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ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: MECÂNICA II Assunto: Conceitos e Princípios Fundamentais da CINEMÁTICA e DINÂMICA CONTEÚDO 1 - Introdução; 2 – Conceitos da Dinâmica; 3 – Movimento Tipos e Características; 4 – Geometria Analítica Uni, Bi e Tridimensional; 5 – Espaço Euclidiano; 6 - Espaço Não Euclidiano; 7 – Curvatura do Espaço-Tempo; 8 – Sistemas de Coordenadas em Rotação: Cartesianas, Polares, Cilíndricas, Esféricas. D I V I S Ã O SUB-DIVISÃO M E C Â N I C A Dos C O R P O S R Í G I D O S (R.C.) E S T Á T I C A D I N Â M I C A Dos C O R P O S D E F O R M Á V E I S ELASTICIDADE PLASTICIDADE VISCO- ELASTICIDADE Dos F L U I D O S COMPRESSÍVEIS INCOMPRESSÍVEIS 2 – CONCEITOS Em Mecânica II estuda-se a Cinemática da Partícula (ou Ponto Material) CORPO EM MOVIMENTO Não considera sua Dimensão Desprezível em relação à amplitude do seu movimento; Rígido, Sem Movimento Relativo entre as suas partículas, Sem Deformação; Não se considera qualquer Rotação em torno do seu Centro de Massa (CM). Quando for necessário considerar o Movimento Rotativo, o móvel será analisado como Corpo Rígido (R.C.). 2 - CONCEITOS MECÂNICA ESTUDA 1 – ESTÁTICA Equilíbrio dos Corpos. 2 - DINÂMICA: Causas dos Movimentos. 2.1. CINEMÁTICA Movimentos Sem Considerar as Causas. 2.2. CINÉTICA Movimentos Sob Ação de Forças. SISTEMA MECÂNICO a) Conjunto de C.R. e/ou flexíveis interligados por juntas cinemáticas e acionados por forças e momentos. b) Associação de subsistemas estruturais e mecânicos com o objetivo de transmitir esforços e movimento. c) Podem incluir um conjunto de máquinas e de mecanismos mais ou menos complexos. Forças e Momentos Aplicados ao Sistema podem resultar da ação de molas, amortecedores, atuadores, ou ainda de forças exteriores (gravitacionais, de contato e etc.). MECÂNICA VELOCIDADE OBSERVAÇÃO BAIXA ALTA ESTÁTICA MAIS APROPRIADA Quando Velocidades e Acelerações São Consideradas. DINÂMICA MAIS APROPRIADA Quando Efeitos de Inércia das Massas em Movimento Preponderam. MECANISMO de 4 BARRAS Barra 2 descreve movimento de rotação em torno de um eixo imaginário que passa pelo ponto A. Barra 4 oscila em torno de D, entre as posições limite C’ e C’’. Este é o Mecanismo de Manivela e Barra Oscilante. Quadrilátero Articulado: Movimento Plano de Rotação e Oscilante Mecanismo Biela-Manivela: Movimento de Translação Retilínea. Quando os pontos de uma barra descrevem trajetória retas e paralelas entre si. Quando os pontos de uma barra 4 descrevem trajetória curvas e paralelas entre si, temos o Movimento de Translação Curvilínea. Movimento de Barra 4 do Quadrilátero Articulado exemplifica este tipo de movimento, cujo raio de curvatura é R. Movimento Plano Geral ou Misto Quando nele co-existem as propriedades dos Movimentos de Rotação e Translação. Nestes casos, o movimento pode ser decomposto como a soma de uma Rotação e uma Translação, traduzindo a lei de Chasles. MOVIMENTO ESPACIAL ou TRIDIMENSIONAL a) Movimento Esférico - Cada ponto de uma barra que descreve movimento esférico mantém-se a uma distância constante de um ponto fixo, como é o caso do movimento descrito pela barra 3 do mecanismo. MOVIMENTO ESPACIAL ou TRIDIMENSIONAL b) Movimento Helicoidal - Os pontos de uma barra movem-se com Rotação em torno de um eixo fixo e com Translação na direção desse mesmo eixo. 3 – MOVIMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS 3.1. MOVIMENTO - Deslocamento de um corpo no Espaço e no Tempo. Determinado em todos os seus pontos ou partes constituintes quando em qualquer instante for possível caracterizar a: a) Posição (S); b) Velocidade (v); c) Aceleração (a). Em relação a um referencial previamente definido. 3.2. MOVIMENTO ABSOLUTO - Considerado como um modelo ideal. - Trata do movimento de um corpo com relação a um sistema de referência em estado de repouso. 3.3. MOVIMENTO RELATIVO Movimento está associado às variações das posições dos corpos de instante para instante relativamente a referenciais fixos. Exemplo: O piloto de um avião em movimento: a) Permanece sempre na mesma posição se o Referencial for o assento; b) Muda de posição a todo instante se o Referencial for a Terra. 1ª Lei de Newton (Inércia) Todo corpo isento da ação de forças externas ou sujeito a um sistema de forças de resultante nula (R = 0), estará em repouso ou em M.R.U. p/ o movimento relativo a um observador inercial, o sistema de referência que ele utiliza recebe o nome de Sistema Inercial de Referência. Referencial Inercial – Sistema de Coordenadas em que vale a 1ª Lei de Newton. QUE É REFERENCIAL INERCIAL? Qualquer referencial que está parado ou movimentando-se com velocidade constante (a = 0). Se uma pessoa está observando um carro passando numa estrada, e esta pessoa está parada em relação à estrada, esta pessoa é um Referencial Inercial. REFERENCIAL NÃO-INERCIAL Qualquer referencial que possua algum tipo de aceleração (a ≠ 0). Se a pessoa estiver observando o mesmo acontecimento, mas em um outro veículo que descreve uma curva, esta pessoa é um Referencial Não-Inercial pois ela possui uma aceleração (centrípeta). MOTOQUEIRO: REFERENCIAL NÃO-INERCIAL Se medirmos a massa de uma pessoa com uma balança dentro de um elevador, haverá diferença, se o elevador estiver acelerado, quando o mesmo estiver subindo () ou descendo (). Referencial Acelerado no Elevador Explique as 4 situações enfrentadas pela menina. ACELERAÇÃO de um corpo em queda livre, em relação a um referencial (avião) que também está em queda livre, é nula. MOVIMENTO DO BARCO DIVIDIDO EM 3 COMPONENTES: 1 - Movimento do Barco em relação às águas do rio, supondo que as águas estejam paradas, movimento este realizado em virtude da ação do motor do barco; 2 – Correnteza – Velocidade das águas (Arrastamento) em relação às margens. 3 - Movimento Absoluto do barco em relação as margens do rio. Vetorialmente esta velocidade é a Resultante dos movimentos do rio e do barco. 01. Entre as cidades A e B existem sempre correntes de ar que vão de A p/ B c/ velocidade de 50 km/h. Um avião, voando em linha reta, com uma velocidade de 150 km/h, em relação ao ar, demora 4h para ir de B até A. Qual a distância entre as duas cidades? Solução: Como as velocidades têm sentidos contrários, a velocidade resultante do avião é: V R = V av – V ar = 150 – 50 = 100 km/h Avião percorre a distância entre as 2 cidades em 4 h. Então: S = S o + v.t S = 0 + 100 x 4 = 400 km (distância entre A e B). MOVIMENTO BIDIMENSIONAL Galileu sabia disto no século XVI, e baseando-se em fatos experimentais, enunciou: PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS "Quando um móvel realiza um movimento composto cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo." PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS Galileu mostra o plano inclinado aos estudantes”. Pintura de Giuseppe Bezzuoli, Tribuna di Galileo, Museu Zoológico “La Specola”, Florença. Considerar um barco que movimenta-se em um rio. Se não houvesse correnteza, a velocidade do barco em relação a um observador parado na margem, seria VB, porém, com a correnteza, o movimento do barco em relação a este observador seria uma composiçãodo movimento do rio e do próprio barco, de forma que em relação a este observador, o barco apresentaria uma VR ≠ VB, o que pode ser observado nos exemplos a seguir: a) Barco Movimenta-se a Favor da Correnteza. VR - Velocidade do barco em relação ao observador parado na margem; VB - Velocidade do barco; VC - Velocidade da correnteza. Vetores atuam na mesma direção e mesmo sentido: V R = V B + V C Barco desce o rio mais rapidamente do que desceria se não existisse a correnteza. b) Barco Movimenta-se Contra a Correnteza. VB e VC possuem sentidos opostos, logo o módulo da velocidade resultante será: VR = VB – VC Barco passará mais tempo para subir o rio do que para descer. Movimento de um barco que atravessa um rio, com correnteza, do ponto A até a margem, ponto B. c) Barco Movimenta-se Perpendicularmente ás Margens. Neste caso, VB VC Barco desloca-se na trajetória AB. Módulo da VR será determinada pelo Teorema de Pitágoras: V R ² = V B ² + V C ² Observar-se que VB não tem componente na direção de VC, ou seja, a correnteza não terá nenhuma influência no tempo que o barco gasta para atravessar o rio. Efeito da Correnteza: deslocar o barco rio abaixo. Do mesmo modo, sendo nula a componente de B na direção da correnteza, a velocidade do barco não terá influência no seu movimento rio abaixo. Independência de 2 movimentos simultâneos constituem o: Princípio da Independência dos Movimentos. 3 – MOVIMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS Hipótese válida p/ problemas de Engenharia Civil e Mecânica; Não serve p/ Engenharia Aeroespacial Intergaláctica, que utiliza os conceitos da Mecânica Einsteineana Relativista. Problemas que serão estudados, o Tempo é a Variável Independente, sendo todas as outras variáveis e características expressas à custa dele e que existirá sempre: a) uma Origem Espacial Euclidiana; b) uma Origem Temporal Cronológica. 4 - GEOMETRIA ANALÍTICA UNIDIMENSIONAL (R), o gráfico de uma equação envolvendo x representa um ponto na reta x. Como todos os pontos estão sobre a mesma reta, se diz: Sistema Unidimensional ou Sistema Coordenado Linear. 4 – NA GEOMETRIA ANALÍTICA BIDIMENSIONAL (R²), o gráfico de uma equação envolvendo x e y representa uma curva no plano xy. 4 – NA GEOMETRIA ANALÍTICA TRIDIMENSIONAL (R³) o gráfico de uma equação envolvendo x, y e z representa uma superfície no espaço xyz. Intercessão de 3 Planos Ortogonais Intercessão de 2 Planos Ortogonais 3 Planos Paralelos Intercessão de 2 Planos Não Paralelos COORDENADA CARTESIANA Ponto P(x 1 ,y 1 ,z 1 ) Resulta da Interseção de 3 Planos Definidos por: x = x 1 , y = y 1 , z = z 1 . Ponto é determinado pela sua distância entre as coord. de origem e 2 ângulos. ROBÔ DE COORDENADAS CARTESIANAS Coordenadas Cartesianas Especificam um ponto P(X, Y, Z) do espaço Move-se em Linhas Retas. 5 – ESPAÇO EUCLIDIANO Em mecânica utiliza-se essencialmente o Espaço Euclidiano Tridimensional, podendo no entanto, em alguns casos, recorrer à Geometria Não Euclidiana, como é o caso das Coordenadas Cilíndricas e Esféricas (Não Cartesianas). Na Mecânica II consideram-se válidas as hipóteses fundamentais da Mecânica Racional de Newton: Espaço tem 3 Dimensões, é absoluto e imutável; • Tempo também é absoluto e imutável; SISTEMAS DE COORDENADAS ORTOGONAIS COORDENADAS CILÍNDRICAS Ponto P(r 1 , 1 , z 1 ) resulta da interseção de: - Uma superfície cilíndrica de raio r1 c/ eixo em zz; - Um meio plano que contém o Eixo zz e que faz um ângulo 1 c/ o Plano xz; - Um plano paralelo a xy c/ z = z 1 . 2 das 3 coordenadas são comprimentos (r e z) e portanto h 1 = h 2 = 1. No entanto, é um ângulo que requer o coeficiente métrico h 2 = r de modo a converter dl 2 em dr 2 COORDENADAS CILÍNDRICAS Elemento de volume no ponto (r, , z) que resulta das variações infinitesimais dr, d e dz. COORDENADAS CILÍNDRICAS da Partícula Obtidas trocando-se 2 das 3 coordenadas retangulares pelas coordenadas polares correspondentes, por exemplo substituir (x, y) por (r, ) e manter a coordenada z: (r, , z). Transformação entre Coordenadas Retangulares e Cilíndricas: x = r cos ; y = r sen ; z = z . ROBÔ DE COORDENADAS CILÍNDRICAS Combina 2 Movimentos Lineares c/ 1 Movimento Rotacional na Coluna. Descreve um Cilindro. SISTEMA ESFÉRICO DE COORDENADAS Sistema de referenciamento p/ localização de um ponto qualquer em um espaço esférico através de um conjunto de 3 COORDENADAS ESFÉRICAS (r, , ) definidas por convenção não norte-americana. Em COORDENADAS ESFÉRICAS Comprimento: r(u1); Ângulos: θ e (u2 e u3). São necessários os coeficientes métricos h2 e h3 para converter dθ e d em comprimentos. As expressões p/ as áreas diferenciais e volume diferencial que resultam das variações diferenciais dr, dθ e d são: SISTEMA ESFÉRICO DE COORDENADAS (u1,u2, u3) = (r, θ, ) Coordenadas Esféricas c/ ponto P(r 1 , θ 1 , 1 ) resulta da intersecção de: - Superfície Esférica c/ centro na origem e raio r1; - Cone Circular com o vértice na origem, eixo coincidente com zz e que faz um ângulo θ1 com zz; - Meio Plano que contém o eixo zz e que faz um ângulo 1 com o plano xz. SISTEMAS DE COORDENADAS ORTOGONAIS Relações Entre Sistemas de Coordenadas C O O R D E N A D A S CARTE- SIANAS (x, y, z) CILÍN- DRICAS (r, , z) ESFÉRICAS (r, θ, ) Vetores de Base â u1 â x â r â r â u2 â x âθ â â u3 â x â z âθ Coefi- cientes Métricos h 1 1 1 1 h 2 1 r r h 3 1 1 r sen θ Elem. Área dA dx·dy r·d·dr r²senθdd Vol. Difer. dV dx.dy.dz r.drddz r²senθdθddr SISTEMA DE COORDENADAS ESFÉRICAS ROBÔ DE COORDENADAS ESFÉRICAS Semelhante ao braço humano. Robô PUMA (Programmable Universal Machine for Assembly). Projetado Inicialmente p/ Indústria Automobilística. “GEOMETRIA EUCLIDIANA” - Estudo das relações entre ângulos e distâncias no espaço. ESPAÇO EUCLIDIANO: a) É Uniforme (Homogêneo e Isotrópico). HOMOGÊNEO - Suas propriedades são as mesmas em qualquer local definido sobre ele. ISOTRÓPICO - Suas propriedades não dependem da direção em que são consideradas. b) Tem uma Geometria de Congruência. Isto é, nele todas as formas espaciais são invariantes sob translação e/ou rotação. Se o raio da circunferência e diâmetro de um círculo é este raio é o mesmo em todos os pontos para todos os círculos. Duas Figuras Congruentes: Possuem a mesma forma e tamanho. Dois conjuntos de pontos geométricos congruentes: Se, e somente se, um pode ser transformado no outro por isometria, ou seja, uma combinação de translações, rotações e reflexões. Dois Ângulos Congruentes: Se, sobrepostos um sobre o outro, todos os seus elementos coincidem. Nos paralelogramos, os lados paralelos são congruentes, e os dois ângulos opostos pelo vértice são sempre congruentes. Num Triângulo Equilátero: Todos os lados e ângulos são congruentes. No Triângulo Isóscele: Apenas os lados iguais e os ângulos da base são congruentes. Existem outros ESPAÇOS NÃO EUCLIDIANOS Exemplo: Espaço-Tempo Quadridimensional (descrito pela Teoria da Relatividade) quando a gravidade estápresente não é euclidiano. GEOMETRIA NÃO EUCLIDIANA baseia-se num axioma distinto da Geometria Euclidiana. Modificando o axioma das paralelas, que postula que por um ponto exterior a uma reta passa exatamente uma reta paralela à inicial, obtêm-se: GEOMETRIA ELÍPTICA onde não há nenhuma reta paralela à inicial. GEOMETRIA HIPERBÓLICA (“Sela”) onde há uma infinidade de retas paralelas à inicial que passam no mesmo ponto. 6 – ESPAÇO NÃO EUCLIDIANO De todos os possíveis Espaços Não- Euclidianos existem somente 2 que são uniformes (homogêneos e isotrópicos) GEOMETRIA DESCOBERTO no Século XIX Pelos MATEMÁTICOS 1º HIPERBÓLICA Johann Carl Friedrich Gauss, alemão, (1777 – 1855) Nicolai Ivanovich Lobachevski, russo, (1792 – 1856) Húngaro János Bolyai (1802 - 1860) 2º ESFÉRICA Georg Friedrich Bernhard Riemann, alemão, (1826 – 1866). ● Qual das Geometrias, a Euclidiana ou a Não-Euclidiana, Descreve Realmente o Espaço? ● Que é Geometria Não-Euclidiana? ● É Importante a Geometria Não-Euclidianas? Em uma região bastante pequena do espaço essa nova geometria era praticamente Euclidiana mas em grandes regiões as duas geometrias eram essencialmente diferentes. Supor que a Terra é perfeitamente esférica e que ela é habitada por "seres planos", que se arrastam sobre a superfície terrestre, têm apenas 2 dimensões e que não percebem o sentido de “altura”. O método usado por estas criaturas para identificar "linhas retas" consiste em estender linhas através da superfície conectando 2 pontos quaisquer. Para essas criaturas essa linha parece ser uma reta à medida que elas se movem ao longo delas uma vez que as direções de chegada ou de partida dessas criaturas em qualquer ponto sobre a linha tem ângulo zero entre elas. Com esta definição os "seres planos" encontram que todas as linhas retas se interceptam e que movendo- se ao longo de qualquer linha reta eles finalmente retornam ao seu ponto de partida. Eles descobrem que a soma dos 3 ângulos internos de qualquer triângulo que eles desenham sobre a Terra não dá 180º como na Geometria Euclidiana. A soma desses 3 ângulos internos sempre excede 2 Ângulos Retos (90º + 90º) i > 180º. Geometrias Não-Euclidianas são definidas sobre a superfície de uma Esfera ou de um Hiperbolóide. A geometria da superfície da Terra é não-euclidiana. Por exemplo, a soma dos ângulos de um triângulo formado por linhas de latitude - que se encontram no Pólo Norte - e uma seção do equador será sempre maior que 180° porque as linhas de latitude cruzam o equador em ângulos de 90°. A noção de linhas paralelas de acordo com o 5º postulado de Euclides neste caso não tem qualquer sentido pois qualquer arco de um grande círculo que passa através de um ponto C, não situado sobre AB, necessariamente irá interceptar AB e até mesmo em 2 pontos. A soma dos ângulos de um triângulo (A, B, C) formado por 3 arcos que se interceptam de 3 grandes círculos é Sempre 180º. ILUSTRAÇÃO BI-DIMENSIONAL da GEOMETRIA SOBRE a ESFERA Charada resolvida c/ a GEOMETRIA NÃO EUCLEDIANA: Partindo de um ponto da Terra, um caçador andou 10 km p/ Sul, 10 km p/ Leste e 10 km p/ Norte, voltando assim ao ponto de partida. Aí encontrou um Urso. Qual a Cor do Urso? A superfície da Terra é curva. Andando 10 km segundo as 3 direções perpendiculares, o caçador só voltará ao pt. de partida se iniciar a sua caminhada no Pólo Norte. Como a história ocorre no Pólo Norte, só pode ser um Urso Polar e, por isso um Urso Branco. c/ a Geometria Não Euclediana, surge uma nova solução para este problema. A dificuldade em solucionar este problema passa pelo fato de pensarmos na Geometria sobre um plano. COMPARANDO OS 3 ESPAÇOS UNIFORMES ESPAÇO Através de um Ponto Dado Soma dos Âng. Interiores de um Triângulo Circunferência de um Círculo EUCLI- DIANO Pode Traçar Somente 1 Paralela a uma Linha Reta. Igual a 2 Âng. Retos (i = 180º) Igual a Vezes Seu (C o = . D) ESFÉRICO Não Pode Traçar Nenhuma Paralela a um Ponto Dado. > 2 Âng. Retos (i > 180º) < Vezes Seu (C o < . D) HIPER- BÓLICO Pode Traçar + de 1 Paralela a Linha Reta. < 2 Âng. Retos (i < 180º) > Vezes Seu (C o > . D) COMO DISTINGUIR AS 3 GEOMETRIAS: 1 - Colocar uma folha de papel sobre uma superfície plana. O papel irá cobrir a superfície suavemente. 2 - Cobrir uma superfície esférica com uma folha de papel do mesmo tamanho. Formar-se-á vincos no papel, indicando que próximo a qualquer ponto dado sobre a superfície da esfera a área do papel é maior do que a área que você está tentando cobrir. 3 - Quando você cobrir a superfície de uma “sela” com a mesma folha de papel verá que o inverso acontece: a área do papel passa a ser insuficiente para cobrir a superfície próxima a qualquer ponto sobre ele e o papel se rasga. Quando comparamos a geometria euclidiana (opera c/ espaço bidimensional) com a geometria não- euclidiana (opera c/ espaço tridimensional): a) São diferentes (princípios, conceitos, objetos, demonstrações); b) São diversas e não-sucessivas. G E O D É S I C A S A luz segue curvas geodésicas. A luz não se move uniformemente ao longo de linhas retas, não porque ela está sujeita a alguma força, mas porque o espaço-tempo é “curvo”. Isso é muito importante por que mostra que o conceito de força foi substituído pelo conceito geométrico de curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade geral trata, em geral, com espaços-tempo “curvos”. Entretanto essas linhas curvas têm uma característica comum com as linhas retas. G E O D É S I C A S Linhas retas são as trajetórias mais curtas conectando 2 pontos de um espaço plano. Movimentos nos espaços-tempo “curvos” percorrem as linhas curvas (geodésicas) mais curtas entre 2 pontos. Sobre a superfície de uma esfera só podemos traçar curvas. De todas as curvas que conectam 2 pontos a mais curta é o arco de um grande círculo. GEODÉSICAS sobre a superfície de uma esfera são os Arcos de Grandes Círculos. Movimentos das partículas e da luz são curvos. QUAL A IMPORTÂNCIA DA GEOMETRIA DO ESPAÇO? A teoria relativística da gravitação se apóia inteiramente na idéia de que a geometria do espaço em qualquer local no Universo está diretamente relacionada com a intensidade do campo gravitacional naquele local. Quanto + intenso o campo gravitacional, + forte a curvatura correspondente. TIPO de UNIVERSO C A R A C T E R Í S T I C A CURVATURA POSITIVA Se expandirá até uma certa separação entre as galáxias e então contrairá de volta até um espaço zero. Este é o Universo Fechado CURVATURA ZERO Corresponde a um universo que se expande para sempre, diminuindo sua velocidade à medida que faz isso. Este é o Universo Espacialmente Plano. CURVATURA NEGATIVA Corresponde a um universo que se expandirá para sempre. Este é o Universo Aberto. 6 – CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO Espaço-Tempo - Sistema de Coordenadas utilizado como base para o estudo da Relatividade Especial e Relatividade Geral (em física). Tempo e Espaço Tridimensional são concebidos, em conjunto, como uma única Variedade de 4 Dimensões a que se dá o nome de Espaço-Tempo. Um ponto, no Espaço-Tempo, pode ser designado como um acontecimento. Cada acontecimento tem 4 Coordenadas (t, x, y, z); ou, Coordenadas Angulares,t, r, θ, e que dizem o local e a hora em que o acontecimento ocorreu, ocorre ou ocorrerá. No Espaço-Tempo: a) Não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo. b) Estamos sempre em movimento no tempo, mesmo quando não nos movemos espacialmente. “O tempo não pára...” (Cazuza.) “Nada do que foi será...” (L.Santos.) 6 - CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO 6 - CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO Imaginemos um observador, parado, no espaço profundo, em um Movimento Geodésico (linha reta diretamente p/ o futuro). Se agora colocarmos instantaneamente ao seu lado uma massa suficientemente grande, a deformação que esta massa causará no Espaço-Tempo em sua vizinhança irá curvar e alterar as coordenadas originais do Espaço- Tempo no local. O efeito é que aquele movimento que era apenas uma linha reta na direção temporal agora passará a ocorrer também nas novas coordenadas espaciais. A linha se curva e se enrola em torno do corpo enquanto ele se move na direção do tempo futuro. 6 - CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO O observador começa a se mover espacialmente devido à distorção da geometria causada pela massa, não devido à presença de uma força. Isto era o efeito que se costumava chamar de Gravidade mas que, à luz desta teoria, é uma Distorção da geometria do Espaço-Tempo devido à presença de uma massa em rotação. Conceito de CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO ● Como se fosse uma deformação causada por uma bola pesada numa membrana elástica. (Comparação “fantasiosa”, pois mostra apenas a curvatura espacial de um Espaço de 2 Dimensões, sem levar em consideração o efeito do tempo). Quanto maior for a massa do objeto, maior será a curvatura da membrana. Na relatividade geral, os fenômenos que na mecânica clássica se considerava serem o resultado da ação da força da Gravidade, são entendidos como representando um movimento inercial num Espaço-Tempo Curvo. A Massa da Terra Encurva o Espaço-Tempo e isso faz c/ que tenhamos tendência p/ cair em direção ao seu centro ( idem o Sol). CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO SOL 6 - CURVATURA DO ESPAÇO-TEMPO Não existe nenhuma “Força da Gravidade” atuando à distância, mas sim uma Deformação Geométrica do espaço encurvado pela presença nele de massa, energia ou momento. GEODÉSICA - É a trajetória que segue no Espaço- Tempo um objeto em queda livre, ou seja, livre da ação de forças externas. Por isso, a trajetória orbital de um planeta em volta de uma estrela é a projeção num Espaço 3D de uma Geodésica da geometria 4D do Espaço-Tempo em torno da estrela. Se uma bola de beisebol fosse colocada sobre um lençol, devido ao peso ela rolaria para o meio do lençol, fazendo com que ele se curvasse naquele ponto. Então, se uma bola de gude fosse colocada na beira do mesmo lençol ela viajaria na direção da bola de beisebol por causa da curva. Imagine um lençol dobrado, deixando um espaço entre as partes de cima e de baixo. Colocar uma bola 1 no lado de cima fará com que uma curvatura se forme. Se uma bola 2 de massa igual a bola 1 fosse colocada na parte de baixo do lençol, em um ponto correspondente ao ocupado pela bola1 na parte de cima, eventualmente a bola 2 encontraria a bola 1 . E assim os buracos de minhoca podem ser formar. Solução descoberta por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen, que publicaram o resultado em 1935. VIAGEM NO TEMPO Como tudo isso se relaciona com a viagem no tempo? Conforme discutimos anteriormente, a teoria da relatividade diz que, à medida que a velocidade de um objeto se aproxima da velocidade da luz, o tempo desacelera. Os cientistas descobriram que mesmo na velocidade de uma nave espacial, os astronautas podem viajar alguns nanossegundos para o futuro. Para entender isto, imagine 2 pessoas: um indivíduo A e um indivíduo B. O indivíduo A fica na Terra, enquanto o indivíduo B decola num foguete espacial, cujos relógios estão em perfeita sincronia. VIAGEM NO TEMPO Quanto mais próximo da velocidade da luz viajar o foguete do indivíduo B, mais devagar passará o tempo para ele (em relação ao indivíduo A). Se o indivíduo B viajar durante poucas horas a 50% da velocidade da luz e retornar à Terra, ficará óbvio para ambos que o indivíduo A envelheceu bem mais rápido do que o indivíduo B. Esta diferença no envelhecimento se dá porque o tempo passou muito mais rápido para o indivíduo A do que para o indivíduo B, que estava viajando mais próximo da velocidade da luz. Muitos anos podem ter se passado p/ o indivíduo A, enquanto o indivíduo B experimentou um lapso de tempo de poucas horas. Fonte: 1 - www.miniweb.com.br/ciencias; 2 - www.faraday.physics.utoronto.ca/pvb/harrison; 3 – www.upscale.utoronto.ca/pvb/harisson; 4 - K. Schwarzschild, "no campo gravitacional de um ponto de massa na teoria de Einstein," Anais da Academia Prussiana de Ciências, 424 (1916); 5 - RW Fuller e JA Wheeler, "Causalidade e multiplicai- Conectado Espaço-Tempo", Phys. Rev. 128, 919 (1962); 6 - MS Morris et al., "Buracos de minhoca, máquinas do tempo e a condição de energia fraca", Phys. Rev. Lett. 61, 1446 (1988); 7 - L. Flamm, "Comentários sobre teoria da gravidade de Einstein," Physikalische Zeitschrift 17, 448 (1916); 8 – www.ciencia.hsw.uol.com.br> Ciência; 9 - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/c/c2/Lambda- Cold_Dark_Matter%2C_Accelerated_Expansion_of_the_Univer se%2C_Big_Bang-Inflation.jpg. Na cosmologia, MATÉRIA ESCURA é uma forma postulada de matéria que só interage gravitacionalmente (ou muito pouco de outra forma). Sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias. No modelo cosmológico mais aceito, o ɅCDM, que tem obtido grande sucesso na descrição da formação da estrutura em larga escala do universo, a componente de matéria escura é fria, isto é, não- relativístiva. Nesse contexto, a MATÉRIA ESCURA compõe cerca de 21% da densidade de energia do universo. O restante seria constituído de ENERGIA ESCURA, 74% e a MATÉRIA BARIÔNICA, 5%. UNIVERSO EM EXPANSÃO APÓS O BIG BANG. Os candidatos teóricos mais populares à matéria escura não-bariônica são: - Áxions; - Neutrinos Estéreis; - WIMP (Weak Interacting Massive Parcticle) - partículas massivas que interagem fracamente. É possível que uma pequena parte da matéria escura seja bariônica, existente em forma Objetos Massivos Compactos (MACHOS) que por emitirem pouca radiação são difíceis de serem detectados. Lambda-CDM, expansão acelerada do Universo. A linha do tempo neste esquema se estende desde a era Big Bang / inflação 13,7 Gyr atrás até o presente tempo cosmológico. DARK MATTER & DARK ENERGY Dark Matter is matter that emits or reflects minimal to no light, but does have a gravitational influence. Evidence for Dark Matter appears to be present in: • the motion of stars in galaxies. • the orbits of galaxies in galaxy clusters. • the temperature of intracluster gas in galaxy clusters. • the gravitational lensing of distant galaxies. Some possible types of Dark Matter include: • Massive Compact Halo Objects (MACHOS) - These are large objects, like brown dwarfs and Jupiter-sized planets, that exist in the halos of galaxies. DARK MATTER & DARK ENERGY • Weakly Interacting Massive Particles (WIMP) These are subatomic particles that have extremely small masses, but exist in great quantities. Neutrinos are an example of a such a particle.Dark Energy is the term used for a possible unseen influence that may be causing the universal expansion to accelerate. Recent observations of supernovae have produced a value for an acceleration that implies a universe that is about 74% Dark Energy. A assinatura das ondas de matéria é expressa pela relação "p = h / ", que significa: "na mecânica quântica (h), partícula (p) se comporta como onda () e vice-versa". = h / m.v ; p = m.v ; - Comprimento da onda associada à partícula de massa m que se move a uma velocidade v; h - Constante de Planck (6.626×10−34 J.s); m.v - Módulo do vetor ou Quantidade de Movimento da partícula. Observe que à medida que a m ou v aumenta, diminui consideravelmente . Gráfico mostra uma onda de matéria atingindo o chapéu de Schrodinger. A onda no interior do contêiner é amplificada, mas ela nunca pode ser vista, parecendo que algo está saindo do nada. LIVRO dos ESPÍRITOS, por Allan Kardec, analisa o seguinte: 22. Define-se geralmente a matéria como sendo o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, que é impenetrável. São exatas estas definições? ”Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser tão etérea e sutil, que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria.” 29. A ponderabilidade é um atributo essencial da matéria? ”Da matéria como a entendeis, sim; não, porém, da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que constitui esse fluido vos é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.” 36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no espaço universal? ”Não, não há o vácuo. O que te parece vazio está ocupado por matéria que te escapa aos sentidos e aos instrumentos.” Fluido Universal é o “princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá”. Satélites LEO (Low Earth Orbit). Orbita a Terra a distância de 160-2000 km. Velocidade: 1 volta / 90 min. Satélites MEO (Medium Earth Orbit). Órbitas medianamente cerca de 10.000 km. Satélites HEO (Highly Elliptical Orbit). Satélites GEO. Velocidade de traslação igual a velocidade de rotação da Terra. Para que a Terra e o satélite igualem suas velocidades é necessário que este último se encontre a uma distância fixa de 35.800 km sobre el ecuador. Por isso se chaman satélites GEOESTACIONÁRIOS.
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