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Aula 1 - Textos

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Compostagem 
Compostagem são técnicas de tratamento dos resíduos sólidos orgânicos. É um processo 
natural de decomposição dos resíduos orgânicos (folhas, grama, vegetais, frutas, etc.) em partes 
menores, produzindo o húmus. 
Através da respiração aeróbica, os microorganismos conseguem decompor o material e para 
isso necessitam do oxigênio presente no ar. A água é um importante fator para estes 
microorganismos viverem e se proliferarem. Ainda no processo da respiração, estes 
microorganismos expelem dióxido de carbono e calor. Este processo é conhecido como 
compostagem aeróbica. 
No processo de compostagem anaeróbica, os microorganismos conseguem decompor a 
matéria sem a presença de oxigênio. Esta compostagem é mais demorada, ocorre em baixas 
temperaturas e exala odores fortes. 
Quando os restos animais e vegetais são incorporados ao solo ou sofrem o processo de 
compostagem, numerosos microorganismos como fungos, passam a atacar esses materiais. 
Incorporando-se resíduos de plantas ou animais ao solo ou dispondo-os em uma pilha para sofrer 
fermentações, se as condições de umidade e aeração forem favoráveis e houver a presença de 
microorganismos, haverá inicialmente uma rápida decomposição que decrescerá com o tempo. 
Participa desse ataque uma infinidade de microorganismos como bactérias e fungos; como resultado 
dessa intensa digestão da matéria orgânica por esses organismos, haverá liberação de elementos 
químicos, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, os quais deixam a forma orgânica, 
dita imobilizada, para passarem à forma de nutrientes minerais, chamada mineralizada, disponível 
às plantas. 
Segundo PELCZAR (1981), “os fungos são organismos heterotróficos, obtendo sua 
alimentação a partir da matéria orgânica inanimada. Como saprófitas, decompõem resíduos 
complexos de plantas e animais, transformando-os em formas químicas mais simples, que retornam 
ao solo. Tais substâncias são, então, absorvidas pelas gerações de vegetais subsequentes. Desse 
modo, a atividade fúngica é amplamente responsável pela fertilidade do solo”. Alguns fungos põem 
em perigo a saúde dos animais e a do homem, porque certas espécies produzem substâncias tóxicas, 
denominadas micotoxinas, que causa intoxicações quando os animais as ingerem. Outros são 
benéficos pela sua capacidade de fermentar, de decompor materiais orgânicos, ou de produzir 
metabólitos, que podem ser aproveitados pelo homem. 
A decomposição de materiais orgânicos resulta na produção de húmus, além de auxiliar na 
eliminação dos resíduos sólidos orgânicos e, consequentemente, reduzindo a área de aterros 
sanitários urbanos. 
Conforme KIEHL (1985), os restos orgânicos, vegetais e animais retornando ao solo serão 
transformados em nutrientes, os quais, assimilados pelas plantas, completam o ciclo da vida. Por 
isso, a compostagem pode ser também utilizada como instrumento de Educação Ambiental. 
Utilização do húmus: Por ser um fertilizante natural e contribuir para um crescimento 
rápido e vigoroso das plantas, o húmus é muito utilizado em plantios comerciais e cultivos 
domésticos. Pode ser utilizado sob variadas formas, como: encher tabuleiros e vasos de germinação, 
o húmus pode ser utilizado unicamente ou também misturado com areia ou turfa; espalhar o húmus 
no solo em cima de plantas, árvores e arbustos; diluir em água para rega ou pulverização. Sendo um 
poderoso fertilizante e contendo um PH neutro, o húmus, não causa nenhuma reação maléfica como 
envenenamento, queimaduras ou apodrecimento de plantas. 
 
Compostagem na UEFS: Do lixo produzido na Universidade Estadual de Feira de Santana, 
30% é de origem orgânica (não incluindo as podas). Para dar um tratamento adequado a esse lixo, a 
Equipe de Educação Ambiental (EEA/UEFS) propôs, dentro do Projeto Coleta Seletiva e 
Reaproveitamento do Lixo Gerado no Campus – UEFS, que esse lixo sofresse o processo de 
compostagem. Em observações visuais, realizadas nos últimos anos, percebeu-se a presença de 
microbiota variada, especialmente a presença de fungos, considerados um dos principais 
decompositores no processo. A decomposição de materiais orgânicos por fungos resulta na 
produção de húmus, além de auxiliar na eliminação dos resíduos sólidos orgânicos. A identificação 
dos fungos nas amostras do composto permitiu a sua correlação com as duas fases características do 
processo, visando a possibilidade de diminuir o tempo da compostagem que atualmente é de 97 
dias. O material utilizado para a construção da pilha de compostagem foi o lixo orgânico 
proveniente das cantinas e creche do campus da Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia. 
Foram coletados os micromicetos no topo, meio e base da pilha de compostagem durante as duas 
fases do processo. Para isolamento dos fungos foi utilizado o método de diluição do solo e 
identificados através da chave para grupos de Aspergillus Micheli ex Link, 1821, baseada 
principalmente na cor dos fungos. O grupo encontrado foi Aspergillus: Aspergillus flavus – cabeças 
conidiais, vesículas globosas a subglobosas, esterigmas unisseriados à bisseriados e Aspergillus 
niger – cabeças conidiais, mostrando conidióforos hialinos, vesículas globosas, esterigmas em uma 
ou em duas séries, conídios globosos. Constatouse que houve predominância do Aspergillis flavus 
sobre o Aspergillus niger nas duas fases da compostagem. Pesquisas sobre as aflatoxinas devem ser 
incentivadas, em virtude da possibilidade de sua produção pelo grupo de fungos identificados e a 
sua possível influência na saúde dos trabalhadores que processam a compostagem. 
http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/brasil20/iii-017.pdf 
http://www.infoescola.com/ecologia/humus/ 
Cianobactérias e Cianotoxinas 
 
As cianobactérias, também conhecidas como cianofíceas ou algas azuis, são microrganismos 
procarióticos (não possuem qualquer tipo de membrana para compartimentalização de DNA e 
outras organelas), autotróficos (produzem seu próprio alimento por meio de fotossíntese) e são 
capazes de se desenvolver em mananciais superficiais, especialmente aqueles com elevados níveis 
de nutrientes. O aumento das atividades urbanas e industriais, assim como a descarga de seus 
efluentes acarretam o acúmulo de nutrientes ricos em fósforo e nitrogênio nos corpos d’água. Ao 
fenômeno causado pelo excesso desses compostos nutrientes dá-se o nome eutrofização, que aliado 
à elevação da temperatura, tem como uma das consequências, a rápida proliferação de 
cianobactérias no ambiente aquático, conhecida como “floração” ou “bloom”. 
As cianobactérias têm sido estudadas no ramo alimentício, farmacêutico e agrícola pelo seu 
alto valor nutritivo, possível potencial farmacológico e pela influência que exercem sobre a 
fertilidade de solos e águas. Entretanto, algumas espécies de cianobactérias têm a capacidade de 
produzir metabólitos secundários que dão gosto e odor desagradáveis à água, além de poderosas 
toxinas. Daí seu principal interesse e estudos sobre os impactos no meio ambiente e na saúde. No 
Brasil, entre os gêneros potencialmente nocivos, destacam-se Microcystis, Anabaena, 
Cylindrospermopsis, Oscillatoria, Planktothrix e Aphanocapsa. 
Denominadas cianotoxinas, essas substâncias causam graves injúrias a animais terrestres, 
aquáticos e humanos, através da ingestão ou contato com a água contaminada. As principais e mais 
perigosas toxinas produzidas por esses gêneros de cianobactérias são Microcistinas, Nodularinas, 
Anatoxinas, Cilindrospermopsinas e Saxitoxinas. As cianotoxinas são classificadas como 
hepatotóxicas, neurotóxicas, dermatotóxicas ou promotoras da inibição da síntese de proteínas, de 
acordo com seu mecanismo de ação. 
 
Tomando-se como base os estudos promovidos em mananciais de água potável, percebemos 
que os motivos principais para o aumento da incidência de cianobactérias são: 
1) O aumento anormal da quantidade de componentesnitrogenados e fosfatados na água. As 
cianobactérias têm três elementos que limitam o seu crescimento são, o Nitrogênio, o Oxigênio e o 
Fósforo. 
2) O aumento da matéria orgânica favorece o aumento da quantidade de microrganismos 
decompositores livres na água e nos sedimentos, que acabam consumindo o oxigênio dissolvido na 
água, favorecendo com isto a atividade fotossintética das cianobactérias. Além disto, nos meios 
anaeróbicos a disponibilidade das formas inorgânicas de nitrogênio e fósforo aumentam, facilitando 
as grandes infestações. 
Remoção de algas, cianobactérias e cianotoxinas nas estações de tratamento de água 
As cianotoxinas encontram-se predominantemente no interior das células viáveis (sadias) 
das cianobactérias tóxicas (toxinas intracelulares). Sob condições normais, apenas uma pequena 
proporção dessas toxinas é liberada pelas células viáveis para a água (toxinas extracelulares). 
Contudo, quando ocorre a lise da célula, seja pelo decaimento natural ou pela ação de ruptura das 
células exercidas por agentes químicos como o sulfato de cobre e oxidantes, a toxina intracelular é 
significativamente liberada para a coluna d’água. Assim, os processos e seqüências de tratamento 
de água para abastecimento público devem ser analisados em função da sua capacidade de remover 
as células viáveis (biomassa algal) e de não promover a lise dessas células, assim como pela 
capacidade de remover a fração dissolvida das cianotoxinas (toxinas extracelulares). 
A remoção de biomasssa algal tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores, e são 
várias as linhas de abordagem do problema. Os trabalhos abordam desde o uso de filtros rápidos de 
pequena granulometria sem prévia coagulação, até a adoção de uma etapa de pré-oxidação 
utilizando cloro, ozônio e outros oxidantes. Essa última opção tem se mostrado capaz de promover 
tanto uma maior eficiência de remoção de microalgas como também o aumento da duração das 
carreiras de filtração. Entretanto, uma das opções que a literatura vem indicando como a mais 
recomendada para a remoção de microalgas é a flotação por ar dissolvido, seguida de filtração 
rápida. Esse processo, pela característica do seu pré-tratamento (a coagulação-floculação), é 
também muito eficiente na remoção da matéria orgânica dissolvida. 
Por outro lado, não são muitos os trabalhos que abordam a remoção da fração extracelular 
das cianotoxinas. Segundo Hrudey et al. (1999), a maioria dos trabalhos publicados aborda a 
remoção de cianotoxinas em uma etapa (processo) de tratamento e são poucos os trabalhos que 
avaliam as seqüências de tratamento mais comuns, que envolvem a coagulação-floculação e uma ou 
mais etapas de clarificação (sedimentação, flotação e filtração rápida). Outro aspecto, é que a 
grande maioria desses trabalhos relatam experimentos realizados em escala de laboratório ou 
instalações piloto, sendo poucos os resultados obtidos em escala real. 
 
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/microorganismos/CIA
NOBACTERIAS.html 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/mnl_ciano_bacterias.pdf 
Liquens como Bioindicadores de Poluição Atmosférica 
 
A poluição atmosférica no ambiente urbanoindustrial é um problema existente nos últimos 
séculos sendo ocasionado, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis e descargas 
industriais. O acréscimo de veículos automotores e de indústrias aumentou significativamente a 
concentração de poluentes nestas áreas. Destaca-se o dióxido de enxofre (SO2), monóxido de 
carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado, hidrocarbonetos policíclicos 
aromáticos (HPAs), metais pesados, oxidantes fotoquímicos como o ozônio (O3) e o nitrato de 
peroxiacetila (PAN). Devido ao incremento desses poluentes no ar, se faz necessário cada vez mais 
implementar medidas de controle, principalmente nos grandes centros urbano-industriais. Neste 
sentido, nos últimos anos, o emprego de métodos físicos, químicos e biológicos para monitorar a 
qualidade do ar tem se intensificado. 
Dentre os organismos biológicos, os liquens mostram alta sensibilidade a poluentes, não 
somente pela diminuição da sua vitalidade, como por sintomas externos característicos. A grande 
sensibilidade está estreitamente relacionada com sua biologia. A alteração do balanço simbiótico 
entre o fotobionte e o micobionte pode ser evidenciada com rapidez através da ruptura desta 
associação. Anatomicamente, os liquens não possuem estomas nem cutícula, o que significa que os 
gases e aerossóis podem ser absorvidos pelo talo e difundir-se rapidamente pelo tecido onde está o 
fotobionte. A ausência destas estruturas tampouco permite excretar as substâncias tóxicas, ou a 
seleção destas que são absorvidas. 
Os liquens são reconhecidos por serem muito sensíveis à poluição atmosférica e, desde o 
século 19, são utilizados como bioindicadores, sendo objeto de vários trabalhos que visam o 
controle das alterações atmosféricas em vários locais. Muitas espécies são sensíveis aos dióxidos de 
nitrogênio e enxofre, assim como a metais pesados, compostos que podem estar presentes em maior 
ou menor grau na atmosfera de áreas industriais. 
Alterações na estrutura da comunidade liquênica como freqüência, cobertura, diversidade e 
vitalidade das espécies estão relacionadas com a concentração de poluentes na atmosfera. 
Dentre os efeitos que os poluentes podem ocasionar na comunidade liquênica estão à 
inibição do crescimento e desenvolvimento do talo, alterações nos processos metabólicos e 
mudanças anatômicas e morfofisiológicas. O componente algáceo (fotobionte) do líquen é o 
primeiro a ser afetado ocorrendo o desenvolvimento das anormalidades no talo, como o 
branqueamento da clorofila e o desenvolvimento de áreas pardas nos cloroplastos. A clorofila se 
degrada em feofitina pela ação de soluções de dióxido de enxofre ainda que em baixas 
concentrações. 
Dos diferentes métodos empregados para monitorar a qualidade do ar, o monitoramento 
passivo consiste na análise das espécies vegetais existentes no local onde se quer avaliar as 
condições atmosféricas, no caso específico o estudo fitossociológico da micoflora liquenizada local. 
Para tanto se faz necessário levantar dados quanto à abundância, cobertura e freqüência de cada 
espécie liquênica. Este método proposto por Le Blanc & De Sloover (1970) tem sido amplamente 
utilizado para avaliar a micota liquenizada em ambientes urbano e/ou industrial. 
 
 
http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/hoehnea/vol35/Hoehnea35(3)artigo11.pdf 
Fungo Amazônico que Come Plástico 
Estudantes da Universidade de Yale - EUA - descobriram um fungo amazônico que pode 
comer os resíduos mais duráveis de nossos aterros: o poliuretano (um tipo de polímero muito usado 
para a confecção de espumas, adesivos e tintas). 
Durante uma expedição ao Equador, os universitários perceberam que o fungo tinha a 
capacidade de decompor o plástico. Este plástico é um dos compostos químicos encontrados em 
muitos e atuais produtos consumidos em nossos dias - de mangueiras de jardins, peças de plástico 
rígido, selantes, tapetes a fantasias. Ele é valorizado por sua flexibilidade e rigidez ao mesmo 
tempo. O problema é que, como muitos outros polímeros, ele não se quebra facilmente. Isso 
significa que persiste em aterros e lixões de todo o mundo por muito tempo. 
O plástico até queima muito bem, mas esse processo libera monóxido de carbono e outros 
gases na atmosfera, por isso é uma impossibilidade ambiental. Nem é preciso destacar que algo que 
pode degradá-lo naturalmente seria uma opção extremamente mais viável. Talvez goste do texto: 
Efeitos da poluição sobre o ambiente. 
O fungo, chamado Pestalotiopsis microspora, consegue sobreviver com uma dieta apenas de 
poliuretano, em um ambiente tanto aeróbico como anaeróbico, podendo assim, ser usado em aterros 
sanitáriosdiminuindo consideravelmente o tempo de decomposição, amenizando o dano ambiental. 
A equipe de Yale isolou a enzima que permite ao fungo a realização desse trabalho 
maravilhoso e, em um futuro próximo, ser usada para biorremediação. 
http://www.aprendendoecologia.com.br/2013/05/fungo-amazonico-que-come-plastico.html 
 
Titanic: Descoberta nova espécie de bactéria 
Foi encontrada uma nova espécie de bactéria nos destroços do Titanic. A ‘Halomonas 
titanicae’ foi detectada em formações de ferrugem semelhantes a pedaços de gelo e está a acelerar a 
deterioração do famoso navio naufragado no Oceano Atlântico, por embater contra um iceberg em 
1912. 
Os investigadores das Universidades de Dalhousie, no Canadá e da Universidade de Sevilha, 
em Espanha consideram a bactéria “uma potencial nova ameaça microbiana para o casco dos navios 
e das estruturas metálicas submarinas, como plataformas de petróleo”, escreve o site ‘Ciência Hoje’. 
Contudo, o fato de a bactéria ter grande capacidade de corroer metais e aderir ao aço, pode 
ser positiva. Os cientistas consideram que o microrganismo descoberto pode acelerar a 
biodegradação de materiais que se afundam no oceano. 
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/ciencia/tecnologia/titanic-descoberta-nova-
especie-de-bacteria
Degradação da mancha de petróleo é acelerada por novo micróbio 
Veja – 24/05/10 
 
Pesquisadores americanos descobriram que a rápida degradação da mancha de petróleo 
no Golfo do México pode estar sendo causada por uma nova bactéria 
 
Por causa do vazamento de petróleo no Golfo do México, uma mancha de óleo foi formada 
no fundo do oceano entre 1000 e 1200 metros de profundidade e com uma extensão de 16 
quilômetros a partir do local onde ocorreu o vazamento. Um estudo realizado pelo laboratório da 
Universidade de Berkley, EUA, descobriu que a atividade de micróbios, encabeçada por uma 
espécie nunca antes observada, realiza a degradação do petróleo muito mais rápido do que se 
esperava e sem reduzir o nível de oxigênio na água de maneira significativa. O estudo será 
publicado no periódico Science na quinta-feira (26). 
O ecologista Terry Hazen, chefe da pesquisa, recolheu dados entre os dias 25 de maio e 2 de 
junho de 2010 e disse que os "resultados mostraram que o petróleo alterou a comunidade de 
micróbios significativamente estimulando a formação de bactérias responsáveis pela degradação do 
óleo". O crescimento da população dessas bactérias na alta profundidade do Golfo do México e a 
rápida taxa de degradação do petróleo — de 1 a 6 dias — pode ser um dos mecanismos principais 
por trás da diminuição da quantidade de óleo disperso. 
De acordo com os pesquisadores, o petróleo vazado no Golfo do México representou uma 
introdução significativa de carbono ao ecossistema da região do vazamento. Hazen e sua equipe 
determinaram que o micróbio dominante na mancha de óleo é uma nova espécie, muito próxima dos 
membros da família dos Oceanospirillales, particularmente Pleispirea antarctica e Oceaniserpentilla 
haliotis. Contudo, Hazen acredita que outros fatores podem ter contribuído para a aceleração da 
degradação do petróleo. 
Os pesquisadores americanos atribuem a degradação acelerada do petróleo em parte por 
causa da natureza do óleo na região do golfo, que contém grandes quantidades de um componente 
volátil que é mais fácil de ser degradado. O uso de dispersantes químicos também pode ter 
acelerado o processo por causa do tamanho reduzido assumido pelas partículas de petróleo. Além 
disso, a grande quantidade de vazamentos no Golfo do México pode ter feito com que a vida 
microbiana no fundo do oceano se adaptasse, acelerando a degradação dos hidrocarbonetos. O 
pesquisador explicou que mais estudos terão que ser realizados para que resultados conclusivos 
sobre a principal causa da aceleração sejam divulgados. Apesar disso, os pesquisadores já contam 
bom uma boa notícia. 
Uma das maiores preocupações sobre a degradação de petróleo por meio de micróbios na 
mancha é que o processo natural poderia consumir grandes quantidades de oxigênio, criando as 
chamadas "zonas-mortas" na água, onde os organismos que precisam de oxigênio não consegue se 
estabelecer. No entanto, os pesquisadores da Universidade de Berkley descobriram que a 
concentração de oxigênio fora da mancha era de 67% — frente aos 59% dentro da mancha. A baixa 
concentração de ferro na água do mar pode ter impedido que a concentração de oxigênio diminuísse 
muito, uma vez que várias enzimas responsáveis pela degradação do petróleo possuem ferro como 
componente. "Como não existe muito ferro disponível para formar essas enzimas, a degradação do 
carbono é mais lenta e o consumo de oxigênio menor", concluiu Hazen. 
 
 
A capacidade de certos microrganismos serem capazes de utilizar hidrocarbonetos como 
fonte de carbono foi apresentada por Zobell em 1946. A capacidade de degradar hidrocarbonetos do 
petróleo é apresentada por diversos gêneros microbianos, principalmente bactérias e fungos. Os 
gêneros mais importantes de bactérias, tanto de ambiente terrestre como marinho são: 
Achromobacter, Acinetobacter, Alcaligenes, Arthrobacter, Bacillus, Flavobacterium, Nocardia e 
Pseudomonas ssp. Entre os fungos, Aureobasidium, Candida, Rhodotorula e Sporobolomyces ssp. 
são os isolados mais comuns do ambiente marinho e Trichoderma e Mortierella ssp são mais 
comuns no solo. 
 
http://www.cca.ufscar.br/espacobiotec/temas1.htm 
Microrganismos eliminam resíduos de agrotóxico 
Fungos e bactérias que podem diminuir em 50% ou mais o volume de resíduos de 
agrotóxicos usados para combater pragas em plantações de citros e tomate foram descobertos por 
pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna (SP). Eles constataram que o metalaxil, 
usado para combater a praga de fungos do gênero Phytophthora, pode ser degradado por um outro 
gênero de fungos (o Trichoderma) e por bactérias do gênero Pseudomonas. 
Agrotóxicos podem ser um estorvo para produtores, consumidores e meio-ambiente: se 
adotados de forma irresponsável, aumentam a resistência das pragas que deveriam exterminar 
(como acontece com antibióticos em animais). Além disso, representam grande risco para a saúde, 
pois podem se infiltrar em lençóis freáticos e contaminar a água. Como se acumulam no organismo, 
atravessam a cadeia alimentar e chegam ao homem. Eles causam intoxicação e aumentam o risco de 
desenvolvimento de vários tipos de câncer. 
O engenheiro agrônomo Itamar Soares de Melo, coordenador de pesquisas de biodegradação 
da Embrapa, conseguiu diminuir a presença de agrotóxicos nas plantações. Sua equipe isolou 
fungos do gênero Trichoderma, presentes naturalmente no solo, e descobriu que, em contato com o 
fungicida metalaxil, eles degradam em grande quantidade os resíduos do agrotóxico. 
Os fungos foram inseridos em recipientes com 30 miligramas de metalaxil por grama de 
solo (quantidade três vezes superior à usada normalmente na plantação). Em 28 dias, a redução 
chegou a 50%, mas segundo Itamar, o número pode ser ainda maior: "O prazo de 28 dias é o padrão 
para a pesquisa, mas nada impede que, em contato por mais tempo, a degradação aumente", afirma. 
Resultados semelhantes foram observados para as bactérias do gênero Pseudomonas, capazes de 
degradar entre 30 e 60% dos resíduos do metalaxil. 
Os bons resultados, porém, vão além da diminuição dos resíduos do fungicida. Os 
pesquisadores constataram também que, além de degradar o agrotóxico, os Trichoderma combatem 
a praga que infesta as plantações -- fungos do gênero Phytophthora, que causam a gomose em 
laranjais e a podridão seca em plantações de tomate. Segundo o pesquisador, os Trichoderma se 
alimentam da celulose, que forma 90% da parede celular dos Phytophthora. 
Para Itamar Soares, a descoberta beneficia produtores e o meio-ambiente. O custo do cultivo 
diminui sensivelmenteao se optar pelo plantio sem agrotóxicos, e o uso de métodos naturais de 
controle de pragas aumenta a qualidade do solo. Segundo o pesquisador, estudos estão sendo 
desenvolvidos para avaliar o impacto ambiental da técnica. "Não há em tese qualquer dano, pois os 
microrganismos são naturais do ecossistema em que são introduzidos." Não há previsão de 
aplicação da técnica em grande escala nas lavouras do país. "Empresas que quiserem comercializar 
a tecnologia devem procurar a Embrapa, que a desenvolveu", explica Itamar. 
Ciência Hoje on-line - 11/06/01

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