Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
IMPLANTAÇÃO Projeto de arquitetura iii Francisco verroni . Mayara dias . Raquel ferreira . Sidnei espósito O que deve conter um desenho de implantação - Desenho do terreno (mostrar muros de divisas), fechamentos do terreno (se houver), indicar acesso principal (utilizar seta de desenho arquitetônico ABNT 6492), guias, passeio público, rua. - Limites do terreno e recuos (linha imaginaria) entre o edifício e as divisas do lote. - Cotas de nível em todo o terreno (nos patamares, internas e internas), curvas de nível originais (iniciando no limite do terreno e estendendo-se pelas calçadas, ruas, etc.). cobertura dos edifícios (COBERTURA GENÉRICA: indicar apenas as quedas das águas dos telhados e representar o material da cobertura utilizada). - Rampas de acesso com cotas de nível no patamar de acesso e chegada, indicar a inclinação (i=...%), indicar sentido da rampa (seta do início ao fim do plano indicado), sempre do nível mais baixo para o mais alto (sentido de subida) e colocar a “S” no início da seta. - Escadas, sentido da escada (seta do início ao fim do plano indicado), sempre do nível mais baixo para o mais alto (sentido de subida) e colocar a “S” no início da seta. - Indicação de NORTE - Nome da prancha sob o desenho (lado esquerdo) com escala gráfica. - Margem, carimbo (selo), dados da folha. Começando um desenho Representar o existente: Ruas do entorno imediato (interrompidas) incluindo o nome de cada uma delas; Indicação do Norte magnético; Curvas de nível naturais (existentes conforme levantamento topográfico e/ou planialtimétrico) Equipamentos existentes: Postes de ilumunação, boca de lobo, ponto de onibus, etc Passeio público: representar caso seja existente. Se ainda não houver passeio, projetar o mesmo do limite do terreno para dentro Curvas de nível Caso necessário, fazer a interpolação das curvas, conforme a demanda de projeto Após criar linhas guia entre as curvas, dividi-las em segmentos iguais. O numero de segmentos varia conforme a necessidade de curvas. Ligue os pontos Patamarização A definição dos niveis e patamares do projeto não estão desvinculadas de decisões como: setorização, acessos, insolação Uma vez definida a situação e distribuição da edificação no terreno, o arquiteto deve estudar as cotas de nível onde irá implanta-lo; A patamarização só acontece dentro dos limites internos do terreno, ou seja, o passeio (calçada) se mantém conforme a declividade existente; Lembre-se: quando movimentamos terra no terreno, geramos desniveis com as áreas circundantes, e para resolver esses encontros precisamos escolher soluções projetuais, como muros de arrimo e taludes taludes Para se pensar um talude, precisamos entender como o mesmo funciona. Um talude possui o que chamamos de crista e saia CRISTA SAIA PLANTA TALUDE SEM ESCALA CORTE TALUDE SEM ESCALA taludes O talude geralmente é a solução mais recomendada quando se tem área e possibilidade de execução do mesmo, isso porque ele faz a transposição de nível de forma mais suave, e é a alternativa mais economica para o cliente Para calcular um talude, é preciso saber se este está trabalhando em corte ou aterro do terreno. Sendo assim, para dimensionar o talude, considera-se: Corte: A cada metro de desnível (altura a ser vencida), 1 metro de saia de talude: 1,0 m 1,0 m Terreno natural Aterro: A cada metro de desnível (altura a ser vencida), 1,5 metros de saia de talude: 1,0 m 1,5 m Terreno natural exemplo Muros de arrimo é uma estrutura de segurança que se faz para conter deslizamentos em terrenos muito inclinados. Ele tem a tarefa de segurar a terra de cortes e encostas de morros, dando estabilidade ao lote. 1,0 m Terreno natural Muro de arrimo Lembre-se, o muro de arrimo, em geral, pede um guarda-corpo ou muro para evitar quedas. Então muito cuidado, pois pode gerar um desconforto na relação com o entorno, além de ser um elemento caro. 2,0 m Terreno natural 2,0 m 4,0 m passeio Acessos Além de indicar o acesso com setas, e indicar de quem é o acesso (pedestre, veículo, funcionário, carga e descarga, embarque/desembarque, etc), é preciso indicar a cota de nível interna e externa, e caso necessário, dispor de rampas, e escadas para transpor os desníveis. EM TODOS OS ACESSOS Cada rampa e/ou escada deverá estar calculada conforme suas normas especificas na ABNT exemplo Rampas Todas as rampas deverão estar calculadas e projetadas conformes normas da ABNT – NBR 9050/2015 Cálculo de rampas I = H x 100 C I = inclinação H = altura C = comprimento da rampa Rampas ATENÇÃO: Ao projetar uma rampa, fique atento as especificações de numero de patamares, distancia entre eles e guarda-corpo, conforme NBR 9050/2015 Escadas Para as escadas, recomenda-se também o cálculo conforme solicitações da ABNT Insolação Do estudo de insolação temos a definição da implantação dos edifícios; IMPORTANTE: Só devem utilizar brises e outros dispositivos de proteção solar quando NÃO HOUVER UMA ALTERNATIVA DE IMPLANTAÇÃO que evite a insidencia de sol direto nos horários com maior desconforto térmico. Utilizar a carta solar para essas definições Sempre optar por recursos naturais para amenizar o calor (árvore, vegetação em geral, e água), quando for suficiente. setorização A setorização está vinculada a funcionalidade do projeto, aliada as soluções de implantação, patamarização e insolação. Pode ser identificada por cores e legendas, ou pela denomiação do setor no terreno. Recuos Para definir recuos é preciso consultar a lei de uso e ocupação do solo do município. A linha de recuo é imaginária, não entra no desenho de projeto de arquitetura. Servirá apenas como referencia para o desenho. Areas permeáveis e imperpeáveis Para esse item, deve-se considerar no projeto Caminhos pavimentados onde pessoas circularão; Diferenciar em piso onde veiculos e pedestres circulam; Hachuras e representação de áreas verdes Cálculo das áreas verdes conforme solicitação da legislação vigente; Cálculo de áreas construídas conforme legislação vigente; O desenho técnico O projeto tem que comunicar por si só, não dependendo da apresentação e/ou explicação do arquiteto para compreensão do cliente ou do construtor. Para isso existem normas que regulamentam o desenho, tornando-o uma linguagem universal Além da regulamentação de desenho, devem ser seguidas também as normas para escala, formatação de prancha, dobramento de prancha, carimbo, entre outros. Normas técnicas de representação e projeto NBR 8196/1999-Emprego de escalas NBR 10068/1987-Folha de Desenho, Leiaute, Dimensões NBR 8402/1994-Execução de caractere para escrita NBR 8403/1984-Aplicação de linhas em desenho, tipos de linhas e largura NBR10126/1987-Cotagem em desenho técnico NBR 10582/1988-Apresentação de folha para desenho técnico NBR13142/1999-Dobramento de cópia NBR 6492/1994-Representação de Projeto de Arquitetura NBR13532/1995-Elaboração de Projeto de Edificação-Arquitetura
Compartilhar