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PROCESSO PENAL WWW.PROVASDAOAB.COM.BR Art. 2º CPP Tiempus reget actum (teoria do efeito imediato) Atos anteriores (Teoria do isolamento) São válidas Lei nova LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO 1 1 Exceção a norma mista, é a que possui em si elementos de direito penal materi- al e de direito processual penal material. Lei processual penal no espaço Art. 1CPP – aplica-se no território nacional Prova: O STF, entendeu não ser possível analisar habeas corpus, que deva ser cumprida em embaixado. INQUÉRITO POLICIAL 1) Conceito: Procedimento administrativo, voltado para apuração do fato criminoso e de sua autoria. Prova: A presidência do inquérito é do Inquérito é do delegado. O STF enten- deu que o MP tem poderes investigatórios. Obs.: Nos casos de prerrogativa de junção, a presidência do inquérito é do rela- tor. Ex.: Quando o juiz é investigado, a presidência do inquérito e de um desembarga- dor. 2) Início ao inquérito policial (art. 5º CPP) A) Ação penal pública incondicionada: o inquérito poderá ser iniciada de ofício ou portaria, também por ordem do juiz ou promotor sendo oferecido em regra pelo advogado. 2 Exceção: Ordem manifestamente ilegal, o delegado não é obrigado a atender. Obs.: O delegado poderá indeferir o BO cabendo recurso para o chefe de polícia. Prova: O STH decidiu que denúncia anônima não é apta para justificar restri- ção a direitos fundamentais, ou seja, denúncia anônima não pode automatica- mente autorizar / justificar da tutela do intemidade, mas denúncia anônima pode permitir instauração de inquérito. Obs.: No âmbito do juizado especial criminal, não existe inquérito policial. B) Ação penal pública condicionado e ação penal privada, depende da vontade do ofendido. 3) Características do Inquérito policial A) Obrigatório: para o delegado. B) Dispensável: para ação penal. C) Inquisitivo não tem contraditório * Art. 14 CPP exceção. PROVA: No delegado nega acesso ao Inquérito geral a medida. MS Juiz Criminal HC Juiz Criminal Reclamação STF E) Escrita F) Indisponível: O delegado não arquiva o inquérito. 4) Desenvolvimento do inquérito policial A) Conduta da autoridade (art. 6º CPP). B) Identificação criminal 3 Regra: art. 5º LVIII CF (Não haverá identificação criminal para o civilmente identificado. Exceção: Lei 12.037/2009 art. 3º. C) Reprodução simuladora dos fatos: (reconstituição), não é obrigado participar, pois não é obrigado produzir provas contra si mesmo (não tem previsão legal no CP) decorrente do direito ao silêncio. Obs.: Por esse princípio, são proibidas colaborações ativas forçadas, e interven- ções pessoais forçadas, mas são permitidas mas são permitidas colaborações pas- sivas forçadas (reconhecimento) não pode fazer, se violar a moralidade ou ordem pública. D) Prazo de inquérito policial: MODALIDADE PRESO LIVRE CPP 10 30 JF 15 30 Tráfico de drogas 30 90 Crime com economia popular 10 10 Obs.: Não se prorroga o prazo do inquérito policial do réu preso, salvo se for trá- fico de drogas e na justiça federal. 5) Final do inquérito policial: O relatório do delegado será encaminhado ao fórum que, que enviará ao MP, que poderá oferecer a denúncia, propor arquivamento; ou requerer diligên- cias imprescindíveis ao oferecimento. No caso que o MP propõe o arquivamento, se o juiz concordar, será arquiva- do, caso o magistrado não concorde, aplicará o art. 28 CPP, remetendo os autos 4 ao Procurador Geral (podendo ou pode ele designar outro promotor, para a de- núncia. 6) Arquivamento A) Regra: Poderá ser desarquivado se houver novas provas (art. 18 e Súmula 524 STF). B) Exceção: se o fundamento do arquivamento for a tipicidade da conduta, não pode desarquivar – STF. Ação Penal 1) Ação Penal Pública incondicionada: O MP não está sujeito para oferecer a de- núncia. Obs.: O art. 225 caput do CP (estupro) ação penal pública condicionada e incon- dicionada, se a vítima é menor de 18 ou vulneráveis (alienados ou doentes men- tais), ou não pode oferecer resistência (drogado). Obs2: Art. 145 § Único,(crimes contra a honra; do representante do presidente da república ou chefe de governo, ação penal pública condicionada mediante re- quisição do Ministro da Justiça. A) Prazo A1) MP denúncia – art. 46CPP – preso 5 dias; solto 15 dias. A2) MP inerte – direito a queixa subsidiário do ofendido. Prova: Não cabe ação privado subsidiário para arquivamento do processo. 2) Ação Pública condicionado A) Representação – titulares • Ofendido • Ofendido < 18 ou doente mental (repres. legal). 5 • Ofendido ≤ 18 ou doente mental que não tem representante legal (curador especial art. 3. • Se o ofendida morrer: CADI B) Prazo O prazo para o direito de representação é decadencial de 6 meses – contados do dia que o ofendido conheceu a autoria idem para ação penal privada. Prova: Oferecido a representação: poderá ser retratada até que o MP ofere- ça a denúncia (art. 8 CPP). Obs.: Caberá retratação da retratação se for no prazo de 6 meses do conheci- mento da autoria. 2) Ação Penal Privada A) Prazo decadencial de 6 meses do conhecimento da autoria. B) Classificação: B1) Comum / exclusivamente privado B2) Ação penal privado personalíssimo Ex.: Art. 236 CP, imputação de impedimento ao casamento. B3) Subsidiário: MP inerte. Prova: Na lei Maria da Penha – artigo 16 da Lei 11.340/06, a retratação pode ser retratado, até o recebimento da denúncia. 3) Princípios da Ação Penal Ação Pública Ação Privada Propositura Obrigatoriedade Conveniência (renúncia / decadência) 6 AÇÃO PENAL 1) Ação Penal no crime de lesão corporal Tipos de lesão corporal (129, CP) Culposa: Imprudência, negligência e imperícia. Dolosa: Quer lesionar ou assume o risco, pode ser leve, grave ou gravíssimo. Obs.: Na lesão corporal culposa e dolosa leve – a ação penal é pública condicio- nada a representação (art. 88 Lei 9099/95). Prova: Lesão grave e gravíssima a ação penal e pública incondicionado. 2) Ação Penal nos Crimes contra a dignidade sexual Ex.: Estupro. Qualquer ato libidinoso, praticado contra homem ou mulher. Regra: Ação Penal Pública condicionada à representação. Prazo de 6 meses do conhecimento da autoria. Prazo: natureza penal. Prova: Conta o dia do começo e exclui o dia do final. Exceção: (Ação Penal pública incondicionada) A) Se a vítima é menor de 18 anos. B) Se a vítima é vulnerável. 3) Ação Penal nos crimes contra a honra (art. 138 CPP e seguintes). Regra: Ação penal privada. Exceção 1: Crime contra a honra do presidente ou chefe de governo estrangeiro = ação penal pública condicionada a requisição do ministro da justiça. Exceção 2: Crime contra a honra do funcionário público, no exercício da junção. A) Ação penal privada. 7 B) Ação penal pública condicionada REPARAÇAÕ DE DANO São duas ações. 1. Execução cível na sentença penal condenatória: a vítima deve esperar o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, para depois executá-la no juízo cível. Obs.: O juiz na sentença penal condenatória deve fixar o valor mínimo para repa- ração do dano. Obs.: A vítima poderá pleitear um valor maior no juízo cível. PROVA A) Executa = vítima representante legal e herdeiros. B) Executado = réu ou herdeiros. 2) Ação Civil “ex delicto”: 5 anos A) Urgência na reparação do dano (pode ser concomitantemente com a ação pe- nal). B) Arquivamento do IP C) Prescrição do delito D) Absolvição penal Prova: A absolvição penal, não impedea ação civil “exdelito” uso de regra. Exceção: A ação penal impede a ação cível “ex delicto”. A) Reconhecimento da não existência do fato (386, I CPP). B) Reconhecimento da não autoria (art. 386 IV CPP). C) Excludente da ilicitude art. 386 VI CPP. 8 PROVA: Autor: Vítima representante legal e herdeiros. Réu: Réu herdeiros e responsabilidade civil. Ex.: Empresa. COMPETÊNCIA É a medida da jurisdição. 1) Competência da justiça ou da jurisdição. A) A justiça do trabalho: não é competente para julgar matéria penal. B) A justiça eleitoral: julga os crimes eleitorais e os conexos. C) A justiça militar: julga os crimes militares mas não os conexos. Obs.: A justiça militar, não é competente para julgar crime dolosa contra a vida praticada por militar contra civil. PROVA: D) Justiça Federal: julga os crimes contra: União: Administração direta Administração indireta Autarquia federal (INSS) Emp. pub. Federal (CAIXA) Prova: não vale para sociedade de economia mista ex.: Banco do Brasil e Pe- trobras. • Por ou contra Funcionário Público Federal; • Crimes políticos; • Crimes a distância (tráfico internacional de drogas); • Crime a bordo de navio ou avião; • Crime contra o sistema financeiro; • Crimes de permanência de estrangeiro; 9 • Crime contra a organização do trabalho; • Crime contra os direitos indígenas. Obs.: A justiça federal não julga as contravenções penais. Obs.: Nos crimes com grave violação dos direitos humanos, o procurador geral da república, pode pedir ao STJ, o deslocamento da competência para a justiça federal. PROVA ILÍCITA A) Inadmissibilidade (art. 157 CPP). B) Desentranhamento. 1) Para ser prova ilícita _____ norma constitucional ou legal. A) Violação constitucional. A1) Busca domiciliar (art. 5º XI CF) • Com consentimento (não há violação) • Sem consentimento (há violação) Exceção: o Flagrante delito o Socorro o Desastre o Ordem judicial (6 horas às 18 horas). B) Violação legal B1) confissão mediante tortura. 2) Tipos de provas A) Originária Ex.: Confissão mediante tortura. 10 B) Derivado Ex.: Após a confissão os policiais pedem um mandado policial para apreender a arma do crime. Obs.: A prova derivada, vista isoladamente é lícita porém sua origem é ilícita. PROVA: A prova derivada também se torna ilícita art. 157 § 1º CPP (teoria dos frutos da árvore venenosa. EXCEÇÃO DA PROVA DERIVADA Art. 157 § 1º CPP A) Quando não houver nexo causal. Ex.: Se não derivar do ilícito. B) Se vier de fonte independente da prova ilícita em excepcionalidade se for pro réu. PROVA PERICIAL 1) Perícia A) Peritos oficiais (1) concursados B) Peritos não oficiais (min. 2) louvados. 2) Partes A) Podem formular quesitos. B) Podem indicar assistentes técnicos. 3) Sistema de apreciação da perícia Brasil liberatório. 11 4) Exame do corpo de delito tem por finalidade provar a existência do crime. Obs1) Corpo de delito é qualquer vestígio que o crime deixou. Obs2) Se o crime deixar vestígio o exame será realizado obrigatório, a falta dele gera nulidade (art. 564 III b CPP). PROVA: Se desaparecerem a existência dos vestígios, a prova testemunhal irá suprir a ausência do corpo de delito art. 167 CPP cujo o conteúdo permita ser substituído é aceito a testemunha menor (art. 2522 CPP). PROVA: A confissão do acusado, nunca suprirá o exame de corpo de delito, sendo assim, não será prova idônea para existência do crime. INTERROGATÓRIA É um meio de prova e de defesa. 1) Formalidade para interrogatória judicial A) Advogado B) Direito de entrevista prévia (adv. acusado) C) Partes podem ao final formular pergunta). Obs.: A falta das formalidades, gera nulidade por cercear o direito de ampla defesa. Obs.: O acusado terá direito ao silêncio sem prejuízo, não gerando a confis- são ficto. Obs.: OFENDIDO TESTEMUNHAS Parte passiva da lide Sem é um 3º não é parte Não tem o dever de dizer a verdade, nunca comete crime de falso testemu- nho Tem que dizer a verdade, comete falso testemunho Obs.: O ofendido presta declarações e não depoimento. 12 PRISÃO 1) Prisão em flagrante A) Modalidades. A1) CPP art. 302 I e II própria III imprópria Logo após IB presumido Logo depois Enquanto durar a perseguição ele esta em flagrante. Não podendo haver in- terrupção da perseguição. Encontrado logo depois. Ex.: a Madeira é gay? Presumo que sim, pois foi visto depois da aula beijando o Flávio. A2) Doutrina e jurisprudência FLAGRANTE PREPARADO FLAGRANTE ESPERADO Há intervenção da autoridade na vontade do sujeito Não há intervenção Não é válido Súmula 145 STF É válido PROVA: Se o traficante tem a droga e o policial compra a droga dele, o fla- grante é esperado mas se o traficante não tem a droga e precisa adquiri-lo de ou- tra pessoa para repassá-la, o flagrante é preparado. PROVA: No caso de concussão, é importante notar que o crime se consuma com a exigência. Dessa forma, se o policial exige propina, e a vítima vai a correge- doria e combina com ela o flagrante, quando do dinheiro o flagrante é esperado. A3) As leis especiais FLAGRANTE RETARDADO 13 ENTREGA VIGIADA Ação controlada virtual Lei 9034/95 Lei 11343/06 Art. 2 não precisa de autorização judicial Preciso de autorização é precisa conhecer o caminho 2) Formalidade do flagrante (304 a 306 CPP). O delegado pergunta o nome do advogado para o preso, se não tiver encami- nha cópia dos autos em 24 horas para a defensoria pública. Obs.: Art. 312 CPP – indícios suficientes da autoria + materialidade. • Garantia de ordem pública PROVA: Não é sinônimo de chamar público, significa para o STF probabili- dade de conduta criminosa. • Garantia de ordem econômica. • Conveniência da instrução criminal. PROVA: Quando o réu tenta coagir testemunhas, ou seja, manipular as pro- vas Ex.: goleiro Bruno Obs.: art. 313 – crime doloso caput + 1 dos incisos (destaque para o IV) Violação da medida protetiva da lei Maria da Penha. 3) Prisão temporária (Lei 7960/89) A) O juiz não pode decretar de ofício B) Só existe noID C) Prazo determinado. Hediondo assemelhada 5 dias + 5 dias ® extremo e 14 30 dias + 30 dias ® comprovado necessidade. D) Cabimento art. 1º I ou II – indiciado sem residência fixa. Ex. homem do saco. III ou Rol taxativa de crimes quadrilha / bando sistema financeiro + 2 escolha 4) Relaxamento de prisão e flagrante e liberdade provisória A) Relaxamento: Eleição B) O STF também admite para a prisão preventiva, e o CPP somente para a prisão em flagrante. 4.1) Hipóteses que o réu “se livra solto” Sujeito levado a delegacia, mas é liberado logo depois. A) Se o autor do fato concordar em comparecer em audiência que vai ser de- signada no JECRIM (lei 9.095/99). B) No código de trânsito brasileiro se parar para prestar socorro, não se impõe pressão em flagrante. PROVA: o código de trânsito somente se aplica ao homicídio culposo. 4.2) Crimes hediondos Lei 8072/90 Art. 2º (somente já vedação expressa da liberdade provisório com fiança. PROCEDIMENTO 1) Modalidades de procedimento (art. 394 CPP) A) Comum A1) Ordinário: pena máxima cominado ≥ 4 anos. A2) Sumário: pena máxima cominado < 4 anos. A3) Sumarísismo: infrações de menor potencial ofensiva. B) Especiais B1) Júri (aos 2008) 15 B2) Honra B3) Responsabilidade de funcionário público. 2) Fluxograma do procedimento comum ordinária Denúncia ® recebimento ® citação ou rejeição ® resposta ® absolvição ® AIDS Sumário 3) Recebimento da denúncia A) O juiz não precisão motivaro recebimento da denúncia STF. B) O juiz não pode neste momento, modificar a classificação do crime. O momento próprio é as dos artigos 383 à 384 CPP. C) Rejeição art. 3695 CPP C1) Inépcia: quando não permite a exercício do direito de defesa. C2) Quando faltar condução da ação C3) Quando faltar justa causa para a ação penal (mínima de prova para a denúncia). 4) Citação A) Modalidades de citação A1) Real ® mandato oficial de justiça A2) Ficto ® edital PROVA: Não há citação pelos correios no CPP. B) Citação real: Regra B1) Comarca distinta: precatória B2) Outro país: rogatório. Prova: Citação do militar é efeito pelo superior. C) Citação por hora certa Segue o reto do CPC. D) Citação por edital D1) Prazo 15 dias 16 D2) Exceção: (preciso esgota os meios de localização para encontrar o réu). D3) Art. 366 CPP Citação ® não comparece ® Juiz ® edital e não constado. Deve suspender o processo e a prescrição Súmula 415 STJ ® o juiz pode de- cretar a pressão preventiva e/ou antecipar a prova urgente. ® Se for o caso Súmula 455 STJ Prova: Citada por hora certa se não comparecer, nem constituir advogado, o juiz nomeará defensor dativo ao réu, não incide o artigo 366 na citação por hora certa. Prova: O decreto de preventiva, não é automática. Prova: A prescrição vai ficar suspenso por um prazo, não fica suspenso para sempre. A prescrição ficará suspensa nos termos da Súmula 415 STJ, quan- do voltar a comer a prescrição o processo não volta a correr. 5) Resposta: art. 396 e 396A CPP Obrigatório / 10 dias / data da efetiva citação. 6) Absolvição sumária 397 CPP Prova: Não se aplica a indúbio pro réu. Prova: Não se aplica medida de segurança. 7) Audiência de instrução debater e julgamento 400 à 405 CPP. A) Sequência O – Ofendido T – Test. Acusação T – Test. Defesa A – Antes assistente tec. vem o perito A – Acareação R – Reconhecimento I – Interrogatória O – O juiz decide sobre prova. Debates Sentença 17 B) Debates 20” + 10” Pode converter em memoriais escritas • Vários réus • Causas complexa 5 dias acus. – 5 dias defe. – 10 dias sent. 8) Sentença A) 386 absolutório B) 386 condenatório. EMENDÁTIO MUDÁTIO Art. 383 Art. 384 O fato está descrito na denúncia O fato não está descrito na denúncia Pode condenar por crime mais grave Manda pro MP aditar (SD) (3test) defesa (SD) + (3tes.) Sem ouvir ninguém Nova audiência de instrução debates e julgamento PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO PCO PCS 8 test. 5 test. 60 dias AIDJ 30 dias AIDJ Pode pedir prova no final Não tem previsão expresso Pode ter memoriais escritas Não tem previsão expresso 18 LEI 9099/95 Infração de menor potencial ofensiva. Ex.: Jogo de bicho Crimes com pena que não exceda 2 anos 1) Fases A) Fase policial • Termo circunstanciado • Via de regra o agente se livra solto (tem direito a liberdade provisó- ria sem fiança). B) Audiência. • Tentativa de reparação dos danos civis (havendo a reparação do dano, ou representação). • Representação do ofendido se o caso (se a vítima quiser poderá aguardar o transcorrer do prazo decadencial 6 meses. Obs.: Não se aplica a lei 9099/95 aos casos de violência doméstico ou fami- liar contra a mulher (Lei Maria da Penha) 11340/06. Física / moral / psicológica / sexual. Não importa o sexo do agressor. Prova: Violência doméstica ou familiar. • Transação penal é o acordo entre o MP e o suspeito para que não haja processo penal. Consiste na aplicação imediata de multa ou restritivo de direito. A transação penal não configura sentença penal condenatória, nem impli- ca em maus antecedentes. A transação penal tem como consequência a extinção da punibilidade. Segundo o STF, se o agente não cumprir o acordo, o MP poderá oferecer a denúncia. • Denúncia oral não havendo transação penal, ocorre a denúncia oral do promotor. Prova: Não pode se beneficiar de outra transação penal no prazo de 5 anos. C) Rito sumaríssimo 1 audiência de instituição debates e julgamentos. 19 Prova: Sequência • Defesa preliminar oral • Recebimento da denúncia • Ofendido • Testemunhas (acusação até 3) • Interrogatório • Debater orais 20” + 10” • Sentença. PROCEDIM ENTO NOS CRIMES CONTRA A HONRA (138 E SEGUINTES CP) • O juiz ouvirá as partes separadamente sem seus advogados; • Havendo conciliação, os autos serão arquivados; • Querelado faltar? O juiz recebe a queixa; • Querelante faltar? Ocorre a extensão da punibilidade, pela peremp- ção (art. 60 III CPP) CRIMES FUNCIONAIS AFIANÇÁVEIS • Prazo de 15 dias segundo o STJ essa defesa preliminar escrita é dis- pensável se o processo for procedido de IP. • Tentar convencer o juiz a não receber a denúncia. LEI DE DROGAS 11343/2006 A. Art. 28 da lei, consumo pessoal (infração de menor potencial ofen- sivo) procedimento sumaríssimo lei 9099/95. B. Crime de uso compartilhado (pena de até 1 ano) (infração de me- nor potencial ofensivo, lei 9099/95. B1) Requisitos • Ceder droga gratuita • Eventualmente 20 • Para pessoa de seu relacionamento • Para uso conjunto. C. Tráfico de drogas Art. 33 da lei de drogas. Crime equiparado a hediondo – a CF veda • Fiança • Anestia – perdão da lei • Graça – perdão do presidente. Prova: Segunda o STF, preenchido os requisitos legais, é possível a aplica- ção de pena restritiva de direita do tráfico. TRIBUNAL DO JURI (art. 5º CF) 1) Princípios Constitucionais A) Plenitude de defesa: mais do que ampla defesa, é a possibilidade de ar- gumentos meta jurídicos. B) Sigilo das votações: os jurados decidem numa sala secreta. Apurada 4 votos iguais, encerra-se a apuração. C) Soberania dos veredictos: o tribunal do júri não pode alterar a decisão dos jurados. Exceção: é a revisão criminal. Ex.: de uma ação rescisória ajuizado pelo réu. D) Competência para julgar os crimes dolosos contra a vida mais crimes co- nexos. Ex.: se o assassino portava drogas, também será julgado pelo júri. Prova: latrocínio não. 2) Procedimento A) Fases: A1) Tramito perante o juiz de direito e recebe o nome “JUDICIUM ACCUSA- TONIS” A2) Tramito perante o júri e ordinário, sai a absolvição sumário do art. 397 CPP, e entra uma réplica do MP no prazo de 5 dias. 21 Denúncia ® recebimento ® citação ® resposta acusação ® réplica do MP ® AIDJ. 3) Decisões A) Pronúncia RSE B) Desclassificação C) Impronúncia Apelação D) Absolvição sumária A) Pronúncia é o encaminhamento do réu para ser julgado pelo tribunal do júri. Prova da materialidade mais indícios de autoria (indubio pro societate). B) Desclassificação: quando se tratar de outro crime não doloso contra a vida. O juiz remeterá os autos do juízo competente. C) Impronúncia: quando não houver prova de materialidade ou indícios de autoria. Só faz causa julgado formal, surgindo fato novo, provas contra o réu, ele poderá ser processado novamente. D) Absolvição sumária D1) Fato atípico D2) Excludente de ilicitude D3) Excludente de culpabilidade D4) Reconhecimento da inexistência do fato D5) Reconhecimento da não autoria 4) 2ª fase do rito do júri • As partes serão intimadas para arrolar testemunhas (até 5) • Serão sorteados 25 jurados, pelo menos 15 jurados devem estar pre- sentes. • 7 jurados comporão o conselho de sentença. • As partes podem fazer 3 recursos imotivados. A) Audiência • Ofendido • Testemunha - acusação; - defesa • Perito 22 • Reconhecimento / acariação • Interrogatório (1430” + 1430 “) Réplica 1h Triplica 1h • Quesitos a) materialidade b) autoria c) o réu deve ser absorvidod) causas de diminuição e) qualificadoras ou causa de aumento Obs.: As circunstâncias atenuantes e agravantes são decididas pelo juiz pre- sidente. RECURSOS NO PROCESSO PENAL 1) Recurso de ofício (reexame necessário) por determinação legal, algumas decisões são remetidas a superior instância. A) Cabimento • Decisão concede HC • Decisão concede reabilitação • Decisão absolvição sumária no júri • Decisão absorve ou arquiva o IP nos crimes contra economia popu- lar. 2) Pressupostos recursais São requisitos necessários a análise do mérito recursal Pressupostos recursais ® mérito Pressupostos • Cabimento • Adequação • Tempestividade • Regularidade • Inexistência - Fato impeditivo; - Fato extintivo • Legitimidade 23 • Interesse Obs.: Cabimento: existência legal do recurso. Adequação: o recurso deve ser adequado para atacar aquela decisão. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL Em alguns casos, o tribunal pode aceitar o recurso errado, como se fosse o certo salvo a inexistência de má-fé. Prova: a prisão do réu não é mais pressuposto recursal. APELAÇÃO 5 Interposição ¯ Juiz da causa Juízo “a quo” ¯ Juízo de admissibilidade ¯ Denegar? RSE 8 Razões ¯ Tribunal Juiz “ad que” Obs.: na JECRIM o prazo é de 10 dias para a interposição + razões. 1) Cabimento A) Sentença condenatória B) Sentença absolutório - Própria; - Imprópria C) Impronúncia D) Absolvição sumária 24 E) 2ª fase do tribunal do júri E1) Nulidade posterior a pronúncia (o júri foi nulo) pedido = nulidade + não júri. E2) Errada juiz presidente = reforma da decisão. E3) decisão dos jurados manifestamente contrária aprova dos autos, pedido novo júri. Obs.: Só cabe uma vez. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (art. 581 e seguintes CPP) 5 Interposição ¯ Juiz da causa ¯ Juízo de retratação 2 Razões ¯ Tribunal 1) Cabimento Conto – contradição omissão Ambobs – absorvidade Ambiguidade Obs.: Interrompe o prazo dos demais recursos. EMBARGOS INFRIGENTES É o único recurso exclusivo da defesa. Prazo de 10 dias, cabe contra acórdão não unânime de apelação e RSE. 25 26
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