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SOCIOLOGIA EMPRESARIAL
O debate sobre a Economia perpassa a discussão da
Sociologia, compreendendo a mútua relação entre economia e sociedade.Considerando que vivemos em um sistema capitalista, discutiremos inicialmente a visão de Marx sobre o capitalismo. Posteriormente teremos uma a visão de um campo de Estudo chamado de Sociologia Econômica,área da sociologia que se dedica à compreensão da atividade econômica como um agir social.
A partir da leitura, como você compreende a questão da dominação no capitalismo?
a)No Sistema capitalista não há dominação, o texto revela a dominação que existia entre senhor feudal e escravo, relação que já finalizou, tendo em vista a abolição da escravatura e o início do capitalismo.
b)No capitalismo há dominação do dinheiro sobre qualquer 
outra coisa, já que o capital que determina a forma como as coisas devem ser.
c)No capitalismo há dominação do dono do capital sobre o trabalhador, o que configura a luta de classes entre o proletariado, dono da força de trabalho, e o capitalista, dono dos modos de produção.
Comentário: Araújo et al (2009) consideram que as relações de produção na sociedade capitalista são essencialmente de dominação, pois envolvem interesses de classes que são antagônicos. Os capitalistas formam a classe dominante e o proletariado a classe dominada.
Teoria Marxista sobre o Modo de Produção Capitalista
O trabalho de Karl Marx se desenvolveu na busca pela 
compreensão de como o homem se forma em sociedade. Para essa compreensão baseou-se na análise da maneira como os bens necessários são produzidos para que o homem mantenha sua sobrevivência. Ou seja, para Marx, a forma ou as formas 
como os homens produzem as coisas que necessitam condiciona a maneira como vivem (PAIXÃO, 2012).Como explicam Araújo et al (2009), Marx compreende a sociedade a partir das suas relações sociais básicas, que são aquelas ligadas às esferas da produção, as relações que os homens 
estabelecem entre si para garantir a sobrevivência material. 
Na busca por compreender a relação entre o homem e suas obras, Marx almejava descobrir leis gerais da sociedade capitalista. Conclui o sociólogo que a lei geral da sociedade capitalista é a luta de classes. 
Mas, o que são classes sociais?
As classes sociais emanam a partir da divisão social do trabalho. De acordo com Paixão (2012, p.92), a classe social define-se a partir da inserção dos indivíduos na produção da vida material. É em razão das classes sociais que a sociedade se divide, caracterizando os detentores e os não detentores dos meios de produção.É com base nessas inserções dos indivíduos na produção da vida material que teremos uma determinada posição em relação às formas de propriedade.Na sociedade capitalista as relações de produção definem dois grandes grupos sociais: os capitalistas e os trabalhadores:
- Os trabalhadores têm como propriedade a sua força de trabalho.
- O patrão tem a propriedade dos meios de produção.
Importante notar que as classes sociais estão em constante conflito, em uma relação de oposição e complementaridade.
Complementaridade pela necessidade que um tem do outro, o dono do capital necessita da mão de obra e o trabalhador necessita do dinheiro que recebe pelo seu trabalho.
Assim, Araújo et al (2009) consideram que as relações de 
produção na sociedade capitalista são essencialmente de dominação, pois envolvem interesses de classes que são antagônicos. Os capitalistas formam a classe dominante e o proletariado a classe dominada. 
Hirano (2001, p.1) enfatiza que o trabalho, na concepção de Marx, é uma condição natural da existência humana e sem o trabalho não haveria a produção e a reprodução histórico-social da vida humana.
Paixão (2012), explica que para Marx, o trabalho é a interação do homem com a natureza para prover sobrevivência. 
Percebe-se, então, que o processo de trabalho se dá por meio de relações sociais, que organizam o modo de trabalho, a propriedade, a distribuição e divisão do trabalho. O conjunto das relações sociais de produção, as relações de propriedade, a divisão do trabalho e o desenvolvimento das forças produtivas constroem a base da sociedade ou a estrutura econômica da sociedade. 
Por considerar o modo de produção como condicionante da sociedade, para Marx o capitalismo é um modo de produção que contrasta com os demais modos de produção da história. Paixão (2012) explica que na visão de Marx a especificidade do capitalismo está em produzir mercadorias visando o acumulo e a reprodução da riqueza social, de forma a assegurar a apropriação privada da riqueza pelos proprietários dos meios de produção. 
Para Marx o capitalismo é um sistema contraditório e suas contradições permitem a compreensão da sociedade. Araujo ET al (2009) alegam que o eixo explicativo da teoria de Marx é o paradigma da contradição social. 
Da mesma forma, o sociólogo percebe que a riqueza aumenta, como reflexo do desenvolvimento das forças produtivas, mas aumenta, também, a pobreza e a miséria, como consequência do não desenvolvimento das relações de propriedade e de distribuição. Assim, a miséria as desigualdades e a pobreza das classes trabalhadoras são elementos estruturais do sistema capitalista (PAIXÃO, 2012). 
Conceitos Sociológicos Fundamentais 
O debate a respeito da Economia permeia a Sociologia d
e maneira geral. Além de Karl Marx, Max Weber, também se dedica à essa discussão, o que fica evidente na obra“Economia e Sociedade”. De acordo com Lepsius (2012), a sociologia
econômica de Weber analisa o agir econômico de modo realista, considerando a relação da economia com outros fenômenos culturais, portanto a atividade econômica é um agir social de indivíduos e de associações. 
Assim, como explica Lallement (2006), a sociologia econômica almeja analisar os fatos econômicos imbricados no contexto social, jurídico e histórico. 
Swedberg (2004) esclarece que a sociologia econômica se importa com a aplicação de ideias, conceitos e métodos sociológicos aos fenômenos econômicos (como mercados, empresas, lojas, sindicatos e etc.), portanto estuda os fenôme- nos econômicos e a maneira como esses influenciam a sociedade ou são influenciados por ela. 
Contribuições da Sociologia Econômica para o campo da Administração 
1 - Análise institucional dos mercados - Os mercados como instituições: A sociologia econômica trabalha a temática da 
análise social do mercado, aproximando a economia e a sociologia, o que gera impacto nos estudos organizacionais pela consideração de uma sociologia e uma economia de mercado. Desse enfoque decorrem as pesquisas sobre o estudo das transações comerciais e a regulação social da competição entre agentes econômicos.
 
2 - A competição empresarial - A consideração do mercado como instituição conduz a sociologia econômica ao estudo da competição entre empresas, tema que ganha ainda mais importância com o fenômeno da internacionalização dos mercados ou ainda da globalização. Como afirma Etzioni(1988) citado por Serva (2002), a competição empresarial é um processo "socialmente encapsulado", pois é uma forma de conflito organizado e enquadrado socialmente, o que permite a sua limitação e também a sua sustentação.
3 - Os grupos econômicos –grupos empresariais - Tem sido comum determinados grupos empresariais aumentarem significativamente o seu poder, podendo enfraquecer até o Estado frente a questões econômicas. Grandes grupos empresariais detém uma boa parte dos produtos e serviços essenciais para a vida cotidiana. Em geral, os trabalhos realizados sobre os grandes grupos empresariais abordam aspectos específicos da sua gestão, como a ação estratégica adotada e seus resultados em um determinado período,as relações de trabalho em algumas unidades do grupo, a entrada em um novo mercado, mas dificilmente buscam esclarecer a origem e as formas de manutenção do grupo em si. 
4- Empreendedorismo - Ações empreendedoras e estudos sobre empreendedorismo vêm ganhando espaço nos últimos anos decorrentede mudanças no cenário econômico. Isso faz com que as teorias de gestão tenham que dar respostas sobre as mudanças sociais trazidas por esse fenômeno.A Sociologia Econômica contribui para delinear o ambiente institucional onde o empreendedor age e para conhecer aspectos constitutivos das relações sociais em que a ação empreendedora torna-se possível. Considera-se, assim, o empreendedor como um ator social, havendo uma dimensão social da ação econômica do empreendedor na busca dos recursos necessários ao seu negócio. 
5- Economia solidária - Uma abordagem da Sociologia Econômica são as dimensões não monetárias e não mercantis da economia contemporânea, o que contempla a chamada 
Economia Solidária. Nesse contexto, as organizações surgem da sociedade civil, por meio de atividades econômicas sem fins lucrativos, pois gerem recursos diversificados e proporcionam empregos. As organizações de economia solidária captam e utilizam recursos provenientes tanto do Estado (recursos públicos, financiamentos), do mercado (venda de produtos, parcerias com empresas privadas), como da sociedade civil (voluntariado, dons, etc.).

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