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PSICOLOGIA E FILOSOFIA - AULA 04

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Aula teórica sobre Aristóteles, texto obrigatório “ORGANUN”, artigos complementares: “A alma como “forma do copo” de Roberto Bolzani Filho e “Uma leitura biologia do ‘De Anima’ de Aristóteles”, de Roberto de Andrade Martins e Lilian Al-Chueyr Pereira Martins.
		Tenho o áudio desta aula gravado em dois arquivos separados, postados no Passei Direto, com os seguintes links:
Parte 1: https://passeidireto.com/arquivo/2339383/audio-da-aula-04-de-psico-e-filo---aristoteles-parte-i-de-ii
Parte2: https://passeidireto.com/arquivo/2339613/audio-da-aula-04-de-psico-e-filo---aristoteles-parte-ii-de-ii
	Então, fiz um resumo, algumas inferências...
Aristóteles
O “organon” é um livro que serve de instrumento para todas as demais obras de Aristóteles. Neste, é definido o que é a lógica, faz-se uma construção da linguagem, com a finalidade de produzir verdade, como por exemplo: como usar e predicar o verbo ser.
O professor retomou Platão para fazer uma relação entre os dois filósofos.
Platão: sensível (está) e inteligível (é).
Aristóteles: Ainda busca o “É”. A diferença é que tanto o sensível quanto o inteligível estão neste mundo onde vivemos. 
“A substância é aquilo que não é predicado de nada, mas sim aquilo ao que tudo se predica.”
Aristóteles busca uma essência, algo que não mude, segue em busca do É, ao estável. Este É está no sensível, e podemos conhecê-lo usando a nossa razão como modo de investigação do sensível.
Para Platão, seríamos parte de uma ideia fixa universal. Aristóteles passa a ver como se cada um tivesse uma substância imutável particular, que é a essência de cada indivíduo, isso pode ser explorado se utilizarmos a nossa capacidade inteligível.
Substância X acidente: substância é aquilo que não muda. Acidente é aquilo que está acontecendo (predicando) na substância, aquilo que pode mudar. Os acidentes não são a substância, eles estão na substância. A substância é o sujeito, o acidente é o predicado.
O genoma – só enquanto genótipo – poderia ser considerado uma essência necessária do indivíduo. O fenótipo não, pois muda. (Isso não combina muito com Aristóteles, é só uma didatização).
“A essência necessária é aquilo que sem aquilo, aquilo deixaria de ser aquilo.”
Para conhecer as coisas, temos que conhecer as causas, então vamos lá!
-> 4 causas de Aristóteles (através delas vamos descobrir o que não muda):
Causa material: é algo que já existia antes e continua existindo depois de uma transformação (o bronze da estátua, por exemplo)
Causa formal: não existia antes e surgiu na transformação, é a forma.
Causa eficiente: é aquilo que desencadeia a mudança ou processo (a minha causa são meus pais, a causa da planta é a semente, ou talvez o fruto)
Causa final: a finalidade da existência de algo.
(além da fala do professor, consultei o artigo do “biólogo”.)
(Só um parêntese, é que eu achei engraçado demais: “as coisas buscam deu repouso no solo porque buscam o seu local de origem”, isso serve para tentarmos nos colocar na época do Aristóteles, a ciência não era a mesma, a cosmovisão sofre mudanças com isso.)
“A alma é a realização de uma potência do corpo”
ATENÇÃO! REVISÃO DO PROFESSOR!
“O que existe é (...) o mundo sensível, não tem mundo das ideias mais, certo, não tem um mundo além do nosso. No entanto, verdade ainda é uma coisa que não muda. Verdade ainda é uma coisa universal, então se eu quero ser um cientista, um investigador ou um filósofo que produza verdade, eu tenho que de algum modo, usar a minha razão para investigar esse sensível. Para investigar esse sensível tem que fazer o que? Dividir o joio do trigo, o acidente da essência necessária. E como que eu faço isso? Encontrando, por exemplo as quatro causas (...) daquele ente.”
Importante: não existe dualidade entre corpo e alma para Aristóteles, um depende do outro.
Falsidade e verdade são juízos atribuído à proposições. A verdade não se restringe à verdade da substância, mas não faz sentido nos determos em achar verdades ou falsidades nos acidentes, pois a verdade que nos importa é a verdade das substâncias, pois a verdade dos acidentes pode mudar.
Alma, para Aristóteles... Alma foi a tradução latina para o termo grego, o termo grego usado por Aristóteles é psyche.
Cada um possui uma alma, essa alma é una (não é dividida em partes). O corpo dos seres vivos tem como uma das potências a vida, que tem como forma de ação a alma.
Potências são coisas que podem acontecer.
O corpo aristotélico é uma substância que possui, como uma de suas potências, a vida, essa vida se atualiza, se realiza no corpo, através da alma.
MODELO HIELEMÓRFICO - substância e forma estão ligadas, não existe uma sem a outra.
Alma: (três níveis de complexidade)
Alma vegetativa ou nutritiva: promove a nutrição, causa formal que faz com que os seres busquem nutrientes no ambiente e aproveitem estes, que se reproduzam... Seria um sopro vital.
Alma sensorial: alma que permite ser afetado pelas coisas do mundo, perceba as coisas do mundo e aja sobre elas. Envolve-se com os desejos, as vontades. É a causa formal de um animal ser como é.
Alma sensorial e motriz ou intelectual: só os homens possuem. Permite ao homem a pensar. Para Aristóteles, o homem é um animal racional.
“Podemos relacionar cada alma com uma potência de agir.”
Psicopatologia Aristotélica: poderíamos investigar as causas formais que explicassem fenômenos comportamentais ou cognitivos, como por exemplo: traumas, tumores... (trazendo para um paradigma atual)
Aristóteles tentou responde por que pessoas com determinadas capacidades intelectuais acima da média seriam mais tristes ou enlouqueciam. A resposta a que ele chegou nos dias de hoje chega a ser engraçada
Palavrinha-chave na teoria dos humores de Aristóteles: “Bílis negra” (quente ou fria).
	A pessoa poderia nascer com a bílis negra quente (e já com a razão comprometida) ou pode ser levada a isso por outros fatores.
Para Aristóteles, na reprodução, do homem viria a causa formal e a mulher a causa natural.
Patologias: essência necessária (normal) e acidentes (patológico).
	
UFPEL – CURSO DE PSICOLOGIA – DISCIPLINA: PSICOLOGIA E FILOSOFIA – PROFESSOR: LUÍS ARTUR �AULA Nº 03 – 30/10/2013�ANOTAÇÕES DA ACADÊMICA LARISSA DE OLIVEIRA PEDRA (ATP 2018)

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