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Resumo da Aplicação das Redes Sociais no Trabalho Social
Ao longo das últimas décadas, temos assistido a várias transformações nas sociedades europeias, as quais se têm tornado progressivamente mais industrializadas e nas quais o grau de proximidade entre as pessoas, tem diminuído (consequência das migrações para as zonas urbanas, onde as pessoas se conhecem menos). Assim, de forma a acompanhar estas mudanças, foi necessária uma reformulação e melhoria do trabalho social, na qual se teve em conta a rede social.
A Socialização como um Processo socio – Histórico
Actualmente as sociedades são mais modernas e complexas, sendo constituídas por inúmeras redes sociais (família, empresa, clube desportivo, instituição, escola etc.), nas quais os cidadãos estão incluídos. Existem vários factores que permitiram que as sociedades se tornassem mais complexas, tais como, a urbanização, a industrialização, o desenvolvimento do Estado fundamentado na regra da lei e no Estado Providência, a Europeização e globalização. No que diz respeito à urbanização e industrialização, podemos referir que, hoje em dia, a maioria das pessoas trabalha em zonas urbanas, no sector industrial e terciário. Assim, as sociedades de hoje, são consideradas pós-industriais de serviços, sendo o computador, os telefones móveis e a internet, algumas das ferramentas mais utilizadas.
Todos estes processos de globalização são interdependentes, pois influenciam-se entre si. O mundo não tem só uma base política, mas também é constituído por várias redes de instituições, tais como, organizações não governamentais, governos nacionais, empresas multinacionais e organizações supra e internacionais.
A Individualização como Processo Social
O Estado fundamentado na regra da lei e no Estado Providência, possibilitaram o surgimento de inúmeras instituições sociais, que apoiam os indivíduos a vários níveis (financeiro, económico, psicológico, etc.), apoio esse que deixa de ser da inteira responsabilidade da família e amigos. Por exemplo, se uma pessoa ficar sem emprego, ela já pode recorrer ao subsídio de desemprego, não precisando tanto da ajuda financeira de outros, ou se uma mulher tiver um filho, ela já não precisa de casar para ter mais apoio económico, pois esse pode ser dado pelo estado. Através do segundo exemplo, percebe-se que a família já não tem a importância que tinha à décadas atrás, pois os divórcios e as famílias monoparentais têm aumentado, ao passo que o número de pessoas por lar tem diminuído. Assim, o que se verifica actualmente, é que muitas pessoas optam por viver juntos e não casar, enquanto que outras preferem viver sozinhas, com ou sem filhos, sendo mais frequente encontrar pais solteiros no norte da Europa, que no sul.
A socialização de rede como uma figuração
Cada indivíduo estabelece uma relação recíproca e mútua com a sociedade envolvente, estando inserido em várias redes sociais. No entanto, a extensão dessas redes depende da constituição das famílias.Se a família for constituída por pai, mãe e filhos, a rede social da mesma vai ser real e intensa, englobando muitos contactos, com a família, amigos, vizinhos, pessoas na escola, no trabalho, entre outros. No caso de a família ser monoparental, esta rede é menos alargada, limitando-se às pessoas conhecidas pela mãe/pai e pelos filhos. Neste caso existem poucos contactos no domínio das redes primárias (com família, amigos, vizinhos, etc.), mas mais contactos com instituições e pessoas no sector das redes secundárias (por exemplo, com um assistente social.) Se uma pessoa viver sozinha, a sua rede social será menos extensa e, por consequente, mais pobre e frágil que as duas anteriores, pois este interage com menos pessoas.
A importância das redes sociais na sociedade e no apoio social
As redes sociais têm um importante relevo, tanto na sociedade como no apoio à vida diária de todas as pessoas, sendo este termo utilizado em diferentes ciências sociais, como a sociologia, a ciência política, a psicologia e a economia. Para a investigação de redes sociais na sociedade, foram desenvolvidos nove critérios por Clyde Mitchel, embora, por vezes, só uma selecção dos mesmos seja utilizada na realização desta.
Existem três tipos de redes sociais: 
Redes sociais primárias ou micro-sociais- Este tipo de rede é muito importante na vida diária de todas as pessoas e refere-se à família, amigos, vizinhos, etc; 
Redes sociais secundárias ou macro-sociais- Este tipo de rede corresponde a todos os contactos que uma pessoa tem com instituições (local de trabalho, escola, jardim de infância, serviços económicos, serviços sociais, etc) Hoje em dia, há cada vez mais pessoas a precisar e a depender de instituições, de modo a conseguir, por exemplo, arranjar empréstimos ou emprego.
Redes sociais terciárias ou intermédias Estas redes podem ser de três tipos: (a).Grupos de auto-ajuda; (b).Serviços profissionais; (c).Organizações não governamentais (ONG)
Apoio social e trabalho social
O apoio social bem como o assistente, são indispensáveis na vida de qualquer pessoa e quem beneficia deste apoio terá maior capacidade, para lidar com crises pessoais e situações de stress.
Efeitos do Apoio das Redes Sociais Primárias:
Família, Redes de apoio social de casais, Redes de apoio social de jovens pais, Redes de apoio social de mulheres, Redes de apoio social de pai/mãe solitários, Redes de apoio social de grupo de pares, Redes de apoio social dos homens
Efeitos do Apoio das Redes Sociais Secundárias:
Escola, Serviços Sociais, Apoio social no trabalho por colegas
Efeitos do Apoio das Redes Sociais Intermédias Terciárias:
Grupos de auto-ajuda, Assistentes informais
O Trabalho nas Redes Sociais como Modelo e Método de Acção
As Concepções de Rede Social, podem ser utilizadas em diversos conceitos e modelos de acção no vasto campo do trabalho social. A Rede Social é considerada como um método suplementar ao trabalho social tradicional.
Abordagens e Desígnios do Trabalho nas Redes Sociais
O conceito de rede social é aplicado em diferentes campos tradicionais do trabalho social. Este visa amplificar, alargar e aprofundar na prática o conhecimento do trabalhador social. Neste trabalho com as redes sociais, o trabalhador social recebe diversas informações pessoais, sobre as redes particulares do Cliente. Assim o método do trabalho social, como uma tecnologia social, não é muito eficaz. Pode-se verificar que a informação de rede sobre o cliente seja utilizada contra ele, em vez de ser a seu favor. Surgem então alguns princípios indispensáveis do trabalho com as Redes Sociais:
A análise das Redes Sociais tem que respeitar a personalidade do cliente, ou seja, o cliente deve ser informado sobre os procedimentos e as consequências: Os Clientes têm que estar de acordo, quando as informações sobre as suas redes pessoais e sociais são documentadas; O Trabalhador Social, tem que explicar a função de controlo ao cliente; Este deve também ser confidencial e cuidadoso, no que diz respeito á avaliação das acções do cliente, que tem “ direito a sentimentos e estados de espíritos próprios”; Todo o trabalhador social, deve estar consciente de que “uma rede social é um recurso pessoal para um cliente,” este não deve ser destruído por uma intervenção inconveniente e inapropriada;
Como forma de utilizar o método da Rede Social, o trabalhador social deve seguir algumas competências, tais como: Competência Social, que tem como objectivo a capacidade de comunicação, o trabalho de equipa, a gestão de conflitos e uma sensibilidade reflectiva; Competência própria, que visa a capacidade de auto-gestão, como por exemplo: a gestão do tempo e a forma de lidar com o Stress; Competência do método, que engloba a capacidade científica, analítica, ética e de avaliação.
Aconselhamento no Trabalho com Redes Sociais
No que diz respeito ao aconselhamento no trabalho com Redes Sociais, este procura eliminar os obstáculos existentes no comportamento do cliente, de forma a encontrar um novo apoio social, na sua rede socialexistente. Este aconselhamento do trabalhador social desenvolve uma “ reflexão/ pensamento acerca do trabalho com Redes”, com o objectivo de encontrar novas possibilidades de ajuda.
A auto-ajuda
Um trabalhador que esteja integrado no Ramo da auto-ajuda, pode dar muito apoio através do trabalho com Redes Sociais.
A Capacitação
O conceito de capacitação emerge de uma discussão dentro do trabalho social americano. Este pressupõe um processo através do qual, os clientes, são encorajados a procurar e mobilizar as suas próprias competências e recursos. Os Clientes devem aprender a reconhecer o seu próprio trabalho de forma a actuarem por si. 
Trabalho Comunitário
No trabalho comunitário, a utilização de redes sociais significa que o trabalhador social é um mediador diário entre o “ mundo/esfera de vida” e “mundo/esfera de sistemas”. (família, amigos e colegas).
Gestão de Apoio
Um gestor que trabalha com redes sociais, não só coordena os casos dos seus clientes, como também actua e funciona em diferentes papeis no âmbito da sua actividade profissional. 
Técnicas do Trabalho Social com Redes
Mapa de Rede
O Mapa de rede é uma técnica muito importante na abordagem do trabalho social, em redes.
Quadro de Rede Social
O quadro de rede social, é um quadro composto por pequenas figuras de madeira de diferentes tamanhos e de cores diferentes, todas elas com uma cara simplificada.
Conferência de assistente e de Rede
Uma conferência de assistente, consiste numa reunião de todos os trabalhadores sociais de diferentes serviços sociais, que estão em contacto com o cliente.

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