Buscar

DIREITO CIVIL III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL III | BERBERI
DATA: 06/08 > Apresentação da Ementa.
Conteúdo Programático:
Direito das Obrigações;
Bibliografia recomendada – Direito Civil > Paulo Lôbo
09/08 > Capitulo 2 – Direito Civil: das Obrigações.
Obrigações, são conceitos que circundam a vida civil, comumente não conseguimos distinguir o dever da obrigação. No direito há várias espécies de obrigações. 
Direito Civil – Obrigações:
Abrangências:
Direito Público: Constitucional/Administrativo/Tributário
Direito Privado: observa-se nas relações interpessoais, onde salta o direito das obrigações. Nas relações empresariais, logicamente na empresa.
Encontra-se na pessoa jurídica e na pessoa física. 
Relembrar sempre a diferença que há no caso da pessoa jurídica, enquanto sociedade, pois existe a individualidade do indivíduo. 
Bens = Coisas (Direito real) -> Estudo de posse ou propriedade. 
Relação Familiar – Relação de Família. 
Relação Póstuma – Engloba o Direito das Sucessões. 
Características:
A obrigação do pai para com o filho, é uma relação de obrigação familiar, é o dever de cuidado. É Poder-Dever (posso agir, mas na verdade devo agir), por imposição legal. 
A relação de natureza negocial, não negocial (como da família, pois há disposição legal obrigatória), ou extra-negocial. 
Autonomia Privada: Liberdade
Funda a ideia de negócio jurídico, o que demanda a manifestação da vontade é a autonomia privada (LIBERDADE DE AGIR). 
Alguns ramos do direito civil, há maior ou menor observância à autonomia privada, o âmbito de autonomia privada tem um limite grande (mas no caso familiar é estrito). 
Limitação da autonomia da vontade: Funcionalização dos Direitos (função social da propriedade), não posso fazer tudo que quero com minha propriedade, estes limites me indicam que devo fazer o melhor uso da propriedade. 
A concepção do Empréstimo Compulsório, Aluguel Compulsório, são deveres que o Estado impõe para que haja tributação.
A autonomia privada é mais observada no contrato.
No direito do consumidor (seja em relação ao consumidor, ou ao distribuidor), a autonomia da vontade é restrita. O contrato de adesão (ex.: contrato de abertura de conta corrente, quem expressa a vontade em suma é o Banco, a pessoa que contrata a prestação de serviço não manifesta vontade), independente dos termos ou clausulas constantes. Portanto este é um contrato é passível de provocação do judiciário, pois a partir do momento que o sujeito adere à vontade de uma parte – no caso o Banco – não houve declaração da vontade do consumidor). 
Transitoriedade:
As obrigações são em si transitórias no negócio jurídico, pois efetuado/concretizado ali finaliza-se. Já nas relações de família os direitos são continuados. 
No caso do direito autoral, o autor tem direito intelectual, já àquele que compra tem o direito de propriedade sobre o objeto adquirido. 
A partir do momento em que é conclusa a obrigação, está efetivada a transitoriedade da obrigação, faz-se dela portanto, concluso. 
Exigibilidade Patrimonial:
Se não há cumprimento por uma das partes do contrato, da obrigação de fazer, gera-se uma multa sobre a responsabilidade patrimonial, que é uma discussão sobre uma possível indenização (que se não estipulada em contrato), que será designada como Perdas-Danos.
É uma obrigação de fazer, que gera responsabilização patrimonial. 
Menor Sensibilidade às Relações Sociais:
A sensibilização que o Direito deu sob a constituição da família em si, o direito das obrigações se modifica exclusivamente sob o impacto que a economia causa sobre as relações sociais. O sistema capitalista gerou uma relação obrigacional.
Direitos Fundamentais x Direitos da Personalidade:
 O primeiro está expresso na Constituição Federal, o segundo na legislação do Código Civil.
A evolução é tido conjuntamente à economia, unificou dois ramos do direito privado, que ramificou outras matérias do direito, tais como do consumidor, empresarial. 
Direito de Crédito:
“Obrigação é a relação jurídica, entre duas ou mais pessoas (físicas ou jurídicas), em que uma delas (o credor) pode exigir da outra (o devedor) uma prestação. Ao direito corresponde o dever, que tem por objeto a prestação, quando o direito pode ser exercido, tem-se a pretensão do credor, a que corresponde a obrigação do devedor (no sentido estrito e preciso do termo) de fazer, de não fazer, ou de dar. As obrigações de dar compreendem às obrigações de entregar ou restituir posse, propriedade ou outro direito.
Quando fala-se em exibilidade, é possibilitada somente quando não há cumprimento da obrigação que estava anteriormente estipulada, como o exemplo do prazo. Somente nasce ao credor a possibilidade de exigir, somente quando excede o prazo de vencimento. 
Não há Obrigação sem Dívida – no sentido estrito da expressão, a dívida precede e gera a obrigação, se alguém se obrigou a entregar a outrem, uma coisa, dois dias depois e não imediatamente já existe o direito e o dever que é a dívida, mas ainda não há a pretensão e a correlativa obrigação. Do mesmo modo, não se deve confundir obrigação com prestação, porque esta, a prestação é objeto daquela” (LOBO, Pag. 30). 
Quando a pretensão que o credor tem não é sanada, ou seja, o devedor não pagou-lhe o que de fato era obrigação, há possibilidade de que esta lide seja resolvida ou solucionada perante o juízo. 
A próxima aula: Divida, Pretensão e Obrigação. 
Anotações do Livro: Paulo Lôbo – Direito Civil: Obrigações.
Sobre o Direito das Obrigações:
“As obrigações constituem as operações jurídicas mais frequentes entre os indivíduos e os instrumentos necessários de todas vida econômica. [...]Essa realização espontânea do direito das obrigações não significa que ele não tenha incidido nas relações havidas, mas, certamente, suas características são evidenciadas quando o descumprimento impõe sua aplicação à situação concreta.” (LOBO, Pag. 25).
Sobre a Execução da Ação (Forçada) – pag. 31
“A pretensão resistida pelo devedor, só pode ser exercida com a tutela estatal ou tutela jurisdicional, mediante ação, com fito de obster-se a execução forçada, uma vez que nos Estados Democráticos de Direito não se admite a justiça de mão própria, ou realizada diretamente pelo credor”. (LOBO, pag. 32).
Em que pese, o funcionamento de uma execução (ação de execução por inadimplemento do devedor), se dá desta maneira:
“O credor expõe seu direito, indica a pretensão e a ação e pede que o Estado promova a execução forçada da obrigação, segundo legislação processual aplicável. A ação é mais que a pretensão, pois o credor, além de exigir o cumprimento da obrigação, age, valendo-se da espécie adequada, postulando a condenação do devedor para executar a prestação prometida, opu para indenizar perdas e danos, além da extinção da obrigação” (LOBO, pag. 32).
Data: 12/08 – Direito das Obrigações. (Continuação). – Pag. 42.
Continuação da Aula Anterior: Dívida e Obrigação. 
Dívida: É o primeiro momento que antecede a obrigação, quando estabelece-se uma relação entre um sujeito ativo (credor) e ou passivo (devedor), em um segundo momento, se não for quitada a dívida nasce então uma obrigação.
Relação Jurídica: Tudo que for jurídico, fato jurídico, ato jurídico, ato-fato jurídico. Somente existe pela relação que o direito regula. Quando há um contrato jurídico, daí emerge uma relação de negócio jurídico, na qual há obrigações e deveres. 
- Elementos da Relação Obrigacional:
1. Sujeitos: sujeito ativo e sujeito passivo (dever), no sentido de ter ou receber direitos, o sujeito ativo pode exigir, o sujeito ativo deve (direito)
> Sujeito Ativo = Direito / Sujeito Passivo = Dever.
Ex.: Em uma relação de compra e venda, de locação, depende do ponto de vista – Neste caso o comprador - locador, tem como dever o pagamento, o vendedor – locatário, tem o direito ao pagamento. Segue que o comprador também tem um direito, sobre a coisa que é o objeto da compra e venda, e o vendedor tem o dever de entregar (obrigação de dar). 
“Comprador - Locador = Sujeitopassivo por ter o dever de pagar, e sujeito ativo no direito de receber. 
Vendedor - Locatário = Sujeito ativo por ter o direito de receber, sujeito ativo no dever de entregar a coisa comprada.
* O sujeito é tido como tal na relação jurídica, como capaz que redunda no poder de agir (verbo), que remete à uma conduta.
É um contrato de duas vias.” (Grifo meu). 
- A relação jurídica tem três elementos: Sujeitos, Fato e Objeto. O vínculo se estabelece através do contrato, de duas formas: no campo da dívida e no campo da obrigação. Nem sempre haverá o campo da obrigação, pois se sanada a divida, não nasce a obrigação.
2. Vinculo Jurídico: Débito e Responsabilidade.
> O débito (pessoal) é uma relação pessoal, a responsabilidade é um vínculo de responsabilidade (patrimonial). 
“Há possibilidade de haver o débito sem necessariamente existir a responsabilidade, ex.: Se não houver por parte do credor interesse em cobrar judicialmente uma dívida, e este excede o prazo prescricional, há ainda o vínculo pessoal (da dívida do credor – ao devedor), porém, deixa de existir a responsabilidade (patrimonial) de pagamento por parte do devedor”. (Grifo meu). 
- Objetos Válidos: - Art. 166, CC. 
O objeto deve ser lícito (em conformidade com o ordenamento), possível (do ponto de vista jurídico e do ponto de vista físico), e determinado/determinável. 
Fontes das Obrigações:
“Fonte da Obrigação constitui o fato (latu sensu) que lhe dá origem, tendo em vista as regras do direito. Fonte de Obrigação é assim, seu elemento gerador ou seu fator genético, o ato ou fato idôneo (objeto idôneo – aquele que tem respaldo jurídico. Objeto – Lícito, Possível e Determinável) a criar obrigações em conformidade com o ordenamento jurídico” (Citação). 
Classificação das Fontes:
Contratos: Obrigações Contratuais. 
Atos Ilícitos: Obrigações extracontratuais.
Atos Unilaterais: Obrigações unilaterais.
- Lei, Contrato e Declaração Unilateral da Vontade. 
Há limites à responsabilidade patrimonial, ex.: se a dívida sobre um imóvel não é relacionado a este, é possível apenas a alienação. Pois é protegido constitucionalmente. 
Conceito de Prisão Civil: - Inadimplemento quanto ao pagamento de pensão alimentícia. O conceito de depositário fiel, já não é mais permitido para a prisão civil. 
Despersonalização da Pessoa Jurídica (Continuação). 
Data: 16/08 > Direito das Obrigações – Paulo Lobo (Pag. 46 – 50).
Quais são as limitações que sofrem o princípio da autonomia da vontade, atualmente?
R: 
Há nos contratos a limitação da vontade e da boa-fé objetiva, pela forma como as partes se portam mediante o contrato, se não há igualdade entre as partes, não há como ampliar o alcance contratual, é por isso que há tutela codificada sobre o consumidor (parte frágil da relação jurídica de negócio). 
O Mecanismo de defesa para esta parte que está em desigualdade, é justamente a intervenção estatal que diminui o âmbito da autonomia privada, ou seja, deve haver na medida das desigualdades a proteção do consumidor. A liberdade contratual sofre restrições em razão da socialidade, que é uma qualificação das relações sociais, onde percebe-se uma desigualdade social, o maior exemplo da liberdade contratada é a legislação de proteção consumidor. A autonomia da vontade, portanto, existe em termos. Ela é bastante limitada pela intervenção do Estado, que impõe regras. Esta intervenção estatal, é motivada pela desigualdade entre as partes contratantes, a fim de proteger a parte vulnerável. 
Diferencie dívida de obrigação e explique se há dívida sem pretensão.
R: 
Dívida é o que antecede a obrigação.
 Haverá dívida sem pretensão se houver prescrição. Ou seja, são dois momentos, antecedente e procedente ao vencimento. A exigibilidade dá base ao conceito de obrigação, pois haverá pretensão da dívida por parte do credor se passado o prazo de pagamento, tornando inadimplente o devedor, a dívida sem pretensão é aquela que não pode-se mais exigir, por perda de prazo ou prescrição.
Diferencie obrigação de responsabilidade e explique: a) obrigação sem responsabilidade; b) responsabilidade sem obrigação. De exemplo de ambas.
R:
 Não há diferença, em termos. Há somente diferença entre Obrigação e Débito. 
 
Débito e Responsabilidade: “Debitum e Obligatio”. “Schuld e Haftung”
>
 Débito tem caráter pessoal, responsabilidade tem caráter patrimonial. Há débito sem responsabilidade, quando a dívida prescreve, responsabilidade sem débito, é a responsabilidade objetiva. A pessoa se responsabiliza ainda que não tenha produzido a dívida, como o caso dos pais e filhos, é possível o chamado direito de regresso. 
O Estado responde por um acidente causado por um agente dele (funcionário). Poi não discute-se a culpa, e sim a responsabilização dos danos, por isso a responsabilidade é objetiva, e posteriormente cabe ao Estado direito de regresso sobre o servidor. 
Débito (debitum ou schuld) – caráter pessoal. É o dever primário. É aquilo que efetivamente o devedor deve. É dever genérico que pode recorrer da lei ou da vontade das partes (direito das obrigações) – débito de pensão alimentícia. 
 Responsabilidade (obligatio ou haftung) - caráter patrimonial. Em regra, surge com o inadimplemento do devedor. O devedor, todavia pode não ser o responsável, portanto é um dever secundário que só nasce, com o descumprimento do debito. 
* Regra Básica: quem deve, responde. Exceções: a) Schuld sem Haftung – Debitum sem Obligatio: Há a dívida mas ela não gera a responsabilidade
Haftung sem Schuld, Obligatio sem Debitum, a pessoa tem a responsabilidade mas não é a devedora. 
> Fontes das Obrigações, contratos, lei, declaração unilateral da vontade e ato licíto.

Outros materiais