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A Letra Escarlate Resumo

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A Letra Escarlate
O ano era 1666, os Ingleses desbravavam as florestas formando pequenas colônias, transformando índios em novos cristãos e negros em escravos, é nesse enredo que surge Hester Prynne uma sensual e espirituosa jovem que é enviada por seu marido à Colônia de Massachussets, para que ela intercedesse por ele buscando uma acomodação adequada para ambos até que seu marido viesse a seu encontro.
O filme inicia-se com uma cena de um ritual de sepultamento indígena em que alguns líderes da colônia dirigem-se até os caciques da tribo para prestar de certa forma “homenagens” ao solene finado, atitude esta, que demonstra o quanto o interesse em manter uma “relação de cordialidade” com os nativos era grande.
Prynne ao chegar ao vilarejo alimentava esperanças de que nesse mundo novo as pessoas tivessem liberdade de crenças sem medo e sem perseguições, pois vivia numa época em que as pessoas, muitas vezes, eram levadas à forca por demonstrarem sua maneira de pensar.
Embora não sejamos levados à masmorra, não é muito diferente, hoje, apesar de termos liberdade de expressão, somos fantoches de doutrinas religiosas que com o uso do nome de Deus continuam impondo freios à sociedade através de doutrinas seculares. O poder assim como em 1666, continua na mão de poucos, só que atualmente não temos colonizadores e sim políticos corruptos que com a ajuda da mídia tornam-se em massa grandes formadores de opinião, nos transformando em verdadeiros robôs, incapazes de analisar e compreender o verdadeiro significado de tudo, para chegar a compreensão do que acontece ao nosso redor.
Hester, ao chegar ao cais do porto, assusta e é alvo de críticas por alguns líderes da colônia que por incidente acabaram por recepcioná-la. Motivo este de tamanha indignação, fora o fato de que Prynne ao dialogar com um de seus anfitriões, declara-se ser conhecedora das Sagradas Escrituras, conhecimento este, que na época só era permitido a uma pequena fração da população, a burguesia masculina. Se uma mulher era conhecedora da Bíblia poderia ser considerada bruxa.
Uma das primeiras pessoas a conversar com Hester foi o governador Bellingham que a pede que se vista com maior descrição, então, nesse momento fica evidente que a primeira vista, a jovem senhora, não havia causado boa impressão. Mas mesmo assim fora convidada pela esposa do governador a permanecer hospedada em sua casa até que seu marido chegasse. Outra atitude condenável é tomada por Prynne, ela agradece a dona da casa e sutilmente diz que pretende encontrar uma casa e ficar sozinha, é tremendamente repreendida, pois imagine só, uma jovem morar sozinha? Como poderia uma mulher não ser submissa ao marido e mostrar tamanha independência?
Esta ousadia trouxe uma grande repreensão para a forasteira, regras arbitrárias lhe foram impostas, pois quem era ela uma simples mulherzinha para querer se impor frente às regras pré-estabelecidas. Era necessário que a recém- chegada se adaptasse ao regimento da colônia para que a ordem e a paz continuassem imperando naquele lugar.
Porém, a teimosa Hester, não estava disposta a voltar atrás, tinha em sua mente, o pensamento que só Deus realmente poderia julgá-la e que não iria render-se às ordens daquela gente. Mesmo tornando-se vítima de um preconceito enorme por parte de todos na colônia, Hester vai morar sozinha, sendo acompanhada em seu trajeto rumo ao novo lar pelo filho do governador, que possuindo uma mentalidade de falsa moral tenta molestá-la, pois para ele Prynne não passava de uma “garota levada”.
Até os dias atuais, milhares de mulheres são molestadas diariamente dentro de suas casas, vítimas do terrível machismo que torna muitas mulheres submissas sofredoras de maus tratos físicos, ocasionados pela falta de respeito e consideração por parte de seus parceiros.
A audaciosa Sra. Prynne vai até o mercado de escravos e adquiri para si algumas “mercadorias humanas”. Embora ela não tivesse medo do trabalho duro, na sua residência havia muito a fazer e ela precisava de ajuda para o trabalho árduo. Somente homens podiam escolher e comprar escravos, mas Prynne queria ela mesma ir comprar, e assim o fez, indo novamente ao encontro dos preceitos da colônia. Ela leva para casa Mituba, uma escrava menina ainda, porém muda. Assim como hoje, naquela época, as pessoas que possuíam algum tipo de deficiência, eram rejeitadas pela sociedade. Com Mituba, a escrava de Prynne, não foi diferente, ninguém a comprava por ela ter o “defeito” da mudez, até de brinde pela compra de outros escravos estavam oferecendo a infeliz menina, mas Hester a levou consigo.
Uma das cenas mais significantes do filme é a que Mituba, imitando sua Dona, banha-se, totalmente nua, coisa absurda para a época, pois até nesta hora, as “senhoras de bem”, deveriam estar vestidas. Em contraste com os dias de hoje, em que a maioria das mulheres fazem uso de trajes despojados, insinuantes e, às vezes, um tanto quanto vulgares de forma absolutamente normal. Isso decorre de vários fatores dentre eles esta a liberdade sexual que temos hoje. Até nossas crianças estão se tornando de certa forma adultos precoces, isso graças à mídia, à liberdade de expressão (em que tudo é permitido) e graças aos exemplos vindos de dentro de suas próprias casas. 
Hoje, podemos dizer que se diminuiu o respeito entre as pessoas. Nossos pais já não se amam mais como nossos avós, o adultério, condenado no filme “A Letra Escarlate”, agora é fato curriqueiro, criou-se o divórcio, não existe mais tolerância, qualquer coisa vai cada um seguir seu próprio caminho. É comum existirem filhos de pais separados e não são mais chamados de bastardos como em 1666.
A Igreja tornou-se uma entidade da sociedade sem muita importância, ninguém mais deixa de expressar ou fazer o que quer, porque tem medo que Deus castigue.
O amor de Hester pelo reverendo Dimmesdale, era lindo, porém existia somente naquela época. Atualmente, as relações, principalmente as conjugais são baseadas em interesses, não existe mais o amor inacabável, tudo tornou-se substituível. Se Hester estivesse vivendo agora em 2008, certamente não teria se deixado torturar-se tanto em nome de um amor que até certo ponto parecia ser inatingível, teria já no primeiro instante revelado o nome de seu comparsa amoroso.
Hester Prynne sofreu muito, passara seis meses de gestação encarcerada, sua filha fora considera maldita na boca de todos e como se não bastasse fora levada a forca com a acusação de ser praticante de bruxaria.
Mas como nem tudo nesta vida está perdido, e no filme não poderia ser diferente, ela é salva por seu amado no último instante, a figura do homem nesta parte da obra cinematográfica passa a ser idealizada, a lutadora Prynne passa então a ser uma coadjuvante, a frágil mulher, como sempre, precisa que mais uma vez o imponente homem a salve. 
Fica evidente que nossa sociedade é totalmente machista, pois até mesmo no momento em que tentamos voltar às atenções para as mulheres e seus direitos acabamos por involuntariamente, ressaltando a onipotência do ser supremo chamado HOMEM.
No 
 
 
Introdução
Em 1666 em Massachussetts, Bay Colony, uma bela mulher (Demi Moore) casada com um médico (Robert Duvall) chega na localidade na frente do marido, com a incumbência de providenciar um lar para o casal. Mas ela fica apaixonada por um reverendo (Gary Oldman), que tem por ela os mesmos sentimentos. No entanto, eles reprimem tais emoções pelo fato dela ser casada, mas quando ela supõe que seu marido foi morto pelos índios ela se sente livre e acaba ficando grávida do reverendo. Mas, como apesar de ficar presa e socialmente marginalizada ela se recusa a dizer o nome do pai da criança, passa então a portar um "A" de adúltera bordado em cores vermelhas em suas roupas, como símbolo de sua vergonha perante a sociedade local.

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