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ARTIGO AVALIAÇÃO FORMATIVA IDEIAS DE LUCKESI

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FAAHF – FACULDADE ARNALDO HORÁCIO FERREIRA
MIRIAN MAYARA APARECIDA EUFROSINO
REPENSANDO A AVALIAÇÃO FORMATIVA
Luis Eduardo Magalhães – BA
2016
FAAHF – FACULDADE ARNALDO HORÁCIO FERREIRA
MIRIAN MAYARA APARECIDA EUFROSINO
REPENSANDO A AVALIAÇÃO FORMATIVA
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade Arnaldo H. Ferreira para o ENICOB. 
Orientadora: Professora Romênia C. Barbosa
Luis Eduardo Magalhães – BA
2016
REPENANDO A AVALIAÇÃO FORMATIVA
MIRIAN MAYARA APARECIDA EUFROSINO
RESUMO
O objetivo deste artigo é promover uma reflexão acerca do processo de avaliação da aprendizagem, e pretende mostrar a avaliação formativa e a sua importância no processo de ensino-aprendizagem do aluno, bem como para a prática docente. A ideia central é de chamar atenção para a função crescente de pôr em prática, tanto para transformar os alunos, como para os conscientizar quanto suas potencialidades.
 Palavras Chave: Avaliação; Potencialidade; Formativa; Prática
ABSTRACT
The aim of this paper is to promote a reflection on the evaluation process of learning, and intends to show formative assessment and its importance in teaching and student learning process , as well as for teaching . The central idea is to draw attention to the increasing function to implement , both transform the students as to how educate their potential
Keyword: Evaluation; potential ; formative ; Practice
INTRODUÇÃO
Sabemos da importância do ato de avaliar e como ele está presente no nosso dia-a-dia. Na escola não é diferente, a avaliação percorre vários caminhos por isso vem sendo objeto de constantes pesquisas, tendo em vista que avaliar faz parte de um processo didático, utiliza-se também como uma ferramenta de reorientação prática e da aprendizagem, com isso faz-se necessária um aprofundamento da mesma. No entanto, observa-se que não está sendo usada como uma avaliação que diagnostica a aprendizagem, mas sim como um exame, deixando de ser utilizada de maneira adequada.
 Sabe-se que os métodos avaliativos classificatórios ainda perpetuam a educação contemporânea, para este trabalho de conclusão de curso são necessárias as seguintes indagações: A escola ainda utiliza o modelo do exame como uma ferramenta para avaliar o aluno? Que práticas avaliativas a escola pode aplicar para um desenvolvimento real da aprendizagem do aluno? O sistema e o educador podem estar fracassando junto com o educando?
Há muito tempo a avaliação escolar vem sendo usada de uma forma classificatória, sendo vista como aquela em que classifica o aluno em aprovado ou reprovado, rotulando em bons e ruins, sendo um instrumento autoritário na sala de aula. Desta forma a avaliação com o objetivo de classificar, termina privilegiando o julgamento e não a real aprendizagem do aluno.
O ensino não deve ser uma mera transmissão de conteúdos com o objetivo de obter uma nota, a escola deve forma alunos pensantes, que busquem conhecimento, não apenas notas, alunos que estão dispostos a aprender. A avaliação busca uma aprendizagem significativa, sendo assim é função do professor ser um mediador direcionando o seu aluno para o conhecimento, seu principal objetivo deve ser que o aluno aprenda, não que consiga adquirir uma nota para que assim não seja rotulado como reprovado, para que a aprendizagem real aconteça o professor deve usar vários instrumentos para alcançá-la, ferramentas como: provas, seminários, trabalhos. Assim faz necessária uma tomada de decisão, em fazer uma aprendizagem diferenciada, a escola precisa mudar para uma forma de inovação, uma mudança na prática de avaliação.
Novos olhares da avaliação formativa:
Atualmente vive-se em tempos de profundas mudanças e ressignificações conflitos na ordem social, época marcada pela transitoriedade pela busca de novos sentidos e paradigmas para a pós -modernidade.
 Nessa cadeia de mudanças respira-se um período marcado intenso e paradoxal na atmosfera das inovações constantes, exige-se novos sonhos, desejos , projetos e sujeitos com características de mudança que atuem criticamente na teia social.
Configura-se um período marcado pela complexidade, o lócus político aparelho ideológico da repressão e o poder , a educação é responsável pelo desenvolvimento , da mudança do sujeito , a proposta é formar um cidadão capaz de enfrentar as mudanças que atendam os múltiplos projetos no meio social .
 É nessa diversidade que analisa-se o papel da avaliação da aprendizagem no aspecto mais amplo do paradigma educacional centrado no ensino,no qual a escola apenas responsabiliza –se por ensinar de forma linear e uniforme , ficando os alunos e alunas a mercê da sua própria aprendizagem . Esse processo ocorre numa dinâmica de ressignificação do ato de ensinar e aprender, princípio da educabilidade ,o que vai diferenciar neste processo são os percursos de aprendizagens , que produzidos pela história de vida e pela a diversidade sociocultural das escolas. Assim compreende-se o conhecimento como (....) Construção histórica e social dinâmica que necessita de contexto para poder ser entendido e interpretado . ( Alvarez Mendez,2002 .32) 
 A partir deste contexto o ensino não pode ser uma mera transmissão de contexto linear e uniforme , a escola precisa-se formar cidadãos para os enfrentamentos e desafios sociais a partir de aspectos significativos fundados no contexto históricos do que se ensina e se avalia,buscando sempre a superação de desafios pedagógicos , a dinâmica de uma aprendizagem significativa na construção de novas competências e conhecimentos diversos.
 Nesta dinâmica faz-se necessário uma tomada de decisão por parte dos professores em fomentar uma aprendizagem diferenciada aos alunos , oferecendo-lhes o maior grau no desenvolvimento de suas capacidades por meio práticas pedagógicas que atendam o desenvolvimento sociocultural dos alunos.
 Considerar os diferentes percursos na aprendizagem dos alunos implica em flexibilizar os objetivos, os conteúdos, a prática na sala de aula e o processo avaliativo, visando a relevância social e cognitiva do ensinado para definir o material a ser usado na avaliação da aprendizagem. Portanto no paradigma educacional centrado nas aprendizagens significativas a avaliação é concebida como processo /instrumentos de coleta de informações, sistematização e interpretação das informações ,julgamento de valor do objeto avaliado através das informações tratadas e decifradas ,por definir intervenções para promover o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Desta forma a avaliação deve ser um espaço de mediação / aproximação /dialogo entre formas de ensino do professor que favoreça aprendizagem significativa dos alunos. Neste pensamento a avaliação preocupa-se com a forma como o aluno aprende , sem desconsiderar a qualidade de quem aprende e o papel primordial do professor é intervir com práticas avaliativas que promovam as aprendizagens.
 Quando analisamos a função da avaliação formativa, no seu sentido amplo, mais do que uma medida, ela deve dar ao aluno suporte de avançar nos seus objetivos quanto educando, tal como validar as aprendizagens no contexto escolar, onde esta avaliação sirva de feedbacks ao longo do seu processo de aprendizagem. Esta é a lógica formativa, estar á serviço da aprendizagem que se faz necessária ao aprendiz.
Avaliação Formativa /Função Reguladora
O processo de avaliação necessita ser desenvolvido para que focalize na melhoria da aprendizagem ajustando os processos de ensino-aprendizagem, que fundamente-se nos princípios cognitivos, construtivistas e em teorias sociocognitivas e culturais.
Perrenoud (1999, p.14) “se a avaliação formativa nada mais é do que uma maneira de regular a ação pedagógica, por que não é uma prática corrente?”. Pergunta que se propaga aos nossos dias: por que é tão difícil implantá-la atualmente? Por que a avaliação oscila ainda entre estas duas lógicas: a seletiva e a formativa? A resposta ele mesmo fornece, ao afirmar quea avaliação formativa “introduz uma ruptura porque propõe deslocar”, a regulação da ação em função da dinâmica do conjunto, “ao nível das aprendizagens e individualizá-la”, ou seja, implica em intervenções pedagógicas diferenciadas pensadas até o final do processo e inseridas numa visão global de regulação das aprendizagens.
Uma avaliação que se alinhe a lógica a serviço das aprendizagens e que realmente se enquadre ao objetivo proposto pela avaliação formativa, deve portanto ter, o caráter de contínua formação sempre pautada em análises das aprendizagens concebidas. Para Perrenoud (1999), uma avaliação formativa é:
Toda prática de avaliação contínua que pretenda contribuir para melhorar as aprendizagens em curso [...] (Ibid, p.78) [...]É formativa toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo (Ibid, p. 103). [...] Uma avaliação somente é formativa se desemboca em uma forma ou outra de regulação da ação pedagógica ou das aprendizagens. (Ibid, p.148)
Indiferentemente das dificuldades de efetivação da lógica formativa da avaliação, as correntes pedagógicas tem procurado colocar o aluno no centro focando suas aprendizagens. Pois a avaliação corroborando para a ascensão cognitiva do aluno, que deve ser vista como intervenções pedagógicas que ajuda o aluno a criar e superar seus desafios. Essa avaliação não pode ser concebida como uma sanção sobre os resultados, mas como meio para ir avançado. 
A avaliação deve permear todo processo de ensino-aprendizagem, retomar constantemente o processo de aprendizagem com função mediadora.
Segundo Hoffmman (1998), que defende a realização e retomada de atividades de avaliação frequentes e sucessiva: “a ação avaliativa, enquanto mediação, não se caracteriza como um momento do processo educativo, mas é integrante e implícita a todo processo”.
A avaliação deve ser o “instrumento dialético do avanço” (LUCKESI, 2006, p. 43), porque a aprendizagem, como cerne da ação avaliativa, é dinâmica. A avaliação deve promover momento de satisfação.
Avaliação formativa na prática docente
A avaliação para a prática docente caracteriza-se por uma metodologia de investigação á serviço de uma construção de conhecimento, utilidade na resolução de problemas concretos e desenvolvimento das ciências sociais e uma estratégia na formação profissional dp professor, como questionamento auto-reflexivo, sistemático e científico ( Silva, 1996).
O processo de avaliação, epistemologicamente, para o docente se assenta na exploração dos processos da aceitação da incerteza, da tentativa, em uma postura de humildade frente á pedagogia e a avaliação, para que isso aconteça de fato, necessita-se um olhar de ação investigativa, através de uma reflexão sistêmica e estruturada para transformar a prática educativa, sendo capaz de integrar, encorajar práticas novas, explorar, emancipar diferentes modos de aprendizagens do professor bem como dos seus alunos, pensando na sua prática como iniciativa moral, democrática e crítica.
Apostar na avaliação formativa, demanda do professor além de fazer uma análise sobre sua prática de ensino, dá ao aluno uma perspectiva dos pontos que ainda precisam ser melhorados na sua aprendizagem. Tal avaliação é concretizada sob estreita relação professor/aluno, promovendo a obtenção de “[...] informações relativas aos meandros por entre os quais o aluno caminha a construção do conhecimento, [para] auxiliá-lo a seguir em frente” ( SOUZA; BORUCHOVITCH, 2009, p. 205 ). Concretiza-se a partir da tomada de decisão do docente e do discente, no que se refere ao papel que cada um pode desempenhar para que a evolução da aprendizagem seja constante, assim, a avaliação formativa requer, do professor, analisar o resultado e ainda a sua forma de organizar o ensino pela necessidade constante de reformular métodos e técnicas quando o objetivo é a promoção do saber.
O processo de ensino- aprendizagem se tornará prazeroso durante a avaliação, pois ela irá alcançar todo fazer pedagógico, pois expressa a proposta pedagógica, orienta o planejamento do professor, estimula o aluno a tomar consciência do seu processo de construção de conhecimento. 
A contribuição da avaliação formativa para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, se fundamenta em Esteban ( 2004 ) :
Avaliar o aluno deixa de significar fazer um julgamento sobre a sua aprendizagem, para servir como momento capaz de revelar o que o aluno já sabe os caminhos que percorreu para alcançar o conhecimento demonstrado, seu processo de construção do conhecimento, o que o aluno não sabe e o caminho que deve percorrer para vir, a saber, o que é potencialmente revelado em seu processo, suas possibilidades de avanço e suas necessidades para a superação, sempre transitória, do não saber, possa ocorrer. (p.19)
A avaliação trabalha no contexto, no qual os conhecimentos são construídos gradativamente, e essa ação é que deve conduzir o processo de ensino. O conhecimento se faz de forma coletiva, através da troca de saberes, a riqueza da heterogeneidade neste contexto, viabiliza e impulsiona o processo avaliativo.
CONCLUSÃO
A sociedade educativa em tempos modernos exige uma prática diferenciada, uma vez que a escola trabalhe a vigor do desenvolvimento integral do educando, assim, preparando-o para o exercício na sociedade. Sendo assim, a avaliação aplicada adequadamente, torna-se uma ferramenta primordial no processo de ensino-aprendizagem significativo. O avaliar corretamente traduz em uma atuação preocupada na desenvoltura do aluno. 
Neste contexto, cabe a escola tomar uma atitude quanto o sistema de avaliação, dando suporte aos seus professores para que seja um trabalho que vise o bem e o sucesso do educando dentro. 
REFERÊNCIAS 
MARTINEZ, C. L. P. Explorando o potencial da avaliação formativa: análise de uma experiência
centrada na escola. 2001. 123 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências, Universidade
Estadual Paulista, Bauru, 2001.
MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athena, 2001.
ORTON, R. E. Toward an Aristotelian model of teacher reasoning. Journal of Curriculum Studies,
Basingstoke, v. 29, n. 5, p. 569-583, 1997.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Trad.
Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 183 p.
PIAGET, J. O possível e o necessário. Trad: Manuel Campos. São Paulo: Martins Fontes, 1993. v. 1.
ROSÁRIO; Pedro S.; ALMEIDA, Leandro S. As estratégias de aprendizagem nas
diferentes abordagens ao estudo: uma investigação com alunos do ensino secundário.
Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, Coruña, v. 4, n. 3, p. 274-280,
1999. Disponível em: <http://ruc.udc.es/dspace/bitstream/2183/6699/1/RGP_4-17.pdf>.
Acesso m: 02 jun. 2011.

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