o que chamamos de “estilo”, que varia conforme a época e o lugar de sua produção. Se compararmos obras de arte feitas na mesma época veremos diferenças claras de estilo. Artistas contemporâneos que possuem as mesmas informações e os mesmos materiais produzem obras totalmente diferentes. Isso é o que chamamos de estilo pessoal.
Saber disso ajuda muito no trabalho com a Arte e com a História da Arte. Conceitos importantes que nos ajudam a entender épocas diferentes, descrever estilos artísticos diferentes e reconhecer estilos individuais.
Arte - 
Estética – Ciência que tem por objetivo o juízo da apreciação que se aplica à distinção do belo e do feio.
Linear: Linhas regulares, delimitadoras. Representa as coisas como elas são. Apela para a sensação de tato. Pictórico: contornos não acentuados que favorecem a ligação entre uma forma e outra. Representa as coisas como elas parecem ser. Apela somente à visão. 
Plano: articula as imagens em camadas dispostas paralelamente no inicio da cena. Profundidade: elementos se dispõem à frente e atrás. Retrata o que mais é pra chamar a atenção
Forma fechada: realidade limitada em si mesma. Busca enquadramento perfeito, lugar confinado. Forma aberta: o estilo extrapola a si mesmo, pretende ser ilimitado. Enquadramento irregular, existe outra porta de saída na arte.
Pluralidade: cada parte da obra tem função autônoma, independente, pode ser dividida, recortando a imagem da pra entender parte dela. Unidade: destrói a independência uniforme das partes em favor e um motivo geral mais unificado. Se recortar o quadro não se entende nada do que está dizendo.
Clareza: as formas são obrigadas a mostrar o que possuem de mais característico. É rica em elementos explicativos. Usa - se cores claras Obscuridade: a nitidez não importa, muitos detalhes podem ser adivinhados. Ambiente mais escuro difícil de entender alguns elementos.
Civilizações ágrafas, Mesopotâmia e Egito - O que você sabe sobre as civilizações sem escrita? E sobre os povos da Mesopotâmia? Qual o contexto que a arte desses povos foi produzida? E com relação ao Egito, será que durante o longo período da história do antigo Egito a arte foi igual?
Arte das civilizações ágrafas - Civilização que não possui escrita, que dificulta o estudo da Arte desses povos, pois não temos registros sobre seus objetivos, apenas teorias válidas, porém sem alcançar a certeza de seus motivos. Entre os povos ágrafos estão aqueles que chamamos de pré-históricos e as demais civilizações primitivas, sem escrita, de qualquer continente ou período. Faremos um recorte e veremos alguns exemplos desses povos.
O nome “primitivo” é apenas para facilitar a classificação. É o caso da máscara a seguir. A delicadeza dos traços e a perfeição da técnica tornam essa obra de arte única, e o fato de ser a manifestação de um povo sem escrita não a desqualifica em nada.
(Máscara de marfim do reino do Benim, Nigéria, do século XVI d.C. aproximadamente. Tem cerca de 19 cm de altura e está exposta no Museu Metropolitano de Arte em Nova Iorque)
Arte rupestre 
1)Teoria da Decoração - Os 1ºs seres humanos queriam decorar sua habitação. Os pesquisadores que refutam essa teoria dizem que as pinturas eram feitas nos locais de difícil acesso das cavernas, não sendo decorativas. Os defensores citam exemplos das pinturas rupestres do Continente Americano, que ficam nas entradas das cavernas ou nos paredões externos.
2) Teoria da Representação - Os humanos queriam inventariar, desenhando os animais que havia em cada região. Alguns ainda defendem a idéia de marcar território, desenhando os animais que estavam disponíveis para caça e representando a posse com impressões de dedos ou mãos ou com desenhos primitivos de seres humanos.
3) Teoria da “mágica” - O ser humano era, nos primórdios de sua história, animista, ou seja, acreditava em poderes mágicos da natureza. Para os defensores dessa teoria, as pinturas ou esculturas de animais que seriam caçados dariam um poder mágico, que auxiliava na captura desse animal. Os pesquisadores defendem essa idéia argumentando que os animais eram representados com extremo realismo, enquanto as formas humanas eram apenas esboçadas. As pinturas eram realizadas em locais difíceis, como se fosse uma espécie de local sagrado.
Escultura pré-histórica
A escultura pré-histórica, paleolítica e neolítica, tem como principais representantes as Vênus esteatopígias. Além dos animais, as esculturas representam corpos femininos, com seios e ventres pronunciados, característica que evidencia o animismo. Seriam invocativos de fertilidade, como as deusas da fertilidade neolíticas.
Menires, dólmens e cromleques: os conjuntos de rochas do Neolítico
Um menir é uma grande rocha, colocada em pé de forma isolada ou formando conjuntos. Essas rochas poderiam ser esculpidas com símbolos representativos da fertilidade feminina ou masculina. Quando os menires são colocados lado a lado, em conjunto com outros, formando uma espécie da mesa, eles recebem o nome de dólmens. Considerados as “casas dos mortos”, os dólmens tinham incisões e muitos deles eram sepulturas coletivas. Já quando essas grandes rochas formam círculos ou semicírculos, tendo outras pedras apoiadas em cima, esses conjuntos são chamados de cromleques. Acredita-se que os cromleques eram usados para algum tipo de ritual religioso. 
Arte mesopotâmica
Os povos da Mesopotâmia tinham intenso intercâmbio cultural e comercial com o Egito Antigo e com a civilização minoica (de Creta) e micênica (atual Grécia). Sua arte influenciou e foi influenciada por essas trocas culturais. Por ser uma região que abrigou distintos povos — os sumérios, babilônios e assírios — suas manifestações artísticas não se configuram de forma muito coesa. A arte estava muito relacionada à religião e os mesopotâmios eram politeístas, cultuando e representando vários deuses.
A arquitetura mesopotâmica se relacionava à religião. Os templos representavam a moradia dos deuses na terra e eram chamados de zigurates (“prédio alto”). Eles tinham posição privilegiada nas cidades, destacando-se para todos os seus habitantes.
Arte Egípcia
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi à egípcia, que já tinha uma complexa organização social e era riquíssima em suas realizações culturais. A religião era seu aspecto mais central. Os egípcios acreditavam que os deuses interferiam na vida humana e também numa vida após a morte. A arte desse povo refletiu suas crenças fundamentais.
A Arte egípcia se configurou desde o início nos túmulos, estatuetas e vasos deixados junto aos mortos. A arquitetura do Egito se concretizou nas obras mortuárias.
Se relacionava diretamente com a religião, era utilizada como forma de difusão das crenças religiosas, era padronizada, e os artistas eram criadores de uma arte anônima, pois primeiramente a obra deveria demonstrar um domínio das técnicas e não o estilo do artista.
A partir dessa técnica, existiam muitas regras para se cumprir. Talvez a mais famosa, seja a Lei da Frontalidade, característica da arte do Egito, onde o tronco da pessoa deveria ser sempre representado de frente, enquanto sua cabeça, pernas e pés eram pintados de perfil.
A escultura egípcia também se destacava e ganhou as suas mais belas representações durante o Antigo Império. 
A pintura no Egito passou por mudanças durante o Novo Império e mais ainda no reinado de Amenófis IV, pois o faraó, também chamado de Aquenaton, empreendeu uma reforma religiosa visando minar o poder dos sacerdotes, para isso oficializou a religião monoteísta. Essas mudanças políticas e religiosas, a Arte se modificou, e a postura rígida das figuras é abandonada, elas parecem ganhar movimento, desobedecendo inclusive a Lei da Frontalidade.
Com a morte de Amenófis, os sacerdotes retomam seu poder e prestígio e oficialmente à uma religião politeísta. O faraó seguinte foi Tutucâmon, que morreu aos 18 anos. Seu túmulo é uma grande construção formada por um salãode entrada seguido por um salão sepulcral e uma câmara de tesouros. Sua múmia imperial estava protegida por três sarcófagos, todos muito bem detalhados, também uma importante manifestação artística egípcia.
Grécia e Roma - Arte Minoica e micênica
A civilização que chamamos de minoica se desenvolveu na ilha de Creta e também pode ser chamada de cretense. Ela foi bastante importante para o desenvolvimento da civilização grega, juntamente com a que se desenvolveu no continente, chamada de micênica.
Esse período é chamado de Pré-história Grega ou Proto-grega ou, ainda, Creto-micênica. 
Minoicos ou cretenses
Os cretenses faziam comércio com as outras ilhas do Egeu, com o continente e com o Egito. Assim, sua Arte foi fortemente influenciada pelos egípcios. A Arte creto-micênica adotava a Lei da Frontalidade, foi, uma espécie de transição entre o Antigo Egito e a Grécia Clássica.
A civilização minoica é mais antiga que a micênica, sendo que o comércio entre ambas fez com que a civilização micênica se desenvolvesse. Os cretenses tinham uma rica cerâmica e desenvolveram técnicas de esculpir vasos em pedra. Os cretenses adoravam touros, por isso eram chamados de minoicos.
Provavelmente, a lenda do Minotauro seja uma explicação dada pelos gregos para a tauromaquia, esporte que havia na ilha de Creta. Essa fixação por touros é perceptível em várias manifestações artísticas. A civilização minoica desapareceu no final do século XVII a.C. devido à erupção do vulcão Santorini, mas deixaram influências importantes na civilização micênica, sendo o berço da civilização grega.
Micênicos
A arte micênica é a arte dos aqueus (estabeleceram-se no sudoeste da Grécia entre 1600 e 1100 a.C.), que foram fortemente influenciados pelos cretenses e egípcios, além dos povos do Oriente.
O principal sítio arqueológico dos micênicos é sua cidade, Micenas. Lá está o túmulo denominado “Tesouro de Atreu”, construção do século XIII a.C. A entrada se dá por uma estrutura em falsa abóboda, cujo formato é encontrado em algumas estruturas do Egito Antigo.
A arte micênica deixou poucos vestígios. A pintura seguia a Lei da Frontalidade. A cerâmica também era bem semelhante à minoica. A estatuária micênica era rica e original, foram encontradas máscaras mortuárias, deusas-mãe, estátuas de cabeças e de grupos de pessoas.
Arte grega
A Arte egípcia é ligada ao espírito, já a Arte grega é ligada à inteligência. Os governantes gregos não eram deuses, mas seres inteligentes dedicados ao bem-estar do povo. Portanto, a Arte grega se relaciona à vida presente, busca a perfeição, o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal e tem como características o racionalismo, o amor pela beleza e o interesse pelo homem.
Arquitetura
Ordem Dórica
As manifestações arquitetônicas gregas, possivelmente é um estilo que se originou das construções de madeira. É caracterizada pelas colunas sem base e com capitel simples.
Ordem Jônica
É o estilo arquitetônico clássico grego, suas colunas possuem capitel ornamentado com duas volutas, os fustes possuem frisos e as bases são simples. Esse estilo arquitetônico é, de modo geral, mais alto que o anterior e as colunas são mais esbeltas e elegantes.
Ordem Coríntia
É uma espécie de evolução estilística do jônico e passa a ser adotado a partir do século VI a.C. O fuste é decorado e o capitel possui decoração de folhagens, normalmente o frontão também é bastante decorado.
Pintura
A pintura para os gregos era uma Arte apenas decorativa nos edifícios, aproximando-se muito das pinturas minoicas e micênicas. Havia também a decoração das cerâmicas, que podem ser encontradas em três estilos: figuras pretas sobre fundo vermelho; figuras vermelhas sobre fundo branco; figuras vermelhas sobre fundo preto.
Escultura
Período Geométrico (cerca de 900 – 700 a.C.)
Estatuária de pequenas dimensões, representando animais e seres humanos, em bronze e barro. Muitas encontradas em contextos fúnebres. Período Homérico (1150 a.C. – 800 a.C.).
Período dedálico (cerca de 650 – 600 a.C.)
A escultura recebe influência oriental, em especial do Egito. Suas dimensões aumentam e as formas são rígidas e frontais com um modelo simplificado de anatomia. A Arte grega ocorre no Período Homérico (1150 a.C. – 800 a.C.).
Período Arcaico (600 – 500 a.C.)
O comércio cresceu, fortalecendo a aristocracia, com isso ocorreu o desenvolvimento da arquitetura e estatuária de dimensões monumentais. Começa a se desenvolver o culto às personalidades da pólis e o culto ao corpo, como uma manifestação do cidadão completo, educado para a vida na sociedade com aptidão física, intelectual e militar.
Período Severo (cerca de 500 – 450 a.C.)
Esse período marca a transição do arcaico para o clássico, com o surgimento da democracia em Atenas, sendo caracterizado por um repúdio ao decorativismo exagerado.
O estilo da estatuária passa a representar os esportistas, grandes generais e deuses.
Período Clássico (cerca de 450–323 a. C.)
Nesse período, o principal centro artístico é Atenas e os avanços estilísticos se espalham pelas demais cidades. Busca pela expressividade e pela representação da musculatura. A técnica escultórica atinge um alto grau de verossimilhança, naturalismo e refinamento técnico.
Período Helenístico (323 – 146 a.C.)
E ‘spalha com as conquistas de Alexandre, o Grande. Esse período: a busca do naturalismo, representação da personalidade, das emoções, da liberdade, do amor, da paz, etc.
As figuras femininas passam a ser representadas nuas ou seminuas. Cenas do cotidiano passam a ser também escolhidas para as representações.
Arte Romana
Consideravam - se herdeiros da cultura grega, isso é notável nas lendas, na religiosidade, na estrutura helenística de suas cidades e na sua Arte. Os pintores e escultores romanos se inspiravam nos gregos. Numerosos artistas gregos trabalhavam no império romano.
Muitas obras de arte grega se perderam, mas devido às cópias romanas podemos estudá-las. Os mosaicos e afrescos de Pompéia ajudam muito a conhecer melhor a pintura grega arcaica e clássica. Mas os romanos também foram criativos e inventivos, foram engenheiros habilidosos, arquitetos originais e artistas muito bons.
A arquitetura romana é sua maior expressão artística, sendo original e grandiosa. Os romanos desenvolveram bases circulares, uso de colunas e arcos plenos e abóbadas para sustentação dos pesos das estruturas.
Os romanos pintavam retratos, mas a expressividade maior de sua pintura está na decoração das obras arquitetônicas. As técnicas adotadas eram o afresco (pigmentos aplicados sobre o estuque de gesso úmido) e encáustica (cera e pigmento aplicados a quente). Os romanos conseguiam uma perspectiva que favorecia a ilusão de profundidade.
A pintura romana possui os seguintes estilos:
Cantaria ou incrustação: imitação de pedras de revestimento;
Arquitetônico: aplicação da técnica trompe l’oil, imitando colunas, janelas, molduras e frisos;
Ornamental: Influência egípcia, decoração leve, a perspectiva não é tão realista, as paisagens ganham espaço;
Tapeçaria: imita o efeito das tapeçarias;
Plano: ornamentação simples, sem tridimensionalidade ou profundidade;
Cenográfico: da época de Nero, tinha como característica as cenas dramáticas;
Barroco: o nome é uma referência ao estilo do século XVI, porque os pintores romanos que adotaram esse estilo usavam o contraste entre claro e escuro.
A estatuária romana fez diversas cópias de obras gregas, sendo responsável pela manutenção da memória da arte grega. Os romanos criaram uma escultura original, de grande grau técnico. Além do realismo físico, se preocupavam com os aspectos psicológicos, portanto, a escultura romana é idealista também.
Arte Paleocristã e Bizantina
Por volta do ano 200 d.C., o Cristianismo já alcançava as principais cidades do Império Romano. Essa religião era ora duramente perseguida, ora ligeiramente tolerada. Dessa forma, surgiu a manifestação artística da nova fé. Os períodos de perseguição eram mais constantes, assim, a Arte desses primeiros cristãosera uma “Arte das catacumbas”.
A Arte bizantina também é cristã, porém diferentemente dos primeiros cristãos era a Arte oficial de uma religião aceita e dominante. 
A Arte Paleocristã se desenvolveu entre 200 d.C. e 400 d.C. As primeiras manifestações dessa pintura ocorreram nas catacumbas. Devido às perseguições ao Cristianismo, as reuniões cristãs para pregação tinham que ser escondidas, por isso escolheram as necrópoles. A Arte cristã era feita por homens do povo, ao contrário das obras romanas realizadas por artistas reconhecidos. Essa Arte se desenvolveu por todo Império Romano, porém a dispersão geográfica não impediu a subsistência de traços estruturais comuns.
Características:
Imagens do Antigo Testamento mescladas às do Novo;
Tem como temas o Bom Pastor, Maria e o menino, peixe e cruz;
Utilização dos modelos estilísticos da Roma clássica e uso de novas formas técnicas e estéticas oriundas das zonas periféricas do império, sobretudo das províncias do Oriente;
Espiritualidade, simbolismo e simplicidade.
Com o fim oficial da perseguição aos cristãos, os romanos permitiram a construção de templos e a ocupação de espaços para as suas celebrações.
Enquanto Roma era devastada pelos povos invasores germânicos e hunos, Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização. Assim, a Arte Bizantina reflete uma síntese entre Oriente e Ocidente, combinando a Arte primitiva cristã com a Arte grega, predominando a riqueza de cores e da decoração.
Mosaicos e pinturas bizantinos
Os mosaicos, afrescos e demais pinturas não se destinavam somente a decorar, serviam também como instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos imperadores. Em todas as representações, era observada a frontalidade. A perspectiva e o volume são ignorados. Os corpos são cobertos por vestimenta, não há corpos nus. O dourado é utilizado em pela sua associação ao ouro. Fundos dourados para o paraíso.
O mosaico é a expressão máxima da Arte Bizantina. É confeccionado com técnicas diferentes, usando materiais coloridos (vidros, pedras e metais preciosos) justapostos em gesso. O afresco era uma manifestação artística mais barata que o mosaico, por isso era muito encontrado nas províncias mais pobres. Os ícones são realizados à têmpera (pigmentos adicionados de algum aglutinante) ou encáustica (cera de abelha com pigmento).
Cesaropapismo: chefe do Estado também é chefe da Igreja. O imperador e a imperatriz são representados com auréolas, como se fossem santos. Não se pretendia contar as histórias, mas sim contemplá-las.
A arquitetura bizantina possuía exteriores simples e interiores ricamente decorados, com afrescos, mosaicos e retábulos com ícones. A utilização de cúpulas garantia a iluminação e a sensação de leveza e imaterialidade.
A maior manifestação da arquitetura bizantina é a igreja de Hagia Sofia, relacionada ao reinado de Justiniano, que reformou essa basílica, ampliando suas dimensões.
Questão iconoclástica
Em 726, um edito imperial proibiu as imagens religiosas no Império Bizantino, a inspiração para essa lei era oriental — o Cristianismo oriental não adota imagens, o Zoroastrismo e o Islamismo são religiões iconoclastas, bem como o Judaísmo. A população se dividiu em dois grupos: os iconoclastas e os iconófilos.
Os iconoclastas eram destruidores de imagens e seguiam uma interpretação rigorosa da Bíblia. A querela marcou a ruptura entre a fé católica e a fé ortodoxa. O édito reduziu a produção de imagens sagradas, mas não completamente.
Moda
A moda muda conforme a sociedade também muda, podendo ser a exteriorização de uma ideologia, um artifício de distinção ou mesmo uma forma de imposição social. Em algumas sociedades certas cores eram proibidas para o uso de pessoas comuns  – durante a Idade Média púrpura era a cor dos reis e o vermelho carmim era destinado aos cardeais – muitas modas foram inventadas pela nobreza, para se diferenciar do restante da sociedade.
Românico e Gótico - Durante a Idade Média, a religiosidade tomou conta de vários aspectos da vida das pessoas, a maioria não sabia ler e, portanto, as igrejas eram decoradas com cenas bíblicas para ajudar na catequização dos fiéis. A arte desse período era voltada para a religião.
Na Alta Idade Média, desenvolveu-se o estilo Românico: os corpos humanos eram retratados sem a busca do realismo nas formas; apareciam animais grotescos representando seres celestiais ou bestiais; o medo do apocalipse, das heresias e dos pecados estava presente, pois esse era o discurso da Igreja. Utilizava arcos romanos, ou arcos plenos, em suas construções.
Apesar de todo esse clima de apreensão, de modo geral, a arte era colorida, cheia de vida e, após o ano mil, cheia de esperança e luz. É nessa época, na Baixa Idade Média, que nasce o estilo Gótico: ainda voltado para a religiosidade e para o louvor a Deus. Esse estilo nasce nas cidades, que voltam a existir devido ao renascimento comercial.
Importante: O Gótico traz grandes catedrais, cheias de luz e da esperança de salvação, mas também é a representação do rompimento com as estruturas anteriores, do fim do sistema feudal, e a antecipação das modificações que virão depois, com a Renascença. As construções eram luminosas e produziam a sensação de “estar perto de Deus”. Os vitrais e os arcos ogivais são característicos desse estilo. Alguns artistas passam a assinar suas obras, em especial os pintores, sendo indicativo de um princípio de pensamento humanista, típico do Renascimento. As construções são muito altas, apesar disso, as paredes são finas, possuindo muitas aberturas de janelas.
Renascimento - O Renascimento ou Renascimento Cultural se estende do final da Idade Média até o início da Idade Moderna na Europa. É um momento de grandes transformações. É a transição do feudalismo para o capitalismo e também a ruptura com as estruturas medievais. Embora o Renascimento Cultural só tenha sido possível devido ao Renascimento do século XII, os termos “Renascimento”, “renascentista” e “renascença” são mais comumente empregados para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências entre fins do século XIII e meados do século XVII.
O Renascimento muitas vezes é associado exclusivamente ao reviver dos ideais da cultura greco-romana, porém essa é uma visão simplificadora, pois o interesse pelos clássicos também existiu na Idade Média e porque o Renascimento foi um momento muito mais amplo e complexo da História do que esse simples reviver.
O ideal do humanismo foi o fio condutor do progresso desse período e o próprio espírito do Renascimento pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, contrapondo-se ao divino e ao sobrenatural. Nas artes, o humanismo e a preocupação com o rigor científico estão presentes na pintura, na arquitetura, na escultura etc. E essas manifestações sempre expressam a racionalidade e a dignidade do ser humano.
Na arquitetura renascentista havia a preocupação com a criação de espaços compreensíveis de todos os ângulos visuais; deveriam resultar de uma justa proporção entre todas as partes do edifício. Assim, a característica central da arquitetura no Renascimento foi a busca por uma disciplina que superasse o ideal de infinitude das catedrais góticas. A ocupação do espaço é baseada nas relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto de vista.
A pintura renascentista tem como seus três pilares principais a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo – elementos que o estilo Gótico já havia alcançado, mas que se consolidam aqui.
Importante - Importante recordar que no final da Idade Média e no Renascimento há a predominância de uma interpretação científica do mundo. As consequências desse fator nas artes plásticas e especialmente na pintura são os estudos de perspectiva segundo os princípios da Geometria e da Matemática. O uso da perspectiva conduziu também ao recurso do claro-escuro, pintando algumas áreas iluminadas e outras na sombra. Ajunção do claro-escuro com a perspectiva possibilitou um meio realismo das obras e pinturas.
A arte do Renascimento também possui outra característica marcante, ainda mais a pintura, que é o surgimento de artistas com estilo pessoal, diferente dos outros. Fenômeno que, como vimos, começou a surgir ainda no desenvolvimento do estilo Gótico, contrapondo-se à Idade Média na qual a produção artística era anônima.
Como o Renascimento era marcado pelo ideal de liberdade e individualismo, surge então o artista como o compreendemos atualmente: um criador individual com autonomia, que expressa em suas obras suas próprias ideias e sentimentos. É importante conheceralguns desses artistas: Piero della Francesca, Botticelli, Michelangelo, Rafael, Leonardo da Vinci, entre muitos outros.
eonardo da Vinci é um desses artistas que merece destaque, pois, além da arte, se dedicava a escrever sobre a natureza, além de ser um arguto observador. Era um típico humanista, pois foi cientista, botânico, matemático, pintor, escultor, arquiteto etc., o exemplo do “homem do Renascimento”. Suas obras possuíam uma reinterpretação de modelos estéticos da Antiguidade, vistos então com uma mentalidade de que o homem poderia superar-se.
Barroco e Rococó
A partir do século XVI, o mundo passou a ser conectado com as rotas marítimas. A Europa vivia um momento de intensa efervescência cultural, produtos da África, Ásia e América circulavam em seus mercados, alterando os padrões de consumo e a alimentação; os mais ricos poderiam comprar escravos e viajar para terras distantes e exóticas; as igrejas passaram a ganhar ornamentos em ouro, prata, pedras preciosas, vindos das colônias; o comércio e o sistema bancário se aprimoraram; os países passam a ter novas regras de diplomacia e etiqueta.
Toda essa riqueza traz em seu encalço o enriquecimento da Igreja Católica e, com isso, a corrupção de seus membros. Isso gera críticas, desejos de mudança e novas ideias religiosas. Ocorre a Reforma Religiosa, na forma de uma reformulação Protestante e, com o Concílio de Trento, uma reforma Católica.
Barroco
O Barroco é o estilo que rompe com os elementos compositivos do Renascimento. Desenvolveu-se entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália e depois se espalhando. O Barroco inaugura um novo modo de entender o mundo, o homem e Deus, propagando a ideologia da Contrarreforma nos países católicos e das ideias protestantes nos países que adotaram ideias reformistas.
Apesar de ter se espalhado por diferentes países e com isso produzido obras bem diferentes, é possível traçar princípios gerais que caracterizam o Barroco. Na arte barroca há uma predominância das emoções frente ao racionalismo, diferenciando-se claramente da arte renascentista. Ademais, as obras barrocas romperam o equilíbrio entre a arte e a ciência, entre o sentimento e a razão.
A pintura barroca segue alguns elementos principais. Um deles é o contraste acentuado e constante de claro-escuro, visando intensificar os sentimentos expressos. Ademais, a disposição dos quadros sempre forma uma composição diagonal. As pinturas barrocas são realistas, mas a realidade que buscam retratar não são a da realeza ou nobreza e, sim, das pessoas comuns, do povo. Alguns dos principais pintores barrocos são: Caravaggio, Andrea Pozzo, Velázquez, Rembrandt, Vermeer e Tintoretto.
Na escultura barroca também há a exaltação dos sentimentos. As formas são cobertas de efeitos decorativos e buscam expressar movimento. Assim, predominam as linhas curvas, o uso do dourado e os drapeados das vestes. As emoções intensas e violentas aparecem nos rostos e gestos dos personagens.
Quanto à arquitetura, os construtores negligenciam os valores de simplicidade e racionalidade do Renascimento e carregam nos efeitos decorativos. A arquitetura barroca se concretizou principalmente nas igrejas e palácios. Com isso, surge também uma preocupação paisagística com os grandes jardins de palácios ou com a praça das igrejas, como a Basílica de São Pedro no Vaticano.
Rococó
O nome Rococó deriva do termo francês rocaille, que significa concha – esse elemento decorativo é bastante empregado neste estilo. Esse termo é, de fato, pejorativo, e foi inventado pelos críticos da época que diziam que esse estilo era uma deturpação e derrocada do Barroco. O Rococó é um estilo mais profano, já que se afasta de temas religiosos e da austeridade barroca. Por ser mais suave, caprichoso e decorativo, o Rococó foi adotado pela nobreza do século XVI.
A arte rococó é marcada por ser requintada, convencional e aristocrática. A sua técnica se envolvia com uma busca pela execução perfeita e suas representações expressavam apenas sentimentos tidos como agradáveis. O Rococó teve início na França durante o século XVIII e a seguir difundiu-se pela Europa e outros países.
Alguns historiadores da arte chegam a considerar o Rococó como um desenvolvimento natural do Barroco. Porém, esses dois estilos têm características e traços bem distintos. O Rococó busca deixar para trás os excessos das linhas retorcidas que expressam os sentimentos e procuram formas mais leves e delicadas. Também substitui as cores fortes da pintura Barroca por tons pastéis e cores suaves. As obras do Rococó usualmente representavam cenas graciosas e como era uma arte intimamente ligada à aristocracia tinha a função de despertar prazer ao olhar.
A arquitetura rococó está presente principalmente na decoração de espaços interiores, onde se encontra uma volumosa e delicada ornamentação. Já as fachadas das construções apresentam um estilo clássico dos renascentistas ou um barroco menos carregado. A escultura é caracterizada por linhas suaves e um tom intimista, retrata normalmente pessoas importantes ou estatuetas decorativas. Para saber mais, assista ao vídeo que está disponível para você!
Classicismo, Romantismo e Realismo – 
O Classicismo, também chamado de Neoclassicismo, é um movimento artístico inspirado pelos ideais iluministas e por uma busca por resgatar modelos greco-romanos e renascentistas. Esse estilo se desenvolveu no século XVIII como uma reação contrária ao Barroco e, em especial, ao Rococó que era considerado elitista e representante do Antigo Regime. O Neoclassicismo tornou-se o estilo dominante tendo se constituído em fórmulas repetitivas, transformando-se no chamado academismo.
Já o Romantismo surgiu no final do século XVIII, como uma oposição ao racionalismo iluminista da Revolução Francesa e seus ideais. O romantismo propunha o destaque da personalidade, da sensibilidade, emoções, sentimentos. Essa corrente atingiu primeiramente a literatura, teatro e filosofia, para depois ser manifestada nas artes plásticas. Do ponto de vista estético, nenhum artista romântico adotou técnicas diferentes do academicismo neoclássico.
Ao estudar o Romantismo, acabamos por estudar também o seu contraponto. Muitos artistas que iniciaram sua vida como “românticos” acabaram adotando a estética do Realismo. Por “Realismo” não podemos confundir com o conceito estético que significa representar o mundo o mais perto possível do real, isso existe nas artes desde a Antiguidade. O movimento estilístico denominado Realismo é a preocupação ideológica com o mundo real, sem as idealizações românticas dos estilos Neoclássico e Romantismo.
Neoclassicismo – 
Arquitetura: seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou dos edifícios do Renascimento italiano.
■ Pintura: inspirada na pintura renascentista italiana e na escultura grega. O maior representante é Jacques Louis David
Romantismo – 
Pintura: negação do estilo neoclássico, aproximação com as formas barrocas. Recuperação do dinamismo e realismo negados pelos neoclássicos. Composição diagonal. Valorização da cor e dos contrastes claro-escuro. Os principais temas são os fatos da história nacional e contemporâneos, a natureza e paisagem. Principais representantes: Goya e Delacroix.
Realismo – 
Arquitetura: mais realista e científica; busca atender às demandas urbanas e industriais.
■ Escultura: enfatizoua recriação mais próxima possível dos seres reais em detrimento da idealização desses; preferência por temas contemporâneos e por vezes políticos. Destaque para Auguste Rodin.
■ Pintura: a característica central da pintura realista é que o artista deve pintar com a mesma objetividade de um cientista. Somem os temas mitológicos, bíblicos, literários. Isso gera uma maior politização das pinturas e a chamada “pintura social” demonstrando a desigualdade e miséria. Principais representantes: Courbet e Manet.
Passo 1 - Escolhi uma obra renascentista, do mestre Ghirlandaio, que apesar de ser um tema religioso retrata uma cena doméstica. As mulheres representadas estão vestidas com trajes da época do artista. Dentre as mulheres retratadas, a primeira da fila em pé é Ludovica Tornabuoni, filha de Giovanni Tornabuoni, um dos homens mais ricos e influentes de Florença, ligado à família dos Médici por laços de casamento; ele foi tesoureiro e consultor financeiro para o Papa Sisto IV.
Passo 2 - Portanto, as mulheres retratadas são ricas, não são nobres, mas nas cidades italianas desse momento, os mais ricos e proeminentes eram essas famílias burguesas que comandavam os exércitos, o comércio, as riquezas e até mesmo as eleições de papas.
Passo 3 - A hipótese de que essas vestimentas são de mulheres ricas é provada com a comparação com outras obras de artistas da época, que também retratam esse tipo de roupa. Há um possível retrato de Lucrécia Bórgia, na Sala dei Santi, no Vaticano, pintada por Pinturicchio, além de outra do próprio Ghirlandaio, com mulheres vestidas dessa maneira.
Passo 4 - As famílias ricas tinham acesso à sedas, as mulheres também tinham criadas para ajudá-las a se vestir. A vestimenta era uma túnica de algodão ou linho (vindos do Oriente), no inverno poderia ser de lã fina. Por cima, uma túnica bordada, as anáguas e a saia. As mangas eram presas ao corpete por laços.
Maiores informações:
https://en.m.wikipedia.org/wiki1500%E2%80%9350_in_Western_European_fashion#Women.27s_fashion
A Ordem de Cister é uma ordem monástica beneditina, que surgiu no século XI. Os mosteiros cistercienses surgiram com a necessidade de uma reforma nas ordens monásticas, buscando austeridade e trabalho. Portanto, suas construções são sempre rurais e nos locais que na época eram os mais ermos possíveis.
A expansão da ordem de Cister, começada já no século XII, disseminou um enorme número de abadias, que formavam uma verdadeira rede, que se comunicava por carta, espalhando pela Europa o conhecimento, os preceitos católicos, a austeridade religiosa, pobreza material e uma estética muito única. As construções cistercienses prescindiam de adornos, erguendo espaços conceituais, limpos, arejados e originais.
Sabendo da época, dos locais de construção e dos motivos, tudo nos leva a identificar essa arquitetura como românica, mas ao ver as fotos das abadias cistercienses uma dúvida desponta. A arquitetura cisterciense utiliza arcos românicos e ogivais, as paredes são repletas de aberturas, com lindas estruturas que parecem bordadas em pedra, porém sem a utilização de vitrais.
Portanto a situação-problema que nos é apresentada é a resolução de uma hipótese histórica dada: arquitetura cisterciense é mais românica ou mais gótica?
Artigo - http://ava.grupouninter.com.br/ccdd/producao/ccdd_grad/historia/histArte/a2/includes/pdf/Fontes.pdf
http://www.anpuhsp.org.br/sp/downloads/CD%20XVIII/pdf/PAINEL%20PDF/Tathyana%20Zimmermann%20Fernandes.pdf
Agora prepare seus argumentos, respondendo se a arte cisterciense é mais românica ou mais gótica. Não existe resposta para esse dilema, sendo que a arquitetura cisterciense é única na História, ela se enquadra no período de transição entre os dois estilos. Mas o exercício é posicionar-se, escolher um dos estilos, aquele que você considere mais característico e perceptível nas abadias cistercienses e dar o seu argumento, com embasamento no que foi visto nas fontes e nos textos. Pode citar exemplos, mesmo que seja de alguma abadia que não conste nas imagens, só não esqueça de colocar a referência (link ou imagem).
Se você escolher o românico, poderá argumentar que as abadias são construídas em zonas rurais, que os monges realizavam trabalhos manuais e braçais, tornando seus mosteiros autossuficientes e verdadeiras empresas produtoras (atualmente os mosteiros cistercienses produzem para vender biscoitos, cerveja, pães etc.). Outra característica românica marcante é a utilização de arcos plenos e a inexistência de vitrais.
Os movimentos que aconteceram nos primeiros anos do século XX, surgiram de modo muito rápido e quase ao mesmo tempo, sendo impossível fazer uma cronologia exata. Portanto, vamos estudá-los organizados por ideias semelhantes. Sejam bem-vindos ao período mais complexo e divertido de toda a História da Arte.
Você entra em uma exposição de arte e se depara com um penico pendurado. Ou então você vê quadros que parecem ter sido pintados por seu sobrinho de poucos anos de idade. Isso causa estranhamento? Você sai de uma galeria de arte, museu ou exposição, achando que não entendeu muito bem?
A arte moderna e a contemporânea trazem muito mais estranhamento ou incômodo que deleite, além de nos fazer refletir por que algo é considerado arte. Essa nossa aula é para esse questionamento. Vamos ver os movimentos estilísticos do final do século XIX e os do século XX, para nos ajudarem a pensar e entender a arte desse novo milênio.
Impressionismo – 
O Impressionismo surgiu na França, no final do século XIX, como uma reação ao academicismo neoclássico e ao romantismo. Os impressionistas gostavam de trabalhar ao ar livre, o que para a época era um absurdo, gostavam também de experimentar as nuances de cor e de luz. Modificaram os padrões estéticos e deram o primeiro passo para as manifestações posteriores, sendo tão revolucionário para as artes quanto o Renascimento havia sido.
Os impressionistas foram inicialmente ridicularizados pela crítica e opinião pública por não seguirem as tradições pictóricas desenvolvidas desde o Renascimento, inclusive o termo “impressionismo” surgiu de forma pejorativa, mas foi adotada pelos artistas confiantes de seus caminhos artísticos. Aos poucos eles foram obtendo respeito de suas novas técnicas.
Os impressionistas, para seus estudos, lançaram mão das seguintes técnicas:
Fotografia: aproveitaram as fotografias para estudar o movimento suspenso, bem como ângulos inusitados;
A invenção de bisnagas de tinta: parece algo menor, porém, antes dessa inovação era muito difícil pintar ao ar livre devido à quantidade de materiais. Além disso, antes as tintas precisavam ser misturadas na palheta, já com as bisnagas, a cor poderia ser aplicada diretamente na tela;
Desenvolvimento dos estudos da física, no campo da ótica, mostrando que era possível criar ilusões de ótica, colocando cores diferentes uma ao lado da outra para criar a sensação de uma terceira cor.
Principais nomes do Impressionismo: Monet, Degas, Renoir. As chamadas três damas do impressionismo são: a francesa Marie Bracquemond, a estadunidense Mary Cassat e a também francesa Berthe Morissot.
Pós – impressionismo
O pós-impressionismo, também chamado de neo-impressionismo, foi um movimento artístico que surgiu no final do impressionismo, conjugando elementos impressionistas com outros estilos. Desenvolveu-se, principalmente na Europa, entre o final do século XIX e começo do XX. Vale lembrar que os artistas pós-impressionistas não seguiram um padrão artístico comum ou uniforme.
Alguns artistas formaram movimentos estilísticos – pontilhismo, divisionismo, cubismo, futurismo, art nouveau etc. – outros artistas são totalmente independentes, possuindo um estilo próprio e característico – Toulose-Lautrec, Paul Cézanne, Vincent van Gogh e outros.
Vincent van Gogh não participou de um movimento propriamente dito, sendo dono de um estilo único, ele é um pós-impressionista. Suas pinceladas são agitadas e em espiral.
Devemos lembrar que esse período é chamado de Belle Époque, contextode otimismo, inovações tecnológicas que tornaram a vida mais fácil para aqueles que tinham condições financeiras. As invenções encurtaram distâncias e propiciaram viajar, às vezes sem sair do lugar – fotografia, cinema, luzes elétricas, barcos a vapor mais rápidos etc. – isso durou até a Primeira Guerra Mundial.
Considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus. Portanto, a arte desse período é uma manifestação disso, há vários movimentos, cada um criticando ou defendendo algo diferente, novo. Pode-se dizer que o impressionismo e os movimentos pós-impressionistas realizaram uma verdadeira revolução no campo das artes.
Art Nouveau
O Art Nouveau, ou Arte Nova, foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX, na Bélgica. O termo vem do nome de uma galeria parisiense aberta em 1895, chamada Maison de L'Art Nouveau. Sua origem está diretamente relacionada à Segunda Revolução Industrial.
O movimento propagou ideais estéticos inovadores e voltados para a função prática, funcional, da arte e inspirou a indústria têxtil, de cristais, joias e a moda. A sociedade aceitou os novos objetos, móveis, anúncios, tecidos, roupas, joias e acessórios criados a partir de outras fontes: curvas assimétricas, formas botânicas, angulares, além dos motivos florais.
Importante: Principais características: quebra da tradição e busca da originalidade; utilização da linha, como diretriz no contorno das formas e no sentido da construção, linhas de origem floral ou animal, com formas delicadas, sinuosas, ondulantes e sempre assimétricas; uso do mosaico ou vitral com a exploração de outros materiais, como ferro, vidro e cimento; intensa representação da figura feminina nas pinturas e ilustrações; valorização da lógica e uso dos conhecimentos matemáticos; grande importância para o design sem tanta preocupação ideológica; desenvolvimento de cartazes e objetos de decoração.
Cubismo
Surgiu no século XX e seus principais fundadores foram Pablo Picasso e Georges Braque. O movimento começou nas artes plásticas, mas se expandiu para a literatura e a poesia pela influência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.
Os pintores cubistas tratavam as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas. A ideia era descontruir os objetos retratados, buscando a visualização total, no mesmo plano. Os cubistas tentam representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos.
Importante: Características centrais das obras cubistas: geometrização das formas e volumes; renúncia à perspectiva; o claro-escuro perde sua função; representação do volume colorido sobre superfícies planas; sensação de pintura escultória; cores austeras e fechadas, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave. Principais representantes: Pablo Picasso, George Braque, Albert Gleizes, María Blanchard, Liubov Popova etc.
A tela Les demoiselles d'Avignon, de Picasso, de 1907 é conhecida como marco inicial do cubismo. Nela ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.
Expressionismo, surrealismo e outras manifestações
No início do século XX, os intelectuais, artistas, filósofos e escritores passam a repudiar os valores da alta sociedade e do “não compromisso” social. É uma época de questionamentos, do auge dos estudos da psicanálise, da divulgação dos ideais socialistas.
Antes da Primeira Guerra Mundial, a Europa vivia o período da Belle Époque, momento de otimismo e esperança movido pelo desenvolvimento tecnológico e pelas conquistas de lugares na Ásia e África. Entretanto, o conforto não era acessível a todos e muitos passaram a levantar questionamentos sobre isso. Nesse contexto, surgem vanguardas que defendem uma fuga dessa realidade dominada pela ideologia burguesa.
Esses movimentos de vanguarda acontecem quase que ao mesmo tempo ou com pouca distância temporal entre eles, sendo que muitos artistas pertenceram a mais de um grupo de vanguarda. Esses movimentos têm em comum a influência mútua, uns sobre os outros e a influência da arte primitiva, sobretudo a africana, com sua pureza e intensidade expressiva.
A sociedade da época considerou essas vanguardas como “decadentistas”, mas elas foram revolucionárias, criticando os conceitos estéticos e estilos vigentes, criaram o novo e deram impulso para a arte do século XX. Algumas vertentes eram mais matemáticas, racionais, lógicas, outras são mais metafísicas, emocionais, ilógicas. Vamos estudar nesse tema, as vanguardas mais relacionadas ao sentimento humano.
Expressionismo
O Expressionismo surgiu na Alemanha, em 1905, como uma busca pela manifestação do mundo interior através das feições; é a materialização do sentimento do artista a respeito de algo vivenciado, sem a preocupação em embelezar a imagem. O nome vem da ideia de que existe uma expressão nítida dos sentimentos e emoções do artista ao perceber uma realidade.
O movimento surge como uma reação ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, na qual predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade – a "impressão".
O expressionismo se manifestou inicialmente através da pintura sendo um dos primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo que reúne artistas com características em comum, o Expressionismo é sinônimo de um amplo movimento heterogêneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. Dessa forma, podemos dizer que o expressionismo foi um movimento cultural transversal que contou com o diálogo entre as áreas da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança, fotografia e cinema.
Importante - Características centrais: deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano; primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade; temáticas da solidão, miséria e morte. Principais nomes: Edvard Munch, Wassily Kandinsky, Franz Marc etc.
 precursor do Expressionismo é Edvard Munch, com sua tela “O grito”. Neste quadro vemos a expressão de medo, de dor, de angústia em relação ao conturbado final do século XIX em junção com sua própria vida.
Surrealismo
O surrealismo foi um movimento de vanguarda artística e literária, surgido na década de 1920, em Paris. Os surrealistas foram muito influenciados pelas teses psicanalistas de Sigmund Freud, que mostram o papel do inconsciente na criatividade do ser humano. Mais do que um movimento estético e artístico, o surrealismo é uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda artística que transcende a arte.
O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta, artista e psiquiatra francês André Breton, em 1924. No Manifesto Surrealista, foram declarados os principais princípios do movimento: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.
Foi no campo das artes plásticas que as ideias do Surrealismo foram melhor expressadas. Os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representam o mundo concreto e o mundo “surreal”. O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira é mais onírica e trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas.
O representante mais conhecido dessa corrente é Salvador Dalí. A segunda corrente beira o abstracionismo – os artistas libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. As telas saem com formas curvas, linhas fluidase com muitas cores. Os principais representantes dessa corrente são Max Ernst e Joan Miró.
Características centrais: valorização do humor, dos sonhos, utopias; combinação do representativo, do abstrato, do inconsciente; utilização da colagem e da escrita automática (fluxo de consciência despejado sobre a obra).
Arte do século XX
A arte da segunda metade do século XX é multifacetada. É difícil definir uma seqüência temporal fechada e hierárquica de influências. Todos esses movimentos se influenciaram entre si. As críticas sociais, os questionamentos filosóficos e o mal-estar concernente ao período pós -Guerra e de Guerra Fria são perceptíveis nas obras de arte.
Nesse contexto se sobressai a necessidade da produção em massa, muitas inovações tecnológicas, as viagens espaciais, geraram medo e euforia. Esse panorama propicia aos artistas uma série de novos paradigmas sociais, experimentações de várias linguagens e técnicas artísticas inovadoras.
Atenção - Os avanços na área da física também permitiram os questionamentos a respeito do tempo, quarta dimensão, “o aqui e agora”, permitindo experimentações em manifestações artísticas fora do campo pictórico ou escultórico; o meio ambiente virou preocupação, tornando a Terra e seus elementos, materiais para exploração artística; o corpo humano passou a ser mais que ferramenta para construir algo, mas também suporte para a própria construção da arte; os muros das cidades ganharam status de galeria de arte, o que era publicidade virou arte; e, atualmente, o que é arte?
Op-Art e Pop-Art
A Op-art também é conhecida como Arte Óptica, é um estilo que só se desenvolveu nas artes plásticas, por ser totalmente visual e utilizar as ilusões de ótica. A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte ótica”. Defendia a arte "menos expressividade e mais visualização".
Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Este movimento artístico teve início na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.
A ideologia que move os artistas da Op-art é a busca pela representação do movimento, através da pintura, apenas com a utilização de elementos gráficos, sendo uma representação abstrata da alteração constante das cidades modernas e o sofrimento do homem com a velocidade em seus ritmos de vida.
Pop-Art é um movimento artístico, que se desenvolveu em especial nas artes plásticas, que utiliza – em suas obras – imagens e símbolos de natureza popular, do cotidiano e da cultura de massa. O movimento começou nos Estados Unidos e na Inglaterra e ganhou seu nome, em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a tudo que era produzido pela cultura popular no Ocidente, em especial aos produtos oriundos dos Estados Unidos.
Os artistas desse movimento decidiram se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convertê-las em matéria-prima de suas obras. Esses ícones, abundantes no dia-a-dia do século XX, detinham um alto poder imagético.
Principais características: inspiração na cultura da sociedade; detalhadamente de figuras e objetos; manifestação da vida consumista; repetição ou colagem; uso de cores fortes; materiais variados como vidro, metal, plástico, retículas etc. Artistas centrais: Andy Warhol, Lawrence Alloway, Roy Lichtenstein, entre outros.
	
Basílica de Hagia Sofia
Kouro de Anavyssos..
Kore de Phrasikileia. 
agrada Família. Afresco. Catacumbas de São Genaro. Nápoles. Itália.
Ponte de Alcântara. 
Coliseu, Anfiteatro 
Mosaico. Ábside. Igreja de Santa Constança (também chamada de Mausoléu de Santa Constança). 
Guerreiro. Bronze. Séc. VIII a.C. Coleções Estatais de Antiguidades. Munique. Alema
O escriba sentado,
Tutucâmon - túmulo
Pinturas rupestres em Cova das Mãos, na Patagônia;
 Pintura Rupestre de Alfajayucan Hidalgo;
 Caverna de Lascaux;
 Vênus de Willendorf feita de calcário oolítico;
Dólmen Kilclooney;
Stonehenge, na Inglaterra;
 Zigurate da antiga cidade suméria de Ur, no atual Iraque.
Pintura da câmara tumular de Nefertari, mulher de Ramsés II
Tesouro de Atreu. Micenas, Grécia.

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