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INCONTINÊNCIA URINÁRIA

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Definições:
“perda involuntária de urina, objetivamente demonstrável, que cause problema social e higiênico”
“queixa de perda involuntária de urina”
“afeta aspectos físico, psicológico, ocupacional, doméstico e sexual, causando alta morbidade, estresse e debilidade”
Epidemiologia
Faixa etária acometida 
Gênero 
Principais queixas 
Busca por cuidados / motivos 
Custo 
Fatores de risco
FATORES DETERMINANTES
Sexo feminino: série de fatores que contribuem para incontinência – ao redor da menopausa e + especificamente pós menopausa 
Principais Queixas:
Perda aos esforços: ao redor da menopausa
Urgência (vontade imediata): Pós menopausa
 Idade :
Criança até os 5 anos o ajuste da incontinência tem que está completo
Até 2 anos esse ajusto da incontinência ainda está imaturo
Envelhecimento: Bexiga Hiperativa
Gestação 
Parto vaginal: trauma muscular e nervoso – pressão mecânica
FATORES DETERMINANTES E/OU AGRAVANTES
Deficiência estrogênica 
Aumento crônico da Pressão intra-abdominal
Tabagismo: tosse crônica, nicotina, alteração na síntese e qualidade do colágeno 
Obesidade
Atividade física (esporte, principalmente de alto impacto) 
Obstipação/ Constipação
FATORES AGRAVANTES
alterações da cognição 
lesões neurológicas centrais ou periféricas (AVE, doença de Parkinson, EM, TRM…) 
imobilidade 
medicamentos (diuréticos e tranquilizantes)
vaginite atrófica 
infecção urinária
FATORES DETERMINANTES
pós-prostatectomia
Deficiência estrogênica
Continência urinária
P uretral > P vesical, no repouso e esforço
Integridade das estruturas da uretra (influência do estrógeno)
Incontinência Urinária
P uretral < P vesical, no repouso e esforço
Alteração das estruturas da uretra (influência do estrógeno)
Tosse crônica: repetido da pressão que faz descer os órgãos e não tem um suporte bom!
Atividade Física: pressão abdominal
FATORES DETERMINANTES
distopias genitais 
descida rotacional da uretra (uretrocele) e cistocele 
uretra funcionalmente curta 
 lesão do mecanismo intrínseco da uretra 
lesões do nervo pudendo 
lesões das fáscias e dos músculos do assoalho pélvico
Fisiopatologia da IU – Teoria de Enhorning
Colo vesical abaixo da borda inferior da sínfise púbica da P intravesical sem concomitante evento da P uretral
Músculo Esfincter Forte
Músculo Esfincter Fraco
TIPOS de IU
Uretral
Incontinência Urinária Uretral
incompetência do esfíncter 
hipermobilidade uretral 
Pós-prostatectomia
Bexiga Hiperativa: Vontade imediata e inadiável de micção
instabilidade ou hiperreflexia do detrusor
Caracterizada pela presença de contrações involuntárias do músculo detrusor, espontâneas ou provocadas, durante o período de enchimento vesical (ICS)
Síndrome da Bexiga Hiperativa: Urgência urinária, geralmente acompanhada de frequência e noctúria, com ou sem incontinência urinária por urgência, na ausência de infecção do trato urinário ou outra patologia aparente (IUGA/ICS)
Está presente em 13% mulheres climatério.
Espera que a cada 4h você esvazie a bexiga
Sintomas urinários comuns
Freqüência (Polaciúria): queixa do aumento da frequência urinária (mais que 8 vezes diárias ou intervalos menores que 2horas) 
Noctúria : despertar para urinar durante a noite. 
Urgência : desejo forte, imperioso e dificilmente adiável 
Incontinência por urgência: perda involuntária de urina precedida pelo forte desejo de urinar
Mista
Extra-uretral
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO
“perda involuntária de urina pelo óstio uretral externo, quando a pressão intravesical excede a pressão máxima de fechamento uretral, na ausência de atividade do músculo detrusor”. 
‘’perda involuntária e consciente de urina através da uretra integra, mediante súbito aumento da pressão intra-abdominal sem alterações de atividade contrátil do detrusor’’.
Causa mais frequente de IU: 14-52% 
Diagnóstico: PRINCIPALMENTE CLÍNICO e também urodinâmico 
Etiopatogenia
Hipermobilidade do colo vesical e uretra proximal (VLPP > 90cmH2O) 
Insuficiência esfincteriana uretral (VLPP < 60cmH2O)
Sintomas urinários comuns:
Incontinência aos esforços: perda involuntária de urina a tosse, espirro, andar rápido, correr, pular, mudança postural, etc.
Incontinência coital: perda involuntária de urina durante o ato sexual (penetração ou orgasmo)
OBS: ↑ da P abdominal que se transmite à bexiga de modo incorreto, e P vesical ultrapassa a P uretral e esfíncteriana - perda de urina.
IU Masculina / idoso
Atinge 25% dos homens, 8 a 34% em idosos
Homem + comum em sequencia a retirada da próstata, por lesão nervosa. Perde massa muscular que ajuda a fechar o esfíncter por causa da retirada do esfíncter proximal. – Até 1 ano pós cirurgia a Fisioterapia consegue ajudar!
Causas: + relacionado ao esvaziamento da urina
Alterações teciduais da senilidade 
Alterações do SNC e SNP 
Poliúria noturna: Aumento do volume urinário
 Hiperplasia prostática benigna (HPB) 
Prostatectomia 
Doenças concomitantes (DM / HA) 
Efeitos colaterais de medicamentos 
Imobilidade 
 Ingesta hidrica excessiva
Sintomas urinários no Idoso:
NOCTÚRIA (no idoso)
 da vasopressina e do H.natriurético – vol.noturno de urina, associadas a distúrbios do sono = 1 a 2 episódios noctúria mesmo na ausência de enfermidades ( 65anos)
Diminuição da capacidade vesical (complacência, hiperatividade detrusor e envelhecimento)
Sintomas urinários no homem:
Jato urinário cada vez mais fraco 
Hesitação para iniciar micção 
Polaciúria 
 Interrupção involuntária do jato 
Sangue na urina 
Dor ou queimação durante micção 
Urgência 
Gotejamento de urina 
IUE
INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA (IUM)
IUE + IUU = IUM
DIAGNÓSTICO
EXAMES COMPLEMENTARES:
UROCULTURA – (cultura de bactérias/ antibioticoterapia) 
URINA TIPO I – (analisar infecção – nl< 10.000) 
ULTRA-SONOGRAFIA – estimar volume urinário e resíduo pós-miccional, detectar tumores 
TESTE URODINÂMICO – (urofluxometria, estudo fluxopressão, cistometria) = Reproduz a fisiologia da micção
Tratamento
Tratamento Conservador
Após 3 meses reavalia para ver a necessidade de cirurgia 
Orientação (na atenção primária): já melhora a qualidade de vida dessas mulheres

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