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FLUORETOS EM ODONTOLOGIA Aspectos históricos Relação entre manchas e Flúor •Kuhns – 1888 •Eager – 1902 Aspectos históricos •Mc Kay – 1916 (Colorado Springs) •Petrey – 1931 (ALCOA) •Dean – 1938/39 Cárie dentária de acordo com a idade em diferentes cidades. Arnold et al, 1962 5 10 5 10 15 Grand Rapids, Mic Aurora, Ill Idade C P O -D Mecanismo de ação 1ª Teoria: Ca10 (PO4)6 (OH)2 Mecanismo de ação 1ª Teoria: Ca10 (PO4)6 F2 Menos solúvel que a Hidroxiapatita Mecanismo de ação O esmalte formado na presença de Flúor é mais resistente Administrar Flúor no momento da mineralização do esmalte Proteção por toda a vida Cárie dentária de acordo com a idade em diferentes cidades. Arnold et al, 1962 5 10 5 10 15 Grand Rapids 1944-45 Grand Rapids 1959 Grand Rapids 1954 Aurora, 1945-46 Idade C P O -D Evolução do índice CPOD em cidades com água fluoretada e sem água fluoretada 5 10 5 10 15 Cidade A – sem água fluoretada Criança que se mudou da Cidade A para a cidade B no dia de seu 120 aniversário Cidade B – com água fluoretada Idade C P O -D Mecanismos de ação do Flúor ? 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Esmalte de FA Esmalte de AF AF na superfície ppmF pH Stephan, 1940 Tempo (min) 7,0 6,0 5,0 4’ 40’ Ca10(PO4)6(OH)2 + H + 6CaHPO4 + 4Ca 2+ + H2O + F- CaF2 Ca2+ + 2F- Biodisponibilidade do Flúor Tópico Esmalte Ácido Fosfórico Ação antimicrobiana do Flúor Glicose PEP PIR HPr HPr-P Glicose 6P Glicose 1P Membrana Ácido Lático Enz II G-Enz II Enz I Adaptado de Loesche, 1993 Via de Ebden- Meyerhof Síntese de Glicogênio Citoplasma Ação antimicrobiana do Flúor PEP PIR Glicose 6P Glicose 1P Membrana Ácido Lático Adaptado de Loesche, 1993 Via de Ebden- Meyerhof Síntese de Glicogênio Citoplasma H+ + F- = HF HF = H + + F- ENOLASE Queda do pH do meio Mecanismos de ação do Flúor Aumento da resistência do esmalte aos ácidos (Flúor incorporado ao dente) NÃO OCORRE Ação antimicrobiana MUITO POUCO Ação no mecanismo de des-re (Flúor no meio bucal) IMPORTANTÍSSIMO Flúor Sistêmico Água de abastecimento Sal de Cozinha Leite Açúcar Suplementos NUNCA UTILIZAR MAIS DE UMA FORMA! Bochechos Flúor Tópico Fluoreto de Sódio Neutro ou Ácido 0,05% diário ou 0,2% semanal Fluoreto Estanoso Aplicações Tópicas Gel de FFA a 1,23% NaF a 2,0% Vernizes Fluoretados Flúor Tópico Fluoreto de Sódio a 20.000 ppM Cariostáticos Diamino Fluoreto de Prata a 12% Ag(NH3)2F Diamino fluoreto de prata – Inibe o progresso das lesões existentes – Cariostático em fóssulas e fissuras • Onisi e cols (1950); Yamaga e cols (1972) Ag(NH3)2F Diamino fluoreto de prata • Ação: – Reprime atividade enzimas proteolíticas - colagenase e tripsina; – Ação antibacteriana sobre S.mutans; interfere no metabolismo da sacarose; – Íon Prata – inibe colonização de S.mutans – ação anti-placa; – Inibe S.mutans e Lactobacilus em dentina cariada; – Diminui produção ácida destes microorganismos na dentina; Uso de cariostático • Paralisação de lesões cariosas Ag(NH3)2F Diamino fluoreto de prata Tolerância pulpar Dentina SÃ ; cavidades RASAS: – relativamente boa, com pequena inflamação. Lesão de cárie: – dentina desmineralizada a penetração é maior; – polpa já apresenta algum grau de inflamação CUIDADO em lesões profundas! Ag(NH3)2F INDICAÇÕES: • Crianças muito pequenas, não cooperadoras; • Cárie rampante; • LESÕES PROXIMAIS em molares decíduos • Fóssulas e fissuras ?? 0% 20% 40% 60% 80% 100% Red. Consumo Açúcar Red. Freq. Açúcar Dentifrício Fluoretado Programas Flúor Escola Controle de Placa Selantes Nenhuma Importância Insignificante Pouca Importância Importante Muito Importante Razões para o declínio da cárie: o que dizem os experts? Bratthall et al, 1996 a a b b c c d d e e f f h h g g Fluoreto (a) Contato com a placa (b) e (c) Absorção no trato gastrointestinal (d) Corrente sanguínea (e) Osso renovável (f) Metabolização nos rins (g) Armazenamento e excreção (h) Excreção fecal Farmacocinética do Flúor INTOXICAÇÃO AGUDA Até 4mg F/Kg •náuseas vômitos, dores estomacais •ingerir leite ou alimentos ricos em Ca Acima de 5mg F/Kg •diárrréia, cólicas, parestesia, depressão do SNC, pulso fraco, hipotensão, palidez, coma. •hospitalização, lavagem gástrica, monitorização cardíaca, intubação, restauração dos níveis de Ca e Mg TOXICOLOGIA CRÔNICA FLUOROSE: •Hipomineralização do esmalte •2,2 a 5,5 anos de idade •Tem aumentado nos últimos anos FLÚOR X CÂNCER •Anos 70: Água fluoretada X câncer •Anos 80: Aprofundamento do estudos ( sexo, raça, idade) Outros estudos “NÃO EXISTE QUALQUER ASSOCIAÇÃO ENTRE PREVALÊNCIA, INCIDÊNCIA OU MORTALIDADE POR CÂNCER E FLÚOR NA ÁGUA DE ABASTE- CIMENTO PÚBLICO”. OUTROS ESTUDOS SISTEMA RENAL •ratos - doses altíssimas provocaram alterações •humanos - alterações apenas transitórias água a 1 ppm não produz danos renais SISTEMA GASTRINTESTINAL •Só existem problemas relacionados com exposição ocupacional REDUÇÃO DA FERTILIDADE •ratos com doses exageradas apresentaram problemas •sem evidências em humanos ? Bom feriadão!!
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