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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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ADMINISTRAÇÃO 
DE 
MEDICAMENTOS
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"A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morte ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo ''0 templo de espírito de Deus'. É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes" 
Florence Nighthingale  
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
É uma das atividades mais importantes e freqüentemente executada pela enfermagem. O termo “administração” é definido por Phillips (2001) como sendo um processo de liberação de drogas para várias partes do corpo.
No Brasil, o preparo e a administração de medicamentos é atribuição do enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem, respaldados ética e legalmente pela lei do exercício profissional e pelo código de ética da enfermagem.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica médica no que diz respeito a ação,dose, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração de drogas.
Além dos aspectos legais e éticos a administração de medicamentos também tem a característica de ser um processo multidisciplinar, composto de atividades inter-relacionadas que envolvem:
uso de tecnologia;
 controle de qualidade dos fármacos;
 controle de qualidade dos equipamentos;
 preparo técnico e responsabilidade dos profissionais envolvidos e políticas institucionais estabelecidas para o setor de medicamentos.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A segurança na administração de medicamentos depende de um conjunto de fatores e deve ter a participação de todos profissionais envolvidos nas diferentes etapas do processo, isto é, desde a produção até a administração do medicamento. A enfermagem está diretamente envolvida nas seguintes etapas:
 interpretação e transcrição de prescrições médicas;
 requisição e checagem da medicação dispensada pela farmácia;
 armazenamento da medicação nos postos de enfermagem;
 preparo que tem por princípio básico a não-contaminação dos medicamentos que pode ocorrer nas fases de reconstituição, diluição e administração do fármaco;
 administração do medicamento – esta fase é tida como último crivo contra erros originados em qquer outra fase do sistema;
 monitoração da resposta do paciente ao fármaco administrado;
 checagem no prontuário e anotação da atividade realizada e de intercorrências ocorridas.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Para administrar medicamentos de maneira segura a enfermagem deve ter alguns cuidados:
Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação;
Evitar distração e conversas paralelas durante o preparo das medicações, diminui o risco de erros;
Obter a prescrição médica (PM), realizar sua leitura e compreende-la, caso haja dúvida, esclarecê-la antes de iniciar o preparo da PM; Vale ressaltar que toda medicação só pode ser prescrita por profissional competente e autorizado (p.ex.: médicos, odontólogos);
Toda prescrição só pode começar a ser preparada se estiver assinada e carimbada pelo profissional habilitado para isso. Prescrição sem assinatura e sem carimbo não é uma prescrição válida.
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REGRA DOS 9 CERTOS E A REGRA DAS 3 LEITURAS
REGRA DOS NOVE CERTOS – Peterlini ( 2003).:
1. Identificar o paciente certo: deve-se identificar o leito e o nome do paciente (p. ex.: leito 08 – Tiago);
2. Identificar o medicamento certo: p. ex.: dipirona;
3. Identificar a dose certa do medicamento a ser administrada: p.ex.: 02 ml ou 1ampola;
4. Identificar a via certa a ser administrada:ex.: via endovenosa (EV);
5. Identificar a hora certa a ser administrada:ex.: 16 hs;
6. Anotar corretamente o medicamento administrado, Registrar no prontuário o horário, item da prescrição médica, via e local;
7. Direito a recusar o medicamento;
8. Orientar o paciente sobre a terapia;
9. Compatibilidade medicamentosa.
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EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO
Paciente: José da Silva - Leito 09 Cl. M. 
Medicamento: Dipirona 
Dose: 1 ampola ou 2ml
Via: EV
Hora: 16hs ( Nome).
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REGRA DAS TRÊS LEITURAS
Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia você mesmo.
1. Primeira leitura : antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos;
2. Segunda leitura: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola;
3. Terceira leitura: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente.
OBS: Ter atenção em estar sempre verificando a validade do medicamento.Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa.
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
1. Via Oral
Absorção intestinal
Absorção sublingual
2. Via Retal
3. Via Injetável (Parenteral)
Via intradérmica
Via subcutânea
Via intramuscular
Via endovenosa
4. Outras vias:
Intranasal
Ocular
Dérmica
Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma)
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ANATOMIA DA PELE
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VIA PARENTERAL: VIA INJETÁVEL 
 Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida. Para realizarmos esse procedimento, é necessário entender sobre a seringa e sua graduação e o calibre das agulhas disponíveis.
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TIPOS DE AGULHA
13 x 4,5: utilizadas para as vias intradérmica e subcutânea;
25 x 7 ou 25 x 8: utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa;
30 x 7 ou 30 x 8: utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa;
40 x 10 ou 40 x 12: utilizadas para aspiração das medicações, durante o preparo.
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TIPOS DE AGULHAS
13x4.5
25x6
25x7
30x7
25x8
40x12
30x8
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TIPOS DE SERINGAS
1ml: utilizadas para as vias intradérmica e subcutânea;
3ml: utilizadas para as vias subcutânea e intramuscular;
5ml: utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa (no caso de medicações que não são diluídas);
10ml: utilizadas para a via endovenosa;
20ml: utilizadas para a via endovenosa.
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GRADUAÇÕES DE SERINGAS DE DIFERENTES VOLUMES
20mL: graduação mínima de 1mL, com numeração a cada 5mL;
10mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL;
5mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL;
3mL: graduação mínima de 0,1mL, com numeração a cada 1mL;
1mL: graduação mínima de 0,02mL, com numeração a cada 0,1mL. 
Observações: a) A seringa de 1mL padronizada tem como graduação Unidades Internacionais (UI), em que 1mL corresponde a 100UI. Dessa forma 0,1mL corresponde a 10UI e 0,02mL a 2UI.
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TIPOS DE SERINGAS
1ml
3ml
5ml
10ml
20ml
60ml
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PREPARANDO A INJEÇÃO
Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizando o método de administração corretamente;
 Identificar o medicamento a ser administrado, de acordo com a prescrição médica; 
Higienizar as mãos antes e após de preparar e aplicar a medicação;
Utilizar técnica asséptica no preparo afim de minimizar o perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos; 
Não esquecer de fazer a assepsia da ampola e do fraco ampola com álcool a 70%, antes da aspiração (passar o algodão com álcool a 70% três vezes na ampola);
Fazer anti-sepsia da pele;
Manejar corretamente o material esterilizado;
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PREPARANDO MEDICAÇÕES ARMAZENADAS EM AMPOLA
Realizar desinfecção da ampola com algodão embebido em álcool a 70%;
Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola;
Aspirar a solução da ampola para a seringa;
Proteger a agulha com a própria capa e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro;
Não esquecer de identificar o medicamento com os 5 Certos, antes da administração;
Após administração, NUNCA reencapar a agulha, e desprezá-la no descarte apropriado. 
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PREPARANDO MEDICAÇÕES ARMAZENADASEM FRASCO AMPOLA
Retirar o lacre do frasco ampola e realizar a desinfecção da tampa hermética com algodão embebido em álcool a 70% passando o algodão 3x;
Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool 70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola;
Homogeneíze bem o pó liofilizado com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e realizando movimentos rotacionais;
Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente a suspensão;
Despreze o frasco ampola no descarte apropriado. 
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CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO
Antes de escolher o local para administrar a medicação ou de realizar uma punção o profissional deve considerar:
Ausência de lesões, necroses, abcessos ou processos inflamatórios na região;
Localização de grandes nervos e vasos sanguíneos;
Condição da massa muscular;
Tipo, quantidade e características da medicação.
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 INTRADÉRMICA (ID)  
 CONCEITO: 
É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme (entre a epiderme e hipoderme (tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral. Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). 
 FINALIDADE: 
Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima. Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha com movimento único e rápido; Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de sangramento discreto. Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed. Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225
 
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VIA INTRADÉRMICA (ID) 
Material necessário:
Bandeja contendo: 
Luva de procedimento;
Seringa de 1 ml (100UI);
Medicação a ser aspirada;
Agulha para aplicação da medicação (13x4,5);
Bolas de algodão. 
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TÉCNICA PARA APLICAÇÃO-ID
Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
Preparar o medicamento;
Orientar o cliente quanto ao procedimento;
Não realizar anti-sepsia com álcool 70%,pois pode possibilitar reações falso positivas nos testes e redução da atividade das vacinas;
Firmar a pele utilizando os dedos polegar e indicador;
 Inserir a agulha com bisel para cima com ângulo de 10º e 15º;
Injetar o medicamento que não deve ultrapassar 0,5ml, observando a formação de pápula (elevação da pele);
 Retirar a agulha, sem friccionar o local. 
Colocar algodão seco somente se houver sangramento ou extravasamento da droga;
Não reencapar agulha, descartar a seringa e agulha em recipientes apropiados;
Registrar o cuidado executado.Arrumar a unidade.
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VIA INTRADÉRMICA (ID)
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VIA SUBCUTÂNEA (SC)
Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados no tecido subcutâneo ou hipoderme. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes ( heparina e clexane ) e hipoglicemiantes (insulina).O volume não deve exceder 1,0 ml. 
Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação. Os locais mais indicados são: 
 Parte superior externa dos braços; 
 Face lateral e frontal das coxas; 
 Região glútea direita e esquerda; 
 Região supra e infra-umbilical;
 Região intermediaria lateral das costas; 
 Região supra escapular.  
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VIA SUBCUTÂNEA (SC)
Material necessário:
Bandeja contendo: 
Luva de procedimento;
Seringa de 1ml ou 3ml;
Agulha para aspiração da medicação;
Medicação a ser aspirada; 
Agulha 13x4,5 ou 25x7;
Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor,evitando iatrogênias para aplicação da medicação (13x4,5 ou 25x7), bolas de algodão e álcool a 70%.
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TÉCNICA PARA APLICAÇÃO-SC
Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
Preparar o medicamento;
Orientar o cliente quanto ao procedimento;
Escolher o local da administração;
Realizar anti-sepsia do local , sempre com algodão embebido em álcool a 70%;
Com a mão não dominante, fazer uma prega no tecido subcutâneo com os dedos indicador e polegar, mantendo a região firme; 
Insira a agulha com um ângulo 45º (25x7) ou 90º (13x4,5). No entanto, em crianças ou em pessoas com uma pequena camada adiposa, poder-se-á recomendar um ângulo de 45º. 
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TÉCNICA PARA APLICAÇÃO-SC
Realizar aspiração após introdução da agulha certificando-se que não houve punção de vaso sanguíneo, caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado;
Injetar o medicamento lentamente após aspiração local;
Após administração do medicamento retirar a agulha num único movimento;
Realizar uma leve compressão no local da aplicação com algodão seco;
Descartar o material utilizado no local apropriado;
Higienizar as mãos após o procedimento;
Registrar corretamente no prontuário.
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VIA SUBCUTÂNEA (SC)
A medicação SC deve ser feita longe de áreas vermelhas, cicatrizes,inflamações, hérnias, feridas cirúrgicas ou escoriações;
NÃO realizar aspiração, no caso de Heparina, pois pode ocorrer a formação de hematomas no local da aplicação;
NÃO realizar massagem no caso de Insulina, pois pode ocorrer aceleração no processo de absorção do medicamento
NÃO realizar massagem no caso de Heparina, pois podem ocorrer hematomas locais. 
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VIA SUBCUTÂNEA (SC)
Nos casos de utilizar agulha 25/7,realizar a aplicação com o bisel para cima, com rapidez e firmeza, e em ângulo de 30º(indivíduos magros), 45º (indivíduos normais) ou 60º (indivíduos obesos).
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VIA INTRAMUSCULAR (IM)
A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados; 
É usado para administrar suspensões e soluções oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo.;
Devemos estar atentos quanto 
 a quantidade a ser administrada 
 em cada músculo;
É necessário que o profissional 
 realize uma avaliação da área 
 de aplicação, certificando-se do 
 volume que esse local possa 
 receber.
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VIA INTRAMUSCULAR (IM)
Os fatores que são considerados quando se seleciona o local para injeção IM incluem os seguintes:
A quantidade e a característica da medicação a ser injetada;
A quantidade e a condição geral da massa muscular;
A freqüência ou o número de injeções a serem administradas durante o curso do tratamento;
O tipo de medicação que está sendo fornecido;
Os fatores que podem impedir o acesso ou provocar contaminação do local;
A capacidade da paciente de assumir, com segurança a posição necessária.
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ESCOLHA DO MÚSCULO PARA ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO IM
1ª escolha: Região Ventroglútea (VG): qualquer idade: máximo de 3 ml;
 2ª escolha: Região da Face Anterolateral da Coxa (FALC) : indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos; máximo 3 ml;
3ª escolha: Região Dorso Glútea (DG): contra indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 e pessoas excessivamente magras; máximo 5 ml;
4ª escolha: Região Deltóide (D): 
 contra indicada para menores 
 de 10 anos e adultos com 
 desenvolvimento muscular.
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REGIÃO DA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
O músculo vasto lateral é o maior dos componentes do músculo quadríceps femural, na face anterolateral da coxa. A utilização desta região foi recomendada, já em 1920, em vista das contra-indicações às regiões dorso-glúteo e deltóide;
É uma região facilmente exposta e proporciona melhor controle de pacientes agitados ou crianças chorosas. Por estarem os músculos desta região melhor desenvolvidos, desde o nascimento, e afastados de nervos importantes, alguns autores a indicam especialmente para crianças.
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REGIÃODA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
 Materiais Indicados:
A seringa varia conforme o volume a ser injetado (entre 1 e 3 ml);
Comprimento e calibre da agulha variam de acordo com a solubilidade do líquido a ser injetado (entre 20 e 40mm); 
O bisel da agulha deve ser longo, para facilitar a introdução (entre 5,5 e 9mm), e espessura entre 5,5 e 7dcmm - dimensões: 25x7; 30x7, 25x8 e 30x8.
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REGIÃO DA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
Procedimentos para Administração:
Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
Reunir o material para aplicação IM;
Explicar ao paciente o que será realizado, deixando-o confortável;
Calçar as luvas de procedimento;
Fazer a anti-sepsia do local com álcool a 70% ;
Estender a pele com os dedos indicador e polegar, mantendo o músculo firme com sua mão não dominante;
Inserir a agulha em ângulo de 45º no sentido ao eixo longitudinal da perna em direção podálica; ou perpendicular à coxa ou discretamente angulada no sentido da região anterior da coxa;
Aspirar, observando se não atingiu algum vaso sangüíneo; caso isso aconteça, retirar a agulha , desprezar a medicação e preparar outra dose;
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REGIÃO DA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
 Realizar a aplicação do medicamento após aspiração local e injetar o líquido lentamente;
 Retirar a seringa com a agulha, com movimento único e firme;
 Fazer leve compressão no local com algodão seco;
 Descartar o material, seguindo as precauções padrão;
 Higienizar as mãos;
 Realizar o registro correto no prontuário do paciente.
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REGIÃO DA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
ISENTA DE VASOS SANGUÍNEOS E NERVOS IMPORTANTES.
Nervo Cutâneo Lateral da Coxa
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REGIÃO DA FACE ÂNTERO-LATERAL DA COXA (VASTO LATERAL)
 VANTAGENS:
Músculo grande e bem desenvolvido que pode tolerar quantidades maiores de líquido;
Indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos;
Nenhum nervo ou vaso sanguíneo importante nesta localização;
Local seguro por ser livre de vasos sanguíneos e nervos importantes;
Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas. 
Facilidade de auto aplicação;.
O local de aplicação é 15 cm abaixo do trocanter e 12cm acima do joelho (no centro dessa região delimitada).
 DESVANTAGENS:
Trombose da artéria femoral decorrente da injeção na área mediana da coxa;
Lesão do nervo ciático por agulha longa injetada posteriormente e medialmente na menor extremidade 
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REGIÃO DORSO GLÚTEA: 
Região dorso glúteo (músculo glúteo Maximo) . Devido à sua extensão, a região dorso glútea tem sido comumente utilizada, mas esta preferência tradicional tem bem menos justificativas do que se supõe comumente, como se pode concluir pelas desvantagens a seguir detalhadas;
É justamente esta possibilidade que faz com que todos os autores que indicam a utilização desta região alertem para que se tomem precauções contra esta complicação, tal como a aplicação no ângulo externo do quadrante superior externo da região glútea. Ou seja, não utilizar o seu ângulo interno, uma vez que, em alguns indivíduos, o nervo ciático é encontrado ainda nessa área.O fato do pequeno cliente estar inquieto ou até esperneando aumenta a probabilidade de uma angulação inadequada da agulha, aumentando o risco de lesão neural.
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REGIÃO DORSO GLÚTEA:
 VANTAGENS:
Acomoda grandes quantidades de líquido;
A criança não vê a agulha e a seringa;
De fácil acesso quando a criança está em decúbito ventral ou lateral.
 DESVANTAGENS:
A região dorso-glúteo não é indicada para ser usada em crianças menores de 2 anos e que não deambula, uma vez que	a área é relativamente pequena nesta faixa etária e a espessura da camada formada por subcutâneo e musculatura;
Contra indicada para maiores de 60 anos, pessoas excessivamente magra e imobilização no leito;
Risco de lesão do nervo ciático e artéria glútea
Tecido subcutâneo espesso.
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REGIÃO DORSO GLÚTEA
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LOCALIZAÇÃO DO NERVO CIÁTICO
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REGIÃO DELTÓIDE 
Região existe o músculo deltóide, o mais importante da cintura escapular. É uma região de grande sensibilidade local e possui pequena massa muscular, não sendo capaz de receber grandes volumes (máximo de 3 ml).
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REGIÃO DELTÓIDE
 Material necessário:
Bandeja contendo:
 Luva de procedimento;
Seringa de 3ml ou 5ml;
Agulha para aspiração da medicação (40x12); 
Medicação a ser aspirada;
Agulha para aplicação da medicação (25x8 ou 30x8); 
Bolas de algodão e álcool a70%.
Para a localização da punção deve-se traçar um retângulo na região lateral do braço, iniciando na extremidade mais inferior do acrômio, respeitando a distância de 3 - 5 cm abaixo do acrômio, e terminando no ponto oposto à axila, a 3 - 3,5cm acima da margem inferior do deltóide. Localizar a punção neste retângulo. 
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REGIÃO DELTÓIDE
Posição do paciente: deitado ou sentado com o braço ao longo do corpo ou com o antebraço flexionado em posição anatômica, com exposição do braço e ombro.
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REGIÃO DELTÓIDE
Técnica para aplicação:
Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
Explicar ao cliente o que será realizado,orientando a manter uma posição que auxilie o relaxamento do músculo onde será feita a injeção, evitando o extravasamento e minimizando a dor;
Deixar o cliente em posição confortável, escolher o local para aplicação;
Calçar as luvas de procedimento;
Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%;
Com a mão não dominante, segure firmemente o músculo para aplicação da injeção;
Introduzir a agulha no músculo escolhido, sempre com o bisel lateralizado, num ângulo de 90°;
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REGIÃO DELTÓIDE
Após introdução da agulha, realizar aspiração certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado; 
Inserir lentamente o medicamento após aspiração local;
Retirar a agulha em movimento único;
Realizar leve massagem no local da aplicação (é contra indicado para medicamentos de ação prolongada, como os anticoncepcionais injetáveis);
Descartar o material utilizado em local apropriado;
Higienizar as mãos;
Registrar corretamente no prontuário.
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REGIÃO DELTÓIDE
 VANTAGENS:
Absorção mais rápida que na região glútea;
De fácil acesso com retirada mínima de roupa;
Menos dor e menos efeitos colaterais locais por vacinas quando comparado com o vasto lateral.
 DESVANTAGENS:
Massa muscular pequena; apenas quantidades limitadas de substâncias podem ser injetadas;
Margens de segurança pequenas com possível lesão do nervo radial e do nervo axilar.
Região de grande sensibilidade local;
Não pode ser utilizado para injeções consecutivas e com substâncias irritantes,pois pode causar abscesso e necrose;
Não deve ser usada para crianças com idade de 0 a 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular;
Não deve ser usado em injeções consecutivas e com substâncias irritantes, pois podem causar abscesso e necrose.
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REGIÃO VENTRO GLÚTEA OU HOCHSTETTER 
É a aplicação nos músculos glúteo médio e mínimo, é uma aplicação profunda.É mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes (não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos);
Ainda é muito pouco utilizada.
Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária, especialmente crianças, idosos, indivíduos magros ou emaciados.
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REGIÃO VENTRO GLÚTEA OU HOCHSTETTER
 Técnica para aplicação:
O profissional de enfermagem deve colocar a mão não dominante espalmada sobre a região trocanteriana no quadril do cliente, apontar o polegar para a virilha e os outros dedos para a cabeça do cliente, colocar o indicador sobre a crista ilíaca anterior e o dedo médio para trás ao longo da crista ilíaca, esta posição formará um V. O centro da letra V é o local para aplicação.
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REGIÃO VENTROGLÚTEA OU HOCHSTETTER
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REGIÃO VENTRO GLÚTEA OU HOCHSTETTER
 VANTAGENS:
Livre de nervos e estruturas vasculares importantes;
Facilmente identificada pelos marcos ósseos proeminentes;
Camada mais fina de tecido subcutâneo que no local dorso glúteo, e assim menor chance de depositar a substância no tecido subcutâneo que no tecido muscular;
Pode acomodar maiores quantidades de líquido;
Menos doloroso que no vasto lateral.
De fácil acesso com a criança em decúbito dorsal, ventral ou decúbito lateral.
 DESVANTAGENS:
Profissionais não familiarizados com a área, provando grande necessidade de atualização;
Ansiedade dos pacientes por desconhecimento da técnica e apego ás técnicas tradicionais.
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Aplicação Método Trajeto Z
É uma técnica utilizada na aplicação de drogas irritativas para proteção da pele e de tecidos subcutâneos, é um método eficaz na vedação do medicamento dentro dos tecidos musculares.
Deve ser realizada em grandes e profundos músculos, como Glúteo Dorsal ou Ventral.
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Aplicação Método Trajeto Z
 Técnica para aplicação: 
Higieniza as mãos antes e após o procedimento; 
Reunir o material para aplicação IM;
Explicar ao paciente o que será realizado;
Deixar o paciente em posição confortável;
Calçar as luvas de procedimento;
Segure a pele esticada com a mão não dominante;
Realizar anti-sepsia do local com álcool 70%;
Introduzir a agulha sempre com o bisel lateralizado, num ângulo de 90°;
Aspirar a seringa após introdução da agulha, SEM soltar a pele; certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado;
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Aplicação Método Trajeto Z
Injete o medicamento lentamente. Ao término da injeção permaneça com a agulha introduzida aproximadamente por 10 segundos (no caso da técnica em z), permitindo melhor distribuição do medicamento;
Retire a agulha num único movimento e solte a pele. A soltura da pele implicará em vedação do orifício da injeção impedindo a saída do medicamento;
Retirar a seringa com a agulha, com movimento único e firme;
Fazer leve compressão no local com algodão seco;
Descartar o material, seguindo as preucações padrão;
Higienizar as mãos;
Realizar o registro correto no prontuário do paciente.
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SUBCUTÂNEA
INTRAMUSCULAR
ENDOVENOSA
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VIA ENDOVENOSA (EV)
É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua. Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente sanguínea é completa, grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo contínuo. Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20ml, ou seja, com 10 ou 20ml de água destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indica-se diluições em frascos de soluções salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado 5%).
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LOCAIS PARA PUNÇÃO VENOSA
 Região do dorso da mão:
veia basílica;
veia cefálica;
veia metacarpianas dorsais.
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LOCAIS PARA PUNÇÃO VENOSA
 Região dos membros superiores:
veia cefálica acessória;
veia cefálica;
veia basílica;
veia mediana 
 do cotovelo;
veia intermediária 
 do antebraço.
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LOCAIS PARA PUNÇÃO VENOSA
Região cefálica:
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VIA ENDOVENOSA (EV)
 Material necessário:
Bandeja contendo: 
Luva de procedimento, 
Garrote, 
Bolas de algodão e álcool a 70%, 
Cateter periférico (cateter agulhado tipo scalp para punções de curta duração em torno de 4 hs ou cateter sobre agulha tipo insyte / gelco para punções em torno de 96 hs),ou quando houver necessidade;
Adesivo ou tala para fixar o cateter.
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CATETER AGULHADO
21G
25G
19G
23G
27G
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CATETER SOBRE AGULHA
24G
 20G
 22G
14G
 18G
16G
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TÉCNICA PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA
Higienizar as mãos antes e após o procedimento
Explicar ao paciente o que será realizado;
Calçar as luvas de procedimento;
Deixar o paciente em posição confortável com a área de punção apoiada;
Escolher o local para punção ( sempre iniciar a punção pelas veias distal);
Garrotear o local para melhor visualizar a veia;
Fazer a anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool a 70% no sentido do proximal para distal;
Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir a agulha num ângulo de 45°;
Desgarrotear o membro;
Após a punção realizar a fixação adequada com o adesivo;
Identificar o adesivo com data, nome e hora para controle de uma nova punção;
Reunir o material utilizado e desprezá-lo em local apropriado;
Higienizar as mãos;
Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local e intercorrências.
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EXEMPLO DOSE CERTA
Cálculo mental;
-         Cálculo por escrito;
* Quando se deseja 100 mg de um medicamento que esta rotulado como 50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2 ml e depois calcule: 
 50mg_____________1ml
 100mg____________ X
			 50 X= 100
				X= 100/50
				X= 2 ml
 
IMPORTANTE: 	- Não quebre comprimidos não sulcado
- Cuidado ao calcular decimais
			0,75 diferente 0,075
			0,25 nunca .25
			0,25 nunca 0,250
- Insulina 10 UI diferente de 100 UI
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REFERÊNCIAS
CAPOBIANGO, J. D.; TACLA, M. T. G. M. Diluições em pediatria.In: MARTINS, C. B. G.; FERRARI, R. A. P.
DEF: Dicionário de especialidades farmacêuticas, 2000/2001.
http://bulario.bvs.br Bulário Eletrônico da Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa). É um banco de dados, via internet, para acesso às informações sobre medicamentos registrados e comercializados no Brasil. O portal traz ainda matérias sobre educação em saúde, notícias relacionadas à atualização das bulas, a legislação em vigor sobre o assunto, perguntas freqüentes e endereços eletrônicos de interesse na área de saúde.
SILVA, G. R. G., NOGUEIRA, M. F. H. (org.). Terapia intravenosa em recém-nascidos: orientações para o cuidado de enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2004. Além do enfoque atual sobre terapia IV, traz uma tabela de estabilidade, compatibilidade e formas de preparo dos principais medicamentos injetáveis usados em neonatologia.
SILVA, M. T. e SILVA, S.R.L.P.T.Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem .São Paulo:Martinari,2008.272 p.

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