COMO SE CONSTROI UMA POLÍTICA PÚBLICA APRESENTAÇÃO HUMBERTO FALCÃO MARTINS (PUBLIX)

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Humberto Falcão Martins
Inovações em Políticas Públicas de Turismo: 
avanços e desafios
 O que são políticas públicas
 3 visões sobre o processo de construção de 
políticas públicas
 Gestão de políticas públicas
 Políticas públicas e gestão para resultados
 “Tudo que o Estado faz ou deixa de fazer” 
(Dahl)
 Onde estão as políticas públicas?
 Bem público intangível
 Explícitas: atos legais e normativos, documentos, 
planos, programas, projetos, acordos etc.
 Implícitas: discursos, subjacentes às práticas etc. 
 Política pública e política do Poder Público
 O público não estatal e suas deliberações
coletivas
 Sistêmico-heurística: políticas públicas como resultado de 
um processo de decisão política em função da mobilização
de atores portadores de interesse que se mobilizam em
torno de temas e ativam a tramitação de uma deliberação
formal
 Racional-institucionalista: políticas públicas como
elaborações de instituições, refletindo suas visões, valores e
preferências
 Seleção temporal aleatória: políticas públicas como uma
combinação instável de problemas, soluções, 
empreendedores e sua coalizão, que se aproveitam de 
janelas de oportunidade para propor/realizar algo
• Elementos-padrão do processo decisório segundo 
faseamento estanque
• Políticas resultam do processamento destas fases pelas 
devidas instâncias institucionais
 INPUTS 
Demandas/ 
reivindicações 
Problemas políticos 
Suporte 
PROCESSAMENTO 
withinputs 
Item de agenda 
Prioridade 
Formulação de 
alternativas 
Questões 
Arenas 
Decisão Política 
OUTPUTS 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
(POLICIES) 
PROGRAMAS 
RESULTADOS 
IMPACTOS SOBRE OS 
ATORES SOCIAIS 
SITUAÇÃO/ 
"ESTADO DE COISAS" 
Feedbacks positivos ou negativos 
 Reforço da racionalidade (e suas limitações) na produção de 
políticas públicas
 Relação entre estruturas e resultados: políticas resultam de 
uma estrutura de incentivos
A racionalidade é limitada, mas é
necessário e possível aumentar o
nível de racionalidade mediante o
desenvolvimento de arranjos
institucionais mais eficientes
CRITÉRIO AVALIATIVO:
RELAÇÃO ENTRE
ARRANJOS E
RESULTADOS
ARRANJOS
INSTITUCIONAIS
POLITICAS
PUBLICAS
RESULTADOS
DE
POLÍTICAS
 Janelas de políticas se abrem quando empreendedores de 
um determinado domínio de políticas são capazes vincular 
problemas a soluções e mobilizar coalizões internas e do 
sistema político-autorizativo
Coalizões
Empreendedores
 
APROVADO 
VETADO 
FLUXO DO 
PROBLEMA 
FLUXO POLÍTICO 
FLUXO DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS 
 
FASE 
PRÉ- 
DECISIONAL 
FASE 
DECISIONAL 
FORMULAÇÃO DA 
AGENDA 
ALTERNATIVAS 
MONITORAMENTO
E
AVALIAÇÃO
formulação
deindicadores
de impacto
junto aos
atores
IMPLEMETAÇÃO
açõs para alcance dos
objetivos
AGENDA SETTING
mapamento do estado de
coisas edos atores
envolvidos
FORMULAÇÃO
 DE
 ATERNATIVAS
definição de
 propósitos e
 formulação de
 objetivos
MOMENTO
PROSPECTIVO
fatores
ambientais
análise swot
cenários
MOMENTO
DA AÇÃO
estrutura
processos
recursos
MOMENTO
NORMATIVO
missão
visão
objetivos
MOMENTO
AVALIATIVO
informaçõs
indicadores
aprendizado
Processo de Implementação Técnica
Processo de Decisão Política
Monitoramento e 
Avaliação
Agenda Estratégica
Alinhamento das Estruturas Implementadoras
As políticas não
revelam
necessariamente
estratégias bem
estruturadas
As políticas não
revelam
necessariamente
estruturas
implementadora
s alinhadas
As políticas não
possuem
necessariamente
mecanismos
robustos de 
M&A
 Legitimidade: interlocução e sensibilidade a interesses
minoritários
 Foco: escassez de recursos, déficits de atenção e
hiperatividade
 Coerência:
 Coerência programática: alinhamento planos, programas, 
projetos
 Regionalização: visões policêntricas, 
multidimensionalidade, potencialidades, desenvolvimento
de capacidades, apropriação
 Transversalidade: visão sistêmica, holística e integração de 
políticas
 Redes de governança: co-produção, estado-rede
 Arranjos multi-organizações, governos e setores na formulação e 
implementação de políticas públicas
 Governançade redes: “vamos combinar”
 “contrados” multipartes
 “contratos personalizados”
 balanço de incentivos e controles
 Modelagem de redes
 Variedade das trocas/transações
 Incertezas e seus custos envolvidos
 Mecanismos de integração e coordenação
 Definição dos objetos de monitoramento e avaliação: 
capacidades, esforços e resultados
 Coleta de informações: qualidade, confiabilidade, 
tempestividade
 Tratamento e disponibilização das informações: conteúdo, 
forma e acesso
 Uso das informações: iluminação social, aprendizado e
melhoria contínua
Humberto Falcão Martins