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O PREÇO DO FUTURO E QUANDO OS PREÇOS FALHAM - Uma Síntese do Livro “O Preço de Todas as Coisas” de Eduardo Porter

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INTRODUÇÃO
Qual a diferença entre preço e valor? Qual dos dois é o correto?
Existem diversos pontos de vista sobre este assunto, principalmente para estudiosos da Economia, mas iremos nos basear hoje nos conceitos de marketing. De acordo com o dicionário:
Preço – Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo.
Valor – O preço atribuído a uma coisa; estimação, valia.
O dicionário já esclarece a dúvida, mas irei citar alguns exemplos práticos para visualizarmos melhor. Veja que uma marca muito famosa de roupas masculinas vende uma camisa polo em um valor de R$ 230,00 – a mesma camisa polo é vendida em uma loja do Brás, porém sem o logotipo daquela marca famosa, por R$ 15,00.
Quando definimos a quanto será vendido um produto, não devemos nos basear apenas no custo do mesmo, e sim no valor percebido que aquele produto tem. No caso da camisa polo, vemos que o que foi vendido ali, não foi uma camisa polo, mas o status que aquela camisa com aquela logomarca irá trazer ao usuário.
Essa relação é discutida no livro “O Preço de Todas as Coisas” de Eduardo Porter. De uma maneira didática e com um texto leve, ele nos propõe o pensamento de que, por trás de cada escolha, há um preço, quer estejamos decidindo ter um bebê, casar ou comprar um carro ou uma casa. Será que existe um preço “justo” para determinadas coisas ou ele é fruto do valor que assumimos que elas têm devido as nossas relações sociais e econômicas?
Em nosso trabalho, iremos analisar o texto do autor nos capítulos “O Preço do Futuro” e “Quando os preços falham”.
SÍNTESE E CRÍTICA
O Preço do Futuro
“Os vícios da humanidade são sequiosos e capazes agentes do despovoamento. São os precursores do grande exército da destruição [...],  e se o sucesso ainda não for completo, a fome gigantesca e inevitável espreita às costas e, com um único poderoso golpe, nivela pelo alimento a população mundial.”
Há 200 anos Thomas Robert Malthus dizia que o sofrimento humano era resultado inevitável de uma população que crescia geometricamente. Consequentemente a demanda de alimento seria muito maior que a oferta, até os mais pobres não conseguiriam mais pagar por esse alimento. Malthus afirmava que se as próprias pessoas não se matassem, uma boa parte da população iria morrer de fome. E se ainda não fosse suficiente, ele dizia também que, os vícios e as doenças terminariam de nivelar a humanidade. 
Mas como vivemos, vemos que isso não ocorreu, Malthus estava errado. Mas isso não significa que suas previsões não possam um dia acontecer.
“No final da década de 1700 a Grã-Bretanha teve uma grande revolução industrial, onde se inseriu a máquina a vapor no meio de produção. Essa revolução a transformava em uma potência industrial, o que antes era considerada uma nação basicamente rural. Nesse período a mortalidade infantil diminuiu à medida que o padrão de vida aumentou, da mesma forma, o ritmo de aperfeiçoamento do material era muito superior ao crescimento populacional. No final do século XIX a Inglaterra espalhou essa prosperidade econômica para toda a Europa”.
“De 1820 até 2000 a atividade econômica do planeta aumentou quase sessenta vezes e a população mundial setuplicou, o que derrubava a teoria de Malthus”.
“No entanto, atualmente países como China, Índia e EUA, usam a maior parte dos nossos recursos naturais de forma abusiva, o que poderia levar até o esgotamento desses recursos, gerando um grande impacto ambiental. O momento neomalthusiano que estamos, contesta exatamente essas questões, até onde a economia pode crescer sem causar danos climáticos para o futuro”.
O Preço Equivocado da Natureza
“A energia é provavelmente o bem com preço mais flagrantemente mal calculado.”
Infelizmente o Brasil ainda usa pouco as fontes alternativas de energia. Grande parte da energia elétrica gerada no Brasil tem como origem as usinas hidrelétricas. Esse é um grande problema, pois em casos de crise hídrica (ocasionada por falta de chuvas, como ocorreu no início de 2014) pode ocasionar necessidade de racionamento de energia, além do aumento do preço.
Embora tenha um programa de uso do etanol, o país ainda é muito dependente dos combustíveis fósseis (gasolina e diesel) para abastecer a frota de veículos. Além de serem fatores de poluição do ar, são fontes não renováveis de energia.
A boa notícia é que vem aumentando no Brasil, nas últimas décadas, o uso de duas importantes fontes alternativas de energia: eólica e solar. Espera-se que o país possa fazer crescer, nos próximos anos, o uso dessas fontes alternativas em sua matriz energética.
A Ética do Amanhã
“Existe uma possibilidade real de que algumas pessoas hoje em sua infância viverão para ver um tempo em que o gelo no Polo Norte terá derretido”.
As pessoas encaram a temática climática como algo muito distante, mas devemos no conscientizar de quem se não tomarmos atitudes urgentes iremos prejudicar não apenas as gerações futuras, mas também as atuais, pois as consequências já são visíveis em nossa própria geração. Talvez, nós mesmos alcancemos os grandes impactos previstos e comentados entre todos nos últimos anos.
“A maior parte dos republicanos se opõe à legislação para cortar as emissões de carbono, devido ao seu rabo preso com a indústria de energia”.
Nossos governantes não tomam atitudes mais firmes em relação a sistemas sustentáveis, como na criação de leis, códigos e normas, devido a grande quantidade de dinheiro envolvido nas negociações entre eles e as grandes empresas, seja em benefícios econômicos para a população (que é uma minoria), seja em benefícios particulares para esses políticos.
“Mas ainda que as nações em desenvolvimento tenham mais ganhar com a diminuição do aquecimento do planeta, são mais relutantes em aceitar quaisquer novos custos para efetuar mudanças.”
Os países em desenvolvimento anseiam em ter o mesmo sistema de economia que os países desenvolvidos, por isso se tornam mais relutantes em aceitar as mudanças visando ter os mesmo desenvolvimentos tecnológicos, não se importando em o quanto isso está deteriorando a natureza e seus recursos naturais.
“Com todos os interesses conflitantes, creio que o principal motivo para nossa abordagem arrogante da mudança climática é nossa incapacidade de conceber o sofrimento no futuro”.
A decisão de preservar a nossa natureza envolve o “abrir mão” pensando solidariamente no bem-estar das vidas futuras, entendendo que coisas que parecem não causar efeito nenhum nos nossos dias atuais podem causar efeitos catastróficos para essas pessoas. Cada pequeno ato gera grandes consequências quando se trata do ambiente em que vivemos.
“Agimos segundo essas crenças todo dia, ignorando as necessidades de nossos descendentes”.
A sociedade atual não se preocupa tanto nem valoriza uma vida futura. Conforma os índices apresentados no livro, podemos ver que as gerações passadas davam mais valor às vidas que existirão no futuro do que nós. Mas essas pessoas tem o mesmo valor que nós e merecem ter a mesmas garantias que nós temos. A questão é o que temos feito para que eles também vivam com a qualidade de vida que nós temos.
O Preço do Futuro
"O Stern Review, publicado em 2006, pôs a etiqueta de preço no esforço mundial de combater a mudança climática em cerca de 1% de toda a produção econômica global. Isso equivale a cerca de 600 bilhões de dólares por ano."
Com toda certeza no sistema capitalista em que vivemos deixar de gerar 600 bilhões de dólares por ano não é algo tão viável. Para haver mudanças são necessários alguns sacrifícios, e esses não são vistos com bons olhos por quem tem o poder para mudar. Para algumas pessoas influentes o futuro não é tão interessante a ponto de deixar de lado essa quantia.
"A conclusão de Stern de o investimento vale a pena baseia-se numa proposição que é óbvia ou radicalmente controversa sobre o valor da vida humana. Stern presume que o bem-estar de uma pessoa distante centenas de anos adiante vale o mesmo que o bem-estar de uma pessoa viva hoje."
Um dos principais pontos a serem estudados para entendero verdadeiro preço do futuro está ligado a frase acima. A geração atual não tem sensibilidade para perceber que daqui a centenas de anos também serão humanos, como os dos dias atuais, que habitarão a Terra. Falta altruísmo e empatia para entender que algumas privações e um pouco de consciência manterão o bem-estar entre outras gerações, pois os próximos à vir são nossos herdeiros. E não há preço alto pelo bem dos que amamos.
"Além do mais, existe uma minúscula chance de que um meteorito cause uma explosão devastadora na Terra em algum momento no futuro e mate todo mundo." 
Outro ponto importante. E se não houver um futuro?A ideia de abrir mão do conforto, melhores condições de vida e outros privilégios por algo que é incerto vai contra o raciocínio lógico da humanidade, e vemos isso com clareza no dito popular ‘Não se mexe em time que está ganhando’. Por que arriscaríamos nosso bem-estar atual por um futuro que talvez nem exista? A incerteza de haver o amanhã se tornou uma desculpa aceita e usada por muitos para justificar a falta de consciência ambiental.
"Uma floresta em que cem árvores produzirão sete novas arvores no ano seguinte tem uma taxa de desconto de 7%. Poupar cem árvores dos lenhadores neste ano tem o mesmo valor que poupar 107 arvores no próximo ano."
A falta de visão da sociedade é outro ponto a ser discutido. Não é necessário mudar tudo de uma vez, mas sim começar a mudar. Qualquer pequena ação consciente hoje trará benefícios muito maiores amanhã. Um exemplo são os carros. Não precisamos parar os carros do mundo inteiro, mas se todos que tem carro se conscientizarem em começar a diminuir a emissão de gases deles hoje, em alguns anos teremos um resultado maravilhoso.
Dividido Entre Dois Preços
“É nossa reação intuitiva sobre as coisas horríveis que podem ocorrer s a temperatura média global subir mais de 5°C que vai nos deixar muito assustados. E não existem parâmetros para dizer precisamente como fixar um preço para esse medo.”
Existem diversas propostas com o objetivo de impulsionar as pessoas a poluir menos, como o estabelecimento de taxas pela emissão de gases. Entretanto, também existem divergências quanto o valor a ser cobrado. Vale-se o questionamento sobre o quanto isso vale, pois a medida que nos nossos bens se tornarem mais escassos e as pessoas perceberam o seu real valor, a tendência é que eles sejam cada vez maiores.
A Salvação a Preço de Banana
"É arriscado de mais confiar na engenhosidade humana por muito tempo"
Como foi mostrado, o Economista Simon, que fez um aposta com o ecologista Ehrlich, que ele poderia escolher 5 produtos que achasse que aumentariam de preço na próxima década, apenas ganhou por sorte, que o avanço tecnológico fez com que esses metais (produtos escolhidos por Ehrlich) ficassem e desuso, fazendo seus preços caírem. Nas em 2008 (40 anos depois), os bancos passaram por uma crise, deixando países ricos alarmados, e povos de países pobres passando fome. Com isso, os cinco produtos escolhidos aumentaram mais de 150%, mostrando que o ser humano não pode confiar em sua engenhosidade por muito tempo.
Quando os Preços Falham
“Os Estados Unidos vão perder seu status de super potência do sistema financeiro mundial.”
O mundo econômico muda constantemente e os Estados Unidos também já sofreu com a economia. Hoje mesmo o nosso país está sofrendo com a crise econômica, taxas elevadíssimas de desemprego, juros absurdos, desestabilização do governo, multinacionais em crises. Grandes abalos podem causar esses problemas no governo e na economia, na França no século XX, foi a intervenção da Alemanha invadindo a mesma, no nosso país foi o grande escândalo na Petrobrás e todos os países irão sofrer ou já sofreram com a crise. Não tendo política limpa, consequentemente irá ficar em crise também. Um país que não ai da crise é a Grécia, pois só sabem gastar e gastar, não sabem formas de gerar capital para estabilizar o país.
Quando os Preços Saem dos Trilhos
“Bancos imobiliários querem emprestar, mas não estão muito interessados se os clientes seriam ou não capazes de pagar”.
“Não seria inteligente simplesmente comprar ações da empresa que o investidor julgou ser um bom investimento. Independentemente dos méritos da empresa, as ações dela não subiriam se outros investidores não compartilhassem de sua crença”.
Os preços saem dos trilhos quando damos espaço a euforia e a empolgação e fazemos investimentos que não dão um retorno esperado.
Devemos Estourá-las?
“Alguns cientistas sociais disseram que a atual crise poderia favorecer a política de extrema direita na Europa e nos Estados Unidos em anos futuros, conforme um crescimento levasse a hostilidade contra o governo e seus impostos.”
Ou seja, a crise que os pais estão vivendo de acordo com os cientistas serviria para os políticos de extrema direita levar vantagens jogando a culpa no governo pelos impostos e dificuldades encontrados.
Qual Racionalidade?
“A concepção de que os preços inseridos em um livre-câmbio entre compradores e vendedores dispostos podem alocar os recursos para o lugar onde eles seriam utilizados com maior rentabilidade de algum modo se transformou numa crença cega na infalibilidade dos mercados”.
Esse tópico do capítulo fala que os processos que levam os preços muito além do seu valor “correto”, e tais processos não deveriam existir. Nessa parte vemos uma ideologia que dizia que o livre mercado era o único modo legítimo de organizar a sociedade, pois começava com livre arbítrio dos indivíduos.
Economia para um Mundo Novo
“Sabemos que às vezes as preferências das pessoas não aumentam seu bem-estar. Preferências podem mudar de forma imprevisível em resposta a eventos.”
A economia que se baseia em conceitos de pura racionalidade se esquece que para os seres humanos nem tudo pode ser explicado pela razão. Algumas atitudes que tomamos são baseadas em nossos sentimentos que nos levam a agir contra padrões pré-estabelecidos e muitas vezes considerados impróprios.
“Além da mudança na disciplina da economia, a questão mais interessante é como esse cataclismo global vai mudar o próprio capitalismo”.
Conforme ocorreu em outras épocas da história, após crises a direção que capitalismo segue se torna diferente, pois as pessoas passam a desacreditar na economia, no governo, nas organizações e isso gera uma mudança em cadeia que acaba mudando a forma como o capitalismo se comporta, não só no seu próprio ambiente, mas em todo o mundo.
CONCLUSÃO
Em nosso capítulo, o preço do futuro, vemos um futuro cheio de privações e oscilações. O reverendo escocês Thomas Robert Malthus, escreveu uma obra que frisa que se a própria população mundial não matasse uns aos outros, a escassez, as doenças e pragas matariam milhares de pessoas. E ainda a fome faria com que a população mundial se nivelaria à quantidade de alimento disponível. Triste, porém possível.
Refletindo sobre essa concepção, hoje, que preço estamos dispostos a pagar para proteger as futuras gerações? Agimos segundo crenças todos os dias, ignorando as necessidades de nossos descendentes. 
Os preços, na maioria das vezes prestam um serviço em organizar o mundo, mondando o comportamento humano e sendo moldado por ele também. Os preços refinam o conhecimento, as crenças e a preferência das pessoas. O fato é que os preços podem falhar e tirar dos trilhos nossas decisões e nossas vidas.
Mariana Venâncio
Os capítulos se baseiam na ideia de Malthus onde se acreditava que faltariam alimentos para suprir as necessidades da população. Porém sua teoria não teve grande sucesso, pois ele não contava com a revolução industrial, que revolucionou e aumentou as técnicas de produção de alimentos.
 Entretanto esses avanços desencadearam vários problemas para o meio ambiente, como a emissão de gases de CO², que são altamente maléficos para a saúde. Países mais industrializados como EUA, China, e Alemanha atualmente são os que mais poluem atmosfera, problemas que até hoje não conseguimos solucionar.
Carlos Alberto Silva
Não há como negar que umadas variáveis mais importantes no processo de decisão quando se vai comprar algo é o preço. Pode ser que a qualidade e a utilidade do que vai ser comprado pesem, mas a noção de “caro” e “barato” sempre vai estar lá, mesmo que em um canto mal iluminado da mente. Expressões como “pagar caro”, “vender a alma” e “todo homem tem seu preço” estão presentes em nosso dia a dia e nos remetem a uma questão crucial. Por que damos um valor baixo para nossas próprias vidas ao não querer pagar um pouco mais em termos de tempo ou dinheiro para protegê-la?
Aryel Fraga
As ações que temos hoje podem influenciar toda uma geração no futuro. Quando pensamos nisso, começamos a entender o tamanho da grandeza que a temática climática é. Acredito que o preço a se pagar é válido, mesmo que necessite ser adequado aos longos dos tempos. Uma mudança de mente é necessária para que todo o sistema possa ser mudado.
João Paulo Souza
Vivemos em um mundo muito sofisticado e extremamente modernizado, com tecnologias de ponta e maior acessibilidade para as pessoas com um amplo e vasto leque de possibilidades; porém, estamos nos esquecendo de um fator muito importante e de grande necessidade em que é a preservação de nosso mundo para as gerações futuras, mas como fazer isso?Essa é uma questão que gera bastante polêmica, além do mais nem todos tem o mesmo censo crítico e preocupação com o mundo em que se vive atualmente, e suas gerações futuras. Atualmente as pessoas não encaram com muita ênfase o que era bastante discutido nas décadas passadas que se denomina de aquecimento global e emissão de carbono na atmosfera.
Não há dúvidas de que toda a nossa geração está bem consciente dos danos causados ao meio ambiente, suas consequências e que já não vivemos no mesmo mundo de décadas atrás. A pergunta feita é: como resolver a esses problemas? Ou ao menos amenizar essa fase crítica em que nos encontramos? Essa é uma questão fácil a ser respondida, porém deve se haver o consentimento e uma integração de todos. Pode ser resolvido com coisas simples como: o plantio de árvores, a instalação de mais usinas eólicas, combustíveis biodegradáveis e a mobilização dos cidadãos em coisas simples, em que com grande massa e fervor, podem mudar a geração atual, garantindo uma boa vida para geração futura. Seguindo esses padrões pode se garantir uma enorme redução da emissão de carbono no ar, reduzindo também o efeito estufa e o aquecimento global, logo formando um vasto e próspero futuro adiante com uma vida saudável e longa pela frente.
Pedro Henrique da Silva
O preço a ser pago por um futuro melhor é inviável para um mundo o qual tudo gira em torno do dinheiro. O capitalismo desenfreado é um mecanismo que trava qualquer tentativa de se tentar mudar em prol da natureza. Se 1% de toda produção econômica mundial equivale a 660 bilhões de dólares por ano e precisaríamos cessar mais do que isso para pensarmos em reverter o nosso futuro, isso é completamente “inviável”.
Naturalmente para mudarmos o mundo para as futuras gerações teríamos que reformular nossos sistemas de produção, sistemas econômicos, nos reeducar e diversos outros pontos que assustam os interesses de pessoas poderosas que não querem perder esse poder, muito menos mudar.
Guilherme Silva
Como e mostrado em "O preço de Todas as coisas", o dinheiro tem valor diferente dependendo da época e do estado financeiro do país, mostrando que coisas diferentes como, produtos e até a vida humana, também tem seu valor; mostrando que aprender com erros passados pode ser uma boa maneira de evitar crises futuras.
Vicente Hortz
Em 1978, o reverendo escove Thomas Robert publicou sua obra sobre perspectiva do progresso humano, onde conclui que a civilização ficaria sem saída devido a escassez de alimento. Por um tempo o mundo sofreu exatamente do mal em que Malthus havia mencionado anos antes, porem eu premeditações se tornaram verídicas no momento em que a Europa, principalmente a Inglaterra passaria pé maior período de crescimento econômico.
Porém, juntamente com esse desenvolvimento acontecendo mundialmente, tiveram resultados positivos e também negativos. O mundo começou a morre a partir da revolução industrial, a emissão descontrolada de CO2, o desmatamento, o acúmulo de lixo e esgotamento das nossas riquezas naturais estão afetando o equilíbrio do planeta ate os dias atuais
Já se passaram três séculos desde a descoberta do maior problema da humanidade e nada foi feito, a população esta cega para este problema e o planeta morre a cada dia. Alguns acham que o problema e somente ambiental, porem o maior causador desse suicídio e o consumismo desenfreado, chega a ser algo difícil de acreditar, mas tudo que nos estamos causando, nos mesmos somos os culpados.
Jorge Nassar
Segundo Thomas Robert Malthus, o homem não resistiria à escassez de alimentos, pois seus recursos eram limitados, mas a revolução industrial nos deu mais esperanças, todavia a natureza esta pagando o preço. Várias alternativas foram criadas como aumentar o valor da gasolina para diminuir o uso, e também o controle das emissões de gases pelas indústrias, porem se as indústrias diminuírem os gases como foi proposto, as maiores economias mundiais vão ser afetadas. De uma forma geral a poluição vem afetando o clima, pondo-nos diante de um dilema, pois são lançadas varias linhas de raciocínios, tem uns que dizem que o planeta não aquentara muito tempo, outros que os geo-engenheiros encontraram uma solução quando for necessário, numa alternativa temos que agir já, na outra não precisamos sacrificar o conforto presente para ajudar as gerações futuras, entretanto qualquer umas das alternativas quem vai pagar são os menos favorecidos. Na economia essa incerteza esta sendo prejudicial, pois o dinheiro hoje vale mais que a mesma quantia amanha, então qual é preço que nós vamos pagar no futuro? Será que ele está mesmo comprometido? Os preços fornecem os sinais mais importantes de uma economia, nos orientando onde investir, mas os zigue-zagues financeiros estão nos dando um futuro incerto, infelizmente é inevitável que o pessimismo se estabeleça.
Jonas Almeida
Se aplicássemos as técnicas econômicas mais comuns para atribuir um valor ao futuro, não aceitaríamos essa conclusão. Fora o debate sobre a mudança climática, o dinheiro hoje vale mais do que uma mesma quantia amanha, mas isso não tem haver com inflação.
Matheus Campos
Toda escolha que fazemos é moldada pelos preços das opções que se apresentam diante de nós. O que calculamos como sendo seus custos relativos. E isso e totalmente refletido no futuro.
Catarino Júnior
Acredito que todos nós podemos tomar atitudes, mesmo que pequenas, a fim de garantir um futuro melhor a todos, seja para garantir a eles melhores condições de ambiente, como de estrutura da nossa sociedade. Não é apenas uma questão de pagar um preço, mas de nos reeducarmos sobre a visão que temos sobre o que é realmente importante. Seja nós como cidadãos ou os outros, grandes empresários. Cada um de nós tem um papel importante e transformador dentro daquilo que vive, portanto, não devemos nos preocupar em cobrar dos outros, dos maiores. Devemos mudar a nós mesmos, pois a partir do que eu mudo, influencio as pessoas ao meu redor a mudarem. Preservar, pensar no próximo, esteja ele aqui do meu lado ou a centenas de anos. 
Às vezes, temos que ser menos racionais e um pouco mais sentimentais, um equilíbrio. É isso que devemos buscar, pois assim vamos garantir que iremos pagar um pequeno preço pelo outro e contribuir para uma geração ainda melhor.
Jeniffer Kelly Rodrigues
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS
ENGENHARIA CIVIL
O PREÇO DO FUTURO E QUANDO OS PREÇOS FALHAM
- Uma Síntese do Livro “O Preço de Todas as Coisas” de Eduardo Porter
Aryel Fraga; Carlos Alberto Silva; Catarino Oliveira; Guilherme Silva Santos; Jeniffer Kelly de Oliveira; João Paulo Souza;Jonas Almeida; Jorge Nassar; Mariana NazarethVenâncio Dias; Mateus Campos; Natasha Nataliê de Oliveira da Silva; Pedro Henrique Silva; Vicente Hortz.
Barra do Piraí/RJ
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS
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O PREÇO DO FUTURO E QUANDO OS PREÇOS FALHAM
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