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RESUMO PROCESSO PENAL

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PROCESSO PENAL
WWW.PROVASDAOAB.COM.BR
Art. 2º CPP
Tiempus reget actum (teoria do efeito imediato)
Atos anteriores (Teoria do isolamento)
São válidas Lei nova
LEI PROCESSUAL PENAL 
NO TEMPO
1
1
Exceção a norma mista, é a que possui em si elementos de direito penal materi-
al e de direito processual penal material. 
Lei processual penal no espaço
Art. 1CPP – aplica-se no território nacional
Prova: O STF, entendeu não ser possível analisar habeas corpus, que deva ser 
cumprida em embaixado. 
INQUÉRITO POLICIAL
1) Conceito:
Procedimento administrativo, voltado para apuração do fato criminoso e de sua 
autoria. 
Prova: A presidência do inquérito é do Inquérito é do delegado. O STF enten-
deu que o MP tem poderes investigatórios. 
Obs.: Nos casos de prerrogativa de junção, a presidência do inquérito é do rela-
tor. 
Ex.: Quando o juiz é investigado, a presidência do inquérito e de um desembarga-
dor. 
2) Início ao inquérito policial (art. 5º CPP)
A) Ação penal pública incondicionada: o inquérito poderá ser iniciada de ofício 
ou portaria, também por ordem do juiz ou promotor sendo oferecido em regra 
pelo advogado. 
2
Exceção: Ordem manifestamente ilegal, o delegado não é obrigado a atender. 
Obs.: O delegado poderá indeferir o BO cabendo recurso para o chefe de polícia. 
Prova: O STH decidiu que denúncia anônima não é apta para justificar restri-
ção a direitos fundamentais, ou seja, denúncia anônima não pode automatica-
mente autorizar / justificar da tutela do intemidade, mas denúncia anônima 
pode permitir instauração de inquérito. 
Obs.: No âmbito do juizado especial criminal, não existe inquérito policial.
B) Ação penal pública condicionado e ação penal privada, depende da vontade 
do ofendido. 
3) Características do Inquérito policial 
A) Obrigatório: para o delegado. 
B) Dispensável: para ação penal. 
C) Inquisitivo não tem contraditório
* Art. 14 CPP exceção. 
PROVA: No delegado nega acesso ao Inquérito geral a medida. 
MS
Juiz Criminal
HC
Juiz Criminal
Reclamação
STF
E) Escrita
F) Indisponível: O delegado não arquiva o inquérito. 
4) Desenvolvimento do inquérito policial
A) Conduta da autoridade (art. 6º CPP). 
B) Identificação criminal
3
Regra: art. 5º LVIII CF (Não haverá identificação criminal para o civilmente 
identificado. 
Exceção: Lei 12.037/2009 art. 3º.
C) Reprodução simuladora dos fatos: (reconstituição), não é obrigado participar, 
pois não é obrigado produzir provas contra si mesmo (não tem previsão legal no 
CP) decorrente do direito ao silêncio. 
Obs.: Por esse princípio, são proibidas colaborações ativas forçadas, e interven-
ções pessoais forçadas, mas são permitidas mas são permitidas colaborações pas-
sivas forçadas (reconhecimento) não pode fazer, se violar a moralidade ou ordem 
pública. 
D) Prazo de inquérito policial:
MODALIDADE PRESO LIVRE
CPP 10 30
JF 15 30
Tráfico de drogas 30 90
Crime com 
economia popular
10 10
Obs.: Não se prorroga o prazo do inquérito policial do réu preso, salvo se for trá-
fico de drogas e na justiça federal. 
5) Final do inquérito policial:
O relatório do delegado será encaminhado ao fórum que, que enviará ao 
MP, que poderá oferecer a denúncia, propor arquivamento; ou requerer diligên-
cias imprescindíveis ao oferecimento. 
No caso que o MP propõe o arquivamento, se o juiz concordar, será arquiva-
do, caso o magistrado não concorde, aplicará o art. 28 CPP, remetendo os autos 
4
ao Procurador Geral (podendo ou pode ele designar outro promotor, para a de-
núncia. 
6) Arquivamento
A) Regra: Poderá ser desarquivado se houver novas provas (art. 18 e Súmula 524 
STF). 
B) Exceção: se o fundamento do arquivamento for a tipicidade da conduta, não 
pode desarquivar – STF. 
Ação Penal
1) Ação Penal Pública incondicionada: O MP não está sujeito para oferecer a de-
núncia. 
Obs.: O art. 225 caput do CP (estupro) ação penal pública condicionada e incon-
dicionada, se a vítima é menor de 18 ou vulneráveis (alienados ou doentes men-
tais), ou não pode oferecer resistência (drogado). 
Obs2: Art. 145 § Único,(crimes contra a honra; do representante do presidente 
da república ou chefe de governo, ação penal pública condicionada mediante re-
quisição do Ministro da Justiça. 
A) Prazo
A1) MP denúncia – art. 46CPP – preso 5 dias; solto 15 dias. 
A2) MP inerte – direito a queixa subsidiário do ofendido. 
Prova: Não cabe ação privado subsidiário para arquivamento do processo. 
2) Ação Pública condicionado
A) Representação – titulares
• Ofendido
• Ofendido < 18 ou doente mental (repres. legal).
5
• Ofendido ≤ 18 ou doente mental que não tem representante legal (curador 
especial art. 3.
• Se o ofendida morrer: CADI 
B) Prazo
O prazo para o direito de representação é decadencial de 6 meses – contados do 
dia que o ofendido conheceu a autoria idem para ação penal privada. 
Prova: Oferecido a representação: poderá ser retratada até que o MP ofere-
ça a denúncia (art. 8 CPP). 
Obs.: Caberá retratação da retratação se for no prazo de 6 meses do conheci-
mento da autoria. 
2) Ação Penal Privada
A) Prazo decadencial de 6 meses do conhecimento da autoria. 
B) Classificação:
B1) Comum / exclusivamente privado
B2) Ação penal privado personalíssimo
Ex.: Art. 236 CP, imputação de impedimento ao casamento. 
B3) Subsidiário: MP inerte. 
Prova: Na lei Maria da Penha – artigo 16 da Lei 11.340/06, a retratação 
pode ser retratado, até o recebimento da denúncia. 
3) Princípios da Ação Penal
Ação Pública Ação Privada
Propositura Obrigatoriedade Conveniência 
(renúncia / decadência)
6
AÇÃO PENAL
1) Ação Penal no crime de lesão corporal
Tipos de lesão corporal (129, CP)
 Culposa: Imprudência, negligência e imperícia. 
 Dolosa: Quer lesionar ou assume o risco, pode ser leve, grave ou gravíssimo. 
Obs.: Na lesão corporal culposa e dolosa leve – a ação penal é pública condicio-
nada a representação (art. 88 Lei 9099/95).
 Prova: Lesão grave e gravíssima a ação penal e pública incondicionado. 
2) Ação Penal nos Crimes contra a dignidade sexual
Ex.: Estupro. 
Qualquer ato libidinoso, praticado contra homem ou mulher. 
Regra: Ação Penal Pública condicionada à representação. Prazo de 6 meses 
do conhecimento da autoria. 
Prazo: natureza penal. 
Prova: Conta o dia do começo e exclui o dia do final. 
Exceção: (Ação Penal pública incondicionada)
A) Se a vítima é menor de 18 anos. 
B) Se a vítima é vulnerável. 
3) Ação Penal nos crimes contra a honra (art. 138 CPP e seguintes). 
 Regra: Ação penal privada. 
Exceção 1: Crime contra a honra do presidente ou chefe de governo estrangeiro = 
ação penal pública condicionada a requisição do ministro da justiça. 
Exceção 2: Crime contra a honra do funcionário público, no exercício da junção. 
A) Ação penal privada. 
7
B) Ação penal pública condicionada
REPARAÇAÕ DE DANO
São duas ações. 
1. Execução cível na sentença penal condenatória: a vítima deve esperar o trânsito 
em julgado da sentença penal condenatória, para depois executá-la no juízo cível. 
Obs.: O juiz na sentença penal condenatória deve fixar o valor mínimo para repa-
ração do dano. 
Obs.: A vítima poderá pleitear um valor maior no juízo cível. 
PROVA
A) Executa = vítima representante legal e herdeiros. 
B) Executado = réu ou herdeiros. 
2) Ação Civil “ex delicto”: 5 anos 
A) Urgência na reparação do dano (pode ser concomitantemente com a ação pe-
nal). 
B) Arquivamento do IP
C) Prescrição do delito
D) Absolvição penal
 Prova: A absolvição penal, não impedea ação civil “exdelito” uso de regra. 
Exceção: A ação penal impede a ação cível “ex delicto”.
A) Reconhecimento da não existência do fato (386, I CPP). 
B) Reconhecimento da não autoria (art. 386 IV CPP). 
C) Excludente da ilicitude art. 386 VI CPP. 
8
PROVA:
Autor: Vítima representante legal e herdeiros. 
Réu: Réu herdeiros e responsabilidade civil.
Ex.: Empresa. 
COMPETÊNCIA
É a medida da jurisdição. 
1) Competência da justiça ou da jurisdição. 
A) A justiça do trabalho: não é competente para julgar matéria penal. 
B) A justiça eleitoral: julga os crimes eleitorais e os conexos. 
C) A justiça militar: julga os crimes militares mas não os conexos. 
Obs.: A justiça militar, não é competente para julgar crime dolosa contra a vida 
praticada por militar contra civil. 
PROVA:
D) Justiça Federal: julga os crimes contra:
União: Administração direta
Administração indireta
Autarquia federal (INSS)
Emp. pub. Federal (CAIXA) 
Prova: não vale para sociedade de economia mista ex.: Banco do Brasil e Pe-
trobras. 
• Por ou contra Funcionário Público Federal;
• Crimes políticos;
• Crimes a distância (tráfico internacional de drogas);
• Crime a bordo de navio ou avião;
• Crime contra o sistema financeiro;
• Crimes de permanência de estrangeiro;
9
• Crime contra a organização do trabalho;
• Crime contra os direitos indígenas. 
Obs.: A justiça federal não julga as contravenções penais. 
Obs.: Nos crimes com grave violação dos direitos humanos, o procurador geral 
da república, pode pedir ao STJ, o deslocamento da competência para a justiça 
federal. 
PROVA ILÍCITA
A) Inadmissibilidade (art. 157 CPP). 
B) Desentranhamento. 
1) Para ser prova ilícita _____ norma constitucional ou legal. 
A) Violação constitucional. 
A1) Busca domiciliar (art. 5º XI CF)
• Com consentimento (não há violação)
• Sem consentimento (há violação)
Exceção: 
o Flagrante delito
o Socorro
o Desastre 
o Ordem judicial (6 horas às 18 horas). 
B) Violação legal
B1) confissão mediante tortura. 
2) Tipos de provas
A) Originária
Ex.: Confissão mediante tortura. 
10
B) Derivado
Ex.: Após a confissão os policiais pedem um mandado policial para apreender a 
arma do crime. 
Obs.: A prova derivada, vista isoladamente é lícita porém sua origem é ilícita. 
PROVA: A prova derivada também se torna ilícita art. 157 § 1º CPP (teoria dos 
frutos da árvore venenosa. 
EXCEÇÃO DA PROVA DERIVADA
Art. 157 § 1º CPP
A) Quando não houver nexo causal.
Ex.: Se não derivar do ilícito. 
B) Se vier de fonte independente da prova ilícita em excepcionalidade se for pro 
réu.
 
PROVA PERICIAL
1) Perícia
A) Peritos oficiais (1) concursados
B) Peritos não oficiais (min. 2) louvados.
 
2) Partes
A) Podem  formular  quesitos.
B) Podem indicar assistentes técnicos.
 
3) Sistema de apreciação  da perícia Brasil liberatório.
11
 
4) Exame do corpo de delito tem por finalidade provar a existência do crime.
 
Obs1) Corpo de delito é qualquer  vestígio que o crime deixou.
 
Obs2) Se o crime deixar vestígio o exame será realizado  obrigatório, a falta 
dele gera nulidade (art. 564 III b CPP).
 
PROVA: Se desaparecerem  a existência dos vestígios, a prova testemunhal  
irá suprir a ausência do corpo de delito art. 167 CPP cujo o conteúdo permita ser 
substituído é aceito a testemunha menor (art. 2522 CPP).
PROVA: A confissão do acusado, nunca suprirá o exame de corpo de delito, 
sendo assim, não será prova idônea para existência do crime.
 
INTERROGATÓRIA
É um  meio de prova e de defesa.
1) Formalidade para interrogatória judicial
A) Advogado
B) Direito de entrevista prévia (adv. acusado)
C) Partes podem ao final formular pergunta).
Obs.:  A falta das formalidades, gera nulidade por cercear o direito de ampla 
defesa.
Obs.: O acusado terá direito ao silêncio sem prejuízo, não gerando a confis-
são ficto.
Obs.:
OFENDIDO
TESTEMUNHAS
Parte passiva da lide
Sem é um 3º não é parte
Não tem  o dever de dizer a verdade, nunca comete crime de falso testemu-
nho
Tem que dizer a verdade,  comete falso testemunho
 
Obs.: O ofendido presta declarações  e não depoimento.
12
 
PRISÃO
1) Prisão em flagrante
A) Modalidades.
A1) CPP art. 302
I e II própria
III imprópria  Logo após
IB presumido   Logo depois
 
Enquanto durar a perseguição ele esta em flagrante. Não podendo haver in-
terrupção  da perseguição.
Encontrado logo depois.
Ex.: a Madeira é gay?
Presumo que sim, pois foi visto depois da aula beijando o Flávio.
 
A2) Doutrina e jurisprudência
FLAGRANTE PREPARADO
FLAGRANTE  ESPERADO
Há intervenção  da autoridade  na vontade do sujeito
Não há intervenção
Não é válido Súmula 145 STF
É válido
 
PROVA: Se o traficante  tem a droga e o policial compra a droga dele, o  fla-
grante é esperado mas se o traficante não tem a droga e precisa adquiri-lo  de ou-
tra pessoa  para repassá-la, o flagrante  é preparado.
 
PROVA: No  caso de concussão, é importante notar que o crime se consuma 
com a exigência. Dessa forma, se  o policial exige propina,  e a vítima vai a correge-
doria e combina  com ela  o flagrante, quando do dinheiro o flagrante é esperado.
 
A3) As leis especiais
FLAGRANTE RETARDADO
13
ENTREGA VIGIADA
Ação controlada virtual
 
Lei 9034/95
Lei 11343/06
Art. 2 não precisa de autorização judicial
Preciso de autorização  é precisa conhecer o caminho
 
2) Formalidade do flagrante (304 a 306 CPP).
O delegado  pergunta o nome do advogado para o preso, se não tiver encami-
nha cópia dos autos em 24 horas para a defensoria pública.
 
Obs.: Art. 312 CPP – indícios  suficientes da autoria + materialidade.
 • Garantia de ordem pública
PROVA: Não é sinônimo  de chamar público, significa para o STF probabili-
dade de conduta criminosa.
 • Garantia de ordem econômica.
 • Conveniência  da instrução criminal.
PROVA: Quando o réu tenta coagir testemunhas, ou seja,  manipular as pro-
vas
Ex.:  goleiro Bruno
 
Obs.: art. 313 – crime doloso caput
+
1 dos incisos
(destaque para o IV)
Violação  da medida protetiva da lei Maria da Penha.
 
3) Prisão temporária (Lei 7960/89)
A) O  juiz  não pode decretar de ofício
B) Só existe noID
C) Prazo determinado.
Hediondo assemelhada
5 dias + 5 dias ® extremo e
14
30 dias + 30 dias ® comprovado necessidade.
 
D) Cabimento art. 1º
I  ou  II – indiciado sem residência fixa. Ex. homem do saco.
III    ou
Rol taxativa de crimes quadrilha / bando  sistema financeiro
+
2 escolha
 
4) Relaxamento de prisão e flagrante  e liberdade  provisória
A) Relaxamento: Eleição
B) O STF também admite  para a prisão preventiva,  e o CPP  somente para a 
prisão em flagrante.
 
4.1) Hipóteses  que o réu “se  livra solto”
Sujeito levado a delegacia, mas é liberado logo depois.
A) Se o autor do fato  concordar em comparecer em  audiência que vai ser de-
signada no JECRIM (lei 9.095/99).
B) No código de  trânsito  brasileiro se parar para prestar socorro,  não  se 
impõe  pressão  em  flagrante.
PROVA: o código de trânsito  somente se aplica  ao homicídio  culposo.
 
4.2)  Crimes hediondos  Lei 8072/90
Art. 2º (somente já  vedação  expressa da liberdade provisório com fiança.
 
PROCEDIMENTO
1) Modalidades  de procedimento (art. 394  CPP)
A) Comum
A1) Ordinário:  pena máxima cominado ≥ 4 anos.
A2)  Sumário:  pena máxima cominado <  4 anos.
A3)  Sumarísismo:  infrações  de menor potencial ofensiva.
B) Especiais
B1) Júri (aos  2008)
15
B2) Honra
B3) Responsabilidade  de funcionário  público.
 
2) Fluxograma  do procedimento  comum ordinária
Denúncia ®  recebimento ®  citação
       ou 
                            rejeição
 
® resposta ®  absolvição ® AIDS
                          Sumário
 
3) Recebimento  da  denúncia
A) O juiz não  precisão motivaro recebimento  da denúncia STF.
B) O juiz  não pode neste momento,  modificar  a classificação do crime. O 
momento próprio  é  as  dos  artigos 383  à 384 CPP.
C) Rejeição  art. 3695 CPP
C1)  Inépcia:  quando não permite a exercício do direito de defesa.
C2)  Quando faltar condução da ação
C3)  Quando faltar  justa causa para a ação penal (mínima de prova para a 
denúncia).
 
4)  Citação
A)  Modalidades de citação
A1) Real ® mandato oficial de justiça
A2) Ficto ® edital
PROVA: Não há  citação pelos correios no CPP.
B) Citação real: Regra
B1) Comarca distinta: precatória
B2) Outro país: rogatório.
Prova: Citação  do militar é efeito pelo superior.
C) Citação por hora certa
Segue o  reto  do CPC.
D) Citação por  edital
D1) Prazo 15 dias
16
D2) Exceção:  (preciso  esgota  os meios  de localização  para encontrar o 
réu).
D3) Art. 366 CPP
Citação ®  não comparece ®  Juiz ® edital e não constado.
Deve suspender o processo e a prescrição  Súmula 415 STJ ®  o juiz pode  de-
cretar a pressão preventiva e/ou  antecipar a prova urgente.
® Se for  o caso Súmula 455 STJ
Prova: Citada por  hora certa se não comparecer,  nem constituir  advogado, 
o juiz  nomeará defensor dativo  ao  réu, não incide  o artigo 366 na citação  por 
hora certa.
Prova:  O decreto  de preventiva,  não é automática.
Prova:  A prescrição  vai ficar suspenso por um prazo,  não fica  suspenso  
para sempre.  A prescrição ficará  suspensa nos termos da Súmula  415 STJ,  quan-
do  voltar a comer  a prescrição o processo não volta a correr.
 
5)  Resposta: art. 396  e 396A CPP
Obrigatório / 10 dias / data  da efetiva citação.
6) Absolvição sumária 397  CPP
Prova: Não  se aplica  a indúbio  pro réu.
Prova: Não se aplica  medida de segurança.
 
7)  Audiência de instrução  debater  e julgamento  400 à 405 CPP.
A) Sequência
O – Ofendido
T – Test. Acusação
T – Test. Defesa
A – Antes assistente tec. vem o perito
A – Acareação
R – Reconhecimento
I – Interrogatória
O – O juiz decide sobre prova.
 
 Debates
Sentença
17
B) Debates
20” + 10”
Pode converter em  memoriais escritas
 • Vários réus
 • Causas complexa
5  dias  acus. – 5 dias defe. – 10 dias sent.
 
8) Sentença
A) 386 absolutório
B) 386 condenatório.
 
EMENDÁTIO MUDÁTIO
Art. 383
Art. 384
O  fato está descrito na denúncia
O fato  não está descrito na denúncia
Pode condenar  por crime mais grave
Manda pro MP aditar (SD) (3test) defesa (SD) + (3tes.)
Sem ouvir ninguém 
Nova audiência de instrução  debates e julgamento
 
PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO
 
PCO
PCS
8 test.
5 test.
60 dias AIDJ
30 dias  AIDJ
Pode pedir prova no final
Não  tem previsão expresso
Pode  ter memoriais escritas
Não  tem previsão expresso
18
 
 
LEI 9099/95
Infração de menor potencial  ofensiva.
Ex.:  Jogo de bicho
Crimes com pena que não exceda
2 anos
1) Fases
A) Fase policial
 • Termo circunstanciado
 • Via de regra o agente se livra solto (tem  direito a liberdade provisó-
ria sem fiança).
 
B) Audiência.
 • Tentativa de reparação dos danos civis (havendo a reparação do 
dano, ou representação).
 • Representação do ofendido  se o caso (se a vítima quiser poderá 
aguardar  o transcorrer  do prazo decadencial  6 meses.
Obs.: Não se aplica a lei 9099/95  aos casos  de violência  doméstico  ou fami-
liar contra a mulher (Lei Maria da Penha) 11340/06. Física / moral / psicológica 
/ sexual. Não importa o sexo do agressor.
 
Prova: Violência doméstica ou familiar.
 • Transação penal é o acordo entre o MP  e o suspeito para que não 
haja processo  penal. Consiste  na aplicação imediata de multa ou restritivo de  
direito.  A transação penal não configura sentença penal condenatória, nem impli-
ca em  maus antecedentes. A transação penal tem como consequência a extinção  
da punibilidade. Segundo o STF, se o agente não cumprir o acordo, o MP  poderá 
oferecer  a denúncia.
 • Denúncia oral não havendo transação penal, ocorre a denúncia oral 
do promotor.
Prova: Não  pode se beneficiar de outra transação  penal no prazo de 5 anos.
C) Rito sumaríssimo
1 audiência de instituição debates e julgamentos.
19
Prova: Sequência
 • Defesa preliminar oral
 • Recebimento da denúncia
 • Ofendido
 • Testemunhas (acusação até 3)
 • Interrogatório
 • Debater orais 20” + 10”
 • Sentença.
 
 
 
PROCEDIM ENTO NOS CRIMES CONTRA A HONRA (138 
E SEGUINTES CP)
 • O juiz ouvirá as partes separadamente sem seus advogados;
 • Havendo  conciliação, os autos  serão arquivados;
 • Querelado  faltar? O juiz  recebe a queixa;
 • Querelante faltar?  Ocorre a extensão da  punibilidade, pela peremp-
ção (art. 60 III CPP)
 
CRIMES FUNCIONAIS AFIANÇÁVEIS
 • Prazo de 15 dias segundo  o STJ essa  defesa preliminar escrita é dis-
pensável se o processo for procedido de IP.
 • Tentar convencer o juiz a não receber a denúncia.
 
LEI DE DROGAS 11343/2006
 A. Art. 28  da lei, consumo pessoal (infração de menor potencial  ofen-
sivo) procedimento  sumaríssimo lei 9099/95.
 B. Crime  de uso compartilhado (pena de até 1 ano) (infração  de me-
nor potencial ofensivo,  lei 9099/95.
B1) Requisitos
 • Ceder droga gratuita
 • Eventualmente
20
 • Para pessoa de seu  relacionamento
 • Para uso conjunto.
 C. Tráfico de drogas
Art. 33 da lei de drogas.
Crime  equiparado a hediondo – a CF  veda
 • Fiança
 • Anestia – perdão da lei
 • Graça – perdão  do presidente.
Prova: Segunda o STF, preenchido os requisitos legais, é possível  a aplica-
ção de pena restritiva de direita do tráfico.
 
TRIBUNAL DO JURI  (art. 5º CF)
1) Princípios Constitucionais
A) Plenitude  de defesa: mais  do que ampla defesa, é a possibilidade  de ar-
gumentos  meta jurídicos.
B) Sigilo das votações:  os jurados  decidem  numa sala secreta. Apurada  4 
votos  iguais, encerra-se a apuração.
C) Soberania dos veredictos: o tribunal do júri não pode  alterar a decisão 
dos jurados.
Exceção:  é a revisão criminal.
Ex.:  de uma ação rescisória ajuizado pelo réu.
D) Competência para julgar os crimes  dolosos contra a vida mais crimes co-
nexos.
Ex.:  se o assassino portava drogas, também será julgado  pelo júri.
 
Prova: latrocínio não.
  
2) Procedimento
A) Fases:
A1) Tramito perante o juiz de direito e recebe o nome “JUDICIUM ACCUSA-
TONIS”
A2)  Tramito perante o júri e ordinário,  sai a absolvição sumário do art.  
397  CPP, e entra uma réplica do MP  no prazo de 5 dias.
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Denúncia ®  recebimento ®  citação ®  resposta acusação ® réplica do MP 
®  AIDJ.
 
3) Decisões
A) Pronúncia     RSE
B) Desclassificação
C) Impronúncia    Apelação
D) Absolvição sumária     
 
A) Pronúncia é o encaminhamento do réu para ser julgado pelo tribunal do 
júri.  Prova da materialidade mais  indícios  de autoria (indubio pro societate).
B) Desclassificação:  quando se tratar  de outro crime não doloso contra a 
vida. O juiz  remeterá os autos do juízo competente.
C)  Impronúncia:  quando não houver prova de materialidade ou indícios  
de  autoria.  Só  faz  causa julgado formal,  surgindo fato novo, provas contra o 
réu, ele  poderá ser processado novamente.
D) Absolvição sumária
D1) Fato atípico
D2) Excludente de ilicitude
D3) Excludente  de culpabilidade
D4) Reconhecimento  da inexistência do fato
D5) Reconhecimento  da não autoria
 
4) 2ª fase  do rito do júri
 • As  partes serão  intimadas para arrolar testemunhas (até 5)
 • Serão sorteados 25  jurados, pelo menos 15 jurados devem estar pre-
sentes.
 • 7 jurados comporão o conselho de sentença.
 • As partes podem  fazer 3  recursos  imotivados.
 
A) Audiência
 • Ofendido
 • Testemunha  - acusação; - defesa
 • Perito
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 • Reconhecimento / acariação
 • Interrogatório  (1430” + 1430 “)
Réplica  1h
Triplica 1h
 • Quesitos   a) materialidade
b) autoria
c) o réu deve ser absorvidod) causas de diminuição
e) qualificadoras ou causa de aumento
Obs.:  As circunstâncias atenuantes e agravantes são  decididas pelo juiz pre-
sidente.
 
RECURSOS  NO PROCESSO PENAL
1) Recurso  de ofício (reexame necessário) por determinação  legal, algumas 
decisões são remetidas a superior instância.
A) Cabimento 
 • Decisão concede HC
 • Decisão  concede reabilitação
 • Decisão  absolvição  sumária no júri
 • Decisão absorve ou arquiva  o IP  nos crimes contra economia popu-
lar.
 
2) Pressupostos  recursais
São requisitos necessários a análise  do mérito  recursal
Pressupostos recursais ® mérito
 
Pressupostos
 • Cabimento
 • Adequação
 • Tempestividade
 • Regularidade
 • Inexistência  - Fato impeditivo; - Fato extintivo
 • Legitimidade
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 • Interesse
 
Obs.: Cabimento:  existência legal do recurso.
Adequação:  o recurso deve  ser adequado  para atacar aquela decisão.
 
 
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL
Em alguns casos, o tribunal  pode aceitar o recurso  errado, como se fosse o 
certo salvo  a inexistência de má-fé.
Prova: a prisão do réu não é mais pressuposto recursal.
 
APELAÇÃO
5
Interposição
¯
Juiz da causa
Juízo “a quo”
¯
Juízo de admissibilidade
¯
Denegar? RSE
8
Razões
¯
Tribunal
Juiz “ad que”
 
Obs.: na JECRIM o prazo  é de 10 dias  para a interposição  + razões.
1) Cabimento
A) Sentença condenatória
B) Sentença absolutório  - Própria;  - Imprópria
C) Impronúncia
D) Absolvição sumária
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E) 2ª fase do tribunal do júri
E1) Nulidade posterior a pronúncia (o júri foi nulo) pedido = nulidade + não 
júri.
E2) Errada juiz presidente = reforma da decisão.
E3) decisão dos jurados  manifestamente contrária aprova dos autos, pedido 
novo júri.
Obs.:  Só cabe  uma vez.
 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
(art. 581 e seguintes CPP)
 5
Interposição
¯
Juiz da causa
¯
Juízo de retratação
2
Razões
¯
Tribunal
 
 
1) Cabimento
Conto – contradição omissão
Ambobs – absorvidade
Ambiguidade
Obs.: Interrompe o prazo dos demais recursos.
 EMBARGOS INFRIGENTES
É o único recurso exclusivo da defesa. Prazo de 10 dias, cabe contra acórdão  
não unânime de apelação e RSE.
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